SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 57
Professor: Gerson de Souza
enf.gerson@hotmail.com
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E OS SERVIÇOS DE
ENFERMAGEM
Quando um grupo de pessoas contribui com seus
esforços para o alcance de um objetivo, torna-se
necessário estabelecer um acordo sobre as
atribuições de cada uma e definir as relações de
trabalho que devem existir entre elas.
Assim, considerando o serviço de enfermagem como
um grupo organizado de pessoas, onde é grande o
número, a complexidade e a diversidade das
atividades, é evidente a necessidade da divisão e
distribuição do trabalho entre os seus elementos,
bem como do estabelecimento do padrão de
relações entre eles.
Normalmente, quando se fala em estrutura, se
pensa na estrutura formal da organização, que é a
estrutura planejada, formalizada oficialmente,
aquela que está no papel. Representa a tentativa
deliberada de estabelecer relações entre os
componentes que deverão alcançar os objetivos
propostos.
Determina quem faz o que e onde nas organizações,
assim como evidencia as relações de autoridade e
poder existentes entre os componentes
organizacionais.
É um dos meios que se utilizam as organizações para
atingirem eficientemente seus objetivos.
Entretanto qualquer pessoa, que faça ou tenha feito
parte de uma organização, verifica que numerosas
interações que nela ocorrem não estão prescritas
pela estrutura formal. Isso evidencia que as
organizações, além da estrutura formal, coabitam
também com uma estrutura informal.
A estrutura informal refere-se aos
aspectos da organização que não foram
planejados formalmente, mas que
emergem espontânea e naturalmente de
interações e relacionamentos sociais
entre as pessoas que ocupam posições na
organização formal.
A estrutura informal, muitas vezes surge
pelo fato de a estrutura formal reagir
lentamente às mudanças, aparecendo
então relações não estabelecidas para
enfrentar as situações decorrentes das
mudanças. Dessa maneira, a estrutura
informal pode ser capaz de contornar os
problemas que não estão sendo
resolvidos a contento pela estrutura
formal.
Aspectos relativos à estrutura organizacional
Na definição da estrutura organizacional do Serviço
de Enfermagem, devem ser considerados:
• O volume e a complexidade das atividades a
serem executadas;
• Os recursos disponíveis;
• As características desejáveis na estrutura.
Um conjunto de aspectos considerados na estrutura,
dependendo do grau e da forma em que aparecem,
é que vai caracterizá-la, provocando as diferenças na
estrutura de cada organização.
Divisão do trabalho e especialização
Para proceder à divisão do trabalho, primeiro se procura
determinar as atividades necessárias ao alcance dos
objetivos gerais do Serviço de Enfermagem, para depois
dividi-las, compondo unidades distintas. Como forma de
divisão do trabalho encontra-se a especialização. Para
autores clássicos, a especialização pode ocorrer em dois
sentidos:
Corresponde à especialização de atividades e de
conhecimento acarretando um maior número
de órgãos no mesmo nível hierárquico. É
também conhecida pelo nome de
departamentalização, que é o processo de
reunir as atividades para fins administrativos
segundo critérios previamente estabelecidos. É
também denominada de processo funcional.
Ocorre em todos os níveis hierárquicos e
caracteriza-se pelo crescimento horizontal do
organograma.
Vários critérios podem ser utilizados para a
departamentalização, cada organização adotará
o critério que melhor lhe convier, podendo
adotar um critério diferente em cada nível
hierárquico.
Nos serviços de enfermagem, dentre os critérios
utilizados encontra-se as departamentalizações
por especialidade, por complexidade dos
cuidados prestados, pelo tipo de patologia que
o paciente apresenta, por localização das
unidades e por períodos (manha, tarde, noite)
Especialização vertical
Ocorre quando na organização se verifica a
necessidade de aumentar a qualidade da supervisão,
acrescentando mais níveis hierárquicos de
supervisão na estrutura. É também denominada de
processo escalar. Caracteriza-se pelo crescimento
vertical do organograma, ou seja, crescimento da
cadeia de comando. É representada pela hierarquia
da organização. Dificilmente ocorre a especialização
horizontal sem que ocorra também a especialização
vertical e vice-versa.
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
Divisão de Enfermagem Médico-
cirúrgica
Divisão de Enfermagem Materno-
infantil
Enfermagem em
Clínica médica
Serviço de
enfermagem
cirúrgica
Serviço de
enfermagem
obstétrica
Serviço de
enfermagem
pediátrica
A especialização vertical e a horizontal
constituem, formas diferentes de
divisão do trabalho: a vertical, em
termos de autoridade e
responsabilidade; a horizontal, ou
departamentalização, em termos de
diferenciação entre os diversos tipos
de atividades executadas pelos
órgãos.
Hierarquia: está relacionada com a especialização
vertical, que divide a organização em camadas ou níveis
de autoridade, tendo os superiores certo tipo de
autoridade sobre os subordinados. A ênfase é colocada
no relacionamento superior/subordinado à medida que
se sobe na escala hierárquica, aumenta a autoridade do
ocupante do cargo.
A tendência é de que quanto maior a
organização, maior tende a ser o número de
níveis hierárquicos de sua estrutura.
A estrutura formal tradicional representa uma
cadeia de níveis hierárquicos sobrepostos,
formando geralmente uma pirâmide,
contendo: a direção (nível decisorial) no topo:
os executores (níveis operacionais) na base; e
as demais camadas hierárquicas nos níveis
intermediários.
Diretora da
Divisão de enfermagem
NÍVEL DECISORIAL
NÍVEL INTERMÉDIÁRIO
Diretoras de Área
NÍVEL OPERACIONAL
Enfermeiras Assistenciais e demais categorias de
Enfermagem
Autoridade e responsabilidade: A distribuição da
autoridade e da responsabilidade entre os elementos
dos diversos níveis da estrutura é representada pela
hierarquia da organização formal. Na concepção
clássica, autoridade é o poder de comandar
subordinados para que executem atividade visando a
realização dos objetivos propostos. O poder de
comandar diminui á medida que se vai do alto para
baixo na estrutura hierárquica, ou seja, a autoridade e
responsabilidade fluem verticalmente em linha reta, do
mais alto nível da organização ao seu nível mais baixo.
Com a delegação da autoridade, formando-se os níveis
hierárquicos, numa cadeia ininterrupta entre
supervisores e subordinados.
Dentre as relações básicas de autoridade, encontram-
se:
①Autoridade integral: quando o dirigente tem
completa responsabilidade pelas atividades do órgão
dirigido (também denominada autoridade de mando ou
autoridade de linha).
②Autoridade administrativa: quando o dirigente tem
responsabilidade apenas pelas atividades
administrativas do órgão dirigido.
③Autoridade técnica: quando o dirigente tem apenas
responsabilidade técnica do órgão dirigido.
A responsabilidade não é delegada. Mesmo
que a execução de uma atividade seja
atribuída a um subordinado, o “chefe” será
sempre responsável pelo que o subordinado
faz.
A autoridade e a responsabilidade devem ser
equivalentes, ou seja, quando se atribui a um
subordinado a responsabilidade pela execução
de uma atividade, deve-se atribuir-lhe,
também, a autoridade necessária para a
execução dessa atividade.
A diretora do departamento de enfermagem solicita à
Enfermeira chefe do setor de Clínica médica, relatório e
pacientes internados em Fevereiro/2014, com seus
respectivos planos de saúde
A enfermeira assistencial da
clínica médica apresentará o
resultado do relatório.
Após receber a solicitação, a
Enfermeira chefe da Clínica
Médica delega o problema
para a enferma para a
Enfermeira assistencial.
Amplitude da supervisão: também é
denominada de amplitude administrativa e
extensão do controle. Compreende o número
de subordinados que uma pessoa pode
supervisionar com eficiência. Devem ser
levados em consideração o número de
pessoas supervisionadas, a distância física
entre elas e o tempo necessário – ou seja,
quantos elementos uma pessoa pode
supervisionar, a que distância e em que
tempo.
A amplitude da supervisão varia de
acordo com a situação, dependendo de
fatores como similaridade das funções,
proximidade física, complexidade do
trabalho, competência dos
subordinados, grau necessário de
supervisão direta. Isso implica que nem
todos os administradores tem o
mesmo número de subordinados.
Quanto maior a amplitude, maior o numero de
subordinados e, consequentemente menor o grau
de atenção e controle que o superior pode
desenvolver sobre eles.
Centralização e descentralização: Centralização
refere-se à distribuição do poder nas organizações.
Está relacionada com o direito de tomar decisões,
que pode ser explicitado em termos de quem tem o
direito de tomar que tipo de decisões e quando.
Assim, centralização e descentralização referem-se
principalmente ao grau de delegação de tomada de
decisão aos níveis mais baixos da organização.
DIRETORIA DE
ENFERMAGEM
Enfermeira Chefe da
Clínica Médica
Enfermeira Chefe da
Unida Cirúrgica
Enfermeira Chefe da
Unidade de Pediatria
Enfermeira chefe da
Unidade Obstétrica
Enfermeira Chefe da
Unidade de Pronto
Socorro
O grau de descentralização depende do
tamanho da organização e do tipo de
atividades que são desenvolvidas, das
tendências políticas e econômicas do
país e da organização, da filosófica da
cúpula administrativa, da competência
dos subordinados e da facilidade de
informações que permitam a tomada
de decisão.
Como vantagens da centralização,
considera-se que as decisões são
tomadas por quem tem uma visão
geral da organização, criando
uniformidade nas decisões, além de
estas serem tomadas por pessoas
geralmente mais preparadas para isso.
Como desvantagens, encontram-se
sobrecarregada da cúpula hierárquica,
demora nas decisões, frustrações e, às
vezes, decisões desvinculadas da
realidade.
Como vantagens da descentralização,
encontra-se a maior rapidez na tomada
de decisões, a resolução dos
problemas por quem os vivencia,
sendo estas as pessoas que tem mais
informação sobre a situação e maior
envolvimento na tomada de decisão,
elevando o moral e a motivação, e
possibilitando o preparo de elementos
de níveis mais baixos.
Formalização: A formalização prescreve como,
quando e por quem as atividades deverão ser
executadas. Representa o uso de normas na
organização e corresponde ao grau em que
normas, procedimentos, instruções e
comunicações estão escritos.
A formalização nos Serviços de
enfermagem pode ser feita pela descrição
de cargos e funções, de normas e rotinas
da padronização de procedimentos e
pelas escalas de pessoal. É preciso
analisar qual o nível necessário de
formalização para o serviço de
enfermagem, uma vez que isso pode
funcionar como aspecto facilitador ou
dificultador do desempenho dos
indivíduos.
Tipos de estruturas: São inúmeros os modelos
estruturais organizacionais, diferindo, para cada
organização, em função dos objetivos propostos, do
tamanho dela, da conjuntura que atravessa e da
natureza dos serviços que presta.
Contudo, as diferentes relações existentes nas
organizações formam, por muito tempo, classificadas
em três tipos básicos:
a) Estrutura da organização funcional;
b) Estrutura de organização linear;
c) Estrutura de organização linha acessória ( ou
linha staff).
Apresenta como característica a autoridade funcional
que é relativa e baseada na especialização, utilização
de linhas diretas de comunicação e a descentralização
das decisões, uma vez que não é a hierarquia, mas a
especialização que promove as decisões.
Apesar de suas vantagens – proporciona a
especialização nos diversos órgãos ou cargos da
organização; permite melhor supervisão técnica,
uma vez que cada órgão ou cargo se deporta a
especialistas no assunto; desenvolve comunicações
diretas, sem intermediação, mais rápidas e menos
sujeitas a distorções de transmissão.
Desvantagens:
• O fato de nem sempre ser feito o que é solicitado,
principalmente quando a orientação provinda de
dois órgãos se mostra contraditória;
• Subordinação múltipla, levando os órgãos ou
cargos a não saberem exatamente a quem
recorrerem para resolver determinados
problemas, acarretando perda de tempo e
confusão;
• Tendência à concorrência entre especialistas
provocando perda de visão de conjunto, tensão e
conflitos, além da confusão quanto aos objetivos
da organização.
Estrutura de Organização linear:
Constitui a forma estrutural mais
simples, e foi concebida por Fayol
(Teoria clássica), influenciado pelas
organizações militares e eclesiásticas
dos tempos medievais. A denominação
“linear” se deve ao fato de que entre o
superior e os subordinados existem
linhas diretas e única de autoridade e
responsabilidade.
Este tipo de estrutura apresenta graficamente uma
forma tipicamente piramidal, ou seja: à medida que
se sobe na escala hierárquica diminui o número de
cargos ou órgãos.
Na organização linear, é seguido
rigidamente o princípio da hierarquia,
determinando os chamados “órgãos
de linha”. É aplicada a autoridade
linear ou única, decorrente da
aplicação do princípio da unidade de
comando. Nesse tipo de estrutura há
a centralização das decisões no topo
da hierarquia.
Apesar de ser uma estrutura simples e de
fácil compreensão e de apresentar nítida e
clara delimitação das responsabilidade,
tem sérias desvantagens e limitações:
rigidez e inflexibilidade da organização,
dificultando a inovação e a adaptação da
organização a novas situações,
congestionamento das linhas formais de
comunicação, que geralmente são
demoradas e sujeitas a intermediários e
distorções.
Estrutura de organização linha acessória:
Na organização linha acessória existem
órgãos da linha (órgãos de execução) e de
assessoria (órgãos de apoio) mantendo
relações entre si.
É considerada como uma fusão da
estrutura linear com a estrutura funcional,
com predominância da primeira. Permite a
manutenção da hierarquia (linha) e de
especialização (staff) que fornece os
serviços de assessoria e consultoria.
Diretoria da Divisão de Enfermagem
Comissão de Auditoria
Supervisão Supervisão
Coordenação
Assistência Assistência
Nesse tipo de estrutura, podem ocorrer
conflitos entre os órgãos de linha e
assessoria, uma vez que o assessor não
tem autoridade linear sobre os
executores. Ele apenas sugere, opina, mas
não manda. Suas sugestões podem ser
aceitas ou não pelo chefe de linha, que
não tem sua autoridade e
responsabilidade diminuída pela
assessoria.
Estrutura matricial: Dentre as estruturas
inovativas, encontra-se a estrutura
matricial, que é a utilização simultânea de
dois ou mais tipos de
departamentalização sobre os mesmos
membros de uma organização, sendo que
um dos tipos normalmente é
departamentalização por programas ou
por projetos.
Características:
- Baixo nível de formalização, pois ambientes
dinâmicos trazem tantos aspectos novos que tornam
inviável detalhar as atividades de cada função;
- Dupla ou múltipla subordinação, uma vez que
determinado especialista responde ao mesmo
tempo ao gerente da área técnica à qual está
alocado e ao gerente do projeto para o qual está
prestando serviço;
- Diversificação elevada, pois a alta taxa de
mudança dificulta a especialização ( o profissional
deve conhecer um número maior de áreas
técnicas, embora não seja tão especializado em
cada uma delas;
Organograma: é a representação gráfica da
estrutura, ou seja, é a representação gráfica de
órgãos e relações de autoridade existentes
entre eles – indicando os órgãos por meio de
retângulos e as relações de autoridade por
meio de linhas.
Essas linhas que ligam os órgãos entre si,
indicam as interações formais prescritas.
Entretanto, mostram limitações na
representação da estrutura, uma vez que o
organograma mostra apenas uma dimensão
dos muitos tipos de relação que existe entre
os elementos ou órgãos de uma
organização, como, por exemplo, não
mostra o grau de autoridade que um
determinado superior exerce sobre um
determinado subordinado.
É importante a elaboração do
organograma, pois é difícil visualizar
a organização como um todo,
surgindo assim a necessidade de um
gráfico que mostre de forma imediata
os órgãos componentes da
organização, o fluxo da autoridade e
responsabilidade e as linhas formais
de comunicação.
Estrutura Organizacional e os Serviços de Enfermagem
Estrutura Organizacional e os Serviços de Enfermagem
Estrutura Organizacional e os Serviços de Enfermagem

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do pacienteAula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do pacienteProqualis
 
Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'
Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'
Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'joselene beatriz
 
Gerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagem
Gerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagemGerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagem
Gerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagemAroldo Gavioli
 
Código de ética dos profissionais de enfermagem
Código de ética dos profissionais de enfermagemCódigo de ética dos profissionais de enfermagem
Código de ética dos profissionais de enfermagemCentro Universitário Ages
 
Aula 1 - HISTÓRIA, ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM
Aula 1 - HISTÓRIA, ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEMAula 1 - HISTÓRIA, ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM
Aula 1 - HISTÓRIA, ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEMLuziane Costa
 
Aula 7 posições cirúrgicas
Aula 7 posições cirúrgicasAula 7 posições cirúrgicas
Aula 7 posições cirúrgicasMarci Oliveira
 
Aula - 1 Processo Trabalho em Saúde
Aula - 1 Processo Trabalho em SaúdeAula - 1 Processo Trabalho em Saúde
Aula - 1 Processo Trabalho em SaúdeJesiele Spindler
 
Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem Rafaela Amanso
 
Registros de Enfermagem
Registros de EnfermagemRegistros de Enfermagem
Registros de EnfermagemAndréa Dantas
 
Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Will Nunes
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Will Nunes
 
Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Aline Bandeira
 
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Aline Bandeira
 

Mais procurados (20)

Aula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do pacienteAula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do paciente
 
Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'
Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'
Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'
 
Gerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagem
Gerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagemGerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagem
Gerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagem
 
Código de ética dos profissionais de enfermagem
Código de ética dos profissionais de enfermagemCódigo de ética dos profissionais de enfermagem
Código de ética dos profissionais de enfermagem
 
Aula 1 - HISTÓRIA, ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM
Aula 1 - HISTÓRIA, ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEMAula 1 - HISTÓRIA, ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM
Aula 1 - HISTÓRIA, ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM
 
Aula 7 posições cirúrgicas
Aula 7 posições cirúrgicasAula 7 posições cirúrgicas
Aula 7 posições cirúrgicas
 
Planejamento dos cuidados de enfermagem
Planejamento dos cuidados de enfermagemPlanejamento dos cuidados de enfermagem
Planejamento dos cuidados de enfermagem
 
História da enfermagem
História da enfermagemHistória da enfermagem
História da enfermagem
 
Aula - 1 Processo Trabalho em Saúde
Aula - 1 Processo Trabalho em SaúdeAula - 1 Processo Trabalho em Saúde
Aula - 1 Processo Trabalho em Saúde
 
Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem
 
Registros de Enfermagem
Registros de EnfermagemRegistros de Enfermagem
Registros de Enfermagem
 
Relatórios de enfermegem
Relatórios de enfermegemRelatórios de enfermegem
Relatórios de enfermegem
 
Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)
 
Wanda de Aguiar Horta
Wanda de Aguiar HortaWanda de Aguiar Horta
Wanda de Aguiar Horta
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
 
Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1
 
Urgência e emergência
Urgência e emergênciaUrgência e emergência
Urgência e emergência
 
Aula 1 o ..
Aula 1 o ..Aula 1 o ..
Aula 1 o ..
 
Sae
SaeSae
Sae
 
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
 

Semelhante a Estrutura Organizacional e os Serviços de Enfermagem

LATEC - UFF. ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
LATEC - UFF. ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDELATEC - UFF. ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
LATEC - UFF. ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDELATEC - UFF
 
Organização serviços de saúde
Organização serviços de saúdeOrganização serviços de saúde
Organização serviços de saúdecalinesa
 
Características básicas das organizações formais
Características básicas das organizações formaisCaracterísticas básicas das organizações formais
Características básicas das organizações formaisilanafranca
 
Aula 4. principios de autoridade e responsabilidade.pptm
Aula 4.   principios de autoridade e responsabilidade.pptmAula 4.   principios de autoridade e responsabilidade.pptm
Aula 4. principios de autoridade e responsabilidade.pptmClaudio Parra
 
Aula 3 - Dimensão 1 - Estrutura Organizacional
Aula 3 - Dimensão 1 - Estrutura OrganizacionalAula 3 - Dimensão 1 - Estrutura Organizacional
Aula 3 - Dimensão 1 - Estrutura OrganizacionalProf. Leonardo Rocha
 
Teoria Neoclássica tipo de organizações
Teoria Neoclássica tipo de organizações Teoria Neoclássica tipo de organizações
Teoria Neoclássica tipo de organizações Aleph Santos
 
Aula 09 administração de empresas
Aula 09 administração de empresasAula 09 administração de empresas
Aula 09 administração de empresasHomero Alves de Lima
 
Aula 4 - Dimensão 1 - Elementos da Estrutura Organizacional
Aula 4 - Dimensão 1 - Elementos da Estrutura OrganizacionalAula 4 - Dimensão 1 - Elementos da Estrutura Organizacional
Aula 4 - Dimensão 1 - Elementos da Estrutura OrganizacionalProf. Leonardo Rocha
 
O Poder nas Oranizações
O Poder nas Oranizações O Poder nas Oranizações
O Poder nas Oranizações Alanice Brïtö
 
Organização do trabalho -
Organização do trabalho - Organização do trabalho -
Organização do trabalho - GilmarSena4
 
Características básicas das organizações formais modernas apostila
Características básicas das organizações formais modernas   apostilaCaracterísticas básicas das organizações formais modernas   apostila
Características básicas das organizações formais modernas apostilaDébora Soares Teodoro
 
Mqa setembro semana 2
Mqa setembro semana 2Mqa setembro semana 2
Mqa setembro semana 2Raquel Alves
 
Resenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da Organização
Resenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da OrganizaçãoResenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da Organização
Resenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da Organizaçãoadmetz01
 

Semelhante a Estrutura Organizacional e os Serviços de Enfermagem (20)

LATEC - UFF. ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
LATEC - UFF. ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDELATEC - UFF. ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
LATEC - UFF. ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
 
Organização serviços de saúde
Organização serviços de saúdeOrganização serviços de saúde
Organização serviços de saúde
 
Características básicas das organizações formais
Características básicas das organizações formaisCaracterísticas básicas das organizações formais
Características básicas das organizações formais
 
Aula 4. principios de autoridade e responsabilidade.pptm
Aula 4.   principios de autoridade e responsabilidade.pptmAula 4.   principios de autoridade e responsabilidade.pptm
Aula 4. principios de autoridade e responsabilidade.pptm
 
Aula 3 - Dimensão 1 - Estrutura Organizacional
Aula 3 - Dimensão 1 - Estrutura OrganizacionalAula 3 - Dimensão 1 - Estrutura Organizacional
Aula 3 - Dimensão 1 - Estrutura Organizacional
 
Teoria Neoclássica tipo de organizações
Teoria Neoclássica tipo de organizações Teoria Neoclássica tipo de organizações
Teoria Neoclássica tipo de organizações
 
Aula 09 administração de empresas
Aula 09 administração de empresasAula 09 administração de empresas
Aula 09 administração de empresas
 
LIDERANÇA EM ENFERMAGEM
LIDERANÇA EM ENFERMAGEMLIDERANÇA EM ENFERMAGEM
LIDERANÇA EM ENFERMAGEM
 
Aula 4 - Dimensão 1 - Elementos da Estrutura Organizacional
Aula 4 - Dimensão 1 - Elementos da Estrutura OrganizacionalAula 4 - Dimensão 1 - Elementos da Estrutura Organizacional
Aula 4 - Dimensão 1 - Elementos da Estrutura Organizacional
 
Linha staff1
Linha staff1Linha staff1
Linha staff1
 
O Poder nas Oranizações
O Poder nas Oranizações O Poder nas Oranizações
O Poder nas Oranizações
 
Organização do trabalho -
Organização do trabalho - Organização do trabalho -
Organização do trabalho -
 
4 Neocl%E1ssica
4   Neocl%E1ssica4   Neocl%E1ssica
4 Neocl%E1ssica
 
Características básicas das organizações formais modernas apostila
Características básicas das organizações formais modernas   apostilaCaracterísticas básicas das organizações formais modernas   apostila
Características básicas das organizações formais modernas apostila
 
Eorg
EorgEorg
Eorg
 
Adm radiologia
Adm  radiologiaAdm  radiologia
Adm radiologia
 
Administração Radiologica
Administração RadiologicaAdministração Radiologica
Administração Radiologica
 
Mqa setembro semana 2
Mqa setembro semana 2Mqa setembro semana 2
Mqa setembro semana 2
 
Aula 4 - organizacional
Aula 4 - organizacionalAula 4 - organizacional
Aula 4 - organizacional
 
Resenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da Organização
Resenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da OrganizaçãoResenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da Organização
Resenha - Teoria Neoclássica: Princípios Básicos da Organização
 

Mais de Centro Universitário Ages

Epidemia do coronavírus como emergência de saúde pública no mundo
Epidemia do coronavírus como emergência de saúde pública no mundoEpidemia do coronavírus como emergência de saúde pública no mundo
Epidemia do coronavírus como emergência de saúde pública no mundoCentro Universitário Ages
 
Dengue - diagnóstico e manejo clínico adulto e criança
Dengue - diagnóstico e manejo clínico adulto e criançaDengue - diagnóstico e manejo clínico adulto e criança
Dengue - diagnóstico e manejo clínico adulto e criançaCentro Universitário Ages
 
Protocolo de Assistência aos Casos Crônicos de Chikungunya
Protocolo de Assistência aos Casos Crônicos de ChikungunyaProtocolo de Assistência aos Casos Crônicos de Chikungunya
Protocolo de Assistência aos Casos Crônicos de ChikungunyaCentro Universitário Ages
 
Alimentação do prematuro: necessidades especificas e fontes nutricionais
Alimentação do prematuro: necessidades especificas e fontes nutricionaisAlimentação do prematuro: necessidades especificas e fontes nutricionais
Alimentação do prematuro: necessidades especificas e fontes nutricionaisCentro Universitário Ages
 
O farmacêutico na assistência farmacêutica do SUS
O farmacêutico na assistência farmacêutica do SUSO farmacêutico na assistência farmacêutica do SUS
O farmacêutico na assistência farmacêutica do SUSCentro Universitário Ages
 
Determinantes sociais na saúde na doença e na intervenção
Determinantes sociais na saúde na doença e na intervençãoDeterminantes sociais na saúde na doença e na intervenção
Determinantes sociais na saúde na doença e na intervençãoCentro Universitário Ages
 
Desafios para a saúde coletiva no século XXI
Desafios para a saúde coletiva no século XXIDesafios para a saúde coletiva no século XXI
Desafios para a saúde coletiva no século XXICentro Universitário Ages
 

Mais de Centro Universitário Ages (20)

Sistema de Saúde no Brasil e no mundo.pdf
Sistema de Saúde no Brasil e no mundo.pdfSistema de Saúde no Brasil e no mundo.pdf
Sistema de Saúde no Brasil e no mundo.pdf
 
Epidemia do coronavírus como emergência de saúde pública no mundo
Epidemia do coronavírus como emergência de saúde pública no mundoEpidemia do coronavírus como emergência de saúde pública no mundo
Epidemia do coronavírus como emergência de saúde pública no mundo
 
Cuidado centrado na pessoa
Cuidado centrado na pessoaCuidado centrado na pessoa
Cuidado centrado na pessoa
 
Como fazer Genogramas
Como fazer GenogramasComo fazer Genogramas
Como fazer Genogramas
 
Estudos observacionais
Estudos observacionais Estudos observacionais
Estudos observacionais
 
A pele e seus anexos
A pele e seus anexosA pele e seus anexos
A pele e seus anexos
 
Protocolo Manejo-Coronavirus
Protocolo Manejo-CoronavirusProtocolo Manejo-Coronavirus
Protocolo Manejo-Coronavirus
 
Dengue - diagnóstico e manejo clínico adulto e criança
Dengue - diagnóstico e manejo clínico adulto e criançaDengue - diagnóstico e manejo clínico adulto e criança
Dengue - diagnóstico e manejo clínico adulto e criança
 
Protocolo de Assistência aos Casos Crônicos de Chikungunya
Protocolo de Assistência aos Casos Crônicos de ChikungunyaProtocolo de Assistência aos Casos Crônicos de Chikungunya
Protocolo de Assistência aos Casos Crônicos de Chikungunya
 
Recém-nascido de mãe diabética
Recém-nascido de mãe diabéticaRecém-nascido de mãe diabética
Recém-nascido de mãe diabética
 
Alojamento conjunto indicações e vantagens
Alojamento conjunto indicações e vantagensAlojamento conjunto indicações e vantagens
Alojamento conjunto indicações e vantagens
 
Alimentação do prematuro: necessidades especificas e fontes nutricionais
Alimentação do prematuro: necessidades especificas e fontes nutricionaisAlimentação do prematuro: necessidades especificas e fontes nutricionais
Alimentação do prematuro: necessidades especificas e fontes nutricionais
 
Aleitamento Materno
Aleitamento MaternoAleitamento Materno
Aleitamento Materno
 
Acesso venoso em recem nascidos
Acesso venoso em recem nascidosAcesso venoso em recem nascidos
Acesso venoso em recem nascidos
 
Alterações fisiológicas do envelhecimento
Alterações fisiológicas do envelhecimentoAlterações fisiológicas do envelhecimento
Alterações fisiológicas do envelhecimento
 
O farmacêutico na assistência farmacêutica do SUS
O farmacêutico na assistência farmacêutica do SUSO farmacêutico na assistência farmacêutica do SUS
O farmacêutico na assistência farmacêutica do SUS
 
Lei nº 8.080/90 Sistema Único de Saúde
Lei nº 8.080/90 Sistema Único de SaúdeLei nº 8.080/90 Sistema Único de Saúde
Lei nº 8.080/90 Sistema Único de Saúde
 
Determinantes sociais na saúde na doença e na intervenção
Determinantes sociais na saúde na doença e na intervençãoDeterminantes sociais na saúde na doença e na intervenção
Determinantes sociais na saúde na doença e na intervenção
 
Desafios para a saúde coletiva no século XXI
Desafios para a saúde coletiva no século XXIDesafios para a saúde coletiva no século XXI
Desafios para a saúde coletiva no século XXI
 
Caminhos para analise das politicas de saude
Caminhos para analise das politicas de saudeCaminhos para analise das politicas de saude
Caminhos para analise das politicas de saude
 

Último

8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...Leila Fortes
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfjuliperfumes03
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)a099601
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 

Último (7)

8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 

Estrutura Organizacional e os Serviços de Enfermagem

  • 1. Professor: Gerson de Souza enf.gerson@hotmail.com ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E OS SERVIÇOS DE ENFERMAGEM
  • 2. Quando um grupo de pessoas contribui com seus esforços para o alcance de um objetivo, torna-se necessário estabelecer um acordo sobre as atribuições de cada uma e definir as relações de trabalho que devem existir entre elas.
  • 3. Assim, considerando o serviço de enfermagem como um grupo organizado de pessoas, onde é grande o número, a complexidade e a diversidade das atividades, é evidente a necessidade da divisão e distribuição do trabalho entre os seus elementos, bem como do estabelecimento do padrão de relações entre eles.
  • 4. Normalmente, quando se fala em estrutura, se pensa na estrutura formal da organização, que é a estrutura planejada, formalizada oficialmente, aquela que está no papel. Representa a tentativa deliberada de estabelecer relações entre os componentes que deverão alcançar os objetivos propostos. Determina quem faz o que e onde nas organizações, assim como evidencia as relações de autoridade e poder existentes entre os componentes organizacionais. É um dos meios que se utilizam as organizações para atingirem eficientemente seus objetivos.
  • 5. Entretanto qualquer pessoa, que faça ou tenha feito parte de uma organização, verifica que numerosas interações que nela ocorrem não estão prescritas pela estrutura formal. Isso evidencia que as organizações, além da estrutura formal, coabitam também com uma estrutura informal.
  • 6. A estrutura informal refere-se aos aspectos da organização que não foram planejados formalmente, mas que emergem espontânea e naturalmente de interações e relacionamentos sociais entre as pessoas que ocupam posições na organização formal.
  • 7. A estrutura informal, muitas vezes surge pelo fato de a estrutura formal reagir lentamente às mudanças, aparecendo então relações não estabelecidas para enfrentar as situações decorrentes das mudanças. Dessa maneira, a estrutura informal pode ser capaz de contornar os problemas que não estão sendo resolvidos a contento pela estrutura formal.
  • 8. Aspectos relativos à estrutura organizacional Na definição da estrutura organizacional do Serviço de Enfermagem, devem ser considerados: • O volume e a complexidade das atividades a serem executadas; • Os recursos disponíveis; • As características desejáveis na estrutura. Um conjunto de aspectos considerados na estrutura, dependendo do grau e da forma em que aparecem, é que vai caracterizá-la, provocando as diferenças na estrutura de cada organização.
  • 9. Divisão do trabalho e especialização Para proceder à divisão do trabalho, primeiro se procura determinar as atividades necessárias ao alcance dos objetivos gerais do Serviço de Enfermagem, para depois dividi-las, compondo unidades distintas. Como forma de divisão do trabalho encontra-se a especialização. Para autores clássicos, a especialização pode ocorrer em dois sentidos:
  • 10. Corresponde à especialização de atividades e de conhecimento acarretando um maior número de órgãos no mesmo nível hierárquico. É também conhecida pelo nome de departamentalização, que é o processo de reunir as atividades para fins administrativos segundo critérios previamente estabelecidos. É também denominada de processo funcional. Ocorre em todos os níveis hierárquicos e caracteriza-se pelo crescimento horizontal do organograma.
  • 11.
  • 12. Vários critérios podem ser utilizados para a departamentalização, cada organização adotará o critério que melhor lhe convier, podendo adotar um critério diferente em cada nível hierárquico. Nos serviços de enfermagem, dentre os critérios utilizados encontra-se as departamentalizações por especialidade, por complexidade dos cuidados prestados, pelo tipo de patologia que o paciente apresenta, por localização das unidades e por períodos (manha, tarde, noite)
  • 13.
  • 14. Especialização vertical Ocorre quando na organização se verifica a necessidade de aumentar a qualidade da supervisão, acrescentando mais níveis hierárquicos de supervisão na estrutura. É também denominada de processo escalar. Caracteriza-se pelo crescimento vertical do organograma, ou seja, crescimento da cadeia de comando. É representada pela hierarquia da organização. Dificilmente ocorre a especialização horizontal sem que ocorra também a especialização vertical e vice-versa.
  • 15. DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM Divisão de Enfermagem Médico- cirúrgica Divisão de Enfermagem Materno- infantil Enfermagem em Clínica médica Serviço de enfermagem cirúrgica Serviço de enfermagem obstétrica Serviço de enfermagem pediátrica
  • 16. A especialização vertical e a horizontal constituem, formas diferentes de divisão do trabalho: a vertical, em termos de autoridade e responsabilidade; a horizontal, ou departamentalização, em termos de diferenciação entre os diversos tipos de atividades executadas pelos órgãos.
  • 17.
  • 18. Hierarquia: está relacionada com a especialização vertical, que divide a organização em camadas ou níveis de autoridade, tendo os superiores certo tipo de autoridade sobre os subordinados. A ênfase é colocada no relacionamento superior/subordinado à medida que se sobe na escala hierárquica, aumenta a autoridade do ocupante do cargo.
  • 19. A tendência é de que quanto maior a organização, maior tende a ser o número de níveis hierárquicos de sua estrutura. A estrutura formal tradicional representa uma cadeia de níveis hierárquicos sobrepostos, formando geralmente uma pirâmide, contendo: a direção (nível decisorial) no topo: os executores (níveis operacionais) na base; e as demais camadas hierárquicas nos níveis intermediários.
  • 20. Diretora da Divisão de enfermagem NÍVEL DECISORIAL NÍVEL INTERMÉDIÁRIO Diretoras de Área NÍVEL OPERACIONAL Enfermeiras Assistenciais e demais categorias de Enfermagem
  • 21. Autoridade e responsabilidade: A distribuição da autoridade e da responsabilidade entre os elementos dos diversos níveis da estrutura é representada pela hierarquia da organização formal. Na concepção clássica, autoridade é o poder de comandar subordinados para que executem atividade visando a realização dos objetivos propostos. O poder de comandar diminui á medida que se vai do alto para baixo na estrutura hierárquica, ou seja, a autoridade e responsabilidade fluem verticalmente em linha reta, do mais alto nível da organização ao seu nível mais baixo. Com a delegação da autoridade, formando-se os níveis hierárquicos, numa cadeia ininterrupta entre supervisores e subordinados.
  • 22. Dentre as relações básicas de autoridade, encontram- se: ①Autoridade integral: quando o dirigente tem completa responsabilidade pelas atividades do órgão dirigido (também denominada autoridade de mando ou autoridade de linha). ②Autoridade administrativa: quando o dirigente tem responsabilidade apenas pelas atividades administrativas do órgão dirigido. ③Autoridade técnica: quando o dirigente tem apenas responsabilidade técnica do órgão dirigido.
  • 23. A responsabilidade não é delegada. Mesmo que a execução de uma atividade seja atribuída a um subordinado, o “chefe” será sempre responsável pelo que o subordinado faz. A autoridade e a responsabilidade devem ser equivalentes, ou seja, quando se atribui a um subordinado a responsabilidade pela execução de uma atividade, deve-se atribuir-lhe, também, a autoridade necessária para a execução dessa atividade.
  • 24. A diretora do departamento de enfermagem solicita à Enfermeira chefe do setor de Clínica médica, relatório e pacientes internados em Fevereiro/2014, com seus respectivos planos de saúde A enfermeira assistencial da clínica médica apresentará o resultado do relatório. Após receber a solicitação, a Enfermeira chefe da Clínica Médica delega o problema para a enferma para a Enfermeira assistencial.
  • 25. Amplitude da supervisão: também é denominada de amplitude administrativa e extensão do controle. Compreende o número de subordinados que uma pessoa pode supervisionar com eficiência. Devem ser levados em consideração o número de pessoas supervisionadas, a distância física entre elas e o tempo necessário – ou seja, quantos elementos uma pessoa pode supervisionar, a que distância e em que tempo.
  • 26. A amplitude da supervisão varia de acordo com a situação, dependendo de fatores como similaridade das funções, proximidade física, complexidade do trabalho, competência dos subordinados, grau necessário de supervisão direta. Isso implica que nem todos os administradores tem o mesmo número de subordinados.
  • 27. Quanto maior a amplitude, maior o numero de subordinados e, consequentemente menor o grau de atenção e controle que o superior pode desenvolver sobre eles.
  • 28. Centralização e descentralização: Centralização refere-se à distribuição do poder nas organizações. Está relacionada com o direito de tomar decisões, que pode ser explicitado em termos de quem tem o direito de tomar que tipo de decisões e quando.
  • 29. Assim, centralização e descentralização referem-se principalmente ao grau de delegação de tomada de decisão aos níveis mais baixos da organização. DIRETORIA DE ENFERMAGEM Enfermeira Chefe da Clínica Médica Enfermeira Chefe da Unida Cirúrgica Enfermeira Chefe da Unidade de Pediatria Enfermeira chefe da Unidade Obstétrica Enfermeira Chefe da Unidade de Pronto Socorro
  • 30. O grau de descentralização depende do tamanho da organização e do tipo de atividades que são desenvolvidas, das tendências políticas e econômicas do país e da organização, da filosófica da cúpula administrativa, da competência dos subordinados e da facilidade de informações que permitam a tomada de decisão.
  • 31. Como vantagens da centralização, considera-se que as decisões são tomadas por quem tem uma visão geral da organização, criando uniformidade nas decisões, além de estas serem tomadas por pessoas geralmente mais preparadas para isso. Como desvantagens, encontram-se sobrecarregada da cúpula hierárquica, demora nas decisões, frustrações e, às vezes, decisões desvinculadas da realidade.
  • 32. Como vantagens da descentralização, encontra-se a maior rapidez na tomada de decisões, a resolução dos problemas por quem os vivencia, sendo estas as pessoas que tem mais informação sobre a situação e maior envolvimento na tomada de decisão, elevando o moral e a motivação, e possibilitando o preparo de elementos de níveis mais baixos.
  • 33. Formalização: A formalização prescreve como, quando e por quem as atividades deverão ser executadas. Representa o uso de normas na organização e corresponde ao grau em que normas, procedimentos, instruções e comunicações estão escritos.
  • 34. A formalização nos Serviços de enfermagem pode ser feita pela descrição de cargos e funções, de normas e rotinas da padronização de procedimentos e pelas escalas de pessoal. É preciso analisar qual o nível necessário de formalização para o serviço de enfermagem, uma vez que isso pode funcionar como aspecto facilitador ou dificultador do desempenho dos indivíduos.
  • 35. Tipos de estruturas: São inúmeros os modelos estruturais organizacionais, diferindo, para cada organização, em função dos objetivos propostos, do tamanho dela, da conjuntura que atravessa e da natureza dos serviços que presta. Contudo, as diferentes relações existentes nas organizações formam, por muito tempo, classificadas em três tipos básicos: a) Estrutura da organização funcional; b) Estrutura de organização linear; c) Estrutura de organização linha acessória ( ou linha staff).
  • 36. Apresenta como característica a autoridade funcional que é relativa e baseada na especialização, utilização de linhas diretas de comunicação e a descentralização das decisões, uma vez que não é a hierarquia, mas a especialização que promove as decisões.
  • 37. Apesar de suas vantagens – proporciona a especialização nos diversos órgãos ou cargos da organização; permite melhor supervisão técnica, uma vez que cada órgão ou cargo se deporta a especialistas no assunto; desenvolve comunicações diretas, sem intermediação, mais rápidas e menos sujeitas a distorções de transmissão.
  • 38. Desvantagens: • O fato de nem sempre ser feito o que é solicitado, principalmente quando a orientação provinda de dois órgãos se mostra contraditória; • Subordinação múltipla, levando os órgãos ou cargos a não saberem exatamente a quem recorrerem para resolver determinados problemas, acarretando perda de tempo e confusão; • Tendência à concorrência entre especialistas provocando perda de visão de conjunto, tensão e conflitos, além da confusão quanto aos objetivos da organização.
  • 39. Estrutura de Organização linear: Constitui a forma estrutural mais simples, e foi concebida por Fayol (Teoria clássica), influenciado pelas organizações militares e eclesiásticas dos tempos medievais. A denominação “linear” se deve ao fato de que entre o superior e os subordinados existem linhas diretas e única de autoridade e responsabilidade.
  • 40. Este tipo de estrutura apresenta graficamente uma forma tipicamente piramidal, ou seja: à medida que se sobe na escala hierárquica diminui o número de cargos ou órgãos.
  • 41. Na organização linear, é seguido rigidamente o princípio da hierarquia, determinando os chamados “órgãos de linha”. É aplicada a autoridade linear ou única, decorrente da aplicação do princípio da unidade de comando. Nesse tipo de estrutura há a centralização das decisões no topo da hierarquia.
  • 42. Apesar de ser uma estrutura simples e de fácil compreensão e de apresentar nítida e clara delimitação das responsabilidade, tem sérias desvantagens e limitações: rigidez e inflexibilidade da organização, dificultando a inovação e a adaptação da organização a novas situações, congestionamento das linhas formais de comunicação, que geralmente são demoradas e sujeitas a intermediários e distorções.
  • 43. Estrutura de organização linha acessória: Na organização linha acessória existem órgãos da linha (órgãos de execução) e de assessoria (órgãos de apoio) mantendo relações entre si. É considerada como uma fusão da estrutura linear com a estrutura funcional, com predominância da primeira. Permite a manutenção da hierarquia (linha) e de especialização (staff) que fornece os serviços de assessoria e consultoria.
  • 44. Diretoria da Divisão de Enfermagem Comissão de Auditoria Supervisão Supervisão Coordenação Assistência Assistência
  • 45.
  • 46. Nesse tipo de estrutura, podem ocorrer conflitos entre os órgãos de linha e assessoria, uma vez que o assessor não tem autoridade linear sobre os executores. Ele apenas sugere, opina, mas não manda. Suas sugestões podem ser aceitas ou não pelo chefe de linha, que não tem sua autoridade e responsabilidade diminuída pela assessoria.
  • 47. Estrutura matricial: Dentre as estruturas inovativas, encontra-se a estrutura matricial, que é a utilização simultânea de dois ou mais tipos de departamentalização sobre os mesmos membros de uma organização, sendo que um dos tipos normalmente é departamentalização por programas ou por projetos.
  • 48.
  • 49. Características: - Baixo nível de formalização, pois ambientes dinâmicos trazem tantos aspectos novos que tornam inviável detalhar as atividades de cada função; - Dupla ou múltipla subordinação, uma vez que determinado especialista responde ao mesmo tempo ao gerente da área técnica à qual está alocado e ao gerente do projeto para o qual está prestando serviço; - Diversificação elevada, pois a alta taxa de mudança dificulta a especialização ( o profissional deve conhecer um número maior de áreas técnicas, embora não seja tão especializado em cada uma delas;
  • 50.
  • 51. Organograma: é a representação gráfica da estrutura, ou seja, é a representação gráfica de órgãos e relações de autoridade existentes entre eles – indicando os órgãos por meio de retângulos e as relações de autoridade por meio de linhas.
  • 52. Essas linhas que ligam os órgãos entre si, indicam as interações formais prescritas. Entretanto, mostram limitações na representação da estrutura, uma vez que o organograma mostra apenas uma dimensão dos muitos tipos de relação que existe entre os elementos ou órgãos de uma organização, como, por exemplo, não mostra o grau de autoridade que um determinado superior exerce sobre um determinado subordinado.
  • 53.
  • 54. É importante a elaboração do organograma, pois é difícil visualizar a organização como um todo, surgindo assim a necessidade de um gráfico que mostre de forma imediata os órgãos componentes da organização, o fluxo da autoridade e responsabilidade e as linhas formais de comunicação.