1. O dia 30 de setembro é marcado pelo
Dia Internacional do Surdo, mas no
Brasil essa data é comemorada no
dia 26 de setembro, devido à
inauguração da primeira escola para
surdos no país no ano de 1857. A
escola se chamava Instituto Nacional
de Surdos-Mudos do Rio de Janeiro,
atual INES – Instituto Nacional de
Educação de Surdos. O objetivo é
relembrar os desafios dessa
comunidade e debater sobre as
melhorias de acesso à informação, a
igualdade de direito e a maior
comunicação com os ouvintes. Pela
primeira vez temos alunos surdos
estudando em nossa instituição,
sendo três deles do primeiro ano da
EJA (Educação de Jovens e Adultos) e
uma do segundo ano do Ensino
Médio Integrado em Meio Ambiente.
E o IFF Macaé não poderia esquecer
essa data tão importante! A equipe
pedagógica da EJA, a coordenação do
NAPNEE (Núcleo de Apoio às Pessoas
com Necessidades Educacionais
Especiais) do campus e a professora
Glaucia Felismino organizaram as
atividades de comemoração ao Dia
Nacional dos Surdos com os alunos
da turma 1122, na qual estudam os
deficientes auditivos Katlyn, Dalbi e
Iglis. A aluna Milena, do segundo ano
do EMI também participou do evento.
No encontro, eles tiveram a
oportunidade de conversar sobre
seus desafios educacionais e sobre a
importância de aprender LIBRAS, a
Língua Brasileira de Sinais.
Campus comemora Dia Nacional do Surdo
Estudantes da EJA realizam atividades em comemoração ao Dia Nacional dos Surdos
Foto: Taina P.
Ano 1 – Número 1
Outubro de 2017
Depressão: e eu com isso?
O evento, ocorrido nos dias 29 e 30 de agosto, contou
com palestras simultâneas destinadas a estudantes,
responsáveis e servidores, com subtemas como
“Depressão nos filhos, como lidar com isso? “, “Bullying
na escola e depressão”, “Como ajudar um amigo com
depressão?” e outros. Segundo o psicólogo Marcelo
Quirino, há muito tabu e desinformação sobre o
assunto e essa psicopatologia acomete a todos, sem
distinção de idade.
As provas da OMERJ, Olimpíada
de Matemática do Estado do Rio
de Janeiro, foram aplicadas pela
segunda vez no IFF Macaé, no dia
30 de setembro, com
organização do professor João
Álvaro. Já a OBMEP é a Olimpíada
Brasileira de Matemática das
Escolas Públicas e teve o aluno
Enoque Marinheiro classificado
entre os 5% melhores do
campus. “A olimpíada estimula o
raciocínio e ajuda em todas as
áreas da vida”, comenta o
estudante.
Olímpiadas de Matemática
“Aquele que não tem memória arranja uma de papel.”
Gabriel García Márquez
2. ClippIFF (distribuição mensal)
Bolsistas: Fábio P. Diogo, Osmar J. de O. Júnior, Tainá P. Carvalho, Isabela Borges Fontes.
Colaboradores: Michelle Guedes Catunda, Nádia Batista Correa, Juliana Marinho dos Santos,
Henrique Barreiros Alves.
Contato: centrodememoriaiffmacae@gmail.com
“Ir à Bienal do livro é sempre uma
sensação maravilhosa, não
importa quantas vezes você vá.
Nas duas oportunidades em que
fui através do iff, pude mergulhar
mais no mundo da leitura e me
apaixonar por tudo. Este ano,
diversas editoras importantes
estavam com livros dos mais
variados assuntos, com ótimas
promoções. As decorações
temáticas estavam incríveis (o
mundo de Harry Potter e o trono
de ferro de GOT foram o centro das
atenções). A melhor parte é voltar
pra casa com muitos livros e
lembranças na bagagem!” (Juliana
Campos , 3005A)
“Na Bienal, há uma diversidade de
pessoas com gostos diferentes que
convergem num mesmo lugar e
num mesmo objetivo. Sem contar
o contato com alguns autores e
artistas que usam a Bienal para a
interação com seus leitores e/ou
para divulgarem seu trabalho.”
(Karolliny, Schott 4001A).
As alunas Carolina M. Santos e Ana
Carolina de Matos M. Cunha foram
vencedoras do 2º Concurso de Contos
e Ilustações do Campus Macaé, nas
modalidades “Melhor Conto” e
“Melhor ilustração”, respectivamente.
Confira a entrevista.
Quais foram as motivações para
participar do concurso?
(Ana C.): Minha maior motivação é
minha família, que me dá suporte
para tudo. Minha mãe me incentiva a
praticar a escrita, focar
na área e desenvolver
meu dom.
(Carolina M.): Sempre
gostei de desenhar e
durante as aulas de
LPL,acabei
descobrindo também
o gosto pela escrita. O
concurso foi uma
oportunidade de me
aproximar ainda mais da
escrita e do desenho. ……………
Como vocês vêem a leitura
cotidiana no desenvolvimento da
escrita?
(Ana C.) Eu acredito que a leitura e a
escrita estão interligadas, pois me
inspiro na escrita de meus autores
prediletos. Pego dicas, aprendo
palavras e expressões. Ler para mim
é alimentar a alma.
(Carolina M.) A experiência como
leitora certamente conta bastante,
pois acrescenta bagagem a partir da
qual se pode construir algo novo.
Quanto mais se lê mais se tem
ferramentas para melhorar a escrita.
Qual foi a inspiração para o
desenvolvimento da proposta?
(Ana C.) Dentro de nós, existem
pecinhas de montar. Elas
são experiências,
lembranças, tudo que
nos marcou e nos fez
ser quem somos. As
pecinhas ficam ali, à
espera de que nós as
encaixemos para
criarmos algo novo.
(Carolina M.) A
ilustração que fiz para o
conto “Entre Livros e Flores”
representa as relações de muitas
pessoas com suas raízes, há muito
perdidas. Foi baseada na imagem da
África, etérea e onírica, das tribos e
savanas, que surge no imaginário das
pessoas e que representa as origens
do ancestral imaginado pelo
protagonista.
Concurso de Contos e Ilustrações
Pesquisa, extensão e trabalhos
O projeto de extensão “Vem pro IFF!” busca a
aproximação e o diálogo com a comunidade do
município no qual o Campus Macaé está inserido e de
localidades próximas, também atendidas pela
instituição. Assim, objetiva divulgar os cursos
ofertados, produções, projetos, pesquisas, bem como
estimular a participação da sociedade, contribuindo
para a troca de conhecimentos e para o envolvimento
da comunidade na vida da escola. A realização de
visitas a escolas públicas e particulares é uma forma de
alcancar os possíveis candidatos ao ingresso na
Instituição, como foi o caso do Colégio Municipal Dr.
Cláudio Moacyr de Azevedo, onde a aluna bolsista
Emanuelly Oliveira, de Engenharia de Controle e
Automação (foto) realizou a apresentação.
O papo é…
BIENAL DO LIVRO