1. ISSN 2318-4752 – Volume 8, N1, 2020
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DETERMINAÇÃO DO EFEITO DE UM Lactobacillus reuteri COM POTENCIAL PARA
USO PROBIÓTICO ISOLADO DE SUÍNO ADULTO E CULTIVADO EM VINHOTO NO
DESENVOLVIMENTO PONDERAL, MORBIDADE E NA MORTALIDADE DE SUÍNOS
(Sus scrofa domesticus)
DETERMINATION OF THE EFFECT OF A Lactobacillus reuteri WITH POTENTIAL FOR PROBIOTIC
USE ISOLATED FROM ADULT PIG AND CULTIVATED IN VINASSE IN PONDERAL DEVELOPMENT,
MORBIDITY AND SWINE MORTALITY (Sus scrofa domesticus)
FLÁVIO HENRIQUE FERREIRA BARBOSA1; FELIPE HENRIQUE SILVA BAMBIRRA2; LEANDRO
HENRIQUE SILVA BAMBIRRA3; RUBENS ALEX DE OLIVEIRA MENEZES4
RESUMO
A produção de alimentos saudáveis e nutritivos em grande quantidade tem se tornado um desafio para todos os
profissionais que trabalham com toda a cadeia produtiva alimentícia. A produção mundial de suínos cresceu e o Brasil
teve um aumento significativo nas exportações de carne suína. Para que a atividade de criação de suínos se mantenha
produtiva, com a geração de lucros, promotores de crescimento têm sido incorporados às rações, com objetivo de
melhorar o processo digestivo e o desempenho zootécnico dos animais, resultando em maior ganho de peso e redução
do número de doenças. Entretanto, nos últimos anos tem aumentado a conscientização sobre o uso excessivo destes
produtos, bem como se tornado evidente os possíveis transtornos à saúde destes animais e do homem, como
consequências desta suplementação. As alternativas disponíveis para substituição dos antimicrobianos na suinocultura
incluem a utilização de probióticos, prebióticos, simbióticos e agentes fitoterápicos. Seguindo esta linha de raciocínio, este
trabalho se propôs a determinar o efeito de um Lactobacillus reuteri com potencial para uso probiótico isolado de suíno
adulto e cultivado em vinhoto no desenvolvimento ponderal, morbidade e na mortalidade de suínos (Sus scrofa
domesticus). A utilização do probiótico crescido no vinhoto e selecionado para os testes em suínos no campo não permitiu
aumentar o desempenho dos animais nas condições em que foi submetido. Não foram observadas diferenças
significativas dentre os diferentes tratamentos, embora, não fossem observados episódios diarreicos, alterações nos
parâmetros sanguíneos e histológicos e morte de suínos que fizeram a ingestão de vinhoto, garantindo assim a inocuidade
desta substância aos animais dentro da cadeia produtiva. Uma administração por meio do uso diário do probiótico poderá
se revelar mais eficaz para sua atuação com êxito.
PALAVRAS-CHAVE: Lactobacillus, suínos, probiótico, vinasse.
ABSTRACT
The production of healthy and nutritious food in large quantities has become a challenge for all professionals who work
with the entire food production chain. World swine production grew and Brazil saw a significant increase in exports. In
order for the pig breeding activity to remain productive, with the generation of profits, growth promoters have been
incorporated into the rations, with the objective of improving the digestive process and the zootechnical performance of
the animals, resulting in greater weight gain and reduced number of diseases. However, in recent years there has been
an increase in awareness about the excessive use of these products, as well as the possible health disorders of these
animals and man, as consequences of this supplementation, have become evident. The alternatives available to replace
antimicrobials in pig farming include the use of probiotics, prebiotics, symbiotics and herbal agents. Following this line of
reasoning, this work aimed to determine the effect of a Lactobacillus reuteri with potential for probiotic use isolated from
adult swine and grown in vinasse on weight development, morbidity and mortality of swine (Sus scrofa domesticus). The
use of the probiotic grown in the vinasse and selected for tests on swine in the field did not allow increasing the performance
of the animals under the conditions in which it was submitted. No significant differences were observed between the
different treatments, although, diarrheal episodes, changes in blood and histological parameters and death of pigs that
ingested vinasse were not observed, thus ensuring the innocuousness of this substance to animals within the production
chain. Administration through the daily use of the probiotic may prove more effective for its successful performance.
KEYWORDS: Lactobacillus, swine, probiotic, vinasse.
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INTRODUÇÃO
A produção de alimentos saudáveis e
nutritivos em grande quantidade tem se
tornado um desafio para todos os profissionais
que trabalham com toda a cadeia produtiva
alimentícia. Estimativas indicam que o
suprimento de alimentos necessários para
atender aos requerimentos nutricionais da
população humana durante os próximos
quarenta anos equivale à quantidade
previamente produzida ao longo de toda a
história. Para atender a esta grande demanda
de alimentos de origem animal, os
pesquisadores têm se esforçado na busca de
novas tecnologias a fim de aumentar a
eficiência e a produtividade dos animais de
criação.
A suinocultura é um dos setores
agropecuários que mais tem crescido nas
últimas décadas. Segundo dados da
EMBRAPA, a produção de carne suína no
Brasil vem crescendo mais 5% ao ano desde
o ano de 2006. A produção mundial de suínos
cresceu sistematicamente nos últimos 30
anos e o Brasil teve um aumento significativo
nas exportações de carne suína, chegando à
quarta colocação mundial e, atualmente, esse
produto pode ser encontrado até na Rússia. A
este fato, associa-se um marcante aumento
no comércio e consumo de carne de suínos
em todo o mundo, sendo que sua produção
está rapidamente se expandindo em muitos
países em desenvolvimento, como o Brasil, o
que faz aumentar o rigor no manejo dos
animais e na produção da carne.
Para que a atividade de criação de
suínos se mantenha produtiva, com a geração
de lucros, muitos aditivos (incluindo
promotores de crescimento, como drogas
antimicrobianas) têm sido incorporados às
rações, com objetivo de melhorar o processo
digestivo e o desempenho zootécnico dos
animais, resultando em maior ganho de peso
e redução do número de doenças. Entretanto,
nos últimos anos tem aumentado a
conscientização sobre o uso excessivo destes
produtos, bem como se tornado evidente os
possíveis transtornos à saúde destes animais
e do homem, como consequências desta
suplementação (FULLER, 1989, 1992;
FULLER & COLE, 1988; SALMINEN, 1998;
TANNOCK, 1986, 1990, 1995 e 2003).
Os antimicrobianos promotores de
crescimento podem alterar a microbiota do
trato digestivo e deprimir os mecanismos de
defesa dos animais, além de deixar resíduos
indesejáveis à saúde do homem na carne.
Além disso, a presença de concentrações
baixas de antimicrobianos pode ser
responsável pelo aumento dos fenômenos de
resistência bacteriana aos mesmos.
Recentemente, novos microrganismos
resistentes a uma ou várias drogas
antimicrobianas têm surgido e sido motivo de
preocupação para a saúde pública mundial.
Estes microrganismos modificados podem se
difundir pelo meio ambiente e estarem
presentes na carne dos animais.
Por causa destas evidências, a
ausência de microrganismos potencialmente
patogênicos e a ausência de resíduos de
produtos químicos têm se tornado os
principais indicadores de qualidade da carne
de suínos, bem como de outros alimentos.
Assim, a suinocultura brasileira precisará se
adaptar às futuras normas de comércio
internacional, pois alguns países
importadores, principalmente da União
Europeia, não mais aceitarão adquirir carne
de suínos oriunda de produtores que utilizam
antimicrobianos para aumentar os índices de
produtividade de seus plantéis (FULLER,
1989, 1992; FULLER & COLE, 1988;
SALMINEN, 1998; TANNOCK, 1986, 1990,
1995 e 2003).
Assim, tem gerado a necessidade de se
buscar alternativas que possam promover os
mesmos efeitos de produtividade
relacionados ao uso dos aditivos alimentares,
porém, sem causar as mesmas
consequências indesejáveis destes. Além
disto, ainda existem prejuízos relacionados ao
impacto econômico da retirada destas drogas
antimicrobianas da alimentação de suínos.
Isto representa aumento nos custos de
produção, sendo, principalmente, causados
por aumento no consumo de ração e no
período de ocupação dos galpões, menos
ciclos produtivos por ano, além de mais gastos
com a mão-de-obra.
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As alternativas disponíveis para
substituição dos antimicrobianos na
suinocultura incluem a utilização de
probióticos, prebióticos, simbióticos e agentes
fitoterápicos. Dentre estas, a utilização dos
microrganismos probióticos constitui uma
perspectiva extremamente interessante, pois
as próprias bactérias benéficas da microbiota
intestinal dos animais poderiam ser
empregadas em substituição aos
antimicrobianos. Nestes casos, estes
microrganismos poderiam favorecer o
equilíbrio do ecossistema gastrintestinal, o
que seria refletido em melhoria da saúde e
boa produtividade. Trabalhos científicos têm
sido conduzidos tentando avaliar a eficiência
da utilização dos probióticos, em substituição
aos produtos químicos, para modular a saúde
de suínos comerciais e proporcionar um
ganho de peso adequado. Bactérias do
gênero Lactobacillus são os principais
microrganismos desejáveis encontrados em
grandes quantidades por todo o trato
gastrintestinal (TGI) de suínos, mostrando ser
fortes candidatas como probióticos para estes
animais (FULLER, 1989, 1992; FULLER &
COLE, 1988; SALMINEN, 1998; TANNOCK,
1986, 1990, 1995 e 2003).
Quanto aos Sistemas Agroindustriais
(SAG) existentes no Brasil, sabe-se que o
sucroalcooleiro se destaca pela importância
social, econômica e política. A crise do
Proálcool, após a década de 1990, foi
acompanhada por período de sensível
redução dos preços do açúcar no mercado
externo. Esse fato, associado à estagnação
no crescimento da demanda interna e no
aumento da produtividade agrícola e
industrial, desencadeou uma nova crise de
superprodução, existente até há pouco tempo.
Nessa nova configuração, a análise da
competitividade e de potencialidades para
novos empreendimentos com uso de
derivados da cana-de-açúcar aparece em
destaque. A cadeia produtiva da cana-de-
açúcar como fornecedora de produtos para o
mercado industrial e para exportação faz com
que as usinas intensifiquem seus esforços por
melhoria da produtividade, sendo que a
exigência dos clientes industriais as leva à
diferenciação de produtos com maior valor
agregado.
Dessa forma, uma diferente iniciativa
que o SAG Canavieiro poderia empreender
para reforçar sua competitividade nesta nova
configuração seria o aproveitamento das
oportunidades de diversificação na direção de
novos produtos oriundos da cana-de-açúcar e
seus derivados. Os empreendimentos para
diversificação das empresas mais bem
posicionadas do SAG estão sendo para
diferenciar suas commodities, açúcar e álcool,
em atividades complementares, tais como as
iniciativas para produção de produtos
resultantes de transformação de derivados da
cana-de-açúcar.
A reestruturação do SAG, na direção de
consolidar seu posicionamento nos mercados
interno e externo, apresenta grande impacto
na produção canavieira. Esse impacto é mais
forte principalmente em regiões do país onde
há predomínio da atividade canavieira.
Anuncia-se para essas regiões o aumento na
produção do álcool, dada sua
sobrevalorização em decorrência do
crescimento da demanda, devido às
exportações e do aumento dos preços do
petróleo e, ainda, do crescimento do mercado
interno, com os novos carros bicombustíveis e
a perspectiva de outros países adotarem
combustíveis menos poluidores.
De outro lado, o aumento da produção
de álcool acarretará um problema ao meio
ambiente, devido à maior quantidade de
vinhoto, resíduo produzido em grande volume,
qual seja na proporção de um litro de álcool
para 12 litros de vinhoto. O vinhoto distribuído
no solo, por meio de fertiirrigação dos talhões
de cana, apresenta já, nesse momento, várias
objeções de caráter ambiental: a primeira é
que a quantidade de vinhaça necessária para
a fertiirrigação da cana é inferior à quantidade
despejada, o que provoca comprometimento
dos lençóis freáticos e, no limite, até dos
lençóis mais profundos de água, como os
aquíferos. A segunda objeção é que as usinas
não possuem capacidade logística de
distribuição do vinhoto sobre toda a área
colhida de cana. Essa distribuição, em geral,
concentra-se nas áreas circunvizinhas às
usinas, o que vem comprometendo a própria
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produtividade da cana próxima. Isso reforça a
necessidade de pensar em soluções, ou que
reduzam o grau de concentração da vinhaça a
ser distribuída no solo, ou que seja expandida
a área de fertiirrigação ou ainda, que se
descubram novas aplicações tecnológicas
(VIAN, 2003; MOREIRA et al., 2002;
ASSUMPÇÃO, 2004).
Seguindo esta linha de raciocínio, este
trabalho se propôs a determinar o efeito de um
Lactobacillus reuteri com potencial para uso
probiótico isolado de suíno adulto e cultivado
em vinhoto no desenvolvimento ponderal,
morbidade e na mortalidade de suínos (Sus
scrofa domesticus).
MATERIAL E MÉTODOS
1. O Vinhoto
Foram utilizadas amostras de vinhoto
(produto resultante do destilado da cana-de-
açúcar) produzidas por “Vale Verde
Alambique e Parque Ecológico”, alambique de
cachaça localizado na rodovia MG 50, Km 39
– Bairro Vianópolis, município de Betim – MG.
As amostras foram acondicionadas e
transportadas em vasilhame de polietileno
tereftalato (PET) selados para evitar trocas
gasosas prevenindo a oxidação. Foram
realizadas análises físico-químicas e
estabilidade microbiológica durante o período
de estocagem.
2. Microrganismos
Características Morfo-tintoriais,
Bioquímicas e Fisiológicas dos
Microrganismos Isolados
Numa placa contendo em torno de 100
unidades formadoras de colônia (UFC), as
colônias morfologicamente diferentes e mais
significativas do ponto de vista populacional
foram repicadas, a partir do ágar MRS (Difco),
no mesmo meio. A partir de colônias, de cada
amostra, que apresentaram aspectos
morfológicos distintos foram feitos esfregaços
em lâminas para coloração pelo método de
Gram. Além disto, a partir dessas mesmas
colônias foram feitos testes de catalase em
lâmina, utilizando-se H2O2 (30%). Aqueles
que se apresentaram como Gram-positivo e
catalase negativa, sugestivos de pertencerem
ao gênero Lactobacillus, foram submetidos à
identificação, utilizando técnicas de biologia
molecular (PCR-ARDRA).
Purificação e Manutenção dos
Microrganismos Isolados
Os microrganismos isolados e
avaliados pelas características morfo-
tintoriais, bioquímicas e fisiológicas e pelo
teste respiratório foram inoculados em 5 mL
de caldo MRS (Difco), sendo em seguida
incubados em anaerobiose, à 37ºC durante 48
horas. Após o crescimento, uma alíquota de
500 µL de cada tubo foi transferida para tubo
eppendorf e adicionada de glicerol esterilizado
(50 µL), sendo, em seguida, congelados a -
18ºC e -86ºC, para posterior utilização,
quando necessário. O restante dos cultivos foi
destinado às análises baseadas em técnicas
de biologia molecular, com a finalidade de
identificação das espécies isoladas.
Ativação das culturas
Amostras de Lactobacillus spp.
isoladas a partir do TGI dos suínos (Sus scrofa
domesticus), oriundos de criação intensiva, e
pré-identificadas pelo perfil de fermentação de
carboidratos (kit API 50 CHL, BioMérieux,
Marcy l’Etoile, France), foram descongeladas
e inoculadas (200 µL) em caldo MRS (Difco).
O meio foi incubado, sob condições de
anaerobiose, a 37ºC, durante 48 horas. Após
cinco passagens em caldo, 50 µL de cada
amostra foram repicados em ágar MRS
(Difco), por três métodos diferentes: pour-
plate, espalhamento com auxílio da alça de
Drigalski e estria. Então, as placas foram
incubadas em anaerobiose, sendo mantidas a
37ºC, durante 48 horas.
Para a realização do teste a seguir, foi
escolhido o microrganismo entre o grupo de
doze os quais apresentaram crescimento
satisfatório em aerobiose dos trinta e um
isolados e identificados como Lactobacillus,
sendo três originados de animais recém-
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desmamados (21 dias) e três originados de
animais jovens/terminados (140 dias). Sendo
assim, a amostra L. reuteri - 11 A, foi a
escolhida para a realização dos testes in vivo,
tanto em camundongos por apresentar as
seguintes características relacionadas nos
itens abaixo:
- Apresentar menor sensibilidade ao
cultivo em vinhoto, conseguindo manter-se
viável e em concentrações mais elevadas por
maior tempo.
- Quando foi verificado o seu
crescimento, este microrganismo se
apresentou com boa capacidade de
multiplicação no vinhoto, destacando a
necessidade do incremento de nutrientes para
potencializar este resultado.
- Nas avaliações de adesão da
superfície celular o microrganismo
demonstrou possuir maiores probabilidades
de se fixar ao epitélio intestinal e maior
resistência à acidez.
- Em relação ao antagonismo in vitro, o
mesmo demonstrou-se eficaz contra os
microrganismos reveladores, tanto patógenos
como contra espécie relacionada
(Lactobacillus acidophilus), sugerindo a
produção de substâncias antagonista além do
antagonismo proveniente da produção de
ácidos.
- Mostrou-se bom colonizador do TGI
de camundongos, sendo que a colonização se
manteve estável por todo o período analisado.
- Não altera a estrutura histológica dos
órgãos analisados em camundongos, com os
mesmos se apresentando com aspectos
normais e se mostrando mais efetivo em
melhorar a lesão das vísceras (baço e fígado)
e de porções do trato digestivo (cólon, ceco e
íleo) induzida pela infecção.
Conclui-se, até este momento, que este
microrganismo poderia ser utilizado para a
elaboração de probiótico para suínos, visando
substituir, mesmo que parcialmente, os
promotores de crescimento antimicrobianos,
atualmente empregados nesta atividade
produtiva. Porém, para que tal probiótico
possa vir a ser aprovado, são necessários
ensaios demonstrando seus efeitos in vivo,
além de uma avaliação de seu impacto no
crescimento e ganho de peso dos suínos.
3. Animais
Suínos
Este experimento foi conduzido na
granja de suínos da “Fazenda Santa Clara –
Laticínios Luce” (BR 262, Km 541,5 - Zona
Rural - Luz-MG), com a colaboração do
Departamento de Zootecnia da Escola de
Veterinária da UFMG. Foram utilizados leitões
da genética Dan Bred (raças Large White e
Landrace), homogêneos quanto ao grau de
parentesco e peso corporal, desde o
nascimento até a terminação. Os animais
desmamados aos 21 dias de idade
apresentaram peso médio inicial de 5,40 +/-
0,73kg. Os animais foram alojados em baias
coletivas de 2,55m2 (1,50 x 1,70m), separados
por divisória de grades de ferro e vedadas
com placas de alvenaria, para impedir o
contato entre os grupos. Os bebedouros foram
do tipo vaso-comunicante e os comedouros do
tipo semi-automático. A dieta experimental,
formulada de modo a atender as exigências
nutricionais dos animais, baseia-se nas
recomendações do NRC (1998). A água foi
fornecida à vontade. A alimentação fornecida
foi baseada em fórmulas específicas para
cada fase da criação (pré-inicial, inicial,
crescimento e terminação), elaborada por
técnicos especializados, ou que seguidas às
indicações nos rótulos dos sacos de
concentrados e núcleos. Para a maioria das
fases, uma formulação adequada foi obtida
com a combinação dos alimentos energéticos
também fornecedores de proteína com
alimentos protéicos com alto teor de energia.
A complementação dos demais nutrientes foi
feita com os alimentos exclusivamente
energéticos, alimentos protéicos com alto teor
de minerais e alimentos exclusivamente
fornecedores de minerais. O uso de
aminoácidos sintéticos pode ser vantajoso na
redução de custos da ração, necessitando, no
entanto, orientação técnica específica.
Sempre foi feita a inclusão de premix
vitamínico e de micro-minerais. O Núcleo é um
tipo especial de premix que já contém o cálcio,
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o fósforo e o sódio, além das vitaminas e
micro-minerais necessários, por isso, na
maioria das vezes, dispensa o uso dos
alimentos exclusivamente fornecedores de
minerais. Esses produtos foram utilizados
dentro de 30 dias após a data de sua
fabricação e foram mantidos em lugares secos
e frescos, de preferência em barricas que
minimizaram a ação da luz. Para o isolamento
das bactérias lácticas, o uso de promotores de
crescimento foi restringido de modo a garantir
a maior diversidade microbiana possível em
ambiente com menor pressão seletiva. Para o
teste com utilização do microrganismo
probiótico, o uso de promotores de
crescimento nas rações não foi restringido já
que se tratava de um experimento realizado
em condições normais de produção. As
formulações probióticas testadas foram
administradas por via oral para cada um dos
animais por três dias consecutivos em cada
uma das fases da cadeia produtiva desde o
nascimento das ninhadas (maternidade,
creche, crescimento e terminação).
Manejo dos Animais
A manutenção, e o manejo dos animais
nos experimentos foram conduzidos
respeitando-se o “Guide for the care and use
of laboratory animals” – National Research
Concil, Institute of Laboratory Animal
Resources, Washington, D.C., National
Academy Press, 1996.
4. Determinação do Efeito das
Bactérias Lácticas Cultivadas em Vinhoto
no Desenvolvimento Ponderal, Morbidade
e na Mortalidade de Suínos (Sus scrofa
domesticus)
Desenho Experimental
Três grupos de suínos (Sus scrofa
domesticus), sendo um grupo controle
recebendo salina tamponada, recebendo
bactérias lácticas cultivadas em vinhoto e um
grupo experimental recebendo vinhoto sem
adição de bactérias lácticas, com vinte
animais em cada grupo, foram inoculados por
via oral com 10 mL destas suspensões por
três dias consecutivos em cada uma das fazes
da cadeia produtiva
(nascimento/maternidade, creche ou recria,
crescimento e terminação), sendo que a
suspensão probiótica apresentava contendo
108 células viáveis de bactérias lácticas. Ao
final do experimento, os animais que não
apresentaram diarreia (morbidade) ou morte
por infecções oportunistas ou por doenças
comuns ao ambiente cativo mesmo na
presença de promotores de crescimento,
foram avaliados quanto ao desenvolvimento
ponderal e mortalidade.
Análises
Durante o experimento, a mortalidade
acumulada foi anotada. Durante todo o
experimento os leitões dos três grupos foram
pesados em cada uma das fazes da criação
para avaliação do desenvolvimento ponderal.
Ao final do experimento os animais foram
sacrificados para exames
anatomopatológicos.
5. Exames Anatomopatológicos
Amostras das vísceras (baço e fígado)
e de porções do trato digestivo (cólon e íleo)
dos suínos, controles e experimentais, que
foram sacrificados no final dos experimentos
citados anteriormente, foram submetidos a um
exame anatomopatológico. As amostras
foram fixadas em formaldeído 4% e
processadas para a inclusão e microtomia em
parafina. Foram executados cortes de 3 a 5
micrômetros de espessura, posteriormente
corados pela Hematoxilina-Eosina (HE). Os
fragmentos das amostras codificadas foram
observados sequencialmente por uma mesma
patologista (Profa. Dra. Denise Carmona Cara
Machado, Departamento de Patologia
Geral/ICB/UFMG) que não teve acesso ao
significado dos códigos. As amostras foram
decodificadas somente após o laudo ter sido
emitido pela patologista.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Desenvolvimento Ponderal,
Morbidade e na Mortalidade de Suínos (Sus
scrofa domesticus)
A alimentação é o componente mais
crítico na produção de suínos, pois apresenta
influência biológica e econômica,
representando 70 a 85% dos custos de
produção. A ingestão adequada de ração,
bem como a utilização de promotores de
crescimento ou nutrientes específicos
fornecidos na alimentação dos leitões, pode
possibilitar a manutenção da capacidade de
digestão e da absorção por intermédio do
epitélio intestinal (WALKER & DUFFY, 1998).
O uso de probióticos na alimentação
animal tem sido indicado, por reduzir a
morbidade e mortalidade resultantes da
colonização intestinal por organismos
patógenos, melhorar o crescimento e as
características de produção sem deixar
resíduos prejudiciais na carne, por se tratar de
um procedimento totalmente natural (FÜLLER
& COLE, 1988). A manutenção de uma
microbiota intestinal estável com o uso de
probióticos serve como barreira contra
microrganismos potencialmente patogênicos
e propicia a obtenção de bons resultados
zootécnicos (MULDER, 1991).
Três grupos de suínos (Sus scrofa
domesticus), sendo um grupo controle
recebendo salina tamponada, um
experimental recebendo bactérias lácticas
cultivadas em vinhoto e um outro experimental
recebendo vinhoto sem adição de bactérias
lácticas, com vinte animais em cada grupo (10
machos e 10 fêmeas), foram inoculados por
via oral com 10 mL destas suspensões por
três dias consecutivos em cada uma das fazes
da cadeia produtiva
(nascimento/maternidade, creche ou recria,
crescimento e terminação), sendo que a
suspensão probiótica apresentava contendo
108 células viáveis de bactérias lácticas de L.
reuteri – 11 A. Todo o experimento levou
aproximadamente 150 dias, tendo seu início
com o nascimento dos leitões entre os dias 15
e 18 de julho de 2009.
Devido aos mecanismos de
competição por sítios de ligação, produção de
substâncias antibacterianas e enzimas,
competição por nutrientes, estímulo do
sistema imune, entre outros modos de ação
(SILVA, 2000), seria esperado um melhor
desempenho dos animais que receberam
probiótico, no entanto, o uso deste não
propiciou melhores resultados para as
variáveis analisadas; contrariando os
resultados obtidos por Cruz & Sahagún
(1994), Bertechini e Hossain (1993), porém,
foram semelhantes aos obtidos por Zuanon e
colaboradores (1998).
Os resultados foram submetidos à
análise estatística de variância “Kruskal-Wallis
One Way Analysis of Variance on Ranks –
SigmaStat 3.5”. Não foi observado efeito
significativo (P>0,993) no desempenho dos
leitões em toda a cadeia produtiva, fases de
aleitamento à terminação, onde receberam os
diferentes tratamentos (Figura 1).
“The differences in the median values
among the treatment groups are not great
enough to exclude the possibility that the
difference is due to random sampling
variability; there is not a statistically significant
difference (P = 0,993)”.
Figura 1. Desenvolvimento ponderal de suínos (Sus
scrofa domesticus) ao longo da cadeia produtiva.
Fases: nascimento, aleitamento, creche ou recria,
crescimento e terminação.
Esse resultado foi semelhante ao
obtido por Cupere et al. (1992), que não
observaram diferença significativa no ganho
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de peso de 73 leitões que receberam rações
suplementadas com três diferentes
probióticos (Bacillus cereus, Lactobacillus
spp. e Enterococcus faecium, em relação aos
animais do grupo-controle, aos 28 dias de
idade.
Entretanto, Vassalo et al. (1997)
observaram que leitões com peso médio
inicial de 10 kg, que receberam rações, todos
os dias, que continham probióticos (L.
acidophilus, E. faecium, S. cerevisiae e B.
subtilis) por um período experimental de 40
dias, tiveram maior ganho de peso (468 g/dia)
que os leitões alimentados com ração que
continha antibiótico (404 g/dia) e ração basal
(396 g/dia). Os efeitos positivos dos
probióticos sobre o desempenho de leitões
foram também observados por Terada et al.
(1994), que verificaram que o ganho de peso
e a eficiência alimentar de animais que
receberam probiótico foram ligeiramente
superiores (114,2 ± 1,2 kg e 0,359), quando
comparados com os animais do grupo-
controle (113,2 ± 1,6 kg e 0,340). Em trabalho
semelhante, Marutas (1993) verificou
melhoria no desempenho de leitões, aos 38
dias, que haviam sido suplementados com
Bacillus subtilis na dose de 1 x 106 UFC/g por
28 dias.
As diarréias no período pós-desmame
podem ser causadas pela colonização da
superfície epitelial por patógenos, como a
Escherichia coli enterotoxigênica, Salmonella
Typhimurium e Clostridium spp.. Para fixação
ao epitélio e colonização, as bactérias
patógenas devem penetrar no muco
glicoprotéico que reveste a superfície epitelial,
por penetração quimiostática ou movimento
ao longo de lacunas no muco (VASSALO et
al., 1997). Além disso, resíduos alimentares
não digeridos e não absorvidos servem como
substratos para fermentação pela microbiota
intestinal, elevando a produção de ácido lático
e ácidos graxos voláteis. Estes substratos,
juntamente com os resíduos alimentares
ainda restantes e íons (sódio, potássio e
cloreto), aumentam a osmolaridade do
conteúdo intestinal. Assim, o processo de
reabsorção de água é dificultado e ocorre um
afluxo de água para a luz intestinal,
desencadeando a diarréia (ETHERIDGE et
al., 1984; NABUURS et al., 1993).
Entretanto, neste trabalho ao longo do
experimento, os animais não apresentaram
diarréia (morbidade) ou morte por infecções
oportunistas ou por doenças comuns ao
ambiente cativo mesmo na presença de
promotores de crescimento. Sendo assim
estes foram avaliados quanto ao
desenvolvimento ponderal, onde os leitões
dos três grupos foram pesados em cada uma
das fazes da criação. Os animais do
experimento receberam na granja de origem,
a partir do 7o dia de vida, uma alimentação
complexa, incluindo promotores de
crescimento, e apresentavam excelentes
condições sanitárias e corporais. Ao final do
experimento os animais foram sacrificados
para exames anatomopatológicos.
O resultado de desempenho do
tratamento probiótico difere de algumas
referências encontradas na literatura
científica. Segundo Bellaver (2000), os
resultados das pesquisas com probióticos são
muito variáveis, todavia, Chesson (1994)
reuniram trabalhos na literatura utilizando
diversos tipos de probióticos e concluíram
que, em média, ocorre um aumento de 4,8%
no ganho diário de peso de leitões na fase
inicial. Como o desempenho dos animais não
foi melhorado, o probiótico utilizado pode não
ter sido adequado à situação de desafio
microbiano do experimento. Em alguns
experimentos, o uso de probióticos à base de
Bacillus toyoi (VASSALO et al., 1997) e
Bacillus subtilis e Bacillus licheniformis
(KREUZER, 1994; BUDIÑO, 2004) melhorou
o ganho diário de peso de leitões recém-
desmamados, porém, não havia desafio
microbiológico nas instalações, pois não
houve diferença entre os tratamentos controle
e os demais grupos.
A dificuldade na obtenção de
resultados consistentes em experimentações
com probiótico pode ser devida ao número de
microrganismos administrados, à idade do
animal, ao nível de estresse e ao ambiente.
No entanto, existem várias razões para a
variabilidade de resultados, quando são
empregados probióticos. Enquanto alguns
autores observam efeito positivo, outros não o
9. ISSN 2318-4752 – Volume 8, N1, 2020
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obtêm. Como os microrganismos probióticos
são variáveis e devem ser isolados do próprio
animal, é importante que se encontre uma
combinação melhor para ser empregada. A
dosagem também é um fator que pode
contribuir para a inconsistência dos
resultados. Os níveis de 108 UFC/ml podem
estar contribuindo para uma competição por
nutrientes no trato intestinal, em detrimento do
hospedeiro. Portanto, as combinações
microbianas, o número de microrganismos
empregados para as dosagens e o período de
administração pode afetar o hospedeiro e
devem ser revistos (FOX, 1988).
São encontrados na literatura
resultados contraditórios em relação ao uso
de probióticos no manejo animal. Vanbelle et
al. (1990), citados por Chaves (1997), listaram
algumas das possíveis causas de resultados
irregulares obtidos com probióticos como: tipo
de microrganismo utilizado, viabilidade,
condições de armazenamento, estabilidade
das diferentes cepas de microrganismos
durante o processamento da ração, presença
de outros aditivos na ração e condições
sanitárias das instalações.
Exames Anatomopatológicos
Amostras das vísceras (baço e fígado)
e de porções do trato digestivo (cólon e íleo)
dos suínos, controles e experimentais, que
foram sacrificados no final dos experimentos
citados anteriormente, foram submetidos a um
exame anatomopatológico. Foram analisadas
lâminas histológicas dos seguintes órgãos:
fígado, íleo, cólon e baço de suínos tratados
com salina (grupo controle), vinhoto e L.
reuteri – 11A crescido em vinhoto (2% de
Dextrose). Figuras de número 34 a 37.
Nos três grupos, considerando as
condições de criação dos animais (nutrição,
manejo, ambiente), o íleo apresenta
arquitetura normal, com presença de vilos
esparsos, curtos e estreitos. Presença de
placas de Peyer em tamanho e estado de
ativação compatível com a encontrada em
animais criados em ambiente não livre de
patógenos. O mesmo é observado cólon, em
que são observadas as criptas de Leiberkun e
um grande número de células caliciformes.
Não há evidências de quadro patológico
marcante tanto na mucosa como submucosa
do íleo e do cólon. Não são observados
edema, erosão de epitélio, úlcera, congestão,
hemorragia ou infiltrado inflamatório acima do
naturalmente encontrado em animais
submetidos a essas condições normais de
criação e manejo.
Ao contrário do encontrado em outros
animais, o fígado de suíno apresenta septos
lobulares bem definidos, o que possibilita
identificar todo o arranjo estrutural e o espaço
porta. Em todos os grupos, essa arquitetura foi
preservada. Não foi observado nenhum sinal
de lesão marcante no fígado, tais como
degeneração celular, congestão vascular
hepática, infiltrado inflamatório ou áreas de
necrose.
No baço, observa-se que as áreas de
transição entre polpa vermelha e polpa branca
são facilmente distinguíveis e bem
preservadas, bem como o centro germinativo,
que não apresentaram diferenças entre os
grupos com relação ao seu número ou
tamanho. Não há hiperplasia ou hipertrofia da
polpa branca, apenas algumas áreas
esporádicas de congestão leve a moderada
da polpa vermelha em todos os grupos.
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Figura 2. Fotomicrografia de baço de suínos tratados com: salina tamponada (A), vinhoto (B) e probiótico L. reuteri –
11A crescido em vinhoto (2% de Dextrose) (C). Notar a presença de células inflamatórias entre os folículos linfóides
nos dois grupos experimentais (seta longa) Barra = 100 µm
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Figura 3. Fotomicrografia de cólon de suínos tratados com: salina tamponada (A), vinhoto (B) e probiótico L. reuteri –
11A crescido em vinhoto (2% de Dextrose) (C). Notar o infiltrado inflamatório na submucosa (seta) Barra = 100 µm
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Figura 4. Fotomicrografia de fígado de suínos tratados com: salina tamponada (A), vinhoto (B) e probiótico L. reuteri –
11A crescido em vinhoto (2% de Dextrose) (C). Notar focos inflamatórios no parênquima dos dois grupos experimentais
(seta longa) Barra = 100 µm
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Figura 5. Fotomicrografia de íleo de suínos tratados com: salina tamponada (A), vinhoto (B) e probiótico L. reuteri –
11A crescido em vinhoto (2% de Dextrose) (C). Notar a erosão epitelial (seta longa), edema e infiltrado inflamatório na
mucosa e submucosa (seta longa) em A. Barra = 100 µm
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CONCLUSÃO
A utilização do probiótico crescido no
vinhoto e selecionado para os testes em
suínos no campo não permitiu aumentar o
desempenho dos animais nas condições em
que foi submetido. Não foram observadas
diferenças significativas dentre os diferentes
tratamentos, embora, não fossem observados
episódios diarreicos, alterações nos
parâmetros sanguíneos e histológicos e morte
de suínos que fizeram a ingestão de vinhoto,
garantindo assim a inocuidade desta
substância aos animais dentro da cadeia
produtiva.
Em conclusão, o microrganismo
candidato ao uso probiótico em uma
população de Lactobacillus de origem fecal de
suínos, não permitiu uma melhora no
desempenho dos animais nas condições
utilizadas. Uma administração por meio do
uso diário do probiótico poderá se revelar mais
eficaz para sua atuação com êxito.
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____________________________________
1 - Graduação em Ciências Biológicas.
Professor Adjunto do Departamento de
Morfologia (DMO – CCBS) da Universidade
Federal de Sergipe - UFS, Brasil.
E-mail: flaviobarbosaufs@gmail.com
2 - Graduação em Fisioterapia. Mestrado em
Microbiogia. Departamento de Microbiologia
(ICB) da Universidade Federal de Minas
Gerais - UFMG, Brasil.
3 - Graduação em Medicina Veterinária.
Departamento de Microbiologia (ICB) da
Universidade Federal de Minas Gerais -
UFMG, Brasil.
4 - Graduação em Enfermagem. Professor
Adjunto do Curso de Enfermagem da
Universidade Federal do Amapá (UNIFAP),
Brasil.