Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
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1. Exercícios
Prof. Rafael Dutra
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1
1) O Brasil colonial foi organizado como uma empresa
comercial resultante de uma aliança entre a burguesia
mercantil, a Coroa e a nobreza. Essa aliança refletiu-se
numa política de terras que incorporou concepções rurais
tanto feudais como mercantis.
COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia à República,
1987.
A constatação de que “Essa aliança refletiu-se numa
política de terras que incorporou concepções rurais tanto
feudais como mercantis” justifica-se, pois a política de
terras desenvolvida por Portugal durante a colonização
brasileira
A) permitiu tanto o surgimento de uma ampla camada de
pequenos proprietários, cuja produção se voltava para o
mercado interno, quanto a implementação de sólidas
parcerias comerciais com o restante da América.
B) determinou tanto uma rigorosa hierarquia nobiliárquica
nas terras coloniais, quanto o confisco total e imediato das
terras comunais cultivadas por grupos indígenas ao longo
do litoral brasileiro.
C) envolveu tanto a cessão vitalícia do usufruto de terras
que continuavam a ser propriedades da Coroa, quanto a
orientação principal do uso da terra para a monocultura
exportadora.
D) garantiu tanto a prevalência da agricultura de
subsistência, quanto a difusão, na região amazônica e nas
áreas centrais da colônia, das práticas da pecuária e da
agricultura de exportação.
E) assegurou tanto o predomínio do minifúndio no
Nordeste brasileiro, quanto uma regular distribuição de
terras entre camponeses no Centro-Sul, com o objetivo de
estimular a agricultura de exportação.
2) A política colonizadora portuguesa, voltada para a
obtenção de lucros do monopólio na esfera mercantil, tinha
como principal área de produção:
A) a implantação da grande lavoura tropical, de base
escravista e latifundiária caracterizada pela diversidade de
produtos cultivados e presença de minifúndios e
latifúndios.
B) o "exclusivo colonial", que subordinava os interesses
da produção agrícola aos objetivos mercantis da Coroa e
dos grandes comerciantes metropolitanos.
C) a agricultura de subsistência, baseada em pequenas e
médias propriedades, utilizando mão-de-obra indígena.
D) a integração agropastoril, destinada ao abastecimento
do mercado interno colonial, sobretudo ao do
metropolitano;
E) a criação de Companhias Cooperativas envolvidas com
a produção de tecidos e demais gêneros ligados ao
consumo caseiro.
3) Os diários, as memórias e as crônicas de viagens escritas
por marinheiros, comerciantes, militares, missionários e
exploradores, ao lado das cartas náuticas, seriam as
principais fontes de conhecimento e representação da
África dos séculos XV ao XVIII.A barbárie dos costumes,
o paganismo e a violência cotidiana foram atribuídos aos
africanos ao mesmo tempo em que se justificava a sua
escravização no Novo Mundo. A desumanização de suas
práticas serviria como justificativa compensatória para a
coisificação dos negros e para o uso de sua força de trabalho
nas plantations da América.
Regina Claro. Olhar a África, 2012 (adaptado).
As “plantations da América”, citadas no texto,
correspondem a
A) um esforço de coordenação da colonização ao redor do
Atlântico, com a aplicação de modelos econômicos
idênticos nas colônias ibéricas da América e da costa
africana.
B) uma estratégia de valorização, na colonização da
América e na África, das atividades agrícolas baseadas em
mão de obra escrava, com a consequente eliminação de
toda forma de artesanato e de comércio local.
C) um modelo de organização da produção agrícola
caracterizado pelo predomínio de grandes propriedades
monocultoras, que utilizavam trabalho escravo e
destinavam a maior parte de sua produção ao mercado
externo.
D) uma forma de organização da produção agrícola,
implantada nas colônias africanas a partir do sucesso da
experiência de povoamento das colônias inglesas na
América do Norte.
E) uma política de utilização sistemática de mão de obra
de origem africana na pecuária, substituindo o trabalho
dos indígenas, que não se adaptavam ao sedentarismo e à
escravidão.
2. Exercícios
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4) Com o cultivo da cana-de-açúcar, no seu período
colonial, o Brasil passou a receber grande contingente de
escravos africanos. A implantação desse trabalho escravo
deveu-se
A) ao desconhecimento das técnicas agrícolas necessárias
à produção da cana pelos indígenas; à maior força física
apresentada pelos negros africanos, o que era vital para o
funcionamento dos engenhos.
B) à rebeldia do indígena à escravidão, aliada ao grande
conhecimento que ele tinha das matas, o que facilitava as
fugas; à passividade do negro ao trabalho forçado que, não
conhecendo o território brasileiro, se amedrontava com o
sertão.
C) à facilidade de transporte nos navios tumbeiros, pois é
pequena a distância entre a África e o Brasil, além do
baixo interesse dos portugueses pelos serviços manuais,
considerado pelos europeus como desonroso.
D) à enorme extensão de terra a ser trabalhada, à
necessidade de produzir em larga escala um produto de
grande aceitação internacional, além da alta lucratividade
do tráfico negreiro.
E) à impossibilidade de uso da mão de obra indígena, pois
os nativos portavam inúmeras doenças que os
colonizadores não conheciam e, portanto, contra os quais
não possuíam defesas naturais. Utilizar a mão de obra
nativa significava adoecer e, talvez, logo morrer.
5) Algumas décadas depois da chegada de Cabral à
América, os portugueses viram-se na necessidade de
efetivar a ocupação das suas descobertas territoriais. Sobre
o processo de colonização implementado pelos lusitanos na
América, podemos afirmar que:
A) Foi viabilizado pela descoberta de ouro e diamantes no
interior, particularmente, em terras hoje pertencentes aos
Estados de Minas Gerais e Goiás.
B) Teve, no cultivo da cana para a fabricação de açúcar a
ser comercializado no mercado europeu e na utilização do
trabalho escravo, fatores centrais.
C) Teve, na exploração do pau-brasil, na utilização da
mão de obra africana e na criação de um sistema colonial
centrado na vida urbana, elementos vitais para o sucesso
inicial do empreendimento colonial.
D) Teve, na Coroa Espanhola e nos mercadores da Nova
Lusitânia, parceiros vitais para o êxito do
empreendimento.
E) Só foi efetivamente viabilizado com a unificação da
Península Ibérica em 1580.
6) Apesar da ênfase dada ao açúcar, a economia colonial
não se esgotava nas plantações desse produto (...). Havia os
pequenos produtores de alimentos que abasteciam os
engenhos e as cidades (...). Nunca, desde o início da
instalação da agroindústria, houve a diminuição do volume
de açúcar produzido nas áreas a eles destinadas. (...)
As mais ricas regiões produtoras de açúcar da Bahia tinham
muitos braços para o trabalho.
(Disponível em:
http://pequenaantropologa.blogspot.com.br/2011/07/ficha
mento-montagem-da-economia.html.)
O texto se relaciona à economia colonial. Nesse contexto,
o plantation, utilizado não só na América Portuguesa, mas
também nas outras colônias americanas, foi caracterizado
basicamente pelos seguintes elementos:
A) Policultura, importação, latifúndio e colonato.
B) Monocultura, balança comercial, parceria e escambo.
C) Monocultura, latifúndio, exportação e trabalho
escravo.
D) Policultura, minifúndio, subsistência e trabalho
compulsório.
3. Exercícios
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7) Por aproximadamente três séculos, as relações de
produção escravistas predominaram no Brasil, em especial
nas áreas de plantation e de mineração. Sobre este sistema
escravista, é correto afirmar que:
A) impediu as negociações entre escravos e senhores, daí
o grande número de fugas.
B) favoreceu ao longo dos anos a acumulação de capital
em razão do tráfico negreiro
C) possibilitou a cristianização dos escravos, fazendo
desaparecer as culturas africanas.
D) foi combatido por inúmeras revoltas escravas, como a
dos Malês e a do Contestado.
E) foi alimentado pelo fluxo contínuo de mão de obra
africana até o momento de sua extinção em 1822.
8) Ao contrário da América espanhola, a América
portuguesa não apresentou, no princípio, abundância de
metais preciosos. Na falta de riqueza mineral, foi o açúcar
que, em termos econômicos, tornou viável os primeiros
passos da colonização.
Sobre o contexto da produção de açúcar nos engenhos
coloniais portugueses, no século XVI, assinale a alternativa
correta.
A) A existência de um solo ideal para o cultivo da cana de
açúcar levou as capitanias situadas nas atuais regiões
Nordeste e Centro-Oeste do Brasil a experimentarem um
maior desenvolvimento.
B) A organização da produção açucareira no Brasil estava
voltada para o atendimento da crescente e rentável
demanda do mercado europeu, não atendida pelos
engenhos da colônia portuguesa dos Açores.
C) A autoridade do senhor de engenho se restringia aos
limites de sua propriedade, estando fora dela submetida às
leis e normas da Coroa portuguesa, defendidas na colônia
por um forte aparato militar e judiciário.
D) Os senhores de engenho, em comparação com os
barões do café, tratavam seus escravos com menos
violência, pois estes eram tidos como mercadorias de alto
valor e de difícil reposição.
E) O alto valor do açúcar no mercado internacional
promoveu um grande acúmulo de riqueza na colônia, que
logo superou, em volume, a economia da metrópole.
9) Dentre as características gerais do período colonial
brasileiro destaca-se:
A) uma sociedade escravocrata que, apesar de estar
estruturada sobre o Pacto Colonial, possuía livre comércio
com os holandeses e ingleses devido à necessidade da
venda do açúcar aqui produzido.
B) a utilização da mão de obra indígena no Brasil, até o
governo de D. João VI, e a sua substituição, no período
joanino, pela mão de obra do escravo negro.
C) o trabalho dos missionários jesuítas, que conseguiram
proteger e conservar a cultura original de nossos primeiros
habitantes - chamados de índios.
D) o surgimento de pequenas e médias propriedades,
possibilitado pelos donatários das capitanias, para ocupar
nosso extenso litoral.
E) a montagem da produção açucareira, que ocorreu de
acordo com o sistema de "plantation", originando uma
sociedade patriarcal e escravista.
10) O principal porto da Capital [de Pernambuco], que é o
mais nomeado e frequentado de navios que todos os mais
do Brasil, (...) está ali uma povoação de 200 vizinhos, com
uma freguesia do Corpo Santo, de quem são os mareantes
mui devotos, e muitas vendas e tabernas, e os passos do
açúcar, que são umas lojas grandes, onde se recolhem os
caixões até se embarcarem nos navios.
(Frei Vicente do Salvador, "História do Brasil - 1500-
627".)
O texto refere-se ao povoado de Recife. A partir do texto, é
correto afirmar que um aspecto histórico que explica a
condição do povoado na época foi
A) o investimento feito pelos franceses na sua
urbanização.
B) a concorrência econômica com São Vicente, o que
justifica seu baixo índice de população.
C) a relação que mantinha com o interior do país, sendo o
principal entreposto do comércio interno da produção de
subsistência.
D) o fato de ser próspero economicamente por conta da
produção de açúcar para exportação.
E) a presença da Igreja católica, estimulando romarias e
peregrinações de devotos.
4. Exercícios
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11) Dos senhores dependem os lavradores que têm partidos
arrendados em terras do mesmo engenho; e quanto os
senhores são mais possantes e bem aparelhados de todo o
necessário, afáveis e verdadeiros, tanto mais são
procurados, ainda dos que não têm a cana cativa, ou por
antiga obrigação, ou por preço que para isso receberam.
ANTONIL, J. A. Cultura e opulência no Brasil [1711]. São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 1987 (adaptado).
Segundo o texto, a produção açucareira no Brasil colonial
era
A) baseada no arrendamento de terras para a obtenção da
cana a ser moída nos engenhos centrais.
B) caracterizada pelo funcionamento da economia de livre
mercado em relação à compra e venda de cana.
C) dependente de insumos importados da Europa nas
frotas que chegavam aos portos em busca do açúcar.
D) marcada pela interdependência econômica entre os
senhores de engenho e os lavradores de cana.
E) sustentada no trabalho escravo desempenhado pelos
lavradores de cana em terras arrendadas.
12) O ciclo da cana-de-açúcar representa para a história
econômica brasileira o segundo ciclo econômico de grande
importância, dirigindo os rumos da economia brasileira e
portuguesa durante os séculos XVI a XVIII. Também
quanto à colonização, esse cultivo foi extremamente
importante, uma vez que estimulou o povoamento da
colônia e a ocupação de seu vasto litoral. No aspecto social,
a sociedade canavieira foi composta basicamente por três
grupos sociais:
A) colonizadores, índios e escravos.
B) homens livres brancos, escravos e forros.
C) portugueses, colonos e escravos.
D) senhores de engenho, imigrantes e servos.
E) senhores de engenho, homens livres e escravos.
13) Somente as fazendas de proprietários mais abastados é
que possuíam engenhos. Mas todas elas tinham a casa-
grande (moradia do fazendeiro), as senzalas (moradias dos
escravos), casas para trabalhadores livres, reserva florestal
(para o fornecimento de madeir, áreas de pastagem e de
agricultura de subsistência. Os fazendeiros que não
possuíam engenhos eram chamados de lavradores de cana.
Com o tempo, a denominação engenho passou a designar a
fazenda canavieira que possuía o aparato para a produção
do açúcar.
BRAICK. P.R.; MOTA, M. B. História: das cavernas ao
terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 2007. p. 272.
A organização da produção açucareira se inseria em um
modelo de organização da produção denominado
de plantation, que consistia em:
A) a produção de diversos produtos em várias unidades de
pequena dimensão, com o escoamento para o mercado
externo e utilizando o trabalho escravo.
B) a produção de uma monocultura, em pequenas
propriedades, orientada para o mercado interno e
utilizando de mão de obra escrava.
C) a produção de uma monocultura, em grandes
propriedades, orientada para o mercado externo,
utilizando de mão de obra escrava.
D) a policultura realizada em pequenas propriedades,
orientada para o mercado interno, utilizando para isso de
mão de obra livre.
E) a produção em curta, média e larga escala, focada no
abastecimento do mercado interno e a geração de
empregos por meio de mão de obra assalariada.
5. Exercícios
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14)
A empresa açucareira no Brasil se deu não apenas sobre um
sistema comum de exploração da cana, mas também sobre
uma conformidade na utilização do espaço. Em que:
A) a casa grande é o local onde dormiam a grande
quantidade de escravos, que extraiam a cana das roças
B) na moenda moía-se a cana que era retirada da roça
C) os senhores de engenho moravam nas confortáveis
senzalas, e trabalhavam nos canaviais, enquanto os
escravos nas roças.
D) os escravos habitavam as moendas, os senhores de
engenho a casa grande e os capatazes as senzalas.
E) as roças eram o foco da exploração de produtos
secundários em época de baixa colheita dos canaviais.
15) A partir de meados do século XVI o número de
escravos africanos superou o de indígenas como mão de
obra explorada nas lavouras canavieiras. Essa transição
pode ser explicada a partir dos seguintes fatores:
A) Pela superioridade física da mão de obra negra, que
desde os tempos de sua vivência na África, já estava
habituado à condição de escravo.
B) Porque os indígenas não aceitaram trabalhar como
escravos na lavoura, e os negros africanos – já destinados
a condição escrava desde seu nascimento – não
ofereceram grande resistência.
C) Tanto pela dificuldade de abastecimento regular da
mão de obra indígena nas zonas canavieiras - dada a
dispersão do índio pelo território, quanto pela defesa dos
jesuítas interessados em convertê-los ao catolicismo,
somada por fim ao lucro considerável do tráfico negreiro
internacional de escravos.
D) A escravização do negro africano era estimulada pelos
jesuítas, que ao mesmo tempo se mostravam indiferentes à
condição do indígena no sistema colonial.
E) Os negros africanos optaram por trabalhar como
escravos nas lavouras canavieiras, uma vez que na
América recebiam tudo o que era necessário para
sobrevivência e obtinham tratamento humanizado,
diferente das suas condições no continente africano.
16)
A imagem acima representa uma sociedade
patriarcal. Quando analisamos a sociedade açucareira,
dentre inúmeras qualificações, podemos também
caracterizá-la dessa forma. Sobre este modelo social, todas
as alternativas abaixo estão corretas, EXCETO:
A) Embora neste modelo social a palavra final fosse
proveniente do chefe da família, a opinião das mulheres
era extremamente respeitada em qualquer espaço à época,
fosse este religioso, político ou cultural. Por este motivo,
em meados do século XVII já podemos enxergar uma
grande atuação da mulher no mercado de trabalho
brasileiro.
B) Nesse regime, o herdeiro de todos os bens era o filho
mais velho (primogênito), a quem todos deveriam
obedecer quando se tornasse senhor.
C) A mulher, além de subordinada ao homem, era
considerada um ser inferior. Tinha de obedecer às ordens
do pai e depois de casada, às do marido. A preservação da
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virgindade feminina era fundamental para o casamento e
por este motivo a sinhazinha só podia sair de casa
acompanhada.
D) Nesta estrutura, todos os indivíduos, fossem familiares,
escravos, agregados, deveriam se submeter ao poder do
patriarca, que, não raro, decidia sobre a vida e a morte
daqueles que à ele estavam subordinados.
E) Sobre a vida sexual era comum que o patriarca
submetesse as escravas aos seus caprichos, impondo uma
série de atos considerados depravados e pervertidos. A
consciência do senhor muitas vezes se descarregava no
pensamento de que a raça negra por ser inferior e
promíscua, estaria sujeita a este tipo de ação violenta.
17) Solo Massapé: Sua formação é proveniente da
decomposição de rochas, como gnaisses escuros, filitos e
calcários. Possui elevada fertilidade, é de coloração escura,
quase preta e de textura argilosa. É encontrado facilmente
no litoral nordestino.
Disponível em http://www.estudokids.com.br/tipos-de-
solo-do-brasil-terra-roxa-massape-salmourao/ Acessado
em 07/08/2016 às 14:23 horas.
O solo descrito acima foi importante para o:
A) Cultivo de cacau na América portuguesa no século
XVI
B) Cultivo de cana de açúcar na América portuguesa nos
séculos XVI XVIII
C) Desenvolvimento das lavouras de tabaco no litoral da
América do sul no século XVI
D) Desenvolvimento da pecuária intensiva na América
portuguesa
E) Processo de desmatamento da Floresta Amazônica nos
séculos XIX XX
18)
Paisagem com plantação(O Engenho), por Frans Post
(1668).
Nesta imagem da segunda metade do século XVII observa-
se o tripé constituído por engenho, casa grande e capela. Ao
fundo, vêem-se casas dispersas na paisagem - moradias de
escravos e de lavradores de cana radicados próximos aos
engenhos. Nota-se também detalhes da vida de um engenho
real, isto é, movido por roda d'água:: casa de moenda, casa
de purgar e batimento dos pães de açúcar ao ar livre.
Disponível em
https://docs.ufpr.br/~lgeraldo/imagensengenhos.html
Acessado em 07/08/2016 às 13:51 horas.
A partir da imagem e de sua legenda podemos AFIRMAR
que os engenhos de açúcar na América portuguesa nos
séculos XVII -XVIII:
A) Apresentavam somente o uso de mão de obra escrava
africana
B) Eram compostos por uma infinidade de trabalhadores,
livres e escravos, voltados para o cultivo de cana de
açúcar e a produção de açúcar
C) Formavam uma unidade produtiva industrial, contando
apenas com trabalhadores livre e assalariados em sua
estrutura produtiva
D) Produziam somente etanol para suprir as necessidades
energéticas das indústrias desenvolvidas na América do
Norte no século XVIII
E) Utilizavam somente mão de obra indígena através do
sistema de encomienda implantado na América
portuguesa após a União Ibérica
7. Exercícios
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19) “O senhor de engenho era o centro da família e dele
esperava-se dar-se ao respeito, fazer valer sua autoridade e
agir nas ocasiões necessárias. Sob seu comando estavam os
filhos, bastardos, parentes pobres, afilhados, agregados e
escravos. As esposas dos senhores dedicavam-se ao
trabalho doméstico – costura, bordado, quitandas – e às
práticas religiosas. Contudo, na ausência de seus maridos,
eram elas que assumiam as responsabilidades do bom
funcionamento do engenho. Na sociedade nordestina,
apenas o filho mais velho tinha o direito à herança. Todas
as propriedades lhe eram transmitidas. Esse costume tinha
o objetivo de manter as propriedades íntegras, sem dividi-
las. As propriedades eram repassadas de geração para
geração, sempre por meio do filho mais velho. Os demais
filhos eram encaminhados pelo pai ou à vida religiosa
(mesmo que não tivesse vocação) ou à Europa, onde se
dedicavam ao estudo do Direito ou da Medicina.”
(http://www.fatoscuriososdahistoria.com/2014/10/socieda
de-cotidiano.html)
A Sociedade descrita acima fez parte de um dos períodos
mais importantes para a consolidação da presença
portuguesa na América. Essa sociedade foi marcada e
contextualizada, respectivamente pelo (:
A) Plantio da cana de açúcar – Teve início em meados do
século XVI logo após Portugal decidir que colonizaria o
Brasil como forma de evitar as ameaças estrangeiras.
B) Plantio da cana de açúcar - Teve início ainda durante o
período pré-colonial e contribuiu para o grande lucro que
Portugal obteve nesse período.
C) Movimento Bandeirante – começou no início da
colonização e teve três fases distintas. Foi fundamental
para a expansão do território.
D) Exploração do ouro – Logo que chegaram ao Brasil os
europeus encontraram minas de ouro, decidindo que a
colonização era uma forma de garantir a posse da terra.
E) Extração de pau-brasil – Teve início logo que os
portugueses desembarcaram no Brasil, utilizando a mão
de obra indígena através do escambo.
20) Observe atentamente a imagem:
A imagem representa uma relação econômica estabelecida
entre Brasil e Portugal durante toda a colonização. Essa
relação foi chamada de:
A) Intercâmbio Comercial.
B) Intercâmbio Intercontinental.
C) Pacto colonial.
D) Tratado de Tordesilhas.
E) Tráfico Negreiro
21) O Brasil foi dividido em quinze quinhões, por uma
série de linhas paralelas ao equador que iam do litoral ao
meridiano de Tordesilhas, sendo os quinhões entregues
(…) a um grupo diversificado, no qual havia gente da
pequena nobreza, burocratas e comerciantes, tendo em
comum suas ligações com a Coroa.
(B. Fausto, História do Brasil.)
No texto, o historiador refere-se às
A) câmaras setoriais
B) sesmarias
C) colônias de povoamento
D) capitanias hereditárias
E) controladorias