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1) Alternativa D
2) Alternativa E
3)a)Tendo por base as afirmações de Gilberto Freyre, é impossível saber os motivos do
êxito da produção de açúcar em Pernambuco ou seu fracasso em São Vicente.
Levando em consideração os conhecimentos históricos, sabe-se que o fator
fundamental é geográfico. Enquanto a capitania de Pernambuco estava mais próxima
do Reino e em sua zona da mata existiam extensas manchas de massapê (terra
propícia ao cultivo da cana-de-açúcar), na Baixada Santista havia um vasto manguezal
(áreas alagadiças, imprópria para o cultivo da cana). Além disso, era muito difícil
ocupar as terras férteis do planalto paulista devido à Serra do Mar, na época
considerada uma “muralha” quase intransponível.
b) Os grandes proprietários rurais, especialmente os senhores de engenho, eram
donos de muitos escravos, de capitais vultosos e de vastos recursos técnicos. Todo
esse poder e essa imensa riqueza permitiam ao empresário colonial um exagerado
comportamento ostentatório. Esse “gênero de vida” era característico da nobreza
européia. Por isso, chamamos a camada dominante colonial das áreas
agroexportadoras de aristocracia agrária.
4) Alternativa C
5) a) O comércio de escravos.
b) A primeira estrofe refere-se às características físicas dos negros; a segunda refere-se
ao que era dado como pagamento em troca dos escravos e o transporte desta mão-de-
obra, como muitas vezes perdia-se vários nesta viagem.
6)a) A crítica de Antonil não chega ao ponto de propor a abolição do sistema
escravista. Mesmo assim, podemos ressaltar no autor uma dimensão que é ao mesmo
tempo humanitária e utilitária. Humanitária porque mostra-se sensível aos maus tratos
sofridos pelos escravos. Utilitária porque, afinal, seu texto não tem os escravos como
público, mas os seus proprietários. No texto, é notável como recomenda aos
proprietários que não destruam a sua fonte de riqueza, que é o trabalho dos escravos.
b)Não existe unanimidade entre os especialistas sobre esta questão. Destacam-se,
entre outros, os seguintes argumentos: havia uma demanda de braços para a lavoura
canavieira, afirma-se que os indígenas, semi-sedentários, estavam dispersos e não
exerciam uma atividade sistemática agrícola;O tráfico de escravos africanos se
constituía em uma fonte adicional de renda para a metrópole;Os colonos europeus
deslocavam-se para a colônia como empresários, a disponibilidade de terras seria um
obstáculo à utilização do trabalho assalariado, daí lançar mão de formas de trabalho
compulsório como a escravidão;Já havia experiências anteriores de escravidão africana
nas ilhas do Atlântico, o que tornava a mesma como uma alternativa plausível para a
agricultura na América portuguesa.
7)Alternativa D
8)Os holandeses comercializavam o açúcar brasileiro na Europa e forneceram todo o
capital necessário para estruturar a produção, além de fornecer a mão-de-obra para o
mesmo.
9)Alternativa A
10)a) Nesse período, os portugueses acabavam de sair da União Ibérica (1580 - 1640),
período da história política do país em que Portugal perdera parte de suas colônias na
África e gastara recursos no conflito que devolveu o trono do país aos portugueses.
Além disso, a produção açucareira no Brasil vivia uma séria crise originada pela
concorrência imposta pelo açúcar produzido pelos holandeses na região das Antilhas.
b) Para superar esse momento de crise, os portugueses ampliaram os mecanismos de
fiscalização na colônia e determinaram a criação de novos impostos que pudessem
ampliar a arrecadação da Coroa em terras brasileiras. Nesse mesmo tempo, várias
expedições oficiais foram realizadas com o objetivo de se encontrar metais e pedras
preciosas no interior do território. De fato, nos fins do século XVII, essas ações oficiais
somadas à ação dos bandeirantes promoveram a descoberta de metais e pedras
preciosas pelo interior do país.
11)Alternativa C
12)Alternativa A
13)Sendo dependente dos produtos fabricados na Inglaterra, Portugal utilizou uma
quantidade significativa de seus recursos financeiros na obtenção de produtos
manufaturados de procedência britânica. Ao mesmo tempo, na medida em que gastou
de forma perdulária (principalmente com a construção de igrejas e palácios) as
riquezas provenientes do Brasil, Portugal intensificou a exploração das minas
brasileiras, que de tão exploradas deixaram como vestígio apenas seus buracos.
14)a) A aspiração de “independência” a qual o autor se refere está relacionada à
quebra do pacto colonial entre Portugal e Brasil, assegurando a emancipação política
da colônia. Contudo, a “unidade”, ou seja, a manutenção do território da América
Portuguesa, não foi um processo que ocorreu concomitantemente à independência,
pois necessitava do reconhecimento das províncias como pertencentes de uma mesma
nação.
b) À independência podemos relacionar a Inconfidência Mineira, primeira grande
revolta emancipacionista, além da própria independência do Brasil. À unidade está
relacionada ao projeto unionista de Dom Pedro I que, em aliança com elites locais do
Centro-Sul, se pautou numa política de tentativa de aproximação com as províncias do
Nordeste, a fim de reprimiras rebeliões do período.
15)A posição secundária da pecuária no conjunto daeconomia colonial brasileira
prende-se ao fato de tersido uma atividade subsidiária de outras mais importantes,
como a produção açucareira e a mineração.Por outro lado, sua expansão no Brasil
Colônia, paraalém do apoio às atividades citadas, foi motivada pelaimportância como
fornecedora de alimento e de meiosde transporte, somada às possibilidades de
interiorização oferecidas tanto pelo sertão nordestino comopelo pampa gaúcho.
16)O processo histórico que culminou no “7 de setembro de 1822”, data em que se
completou a separação entre Brasil e Portugal, foi liderado por setores das elites
aristocráticas identificadas com os grandes proprietários, apoiadas pelo príncipe
português D. Pedro de Bragança. A Independência, assim realizada, assumiu o aspecto
de uma transição conservadora porque manteve inalterada a estrutura de produção
colonial, baseada no latifúndio escravocrata, e também porque não rompeu a
dependência econômica em relação à Inglaterra.
17)Alternativa E

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A produção açucareira e fatores geográficos em Pernambuco e São Vicente

  • 1. 1) Alternativa D 2) Alternativa E 3)a)Tendo por base as afirmações de Gilberto Freyre, é impossível saber os motivos do êxito da produção de açúcar em Pernambuco ou seu fracasso em São Vicente. Levando em consideração os conhecimentos históricos, sabe-se que o fator fundamental é geográfico. Enquanto a capitania de Pernambuco estava mais próxima do Reino e em sua zona da mata existiam extensas manchas de massapê (terra propícia ao cultivo da cana-de-açúcar), na Baixada Santista havia um vasto manguezal (áreas alagadiças, imprópria para o cultivo da cana). Além disso, era muito difícil ocupar as terras férteis do planalto paulista devido à Serra do Mar, na época considerada uma “muralha” quase intransponível. b) Os grandes proprietários rurais, especialmente os senhores de engenho, eram donos de muitos escravos, de capitais vultosos e de vastos recursos técnicos. Todo esse poder e essa imensa riqueza permitiam ao empresário colonial um exagerado comportamento ostentatório. Esse “gênero de vida” era característico da nobreza européia. Por isso, chamamos a camada dominante colonial das áreas agroexportadoras de aristocracia agrária. 4) Alternativa C 5) a) O comércio de escravos. b) A primeira estrofe refere-se às características físicas dos negros; a segunda refere-se ao que era dado como pagamento em troca dos escravos e o transporte desta mão-de- obra, como muitas vezes perdia-se vários nesta viagem. 6)a) A crítica de Antonil não chega ao ponto de propor a abolição do sistema escravista. Mesmo assim, podemos ressaltar no autor uma dimensão que é ao mesmo tempo humanitária e utilitária. Humanitária porque mostra-se sensível aos maus tratos sofridos pelos escravos. Utilitária porque, afinal, seu texto não tem os escravos como público, mas os seus proprietários. No texto, é notável como recomenda aos proprietários que não destruam a sua fonte de riqueza, que é o trabalho dos escravos. b)Não existe unanimidade entre os especialistas sobre esta questão. Destacam-se, entre outros, os seguintes argumentos: havia uma demanda de braços para a lavoura canavieira, afirma-se que os indígenas, semi-sedentários, estavam dispersos e não exerciam uma atividade sistemática agrícola;O tráfico de escravos africanos se constituía em uma fonte adicional de renda para a metrópole;Os colonos europeus deslocavam-se para a colônia como empresários, a disponibilidade de terras seria um obstáculo à utilização do trabalho assalariado, daí lançar mão de formas de trabalho compulsório como a escravidão;Já havia experiências anteriores de escravidão africana nas ilhas do Atlântico, o que tornava a mesma como uma alternativa plausível para a agricultura na América portuguesa.
  • 2. 7)Alternativa D 8)Os holandeses comercializavam o açúcar brasileiro na Europa e forneceram todo o capital necessário para estruturar a produção, além de fornecer a mão-de-obra para o mesmo. 9)Alternativa A 10)a) Nesse período, os portugueses acabavam de sair da União Ibérica (1580 - 1640), período da história política do país em que Portugal perdera parte de suas colônias na África e gastara recursos no conflito que devolveu o trono do país aos portugueses. Além disso, a produção açucareira no Brasil vivia uma séria crise originada pela concorrência imposta pelo açúcar produzido pelos holandeses na região das Antilhas. b) Para superar esse momento de crise, os portugueses ampliaram os mecanismos de fiscalização na colônia e determinaram a criação de novos impostos que pudessem ampliar a arrecadação da Coroa em terras brasileiras. Nesse mesmo tempo, várias expedições oficiais foram realizadas com o objetivo de se encontrar metais e pedras preciosas no interior do território. De fato, nos fins do século XVII, essas ações oficiais somadas à ação dos bandeirantes promoveram a descoberta de metais e pedras preciosas pelo interior do país. 11)Alternativa C 12)Alternativa A 13)Sendo dependente dos produtos fabricados na Inglaterra, Portugal utilizou uma quantidade significativa de seus recursos financeiros na obtenção de produtos manufaturados de procedência britânica. Ao mesmo tempo, na medida em que gastou de forma perdulária (principalmente com a construção de igrejas e palácios) as riquezas provenientes do Brasil, Portugal intensificou a exploração das minas brasileiras, que de tão exploradas deixaram como vestígio apenas seus buracos. 14)a) A aspiração de “independência” a qual o autor se refere está relacionada à quebra do pacto colonial entre Portugal e Brasil, assegurando a emancipação política da colônia. Contudo, a “unidade”, ou seja, a manutenção do território da América Portuguesa, não foi um processo que ocorreu concomitantemente à independência, pois necessitava do reconhecimento das províncias como pertencentes de uma mesma nação. b) À independência podemos relacionar a Inconfidência Mineira, primeira grande revolta emancipacionista, além da própria independência do Brasil. À unidade está relacionada ao projeto unionista de Dom Pedro I que, em aliança com elites locais do Centro-Sul, se pautou numa política de tentativa de aproximação com as províncias do Nordeste, a fim de reprimiras rebeliões do período.
  • 3. 15)A posição secundária da pecuária no conjunto daeconomia colonial brasileira prende-se ao fato de tersido uma atividade subsidiária de outras mais importantes, como a produção açucareira e a mineração.Por outro lado, sua expansão no Brasil Colônia, paraalém do apoio às atividades citadas, foi motivada pelaimportância como fornecedora de alimento e de meiosde transporte, somada às possibilidades de interiorização oferecidas tanto pelo sertão nordestino comopelo pampa gaúcho. 16)O processo histórico que culminou no “7 de setembro de 1822”, data em que se completou a separação entre Brasil e Portugal, foi liderado por setores das elites aristocráticas identificadas com os grandes proprietários, apoiadas pelo príncipe português D. Pedro de Bragança. A Independência, assim realizada, assumiu o aspecto de uma transição conservadora porque manteve inalterada a estrutura de produção colonial, baseada no latifúndio escravocrata, e também porque não rompeu a dependência econômica em relação à Inglaterra. 17)Alternativa E