1) O Segundo Reinado trouxe estabilidade e prosperidade ao Brasil sob o Imperador D. Pedro II, apesar das tensões políticas entre liberais e conservadores.
2) A economia cresceu com o café no Sudeste e o trabalho livre no Oeste, porém a elite rural dominava a política e se opunha à industrialização.
3) Reformas como o fim do tráfico negreiro e a imigração européia modernizaram o país, mas a estrutura agrária permaneceu baseada no latifúndio.
1. O Segundo Reinado (1840 – 1889)
Política e economia internas, fim do tráfico negreiro e imigração
2. Estabilidade, prosperidade e modernização (?)
D. Pedro II: um grande brasileiro ou um completo imbecil?
A política interna do Segundo Reinado
D. Pedro II restabelece o poder moderador e o Conselho de Estado
Pensamento conservador
Divisão política: liberais (Luzias) x conservadores (Saquaremas)
Representantes da aristocracia rural
Consolidação do Império
1840: D. Pedro II nomeia seu primeiro ministério
→ Formado por liberais maioristas
Descentralização do poder
Dissolução da Câmara dos Deputados
Convocação de novas eleições parlamentares (eleições do cacete)
3. Fracasso dos liberais em conter as revoluções no país
Ameaça à unidade territorial brasileira
Conservadores convencem o Imperador a substituir o ministério
Revoltas liberais de 1842
Sufocadas pelas forças de repressão
1847: Criação da Presidência do Conselho de Ministros
Parlamentarismo às avessas (!)
O Imperador escolhia o presidente do Conselho de Ministros
O escolhido formava o gabinete e governava
Poder moderador estava acima do parlamento e do 1º ministro
4. Revolução Praieira (Pernambuco, 1848)
Contra concentração fundiária, miséria, monopólio comercial
Liderada por intelectuais e profissionais liberais
Representava um risco aos interesses da aristocracia
1849: movimento é totalmente debelado
1851: anistia aos presos políticos da Praieira
5. Economia no Segundo Reinado
Cafeicultura
1830, Vale do Paraíba (São Paulo e Rio de Janeiro)
Soluciona a crise econômica
Facilidade no cultivo
Aparato da mineração
→ Escravos, mulas, estradas e portos
Estrutura:
Escravidão, latifúndio e monocultura de exportação
1850, Oeste Paulista
Bases mais modernas
Exigia o investimento em ferrovias
Introdução do trabalho livre
Desenvolvimento do comércio e da indústria
“Burguesia cafeeira”
6. Surto industrial e modernização
EUA compravam muito do café brasileiro
O Brasil consegue certa liberdade em relação à Inglaterra
1844: Tarifa Alves Branco
Taxa de 60% sobre produtos industrializados
Protecionismo invertido
→ O Brasil se obriga a iniciar a produção industrial
1845: Bill Aberdeen
→ Pressão inglesa pelo fim do tráfico negreiro
1850: Lei Eusébio de Queirós
→ Fim oficial do tráfico negreiro no Brasil
1860: Tarifa Silva Ferraz
Volta a facilitar a entrada de produtos estrangeiros
7. Barão de Mauá
Empreendedor liberal
Investe na indústria naval e metalúrgica, em
ferrovias, no setor bancário etc.
Em 1878, vai à falência
A industrialização não agradava a elite rural
Desse período, restou apenas a acelerada urbanização
A Imigração
A partir de 1850
Cafeicultores do oeste paulista investem na mão de obra europeia
Sistema de parceria
→ “Escravidão branca”
A partir de 1870
Imigração subvencionada