Revista Ciência Equatorial (ISSN 2179-9563), foi uma publicação semestral do Colegiado de Farmácia, da Universidade Federal do Amapá - UNIFAP. Foi publicada de 2011 à 2013 e teve por objetivo divulgar a produção científica resultante das atividades de estudos, pesquisas, trabalhos técnicos e outros, dos professores, pesquisadores, estudantes de pós-graduação e graduação desta e de outras instituições de ensino e de pesquisa, tanto no Brasil como no exterior. Publicava artigos originais, notas prévias e trabalhos de revisão que cobriam todos os aspectos da ciência em suas diversas áreas.
1. CIÊNCIA EQUATORIAL ISSN 2179-9563
Artigo Original Volume 3 - Número 2 - 2º Semestre 2013
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA SALA DE VACINA
DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DE MACAPÁ – AMAPÁ, BRASIL
Marisa Cardoso Gomes1*
; Michele Silva do Carmo1*
; Rubens Alex de Oliveira Menezes2,3
; Benedito Pantoja
Sacramento4
; Flávio Henrique Ferreira Barbosa5
; Tatiana de Lima Braga6
RESUMO
Embora a higienização das mãos seja uma medida reconhecida há muitos anos na prevenção e controle das infecções
nos serviços de saúde pública, colocá-lo em prática consiste em uma tarefa complexa e difícil. Foi realizado um
levantamento relacionado ao cumprimento da higienização simples das mãos da equipe de enfermagem de uma Unidade
Básica de Saúde da cidade de Macapá - Amapá. O processo ocorreu da seguinte maneira: foi observada a equipe de
enfermagem, que desempenhavam suas funções em dois turnos (manhã e tarde). No período da pesquisa de campo
foram observadas 150 lavagens de mãos, 100 pelo período da manhã e 50 pelo período da tarde, sendo que o objetivo da
pesquisa foi analisar as etapas da higienização das mãos antes e depois dos procedimentos. Os dados foram analisados
com base no método da estatística descritiva e com os recursos do programa Excel para elaboração de tabelas. De
acordo com a pesquisa verificou-se que a equipe de enfermagem tiveram uma baixa adesão em friccionar o dorso das
mãos, espaços interdigitais das mãos e polegar, não realizando estes passos 149 vezes (99%) e nenhuma das vezes
realizaram a fricção dos punhos e o fechamento da torneira com papel toalha (100%). Verificou-se que há uma
resistência por parte dos profissionais de enfermagem, concluindo assim uma baixa adesão a essa importante medida.
Palavras chave: Higienização das mãos, Equipe de Enfermagem, Unidade Básica de Saúde, Vacinação.
HAND HYGIENE TEAM OF NURSING IN ROOM OF A VACCINE UNIT OF HEALTH MACAPÁ
- AMAPÁ, BRAZIL
ABSTRACT
Although hand hygiene is a measure recognized for many years in the prevention and control of infections in public
health services, putting it into practice is a complex and difficult. A survey relating to the performance of simple
hygiene of hands of the nursing staff of a Basic Health Unit in the city of Macapá - Amapá. The process was as follows:
we observed the nursing staff, who performed their functions in two shifts (morning and afternoon). During the field
research were observed 150 hand washes, 100 by the morning and 50 by the afternoon, with the aim of the research was
to analyze the steps of hand washing before and after procedures. Data were analyzed using the method of descriptive
statistics and the features of Excel to drafting tables. According to the survey it was found that the nursing staff had
poor adherence in rubbing the backs of the hands, the interdigital spaces of the hand and thumb, not performing these
steps 149 times (99%) and none of the times made friction wrists and closing the tap with a paper towel (100%). It was
found that there is resistance on the part of nurses, thus completing a low adherence to this important measure.
Keywords: Hand hygiene, Nursing Staff, Vaccination, Basic Health Unit.
2. Ciência Equatorial, Volume 3 - Número 2 - 2º Semestre 2013 Página 11
INTRODUÇÃO
No ato de lavar as mãos, reside a mais
importante profilaxia contra as infecções
hospitalares, que, conjugada a outras
estratégias, representa medidas
imprescindíveis para o controle de infecção
no ambiente hospitalar (BRUNNER;
SUDDARTH, 1990). Embora a higienização
das mãos seja um ato simples que é ensinado
desde a infância como uma ação de
autocuidado, contudo, esse evento não é visto
no dia a dia dentro de uma Unidade Básica
de Saúde (UBS) no setor de vacina.
Em decorrência a essa observação e
em prol dessa questão, algumas perguntas
surgem, pois qual seria o motivo desse
acontecimento. Será que a não higienização
correta das mãos está no fato desses
profissionais não terem sido instruídos sobre
a correta higienização? A causa poderia estar
nos recursos materiais do local de trabalho,
como: a pia para lavagens das mãos
inadequada; a falta de sabão e/ou mesmo a
falta de água no ambiente de trabalho? Ou se
deve pela falta de tempo, ou por sobrecarga
de tarefas neste setor? (MARTINI;
DALL´AGNOL, 2005).
Sendo que, de acordo com Romão
(1985), a lavagem das mãos surge como a
mais simples e mais importante medida de
prevenção da infecção nosocomial. No
entanto, Oppermann et al (1994) em uma
análise profunda afirmam que: as mãos do
profissional que trabalha em saúde no meio
hospitalar são as que transportam a maior
quantidade de microrganismo de paciente
para paciente, para equipamentos ou ainda
para alimentos, proporcionando condições
favoráveis à infecção hospitalar, e tornam-se,
assim, responsáveis pela maioria das
infecções cruzadas.
Corroborando Medeiros et al (2002)
declaram que a decisão de como higienizar as
mãos com sabão, sabão antisséptico ou
antissepsia direta, deve-se contar o tipo de
contato, o tipo de contaminação, as
condições do paciente e o procedimento a ser
realizado. Pensando nesta necessidade, em
1989 o Ministério da Saúde editou o Manual
Lavar as mãos com o objetivo de normatizar
essa técnica nas unidades de saúde brasileira,
proporcionando aos profissionais de saúde
subsídios técnicos relativos às normas e aos
procedimentos para lavar as mãos, visando à
prevenção das infecções hospitalares
(BRASIL, 1989).
Sendo assim, em 2001, como
incentivo à adesão da lavagem das mãos
pelos profissionais de saúde, a ANVISA
lançou a campanha Lavagem das mãos – um
pequeno gesto, uma grande atitude no dia 15
de maio, que é o Dia Nacional de Controle de
Infecção Hospitalar (ANVISA, 2001).
Embora a higienização das mãos seja uma
medida reconhecida colocá-la em prática
consiste em uma tarefa complexa e difícil
devido à inobservância de critérios
estabelecidos pelas técnicas ou através de
hábitos adquiridos inadequadamente nos
cuidados primários, até mesmo pela falta de
orientação correta.
Sabe-se da importância da
higienização das mãos na prevenção da
transmissão das infecções hospitalares, na
qual Santos (2000) adverte que esse
mecanismo é baseado na presença de
microrganismos presentes na pele aos quais
são transferidos de uma superfície para outra,
por contato direto, pele e também por contato
indireto, por meio de objetos e através de
gotículas de secreções respiratórias e pelo ar.
Neste contexto, a qualidade do desempenho
do trabalhador de enfermagem inerente de
um simples fato de lavagem das mãos através
de princípios técnico-científicos contribui
para a diminuição dos riscos a população
usuária de uma Unidade Básica de Saúde
(UBS).
Ë claro e lógico que na vida cotidiana
o profissional de enfermagem depara-se com
algumas peculiaridades, que chamam a
atenção sobre os cuidados prestados ao
paciente: o da atenção que se deve ou que se
deveria ter para com a higienização das
mãos. Em decorrência dessa postura, Martini
e Dall’ Agnol, (2005), passaram a se
inquietar com descuidos junto aos pacientes,
na medida em que os profissionais de saúde
3. Ciência Equatorial, Volume 3 - Número 2 - 2º Semestre 2013 Página 12
pudessem ser fontes de microrganismo
causadores de infecção.
Sendo que, a microbiota transitória é
composta por microrganismo que se
depositam na superfície da pele provenientes
de fontes externas e tem como principal via
de transmissão as mãos o que pode provocar
infecções. Essa microbiota está nas camadas
mais profundas da pele, por isso os
profissionais de saúde são mais vulneráveis a
esse veículo de transmissão desses patógenos
sendo um importante vetor de infecção por
trabalharem num setor fechado como a sala
de vacinas onde se transita grande quantidade
de pessoas procurando atendimento.
Entretanto a correta higienização das mãos
impede a transmissão de microrganismos
provenientes do intestino, da boca, do nariz,
da pele e de secreções de ferimentos
(MARTINI; DALL’ AGNOL, 2005).
Por isso, dados específicos
demonstram que no ambiente da assistência à
saúde, a transmissão por contato é causa
dinâmica no processo de proliferação de
doenças. Podendo ser que nas atividades
diárias, o profissional de enfermagem
descuida do uso de um protocolo no
ambiente e ao seu redor, demonstra ser
evidente que as suas mãos serão um veículo
na transmissão por contato. Mediante todas
as colocações acima referidas, nesta pesquisa
os autores realizaram um levantamento
relacionado ao cumprimento da higienização
simples das mãos em uma Unidade Básica de
Saúde (UBS) da cidade de Macapá-AP,
especificamente no setor de vacina,
observando se os profissionais de
enfermagem estavam enquadrados nos
critérios pré-determinados do protocolo
indicado pela ANVISA, referente aos
procedimentos clínicos.
De acordo com o planejamento
identificaram quais foram os fatores que
levaram esses profissionais a não utilizarem a
técnica correta, verificando se havia um
protocolo na UBS referente à higienização da
mão, a frequência em que a equipe de
enfermagem higienizavam as mãos e quais os
fatores que levam esses profissionais a não
realizarem a higienização das mãos. As
pesquisas científicas e a literatura relatam
que na atualidade a proliferação de infecções
cruzadas num ambiente de saúde pública é
considerada como crítica.
A sala de vacina é um ambiente de
movimento constante de pessoas infectadas.
A correta utilização de um protocolo simples,
como a higienização das mãos na sala de
vacina apresenta-se como fundamental para o
controle e erradicação da infecção cruzada,
tanto quanto impedir a proliferação de
infecção. A saúde pública e a saúde em geral
requerem a correta utilização de técnicas de
higienização das mãos que efetivem
mecanismos que impeçam contaminação
individual ou coletiva.
Levando em consideração o fato de
que a necessidade de higienização das mãos é
reconhecida por diversas entidades, entre elas
o Ministério da Saúde com o anexo IV da
portaria 2616/98, que tem regulamentações e
manuais elaborados por associações
profissionais sabendo que o ato de cuidar
envolve também a higiene consigo e com o
próximo (BRASIL, 1998). Essa pesquisa se
justifica pelo interesse que foi em analisar a
correta técnica de higienização simples das
mãos realizada pelos técnicos de enfermagem
em suas atividades e teve como objetivo
geral avaliar os procedimentos realizados
pelos profissionais de enfermagem no
cumprimento da higienização das mãos na
sala de vacina de uma UBS de Macapá/AP e
seus enquadramentos nos critérios pré-
determinados do protocolo da ANVISA.
MATERIAL E MÉTODOS
A pesquisa proposta é de natureza
exploratória cuja finalidade visa descrever ou
caracterizar a natureza das variáveis que se
quer conhecer. É descritiva porque tem como
principal objetivo a descrição das
características de determinada população, ou
então o estabelecimento de relações entre
variáveis obtidas por meio da utilização de
técnicas padronizadas de coleta de dados, tais
como questionários e a observação. É uma
pesquisa explicativa, pois tem a finalidade de
4. Ciência Equatorial, Volume 3 - Número 2 - 2º Semestre 2013 Página 13
identificar fatores que determinam ou que
contribuem para a ocorrência dos fenômenos,
devido serem um tipo de pesquisa que mais
aprofunda o conhecimento da realidade e
explica as razões dos fatos (FIGUEREDO,
2009).
Envolveu levantamento bibliográfico,
porque teve o objetivo de conhecer e analisar
as principais contribuições teóricas existentes
sobre um determinado tema ou problema
(KOCHE, 2008). O método de abordagem
escolhido foi o quantitativo, porque visava o
dimensionamento do local estudado. É uma
observação não participante, pois não há o
envolvimento com o contexto a ser
observado e as observações foram realizadas
à distância, não havendo a participação como
membro da situação (FIGUEREDO, 2009).
Esta pesquisa foi realizada em 01
(uma) Unidade Básica e Saúde (UBS) da
cidade de Macapá/Amapá. A coleta de dados
foi realizada num período de dois meses
assim que foi aprovado pelo Comitê de ética
de Pesquisa (CEP), sendo o primeiro mês em
julho e o segundo mês em agosto de 2011,
sendo que os profissionais observados não
ficaram sabendo do respectivo estudo, pois
poderia interferir no resultado da pesquisa, só
quem ficou sabendo da pesquisa foi à
diretora da UBS escolhida.
Neste estudo foram analisadas as
ações da equipe de enfermagem que
trabalham no setor de vacina. Os dados
coletados foram registrados através de
observações diárias quanto à técnica de
higienização das mãos dentro do setor de
vacina não sendo divulgado o nome da UBS
e os nomes dos profissionais de enfermagem
envolvidos. Foi utilizado um formulário para
o registro das observações, contendo neste
instrumento as etapas e frequências da
higienização simples das mãos conforme
protocolo da ANVSA, onde foram marcados
com um “X” cada procedimento realizado.
Os dados foram coletados num
período de dois meses, julho e agosto nos
turnos matutino e vespertino, duas vezes na
semana nas quinta e sexta-feira, sendo estes
dados registrados em um formulário
específico com observações diárias, por um
tempo de quatro horas, sendo duas horas para
cada turno. Cada formulário foi referente a
cada paciente atendido por um tempo de duas
horas, onde foram atendidos mais de 10 (dez)
pacientes (crianças, jovens, adultos ou
idosos) nessas duas horas de coleta por turno.
Foram dirigidos os formulários no setor de
vacina na observação de todos os
profissionais de enfermagem que trabalham
nesse setor por período.
Nos formulários estavam contidos
indicadores do protocolo da ANVISA onde
foram registrados com um “X” a técnica
observada. Foi somada a quantidade de vezes
em que ocorreu a higienização no período
anteriormente estabelecido. Para cada
paciente atendido foi referenciado em
formulário os procedimentos corretos e
incorretos do ato realizado pelo profissional.
Foram demonstrados conforme o protocolo
estabelecido pela ANVISA quais as falhas
repetidas e o que não poderia passar
despercebido numa técnica efetivamente
correta. As situações de esquecimento,
desatenção, volume de atendimento, falta de
material, falta de motivação, excesso de
carga horária que possa ter envolvimento nas
falhas. Para comparar os resultados
observados foi utilizada análise simples de
estatísticas e porcentagens.
Após a definição do local da coleta de
dados, seguimos o procedimento para que a
mesma acontecesse de forma a respeitar as
normas exigidas pelo Comitê de Ética em
Pesquisa (CEP), da Associação Educacional
da Amazônia mantenedora da Faculdade
SEAMA. Inicialmente enviamos um ofício
para solicitação de autorização à Diretora da
UBS, esclarecendo sobre os objetivos, a
metodologia da pesquisa e para a realização
da coleta de dados. Sobre o termo de
Consentimento Livre e Esclarecido, foi
solicitado apenas a ser consentido pela
direção da instituição onde foi realizada a
pesquisa.
Depois da coleta de dados terminada,
foi informado aos profissionais do setor que
foram observados num período de dois meses
e que os mesmos não poderiam ficar sabendo
da pesquisa para que não interferisse em seu
5. Ciência Equatorial, Volume 3 - Número 2 - 2º Semestre 2013 Página 14
resultado, sendo entregue um Termo de
Consentimento Pós – Informação para que
eles pudessem ficar cientes da pesquisa, sua
justificativa e seus objetivos e que seus
nomes e nem o nome da UBS a nenhum
momento seria mencionada, para que os
mesmos autorizassem que a pesquisa fosse
realizada.
Comprometemo-nos em honrar os
princípios éticos e legais que regem a
pesquisa científica em seres humanos,
preconizados na Resolução n°. 196/96 do
Conselho Nacional de Saúde (CNS),
(BRASIL, 2000). O projeto de pesquisa foi
encaminhado para o Comitê de Ética em
Pesquisa – CEP da Faculdade SEAMA e foi
aprovado no dia 30/06/2011 com o Protocolo
CEP/SEAMA n° 068/11.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
No desenvolvimento da pesquisa
foram observados os profissionais de
enfermagem que desempenhavam suas
funções em dois turnos (manhã e tarde). A
proposta de observação da higienização das
mãos ocorreu no local da sala de vacinação
da UBS (Macapá-AP); antes e após a
realização dos procedimentos nos turnos
manhã e tarde, divididos em duas horas em
cada um, permitindo assim que os
participantes da pesquisa tenham liberdade
de ação em cada atendimento.
Nota-se a importância do foco da
observação, no que se diz respeito à
higienização das mãos, deve-se ao evento
adotado não somente com o objetivo de
proteger os profissionais, mais também
aquele que está sendo atendido, o paciente.
Portanto, este trabalho teve um total de 150
lavagens de mãos, 100 pelo período da
manhã e 50 pelo período da tarde, sendo que
a objetividade da pesquisa decorreu em torno
das etapas da higienização das mãos antes e
depois dos procedimentos.
Baseados em estudos e levantamento
bibliográfico referente ao tema foi elaborado
um banner e realizada uma palestra, com a
finalidade de orientar os profissionais
envolvidos, relacionados à correta técnica de
higienização das mãos num processo
adequado de conscientização das etapas
instituídas. Foi verificado a sequência lógica
das fases da técnica, mostrando a quantidade
de vezes que foi realizada a técnica de
higienização das mãos, sendo observado uma
baixa adesão no que se refere aos passos de
friccionar os espaços interdigitais, polegar,
unhas e extremidades, não sendo realizadas
essas técnicas 149 vezes, visto que no que se
refere à fricção dos punhos e ao fechamento
da torneira com papel toalha, analisamos que
nenhuma das vezes foram feitas essas duas
técnicas (Tabela 1).
Tabela 1- Distribuição quanto à técnica correta de Higienização das mãos. Macapá-AP 2011.
TÉCNICA CORRETA SIM NÃO TOTAL
Abrir a torneira e molhar as mãos 92 58 150
Aplicar sabão suficiente na palma das mãos 64 86 150
Palma com palma 68 82 150
Palma com dorso 29 121 150
Espaço interdigital 1 149 150
Polegar 1 149 150
Unhas e extremidades dos dedos 1 149 150
6. Ciência Equatorial, Volume 3 - Número 2 - 2º Semestre 2013 Página 15
Friccionar os punhos 0 150 150
Enxaguar as mãos 67 83 150
Secou com papel toalha 92 58 150
Fechou a torneira com papel toalha 0 150 150
Fonte: Instrumento de coleta de dados da pesquisa.
Sabe-se que o objetivo da lavagem
das mãos é remover a sujidade e reduzir a
flora bacteriana na pele, utilizando um
procedimento relativamente simples, num
processo em que a lavagem das mãos com
água e sabão faz com que a maior parte
desses microrganismos sejam eliminados
neste ato. No contexto desta atividade é
relatado pelos especialistas da ANVISA,
para que se tenha uma boa higienização
das mãos é necessário inicialmente retirar
pulseiras, anéis, relógios e manter as unhas
sempre limpas e curtas para que a correta
técnica seja suficiente. (BRASIL, 1989,
2007).
Interessante que Santos e
Gonçalves (2009) confirmam o evento
anterior, no entanto durante essa fase, os
profissionais observados, não procederam
à retirada de adornos como pulseiras, jóias
e relógios. Numa sequencia das atividades,
verifica-se também o tempo em que é
realizado esse evento, recomenda-se que a
fricção de cada região da mão seja feita
cinco vezes, para remoção da microbiota.
Afirmam Mendonça et al (2009) quando se
realiza num tempo inferior à 10 segundos,
a fricção de todas as regiões pelo número
preconizado, fica comprometida.
Paula (2008) defendeu em sua
dissertação de mestrado que o
esquecimento é um dos fatores para a baixa
adesão da higienização das mãos ser
insuficiente. A pesquisa demonstra o
percentual de desempenho da atividade de
enfermagem, evidenciando as etapas da
higienização das mãos, considerando as
que foram realizadas e as que não foram,
onde analisamos que durante a
higienização das mãos nenhum dos
trabalhadores de enfermagem realizaram a
técnica conforme preconiza o manual de
segurança do paciente: Higienização das
mãos o que também foi comprovado em
outros estudos (BRASIL, 2007).
Tabela 2 - Distribuição em porcentagem da realização e a não realização da higienização das
mãos Macapá-AP 2011.
TÉCNICA CORRETA SIM (%) NÃO (%) TOTAL (%)
Abrir a torneira e molhar as mãos 61 39 100
Aplicar sabão suficiente na palma das mãos 43 57 100
Palma com palma 45 55 100
Palma com dorso 19 81 100
Espaço interdigital 1 99 100
Polegar 1 99 100
Unhas e extremidades dos dedos 1 99 100
7. Ciência Equatorial, Volume 3 - Número 2 - 2º Semestre 2013 Página 16
Friccionar o punho 0 100 100
Enxaguar as mãos 45 55 100
Secou com papel toalha 61 39 100
Fechou a torneira com papel toalha 0 100 100
Fonte: Instrumento de coleta de dados da pesquisa.
Coelho, Silva Arruda e Faria
Simões (2011), observaram que 96% de
seus entrevistados procederam à higiene
correta das mãos entre um e outro
procedimento clinico, enquanto somente
4% realizaram as vezes. Mediante o
levantamento da técnica, o primeiro passo
a ser seguido durante a lavagem das mãos
é o ato de abrir a torneira e molhar as mãos
verifica-se que (61%) apresentavam uma
conduta positiva constatado que os
profissionais ainda se atentam a essa
prática para (39%), na qual não realizaram
a técnica (Tabela 2)
Corroborando com esses dados
Barreto et al (2009) constataram em sua
pesquisa que em relação a esse passo, 62,
5% dos profissionais observados
realizaram e 37,5% não o fizeram. Porém
na pesquisa feita por Martinez, Campos e
Nogueira (2009) em um hospital de ensino,
relata que apenas 56% dos profissionais
analisados lavaram as mãos ao entrar no
serviço de terapia intensiva neonatal.
Já Félix e Miyadahira (2007),
descreveram em seu artigo quanto a essa
técnica, que todos os profissionais
observados tiveram uma adesão de 100%
quanto ao passo, não deixando de molhar
as mãos. Valorizando os cuidados
aprendidos, de acordo com a pesquisa
realizada por Mendonça et al (2003) em
uma Unidade de Terapia Neonatal, os
profissionais que mais lavaram as mãos de
acordo com a técnica preconizada, foram
os auxiliares e técnicos de enfermagem.
A tabela 2 da pesquisa analisa o
indispensável uso de sabão para a lavagem
das mãos, sendo utilizada pelos
profissionais (43%) como conduta positiva
e (57%) de profissionais que não realizam
essa pratica. Segundo Félix e Miyadahira
(2007), em sua pesquisa demonstraram que
todos os profissionais observados não
deixaram de aplicar sabão líquido (100%).
Em outro momento Barreto et al (2009), o
sabão foi utilizado adequadamente por 5
profissionais (62,5%) e 3 outros (37,5%)
usaram apenas água para molhar as mãos.
No entanto, segundo Ceni, Kalinke
e Paganini (2009), relataram em seu artigo
que os auxiliares e técnicos de
enfermagem, ficaram a baixo do esperado
quanto à técnica de molhar as mãos e
colocar sabão, não foi cumprida por 61,6%
dos participantes. Primo e colaboradores
(2010) analisaram que 22,2% dos
profissionais observados não fizeram o uso
de sabão. A literatura preconiza que na
higienização correta, as mãos devem ser
friccionadas vigorosamente, usando água e
sabão, durante 40 a 60 segundos com
atenção especial ao dorso, sulcos
interdigitais, polegares, falanges, unhas e
punhos e ainda recomenda-se o enxágue e
a secagem das mãos usando papel toalha
para fechar a torneira, impedindo a
recontaminação das mãos (BRASIL,
2007).
No que diz respeito a friccionar as
mãos a pesquisa analisou-se (45%) de
profissionais que realizam essa pratica para
(55%) que não se atentou ao passo.
Endossado por Félix e Miyadahira (2007),
em sua pesquisa com 113 alunos de
enfermagem observaram que 77,9% dos
alunos friccionaram as palma das mãos e
22,1% não fizeram. Já em pesquisas
realizadas em 2009, foi constatado quanto
à técnica, uma adesão de 100%, isso quer
dizer, que todos os sujeitos observados
friccionaram as palma das mãos
8. Ciência Equatorial, Volume 3 - Número 2 - 2º Semestre 2013 Página 17
(BARRETO et al., 2009; MARTINEZ;
CAMPOS; NOGUEIRA, 2009).
Entretanto Ceni e et al (2009)
colocam que todo profissional de saúde
deve se conscientizar e serem orientados
no seu trabalho e fazê-lo de forma precisa.
Barreto et al (2009) analisaram que todos
os participantes (100%) friccionaram a
palma das mãos, mais não as unhas. O
dorso das mãos foi friccionado por 7
(87,5%) sujeitos e destacou-se que apenas
um sujeito se atentou a fricção dos punhos.
No que se refere ao quarto passo da
pesquisa, analisou-se que estes
profissionais tiveram uma adesão abaixo
do esperado 81% das vezes não foi
realizada e somente 19% das observações
foram analisadas.
Em 2003 numa pesquisa realizada
no hospital de Maringá na Unidade de
Terapia Neonatal, Martinez, Campos e
Nogueira (2009) constataram que a
enfermagem realizou a técnica em 100%
em relação aos outros profissionais
observados. Como a observação das
autoras ocorreu em uma sala de vacinação,
é interessante anotar no que se refere ao
ato de administrar medicamentos, Cardoso
et al (2006) descrevem em sua pesquisa
que apenas 44 profissionais (20,7%)
higienizaram as mãos ao administrar
medicamentos, oito profissionais não
utilizaram sabão e três não fizeram uso de
papel toalha e somente um membro da
equipe de enfermagem higienizou as mãos
conforme técnica preconizada.
Contudo Santos e Gonçalves (2009)
analisaram que os auxiliares e técnicos de
enfermagem foram a maioria em sua
pesquisa e por este motivo foram mais
observados, e de acordo com o manual
5,9% deixaram de cumprir uma etapa
como friccionar o polegar, 58,8% deixaram
de cumprir duas ou três etapas como
friccionar polegar, unhas e extremidades
dos dedos, procedimentos esses de muita
importância, pois a microbiota transitória e
residente estão mais presentes nas unhas e
35,3% dos técnicos de enfermagem não
friccionaram espaços interdigitais e não
fecharam a torneira com papel toalha.
Na (Tabela 2) foi analisado que em
relação às técnicas de friccionar os espaços
interdigitais, polegar, unhas e extremidades
dos dedos, que apenas 1% dos
profissionais realizaram essa técnica e 99%
não fizeram, confirmando as discussões
realizada por Santos e Gonçalves (2009),
pois essas três etapas são de fundamental
importância. De acordo com a (Tabela 2)
notamos que os profissionais observados
em nenhuma das vezes friccionaram os
punhos (100%) constatando assim uma
baixa adesão a este passo, quebrando o
sentido lógico do procedimento.
Segundo Santos e Gonçalves
(2009) em sua pesquisa ao esfregar os
punhos houve uma adesão de 47,8% dos
profissionais e ainda ressaltaram que os
técnicos e auxiliares de enfermagem foram
os únicos profissionais que realizaram a
técnica conforme recomenda os
especialistas enquanto que as outras
categorias não realizaram tal ação.
Enquanto que na pesquisa realizado por
Barreto et al (2009) apenas 12,5%
realizaram a fricção dos punhos e 87,5%
não realizaram tendo um percentual abaixo
do esperado.
Com relação ao enxágue das mãos
podemos observar que em relação à
técnica, (45%) dos profissionais realizaram
essa etapa, enquanto que (55%) não a
realizou (Tabela 2). Na Unidade Básica de
Saúde pesquisada, foi analisado que a pia
possui sabão líquido e dispensador de
papel toalha sempre abastecidas.
Entretanto, apesar de existir estes itens, os
profissionais ainda não utilizam de maneira
suficiente, colaborando com a pesquisa
Neves (2006) referem que os recursos
materiais não foram empecilho à
higienização das mãos, pois observaram
que as pias estavam abastecidas com
sabonete líquido e papel toalha.
Scheidt e Carvalho (2006)
observaram no que se refere ao enxágue
das mãos, apenas 34% dos profissionais
pesquisados realizaram essa técnica. Félix
9. Ciência Equatorial, Volume 3 - Número 2 - 2º Semestre 2013 Página 18
e Miyadahira (2009) constataram em
relação ao enxágue das mãos uma adesão
de 100% realizada a técnica por alunos
graduandos de enfermagem. No presente
estudo no que se refere em secar as mãos
com papel toalha, observamos que quase
todas as vezes foram realizadas essa etapa
tendo uma adesão de 61% das vezes que
foram realizadas e apenas 39% não secou
as mãos com papel toalha (Tabela 2).
Ceni, Kalinke e Paganini (2009)
afirmam em seu artigo que 55% dos
participantes observados não realizaram de
maneira correta este passo, que consiste em
secar as mãos com papel toalha, em
relação a 45% dos participantes o
realizaram corretamente. Já em outro
estudo, os autores observaram que apenas
44 (20,7%) profissionais higienizaram as
mãos e destes três não fizeram o uso de
papel toalha para a secagem das mãos
(CARDOSO et al., 2006).
No entanto os estudos apontam que
a adesão à secagem das mãos com papel
toalha tem sido suficiente 75% realizaram
e 25% não fizeram (BARRETO et al.,
2009). Com relação ao fechamento da
torneira com papel toalha, a pesquisa
evidencia que ninguém realizou a técnica
(100%) quebrando assim todo o protocolo,
porque uma vez não utilizando papel
toalha para o fechamento da torneira as
mãos se recontaminam novamente (Tabela
2).
O Ministério da Saúde recomenda a
utilização do papel toalha em que se
enxugou as mãos como barreira para o
fechamento da torneira, evitando assim a
recontaminação das mãos. E, no entanto,
foi analisado quanto à realização da técnica
uma baixa adesão, pois nenhuma das vezes
foi observado a técnica ser feita. O que
concordou também com um estudo
realizado em uma Unidade de Terapia
Intensiva neonatal, onde se observou que
nenhuma das categorias dos profissionais
fechou a torneira com papel toalha.
(MARTINEZ; CAMPOS; NOGUEIRA
2009).
Os estudos de Félix e Miyadahira
(2009) observaram um total de 58,6% dos
alunos utilizaram papel toalha para fechar
a torneira. Primo et al (2010) relataram em
sua pesquisa feita em um hospital de
Goiânia, que o maior problema foi os
profissionais não higienizarem todas as
partes das mãos e o não fechamento da
torneira com papel toalha (28,8%). Mas,
Barreto et al (2009) mostraram em seu
artigo que os profissionais observados
realizaram o fechamento da torneira com
papel toalha 75% e não fecharam a torneira
com papel toalha 25%, onde os autores
observaram uma eficácia na técnica.
Na pesquisa de Scheidt e Carvalho
(2006) foi evidenciado que metade dos
voluntários observados (50%) utilizaram
papel toalha para fechar a torneira,
evitando assim a recontaminação das mãos
de acordo com as recomendações técnicas.
Como alternativa para higienização das
mãos, na ausência de sujidade visível,
recomenda-se o uso de álcool à 70%,
contudo na unidade não foi observado o
uso de álcool à 70% confirmando então
com outros estudos (BARRETO et al.,
2009; MARTINEZ; CAMPOS;
NOGUEIRA, 2009).
As discussões sobre a técnica de
higienização das mãos é uma temática de
fundamental importância e vem colaborar
tanto no meio acadêmico, para os
profissionais de enfermagem e a
comunidade como um todo, sendo que a
ANVISA órgão de grande importância do
Ministério da Saúde, está desenvolvendo
pesquisas em vários estados da federação
enfocando a higienização das mãos como
protocolo “padrão ouro”, definindo
qualidade hospitalar na assistência da
comunidade em geral (ANVISA, 2011).
Acreditamos que a promoção da
educação permanente deve ser assumida
pelo enfermeiro da unidade na busca de
meios que promovam mudanças eficazes.
Mas Neves (2006) ressaltam que a adesão
é um ponto de vista um ato voluntário e
individual que depende da decisão de cada
profissional. Esses dados são relevantes,
10. Ciência Equatorial, Volume 3 - Número 2 - 2º Semestre 2013 Página 19
pois a categoria profissional observada é a
que mantém maior contato com a
população e ainda observa-se uma
resistência a essa medida tão importante.
CONCLUSÃO
A higienização das mãos é uma
medida muito importante para a redução de
infecção hospitalar preconizada e
recomendada pela ANVISA e o Ministério
da Saúde em virtude da falta de adesão dos
profissionais a essa importante medida.
Neste estudo, concluímos que há
resistência por parte dos profissionais de
enfermagem em adotar medidas simples,
mas que podem evitar danos aos pacientes
que vão à procura de imunização. E apesar
da aparente simplicidade e de sua grande
importância, a higienização das mãos
continuará sendo um desafio para os
controladores de infecção, pois a
resistência dos profissionais em realizá-la
permanece.
Portanto, apesar dos técnicos de
enfermagem não realizarem a correta
técnica preconizada pela ANVISA é de
grande importância que esses profissionais
sejam conscientizados perante a segurança
do paciente e a sua segurança em seu
cotidiano de trabalho e para que a prática
da higienização das mãos seja efetiva,
sendo necessário que haja um
planejamento de intervenções nos serviços
de saúde, sendo adotados com clareza e
rigor pelos profissionais.
Em síntese este estudo nos levou a
repensar em gerar mudanças através de
ações educativas visando à profilaxia e
investir em estratégias de treinamento para
aumentar a adesão da equipe de
enfermagem à correta técnica de
higienização das mãos enfatizando a
importância da lavagem das mãos no
cuidar. Esperamos que este estudo venha
ajudar outros estudantes, acadêmicos e
profissionais da saúde para a mudanças de
comportamento garantindo assim melhor
qualidade a atenção prestada aos clientes
visando uma boa adesão à higienização das
mãos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGÊNCIA NACIONAL DE
VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA.
Lavagem das mãos para prevenir infecção
hospitalar. n. 8, maio de 2001. Disponível
em:
<http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/
boletim/08_01.pdf> Acesso em 20 de jan.
2011.
AGÊNCIA NACIONAL DE
VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA.
Autoavaliação da Higienização da Mão de
Serviço de Saúde. Brasília 2011.
Disponível em: <www.anvisa.gov.br.htm>
Acesso em: 15/09/2011.
BARRETO, R. A. S. S.; et al. Higienização
das mãos: a adesão entre os profissionais
de enfermagem da sala de recuperação
pós-anestésica. Rev. Eletr. Enf. 2009; 11
(2): 334-40. Disponível em:
<http://www.fen.ufg.br/revista/v11/n2/v11
n2a14.htm> Acesso em 20 de jan. 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim
Informativo do Ministério da Saúde.
Programa de controle de infecção
hospitalar. Lavar as mãos: Informações
para profissionais de saúde. Brasília, 1989.
BRASIL. Ministério da Saúde, Portaria nº
2616, de 12 de maio de 1998. Normas para
o Programa de Controle de Infecção
Hospitalar. D.O.U., 13 de maio de 1998.
BRASI, Agência Nacional de Vigilância
Sanitária – ANVISA. Higienização das
mãos em serviços de saúde. Brasília 2007.
Disponível em:
<http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higieniz
acao_maos/manual_integra.pdf> Acesso
em 20 de jan. 2011.
BRUNNER, L. S.; SUDDARTH, D. S.
Tratado de enfermagem médica Cirúrgica.
11. Ciência Equatorial, Volume 3 - Número 2 - 2º Semestre 2013 Página 20
6. ed, v. 1. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1990.
CARDOSO, S. R.; et al. Anti-Sepsia Para
Administração De Medicamentos Por Via
Endovenosa e Intramuscular. Revista
Eletrônica de Enfermagem, v. 08, n. 01, p.
75-82, 2006.
CENI, C. M. G.; KALINKE, L. P.;
PAGANINI, M. C. Higienização das mãos:
um constante aliado na prevenção da
infecção hospitalar. Boletim de
Enfermagem. 2009, v. 2, n. 3, p. 48-61.
COELHO, M.S.; SILVA ARRUDA, C.;
FARIA SIMOES, S.M. Higienização das
mão como Estratégia Fundamental no
Controle de Infecção Hospitalar: Um
Estudo Quantitativo. Revista Eletrônica
Trimestral de Enfermería. 2011, vol.10,
n.21, p. 1-12. Disponível em:
<http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v10n21/pt_cli
nica2.pdf> Acesso em 22 de jan. 2011.
ISSN 1695-6141.
FÉLIX, C. C. P., MIYADAHIRA, A. M.
K. Avaliação da técnica de lavagem das
mãos executada por alunos graduando do
curso de graduação em enfermagem.
Revista da Escola de Enfermagem USP.
São Paulo, v. 43, n. 1, mar. 2009.
FIGUEREDO, N. M. A. Método e
Metodologia na Pesquisa Científica. 3. ed,
SP, 2009.
KOCHE, J. C. Fundamentos de
Metodologia Científica: Teoria da ciência e
iniciação à pesquisa. 25. ed, Petrópolis,RJ,
p. 124-126: Vozes, 2008.
MARTINI, A. C.; DALL’ AGNOL, C. M.
Por que lavar ou não as mãos? Motivos de
um grupo de enfermagem. Rev. Gaúcha
Enferm. Porto Alegre (RS) 2005 abr; 26
(1): p. 88-101.
MARTINEZ, M. R.; CAMPOS, L. A. A.
F.; NOGUEIRA, P. C. K. Adesão à técnica
de lavagem de mãos em Unidade de
Terapia Intensiva Neonatal. Rev. Paul.
Pediatr. 2009; 27 (2), p. 179-85.
MEDEIROS, E. A. S. et al. Diretrizes da
Sociedade Brasileira de Infectologia para
Prevenção de Infecções Hospitalares.
Prática Hospitalar, 2002.
MENDONÇA, A. P. et al. Lavagem das
mãos: adesão dos profissionais de saúde
em uma unidade de terapia intensiva
neonatal. Acta Scientiarim. Health
Sciences. Maringá: v. 25 n. 2p. 174-153,
2003.
NEVES, Z.C.P. Higienização das mãos: o
impacto de estratégias de incentivo à
adesão entre profissionais de saúde de uma
unidade de terapia intensiva neonatal. Rev
Latino- AM Enfermagem, v.14, n.4, julho-
agosto, 2006.
OPPERMANN, C. M. et al. Hábito de
lavagem das mãos: estudo de prevalência
em uma unidade de tratamento intensive de
trauma. Revista do HPS – Hospital de
Pronto Socorro, Porto Alegre, n. 40, p. 27-
31, dez. 1994.
PAULA, D. M. de. Precauções de contato:
Conhecimento e comportamento dos
profissionais de um centro de Terapia
Intensiva em um Hospital Geral de Belo
Horizonte. Dissertação (mestrado):
Universidade Federal de Minas Gerais,
Escola de Enfermagem. Área de
concentração: Saúde e Enfermagem. 2008.
PRIMO, M. G. B. et al. Adesão à prática
de higienização das mãos por profissionais
de saúde de um Hospital Universitário.
Rev. Eletr. Enf, v.12, n.2, p.266-71, 2010.
Disponível
em:<http://www.fen.ufg.br/revista/v12/n2/
v12n2a06.htm>. Acessado em 10 jun.
2011.
12. Ciência Equatorial, Volume 3 - Número 2 - 2º Semestre 2013 Página 21
ROMÃO, R.R. Higiene hospitalar,
participação do enfermeiro, Revista de
Enfermagem, Lisboa, 1985.
SANTOS, A. A. M. Lavar as mãos: A
importância da higienização das mãos.
Revista Meio de Cultura, São Paulo, v.3, n.
13, p. 10-14, 2000.
SANTOS, F. M.; GONÇALVES, V. M. S.
Lavagem das Mãos no Controle da
Infecção Hospitalar: um estudo sobre a
execução da técnica. Revista Enfermagem
Integrada. Ipatinga: Unileste – MG, v. 2, n.
1, jul./ago. 2009.
SCHEIDT, K. L.S; CARVALHO, M. de.
Avaliação Prática da Lavagem das Mãos
pelos Profissionais de Saúde em
Atividades Lúdico – Educativas. Rev.
Enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2006.
Abr/jun: 14(2): 221-5.
__________________________________
1 - Graduação em Enfermagem pela Associação
Educacional da Amazônia mantenedora da
Faculdade SEAMA de Macapá, Amapá, Brasil.
2 - Laboratório Central de Saúde Pública do Amapá
- LACEN-AP, Macapá, Amapá, Brasil.
3 - Mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em
Ciências da Saúde da Universidade Federal do
Amapá, UNIFAP - Macapá (AP), Brasil.
4 - Coodenador Municipal do Programa de
Imunizações do município de Laranjal do Jari
Amapá, Brasil.
5 - Docente do Programa de Pós Graduação em
Ciências da Saúde da Universidade Federal do
Amapá, UNIFAP - Macapá (AP), Brasil.
6 - Docente do curso de Enfermagem na
Associação Educacional da Amazônia mantenedora
da Faculdade SEAMA de Macapá, Amapá, Brasil.
*
Monografia submetida à Comissão Examinadora
composta pelos professores da Faculdade SEAMA,
como parte dos requisitos necessários à obtenção do
Titulo de Bacharel em Enfermagem
Correspondência: Rubens Alex de Oliveira
Menezes – Laboratório Central de Saúde Pública de
Macapá – LACEN(AP). Endereço: Avenida
Tancredo Neves, 1118. Bairro: São Lázaro, CEP -
68908-530, Setor de Bacteriologia, Tel:
(96)32126175 ⁄ (96)81311306 ⁄ (96)32235534,
Macapá – AP, Brasil. E-mail: ra-
menezes@hotmail.com