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V Jornadas
Internacionales de
Investigación y Prácticas
en Didáctica de las
Lenguas y las Literaturas
03 e 04 de novembro de
2016 | Bariloche/Argentina
Fábio Delano Vidal Carneiro
Centro Universitário 7 de Setembro
GEPLA – PPGL/UFC
CAMADAS DE TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA
NO ENSINO DE LÍNGUA MATERNA: O
TEXTO DE OPINIÃO COMO OBJETO
EFETIVAMENTE ENSINADO
Acordo de Cooperação Científica
Uma necessária ancoragem sócio-histórica
Fábio Delano Vidal Carneiro (Colégio e Faculdade 7 de Setembro)
Universidade de Genebra (1559)
Instituto Jean-Jacques Rousseau (1912 – E. Claparède)
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Groupe LAF
"Langage Action Formation"
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Linguagem, didática e desenvolvimento humano
OBJETIVO
Refletir acerca da transposição
de objetos a ensinar em objetos
efetivamente ensinados no
ensino-aprendizagem de
português como língua materna.
Como se configuram os processos de
transposição dos objetos a ensinar,
prescritos nos currículos escolares,
em objetos efetivamente ensinados
pelo professor na sala de aula de
português como língua materna?
QUESTÃO
HIPÓTESE
Os professores e demais componentes
do corpo docente de uma escola
específica não recebem o currículo de
forma passiva.
O professor reconstrói o objeto a
ensinar, por meio de ações
transposicionais, reveladoras das
representações pré-estabelecidas
pelo docente, do seu modo de fazer,
de pensar e de valorizar os
elementos e dimensões do ensino
de LM
O sistema didático
(Chevallard, 1985/1991)
Crítica ao modelo de Chevallard
Esquema 1: a transposição no quadro dos sistemas escolares
A transposição nas pesquisas em
didática
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práticas, modos de
fazer/ser/dizer e
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Controle social
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ensinar
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externa e
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Quais são seus fins?
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objetivos institucionais (sistema escolar)
Quais são seus instrumentos?
Os instrumentos ou ferramentas psicológicas (diferentes
sistemas semióticos) que permitem a reestruturação
« de maneira fundamental de todas as funções do
comportamento » (Vygotski, 1930/1985, p. 45)
O Desenvolvimento Humano
Os Gêneros Textuais são
megainstrumentos do desenvolvimento
humano, pois seu caráter mediador das
semioses e dos discursos os colocam no
centro das práticas linguageiras.
QUADRO TEÓRICO
Pesquisas recentes (SCHNEUWLY,
2010; CHABANNE E DEZUTTER,
2011; RONVEAUX ET ALLI, 2013)
em torno da transposição didática no
ensino de francês como língua
materna (FLM), observam a
ocorrência de camadas de
transposições nas quais as
instruções dos textos formativos
e/ou prescritivos são adaptadas a
partir do agir efetivo de professores
e alunos.
• Tableau 4 : Graphique Catégories d’activités (TO) par Enseignant
0
5
10
15
20
25
TO01
TO02
TO03
TO04
TO05
TO06
TO07
TO08
TO09
TO10
TO11
TO12
TO13
TO14
TO15
TO16
TO17
TrCo
ThLx
RéTx
LeDé
GrEv
Expl
Déba
Conn
AuCr
AnTx
Déposer champs de page Ici
Nombre de Codage
Surnom
Codage
Categorias de atividades didáticas (percentuais)
• Análise de texto (ANTX) : Esta categoria inclui dispositivos que levam a atividades analíticas realizadas
acerca de diferentes textos.
• Produção de texto (PRTX) : trata-se de dispositivos que são projetados para fazer os alunos escreverem
textos ou pedaços de textos argumentativos ou com intenção argumentativa no contexto de atividades
subjacentes ou que buscam sancionar o ensino / aprendizagem de texto opinião.
• Elaboração de conteúdo (ELCO) : Estes são os dispositivos projetados para permitir que os alunos
identifiquem o conteúdo: argumentos, contrargumentos, informações sobre o tema , posições opostas no
debate, etc.
• Trabalho com conectores (Conn) : Esta categoria inclui todos os dispositivos em que as atividades
induzem, de uma forma ou de outra ao trabalho com conectores argumentativos (por isso, então, dessa
forma, etc.).
• Debate (Deba) : Esta categoria inclui todos os dispositivos em que os alunos são colocados em situação de
debate em sala de aula em duplas ou em grupos, etc.
• Explicação ( Expl ) : Relaciona-se a uma série de atividades orais iniciadas a fim de descrever, apresentar,
esclarecer ou definir certos conceitos na perspectiva de preparar uma exploração pontual ou posterior.
• Trabalhar na grade de avaliação (GrEv): Este é o conjunto de dispositivos que são projetados para
desenvolver ou rever uma rubrica como uma ferramenta para trabalhar com o texto, ou entender o seu
propósito.
• Teoria do Gênero ( ThLx) : Este refere-se a um trabalho essencialmente teórico para definir ou dar as
características do gênero.
• Leitura de Descoberta (LeDe) : Estes são dispositivos que incentivam a leitura, em voz alta ou em silêncio,
a fim de descobrir o conteúdo ou a forma de um ou mais textos apresentados aos estudantes.
• Autocrítica ( AuCr ) : Esta é uma série de atividades colaborativas entre professores e alunos sobre as
atividades de produção oral ou escrita anteriormente desenvolvidas pelos alunos, nas quais um retorno à
análise crítica é incentivada pelo professor para melhorar o desempenho ou fazer uma síntese crítica.
Categorias de atividades didáticas
As dimensões essenciais do
trabalho de ensino-aprendizagem
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Transposição Didática Professoral
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um saber, visando sua (re)utilização, através da
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adquirido.
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Delimitar os objetos de ensino em face dos objetivos almejados
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Aluno
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sociais
Ler/produzir
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Utilizar unidades
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ALUNO
ACTANTE
LINGUAGEIRO
LER
PRODUZIR
ARTIGOS DE
OPINIÃO
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2 – PESQUISA ORIENTADA
3 – TRABALHO SOBRE O PLANO DE TEXTO
4 – RE-ESCRITA ORIENTADA
5 – RE-ESCRITA AUTÔNOMA
1 – AULA MAGISTRAL FOCO NA
GENERALIZAÇÃO
COMO ESTRATÉGIA
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EPISTEMOLÓGICA
CONCLUSÕES
« Observar como o professor coloca em cena
o objeto ensinado, identificar que dimensões
desse objeto ele privilegia e quais descarta é
uma ação essencial para o desenvolvimento
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educacional. »
O Desenvolvimento Humano
Os Gêneros Textuais são
megainstrumentos do desenvolvimento
humano, pois seu caráter mediador das
semioses e dos discursos os colocam no
centro das práticas linguageiras.
CONCLUSÕES
«Mais atenção deve ser dada ao discurso do
professor e aos gêneros que ele produz no seu
trabalho didático: o gesto didático, as
institucionalizações, as reformulações, as
consignas e comandos, as tarefas
e exercícios propostos,
cada um desses gêneros é
a construção de uma
prática e de um terceiro
nível de transposição: a
dos saberes efetivamente
ensinados.
BRONCKART, J.-P. (1997). Activité langagière, textes et discours. Pour un interactionisme socio-
discursif, Paris, Delachaux et Niestlé (Traduction: (1999). Atividade de linguagem, textos e
discursos. Por um interacionismo socio-discursivo, São Paulo, EDUC).
BRONCKART, J.-P. (2004). "Pourquoi et comment analyser le travail de l'enseignant(e)" - In: G.
Bello, P. Floris & S. Presa (Ed.), Il mestiere del'insegnante. Analisi dell'azione docente, Aoste:
Assessorato all'Istruzione e Cultura, pp. 9-35 (Traduction: (2006) Porque e como analisar o
trabalho do professor. In: Atividade de linguagem, discurso e desenvolvimento humano, Campinas
(Brasil): Mercado de Letras, pp. 203-229).
BRONCKART, J.-P. (2001). S’entendre pour agir et agir pour s’entendre. In J.-M. Baudouin & J.
Friedrich (Eds), Théories de l’action et éducation (pp. 133-154). Bruxelles: De Boeck.
Références Bibliographiques:
BRONCKART, J.-P., & Plazaola Giger, I. (1998). La transposition didactique. Histoire et perspectives
d’une problématique fondatrice. Pratiques, 97-98, 35-58.
PETITJEAN, A. (1998). La transposition didactique en français. Pratiques, 97-98, 7-35.
SCHNEUWLY, B. (2010). L'objet enseigné. In B. Schneuwly & J. dolz (Ed.), Des objets enseignés
en classe de français. Le travail de l'enseignant sur la rédaction de textes argumentatifs et sur la
subordonnée relative. Genéve: PUF.
RIESTRA, D. (2004). Thèse de Doctorat. FPE 328. Las consignas de trabajo en el espacio socio-
discursivo de la enseñanza de la lengua. Genève: Université de Genève. (Copyright Riestra, Dora
et Université de Genève). http://www.unige.ch/cyberdocuments/theses.
Conjunção gnosiológica
Os dados coletados revelam que os professores e demais componentes do corpo
docente de uma escola específica não recebem o currículo de forma passiva. As
condições específicas de cada escola, da cada grupo de alunos e de cada aprendiz,
influenciam as decisões dos professores enquanto realizam camadas sobre camadas de
adaptações, transformações e, por assim dizer transposições entre saberes. Os critérios
utilizados se baseiam nas representações de cada professor em relação ao objeto de
conhecimento, ao que ele ou ela julgam essenciais que o aluno aprenda. Outros gêneros
e outras práticas entram também na engenharia da transposição: os manuais escolares,
os textos de planificação, os instrumentos avaliativos, todos esses textos relevam de uma
determinada aproximação dos saberes constituídos e adaptados ao tempo e espaço
escolares. Mais atenção deve ser dada ao discurso do professor e aos gêneros que ele
produz no seu trabalho didático: o gesto didático, as institucionalizações, as
reformulações, as consignas e comandos, as tarefas e exercícios propostos, cada um
desses gêneros é a construção de uma prática e de um terceiro nível de transposição: a
dos saberes efetivamente ensinados.
Experiência INTERNA
Ocorrência EXTERNA
(ENTREVISTA ANTE PROFESSORA 3 – 5º ANO)
F.D: Então / essa tua aula que você vai/ vai
iniciar agora / de agora até a hora do recreio /o
que é que você vai fazer nessa aula / o que é que
você planejou?
P3:É sobre discurso / [F.D.: sim] e é uma aula na
biblioteca /
eu trouxe pra biblioteca /porque a biblioteca é
uma extensão da / da minha sala de aula regular /
daí / é uma aula aonde eles vão / vão ver / que na
realidade já foi dada essa aula / eles já viram o
que é discurso / é as etapas né / de como fazer o
discurso / e aí eles vão / agora em dupla / eles
vão formular / eles vão produzir um discurso / é /
vão assistir o discurso de uma canadense / antes
já visto no texto / eu baixei da internet e eles vão
assistir agora esse discurso e também de um
menino / do Lucas / e eles vão analisar o tipo de
discurso / vão ver as etapas é que contém / e daí
eles vão se juntar / e vão produzir o discurso
[F.D.: o discurso oral ou o discurso escrito] não
eles vão pro escrito. /
Ex 1
Codependência accional
A convivência, no plano
gnoseológico, desses dois
conjuntos de interpretações
gera uma dupla ancoragem:
Do ponto de vista da prática
(ontologia) o agir do professor se
caracteriza pela intervenção no agir
de outrem (alunos) e vice-versa.
No plano interpretativo a ação na
aula de LM se constrói como
alternância de figurações internas
e externas em constante relação
de codependência complexa
(motivacional; de resultados etc.).
Para concluir:
A característica principal do agir do professor
é a de se desdobrar em microatividades cujo
<<eixo de validade>> sociosubjetivo é o
da negociação sobre o agir dos alunos.
Paralelamente, o professor avalia e reconstrói
esse agir a partir do sucesso ou fracasso dos
seus efeitos sobre o agir dos alunos.
Para concluir?
Como Bronckart (2001) apresenta, o
professor tenta <<se entender para agir e
agir para se entender>> com seus alunos.
Resta então a questão: como apoiar o
professor a reorganizar suas capacidades
accionais, seus conhecimentos e seus
modos de fazer a partir da figuração
presente no seu discurso?
A pesquisa continua.
Agir educacional
Ensino/aprendizagem
de língua materna
O FLUXO COMPLEXO DA FIGURAÇÃO
DO AGIR DO PROFESSOR
Curso de LM na
escola regular
Aula de LM
(geral)
Aula especifica de:
Leitura
Produção
Estrutura
O Agir-referente: aula de LM
Quadro teórico
Prática Específica
Atividade Linguageira Texto
Espaço da Esfera
Gnosiológica e
Representacional
Representações
Coletivas e Individuais
Esquema 1: Relação Práxis & Linguagem (adaptado de BRONCKART: 2008, p.45)
Prática em geral
Atividade Prática Linguagem
Praxeologia
Campo
Semiótico Geral
Gênero
Atividade Prática
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Enunciados formalizados:
“Manifestação singular fundamentada
sobre um tratamento de reelaboração
temática de diversos saberes referenciais
e experienciais, no contexto de uma
tomada de responsabilização enunciativa
subjetiva (do sujeito).
(Kerbrat-Orcchioni, 1999).”
Critérios de referencia(ção)
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Camadas de transposição didática no ensino de língua materna

  • 1. V Jornadas Internacionales de Investigación y Prácticas en Didáctica de las Lenguas y las Literaturas 03 e 04 de novembro de 2016 | Bariloche/Argentina Fábio Delano Vidal Carneiro Centro Universitário 7 de Setembro GEPLA – PPGL/UFC CAMADAS DE TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA NO ENSINO DE LÍNGUA MATERNA: O TEXTO DE OPINIÃO COMO OBJETO EFETIVAMENTE ENSINADO
  • 3. Uma necessária ancoragem sócio-histórica Fábio Delano Vidal Carneiro (Colégio e Faculdade 7 de Setembro) Universidade de Genebra (1559) Instituto Jean-Jacques Rousseau (1912 – E. Claparède) Instituto de Ciências da Educação (1929 – J. Piaget) Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação (1975 – Bronckart) Groupe LAF "Langage Action Formation" Interacionismo Sociodiscursivo
  • 4. Linguagem, didática e desenvolvimento humano
  • 5. OBJETIVO Refletir acerca da transposição de objetos a ensinar em objetos efetivamente ensinados no ensino-aprendizagem de português como língua materna. Como se configuram os processos de transposição dos objetos a ensinar, prescritos nos currículos escolares, em objetos efetivamente ensinados pelo professor na sala de aula de português como língua materna? QUESTÃO
  • 6. HIPÓTESE Os professores e demais componentes do corpo docente de uma escola específica não recebem o currículo de forma passiva. O professor reconstrói o objeto a ensinar, por meio de ações transposicionais, reveladoras das representações pré-estabelecidas pelo docente, do seu modo de fazer, de pensar e de valorizar os elementos e dimensões do ensino de LM
  • 8. Crítica ao modelo de Chevallard Esquema 1: a transposição no quadro dos sistemas escolares
  • 9. A transposição nas pesquisas em didática Objetos de saber (noções, conceitos, práticas, modos de fazer/ser/dizer e pensar) Transposição externa Discretização Despersonalização Programabilidade Publicidade Controle social Objetos a ensinar (reformulação externa e coletiva) Nos meios de ensino Materializada: No currículo Nas instruções oficiais Objetos efetivamente ensinados (reformulação interna e individual) Transposição interna Práticas históricas Conjunto de estratégias e exercícios Representações sociais do objeto Limitações materiais Socialização dos pares
  • 10. A pesquisa sobre o objeto ensinado em sala de aula de línguas Uma análise multifocal Circulação entre os domínios da disciplina Os gestos didáticos fundamentais Macroestrutura das sequências de ensino Colocação em funcionamento de dispositivos didáticos Regulações Institucionalizações Organização dos níveis supraordenados Série de atividades escolares Textos em circulação Produções escritas Gramática Produções escritas
  • 11. Tensões entre objetos ensinados Circulação entre domínios Matemática Análise de dados Cálculos (mentais e algorítmicos) Resolução de Problemas Ciências da Natureza Levantamento de fenômenos Método Científico Taxonomias Método Científico Ciências Humanas Historiografia Percepção das permanências e rupturas Cronologias Percepção das permanências e rupturas Resolução de Problemas
  • 12. As dimensões essenciais do trabalho de ensino-aprendizagem Qual é o objeto do trabalho do professor? Os modos de pensar, agir e dizer (processos psíquicos) dos alunos (na relação desses com os objetos de aprendizagem) Quais são seus fins? A transformação das capacidades dos alunos em função dos objetivos institucionais (sistema escolar) Quais são seus instrumentos? Os instrumentos ou ferramentas psicológicas (diferentes sistemas semióticos) que permitem a reestruturação « de maneira fundamental de todas as funções do comportamento » (Vygotski, 1930/1985, p. 45)
  • 14. Os Gêneros Textuais são megainstrumentos do desenvolvimento humano, pois seu caráter mediador das semioses e dos discursos os colocam no centro das práticas linguageiras.
  • 15. QUADRO TEÓRICO Pesquisas recentes (SCHNEUWLY, 2010; CHABANNE E DEZUTTER, 2011; RONVEAUX ET ALLI, 2013) em torno da transposição didática no ensino de francês como língua materna (FLM), observam a ocorrência de camadas de transposições nas quais as instruções dos textos formativos e/ou prescritivos são adaptadas a partir do agir efetivo de professores e alunos.
  • 16. • Tableau 4 : Graphique Catégories d’activités (TO) par Enseignant 0 5 10 15 20 25 TO01 TO02 TO03 TO04 TO05 TO06 TO07 TO08 TO09 TO10 TO11 TO12 TO13 TO14 TO15 TO16 TO17 TrCo ThLx RéTx LeDé GrEv Expl Déba Conn AuCr AnTx Déposer champs de page Ici Nombre de Codage Surnom Codage Categorias de atividades didáticas (percentuais)
  • 17. • Análise de texto (ANTX) : Esta categoria inclui dispositivos que levam a atividades analíticas realizadas acerca de diferentes textos. • Produção de texto (PRTX) : trata-se de dispositivos que são projetados para fazer os alunos escreverem textos ou pedaços de textos argumentativos ou com intenção argumentativa no contexto de atividades subjacentes ou que buscam sancionar o ensino / aprendizagem de texto opinião. • Elaboração de conteúdo (ELCO) : Estes são os dispositivos projetados para permitir que os alunos identifiquem o conteúdo: argumentos, contrargumentos, informações sobre o tema , posições opostas no debate, etc. • Trabalho com conectores (Conn) : Esta categoria inclui todos os dispositivos em que as atividades induzem, de uma forma ou de outra ao trabalho com conectores argumentativos (por isso, então, dessa forma, etc.). • Debate (Deba) : Esta categoria inclui todos os dispositivos em que os alunos são colocados em situação de debate em sala de aula em duplas ou em grupos, etc. • Explicação ( Expl ) : Relaciona-se a uma série de atividades orais iniciadas a fim de descrever, apresentar, esclarecer ou definir certos conceitos na perspectiva de preparar uma exploração pontual ou posterior. • Trabalhar na grade de avaliação (GrEv): Este é o conjunto de dispositivos que são projetados para desenvolver ou rever uma rubrica como uma ferramenta para trabalhar com o texto, ou entender o seu propósito. • Teoria do Gênero ( ThLx) : Este refere-se a um trabalho essencialmente teórico para definir ou dar as características do gênero. • Leitura de Descoberta (LeDe) : Estes são dispositivos que incentivam a leitura, em voz alta ou em silêncio, a fim de descobrir o conteúdo ou a forma de um ou mais textos apresentados aos estudantes. • Autocrítica ( AuCr ) : Esta é uma série de atividades colaborativas entre professores e alunos sobre as atividades de produção oral ou escrita anteriormente desenvolvidas pelos alunos, nas quais um retorno à análise crítica é incentivada pelo professor para melhorar o desempenho ou fazer uma síntese crítica. Categorias de atividades didáticas
  • 18. As dimensões essenciais do trabalho de ensino-aprendizagem Os objetos de ensino-aprendizagem Dentro de uma perspectiva sócio-histórica do trabalho de ensino-aprendizagem, enfatizam-se três dimensões Os instrumentos de ensino Os gestos didáticos fundamentais
  • 19. Metodologia – Coleta de Dados Aulas de Produção Textual em Língua Materna - Séries Finais do Ensino Fundamental 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano Aulas: (Comentários e condutas) 8 aulas de cada professor Entrevista anterior + Gravação da aula + Entrevista posterior Documentos (Prescritivos, de Execução e Avaliativos): Planos, Tarefas e Produções dos alunos
  • 20. Metodologia – Análise dos dados Aulas de Produção Textual em Língua Materna (Séries Finais do Ensino Fundamental 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano Identificação das categorias de Transposição Didática Professoral 1.Gestos didáticos 2.Regulações 3.Institucionalizações 4.Avaliações
  • 21. Gestos didáticos fundamentais Dispositivos didáticos Regulações Institucionalizações
  • 22. Dispositivo didático As consignas ou comandos, suas reformulações e seus pré-requisitos « Constitui-se de um conjunto de consignas que definem um objetivo suscetível de ser alcançado , assim como as condições concretas de consecução desse objetivo e as ações a serem executadas » (Dolz, Schneuwly, Thévenaz & Wirthner, 2001).
  • 23. Analisar um dispositivo didático significa identificar as ferramentas (forma social de trabalho, comandos, suportes materiais etc) reveladoras do cenário criado pelo educador, a fim de demonstrar e tratar as diferentes dimensões do objeto de saber.
  • 24. O Agir-referente: aula de LM Articulação de Atividades/Ações Articulação de tarefas Aulas anteriores Ano escolar Programas politicas Planejamento-prescrições Acolhida Leitura Coletiva Leitura Individual Exposições Discussões Resolução de Exercícios Correções Feedbaks Complexidade do agir Educacional Aula de LM Aulas posteriores
  • 25. Regulações e Institucionalização Regulações = avaliação das aprendizagens ao longo do trabalho didático. Institucionalização = construção e fixação do estatuto cognitivo de um saber, visando sua (re)utilização, através da tomada de consciência acerca do saber adquirido
  • 26. Institucionalizações Linguagens em conexão, vol.1 p. 67 construção e fixação do estatuto cognitivo de um saber, visando sua (re)utilização, através da tomada de consciência acerca do saber adquirido.
  • 27. Institucionalizações Linguagens em conexão, vol.1 p. 67 construção e fixação do estatuto cognitivo de um saber, visando sua (re)utilização, através da tomada de consciência acerca do saber adquirido.
  • 28. Institucionalizações construção e fixação do estatuto cognitivo de um saber, visando sua (re)utilização, através da tomada de consciência acerca do saber adquirido.
  • 29. Currículo e Transposição Didática Delimitar os objetos de ensino em face dos objetivos almejados Aluno “argumentador” Aluno “leitor crítico” Aluno “usuário da norma culta” Identificar problemáticas sociais Ler/produzir teses e argumentos Utilizar unidades linguísticas apropriadas ALUNO ACTANTE LINGUAGEIRO LER PRODUZIR ARTIGOS DE OPINIÃO
  • 30. Resultados: DISPOSITIVOS DIDÁTICOS UTILIZADOS 2 – PESQUISA ORIENTADA 3 – TRABALHO SOBRE O PLANO DE TEXTO 4 – RE-ESCRITA ORIENTADA 5 – RE-ESCRITA AUTÔNOMA 1 – AULA MAGISTRAL FOCO NA GENERALIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE TRANSPOSICAO EPISTEMOLÓGICA
  • 31. CONCLUSÕES « Observar como o professor coloca em cena o objeto ensinado, identificar que dimensões desse objeto ele privilegia e quais descarta é uma ação essencial para o desenvolvimento das dimensões epistemológicas, didáticas e avaliativas da gestão do trabalho escolar, da formação docente e da superação do fracasso educacional. »
  • 33. Os Gêneros Textuais são megainstrumentos do desenvolvimento humano, pois seu caráter mediador das semioses e dos discursos os colocam no centro das práticas linguageiras.
  • 34. CONCLUSÕES «Mais atenção deve ser dada ao discurso do professor e aos gêneros que ele produz no seu trabalho didático: o gesto didático, as institucionalizações, as reformulações, as consignas e comandos, as tarefas e exercícios propostos, cada um desses gêneros é a construção de uma prática e de um terceiro nível de transposição: a dos saberes efetivamente ensinados.
  • 35. BRONCKART, J.-P. (1997). Activité langagière, textes et discours. Pour un interactionisme socio- discursif, Paris, Delachaux et Niestlé (Traduction: (1999). Atividade de linguagem, textos e discursos. Por um interacionismo socio-discursivo, São Paulo, EDUC). BRONCKART, J.-P. (2004). "Pourquoi et comment analyser le travail de l'enseignant(e)" - In: G. Bello, P. Floris & S. Presa (Ed.), Il mestiere del'insegnante. Analisi dell'azione docente, Aoste: Assessorato all'Istruzione e Cultura, pp. 9-35 (Traduction: (2006) Porque e como analisar o trabalho do professor. In: Atividade de linguagem, discurso e desenvolvimento humano, Campinas (Brasil): Mercado de Letras, pp. 203-229). BRONCKART, J.-P. (2001). S’entendre pour agir et agir pour s’entendre. In J.-M. Baudouin & J. Friedrich (Eds), Théories de l’action et éducation (pp. 133-154). Bruxelles: De Boeck. Références Bibliographiques: BRONCKART, J.-P., & Plazaola Giger, I. (1998). La transposition didactique. Histoire et perspectives d’une problématique fondatrice. Pratiques, 97-98, 35-58. PETITJEAN, A. (1998). La transposition didactique en français. Pratiques, 97-98, 7-35. SCHNEUWLY, B. (2010). L'objet enseigné. In B. Schneuwly & J. dolz (Ed.), Des objets enseignés en classe de français. Le travail de l'enseignant sur la rédaction de textes argumentatifs et sur la subordonnée relative. Genéve: PUF. RIESTRA, D. (2004). Thèse de Doctorat. FPE 328. Las consignas de trabajo en el espacio socio- discursivo de la enseñanza de la lengua. Genève: Université de Genève. (Copyright Riestra, Dora et Université de Genève). http://www.unige.ch/cyberdocuments/theses.
  • 36.
  • 37.
  • 38. Conjunção gnosiológica Os dados coletados revelam que os professores e demais componentes do corpo docente de uma escola específica não recebem o currículo de forma passiva. As condições específicas de cada escola, da cada grupo de alunos e de cada aprendiz, influenciam as decisões dos professores enquanto realizam camadas sobre camadas de adaptações, transformações e, por assim dizer transposições entre saberes. Os critérios utilizados se baseiam nas representações de cada professor em relação ao objeto de conhecimento, ao que ele ou ela julgam essenciais que o aluno aprenda. Outros gêneros e outras práticas entram também na engenharia da transposição: os manuais escolares, os textos de planificação, os instrumentos avaliativos, todos esses textos relevam de uma determinada aproximação dos saberes constituídos e adaptados ao tempo e espaço escolares. Mais atenção deve ser dada ao discurso do professor e aos gêneros que ele produz no seu trabalho didático: o gesto didático, as institucionalizações, as reformulações, as consignas e comandos, as tarefas e exercícios propostos, cada um desses gêneros é a construção de uma prática e de um terceiro nível de transposição: a dos saberes efetivamente ensinados.
  • 39. Experiência INTERNA Ocorrência EXTERNA (ENTREVISTA ANTE PROFESSORA 3 – 5º ANO) F.D: Então / essa tua aula que você vai/ vai iniciar agora / de agora até a hora do recreio /o que é que você vai fazer nessa aula / o que é que você planejou? P3:É sobre discurso / [F.D.: sim] e é uma aula na biblioteca / eu trouxe pra biblioteca /porque a biblioteca é uma extensão da / da minha sala de aula regular / daí / é uma aula aonde eles vão / vão ver / que na realidade já foi dada essa aula / eles já viram o que é discurso / é as etapas né / de como fazer o discurso / e aí eles vão / agora em dupla / eles vão formular / eles vão produzir um discurso / é / vão assistir o discurso de uma canadense / antes já visto no texto / eu baixei da internet e eles vão assistir agora esse discurso e também de um menino / do Lucas / e eles vão analisar o tipo de discurso / vão ver as etapas é que contém / e daí eles vão se juntar / e vão produzir o discurso [F.D.: o discurso oral ou o discurso escrito] não eles vão pro escrito. / Ex 1
  • 40. Codependência accional A convivência, no plano gnoseológico, desses dois conjuntos de interpretações gera uma dupla ancoragem: Do ponto de vista da prática (ontologia) o agir do professor se caracteriza pela intervenção no agir de outrem (alunos) e vice-versa. No plano interpretativo a ação na aula de LM se constrói como alternância de figurações internas e externas em constante relação de codependência complexa (motivacional; de resultados etc.).
  • 41. Para concluir: A característica principal do agir do professor é a de se desdobrar em microatividades cujo <<eixo de validade>> sociosubjetivo é o da negociação sobre o agir dos alunos. Paralelamente, o professor avalia e reconstrói esse agir a partir do sucesso ou fracasso dos seus efeitos sobre o agir dos alunos.
  • 42. Para concluir? Como Bronckart (2001) apresenta, o professor tenta <<se entender para agir e agir para se entender>> com seus alunos. Resta então a questão: como apoiar o professor a reorganizar suas capacidades accionais, seus conhecimentos e seus modos de fazer a partir da figuração presente no seu discurso? A pesquisa continua.
  • 43. Agir educacional Ensino/aprendizagem de língua materna O FLUXO COMPLEXO DA FIGURAÇÃO DO AGIR DO PROFESSOR Curso de LM na escola regular Aula de LM (geral) Aula especifica de: Leitura Produção Estrutura O Agir-referente: aula de LM
  • 44. Quadro teórico Prática Específica Atividade Linguageira Texto Espaço da Esfera Gnosiológica e Representacional Representações Coletivas e Individuais Esquema 1: Relação Práxis & Linguagem (adaptado de BRONCKART: 2008, p.45) Prática em geral Atividade Prática Linguagem Praxeologia Campo Semiótico Geral Gênero Atividade Prática
  • 46. Enunciados formalizados: “Manifestação singular fundamentada sobre um tratamento de reelaboração temática de diversos saberes referenciais e experienciais, no contexto de uma tomada de responsabilização enunciativa subjetiva (do sujeito). (Kerbrat-Orcchioni, 1999).” Critérios de referencia(ção) (p.250)