COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
Paulo freire
1. PAULO FREIRE
Sua vida: testemunho de compromisso,
amor, humildade e tolerância.
Profª. Lúcia de Araújo
2. Nasceu, em 1921, em Recife.
Primeira professora, dona Eunice, foi a
inspiração para seu método.
Formou-se em Direito, em 1959.
Desistiu da profissão na 1ª causa.
Escolheu dedicar-se à Educação.
3. Iniciou a carreira como professor de
Português no Colégio Oswaldo Cruz,
onde estudou na sua adolescência.
Foi diretor do setor de Educação e Cultura
do SESI (1947-1957).
Ensinou Filosofia da Educação, na
Universidade do Recife (1961).
Foi um dos fundadores do Movimento de
Cultura Popular do Recife.
4. A convite do governo Goulart, iniciou a
coordenação do Programa Nacional de
Alfabetização que, pelo Método Paulo
Freire, pretendia alfabetizar cinco milhões
de adultos.
Como esse programa representava uma
ameaça às classes dominantes, foi extinto
em 14 de abril de 1964, pelo Golpe Militar.
5. Teve que responder a inquérito policial,
foi preso e, ainda em 1964, foi exilado.
Inicialmente, foi para Bolívia, mudando
em seguida para o Chile, quando
escreveu Pedagogia do Oprimido.
Foi assessor do Instituto de Desarollo
Agropecuário, no Ministério de Educação,
no Chile.
6. Foi convidado para trabalhar na
Universidade de Harvard.
A serviço do Conselho Mundial das
Igrejas atuou em todos os continentes.
Morou na Suíça, onde foi professor da
Universidade de Genebra.
7. Trabalhou em vários países da África:
Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola e São
Tomé e Príncipe, com atividades do
Instituto de Ação Cultural (IDAC) e do
Conselho Mundial das Igrejas.
Voltou ao Brasil, em 1979, com a anistia
política.
Foi professor da PUC de São Paulo e da
UNICAMP.
8. Em 1989, foi Secretário da Educação de
São Paulo,na gestão de Luiza Erundina.
Escreveu inúmeros livros, publicados em
quase todo o mundo.
Recebeu mais de 40 Títulos de Doutor
Honoris Causa em universidades de todo
o mundo, além de incontáveis prêmios,
medalhas e homenagens ao grande
educador.
Morreu em 1997 em São Paulo.
10. Pilares de sua pedagogia:
Dialogicidade
Politicidade
Eticidade
Amorosidade
Utopia
11. GLOSSÁRIO DE PAULO FREIRE:
AÇÃO CULTURAL
ALIENAÇÃO
CÍRCULO DE CULTURA
CODIFICAÇÃO
CONSCIENTIZAÇÃO
CULTURA
CULTURA DO SILÊNCIO
DECODIFICAÇÃO
DIALÉTICA
DIÁLOGO
DIZER A PALAVRA
EDUCAÇÃO BANCÁRIA
EDUCAÇÃO PROBLEMATIZADORA
12. MÉTODO PAULO FREIRE
Método revolucionário de alfabetização de
adultos.
Realiza-se nos Círculos de Cultura.
Um dos pressupostos do método é o diálogo
entre educador e educando.
O objetivo desse método é a conscientização
e a libertação das pessoas oprimidas.
13. PRÁXIS
É o processo de reflexão crítica de sua
prática pedagógica.
VOCAÇÃO ONTOLÓGICA
DO HOMEM
É a visão do homem ontologicamente livre,
com sua vocação de “ser sujeito”, de fazer
sua história.
14. Por que o teórico é considerado um
crítico da Educação?
Como educador crítico, Paulo Freire rompeu
com a “educação bancária”, tradicional e
domesticadora.
Denunciava a “cultura do silêncio” e a
submissão às decisões vindas de fora.
Opunha-se à pedagogia de exclusão.
15. Para Freire, o papel da Educação é
conscientizar o homem (levá-lo da
consciência ingênua para a consciência
crítica).
Promovia o diálogo e a reflexão, no processo
de conscientização, para buscar os
caminhos da libertação e da transformação
da sociedade .
17. Tarefas básicas para o(a) educador(a):
descobrir qual é o significado real do ensino
e da educação que desejamos;
assumir uma postura crítica face ao contexto
histórico e definir a serviço de que projeto
social nos colocamos;
analisar nossa práxis educativa;
fazer uma opção política consciente;
18. Agir, concretamente, para aproximar a
realidade da utopia definida.
O livro Pedagogia da Autonomia: saberes
necessários à prática educativa, de Paulo
Freire, é um guia que reflete os saberes
fundamentais à prática educativa crítica,
progressista e transformadora, fundada na
ética, no respeito à dignidade e à própria
autonomia do educando.
19. Não há docência
sem discência:
“Quem ensina, aprende ao
ensinar e quem aprende, ensina
ao aprender”
20. Ensinar exige...
rigorosidade metódica
Pesquisa
respeito aos saberes dos educandos
criticidade
estética e ética
corporeificação das palavras pelo exemplo
risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer
forma de discriminação
reflexão crítica sobre a prática
o reconhecimento e a assunção da identidade
cultural
22. Ensinar exige... consciência do inacabado
o reconhecimento de ser
condicionado respeito à autonomia do ser do
educando
bom senso
humildade, tolerância e luta em defesa dos
direitos dos educandos
apreensão da realidade
alegria e esperança
convicção de que a mudança é possível
curiosidade
24. Ensinar exige ...
segurança, competência profissional e
generosidade
comprometimento
compreender que a educação é uma forma de
intervenção no mundo
exige liberdade e autoridade
tomada consciente de decisões
saber escutar
reconhecer que a educação é ideológica
disponibilidade para o diálogo
Ensinar exige querer bem aos educandos