5. A função do sistema parassimpático DIMINUI quando a intensidade do exercício é elevada.
A função do sistema simpático AUMENTA quando a intensidade do exercício é elevada.
Controle da Frequência Cardíaca (FC)
6. Em relação aos homens, mulheres têm valores:
superiores em repouso (73,0±17,3 bpm versus 64,7±12,6 bpm)
inferiores após teste de esforço máximo (-1,4 bpm, p <0,001)
(Nes et al., 2012; Young; Leicht, 2011)
FC e os efeitos do sexo
7. FC e a idade
Recém nascidos 100 – 160 bpm
De 1 a 10 anos 85 a 90 bpm (60 a 140 bpm)
De 11 a 17 anos 60 a 100 bpm
Miguel Indurain Lance Armstrong
28 bpm (1995)
32-34 bpm
FCmax = 201 bpm
9. DIMINUIÇÃO DA FC no Exercício
Relação com carga de treino – MESMA INTENSIDADE
Indica melhora na aptidão cardiorrespiratória
AUMENTO DA FC de Exercício
Aumenta com a intensidade do exercício
Não necessariamente demonstra redução na performance
(Buchheit, 2014)
Frequência Cardíaca no Exercício
10. Forte Correlação com o Desempenho
↓FC no exercício ↑Performance - exercícios de alta intensidade
Boa ferramenta
Para predizer mudanças nos primeiros meses de treinamento
(Buchheit, 2014)
Mudanças da FC no Exercício
12. 1. FC basal Bem estar, aptidão, prontidão
2. FC de repouso Menor valor: 27 bpm =)
3. FC no exercício Aptidão aeróbia (% da FC máxima)
4. FC de reserva Aumento da precisão da prescrição
5. Ponto de deflecção da FC Limiar Anaeróbio
6. FC pós-exercício Mortalidade, Aptidão, Relação com intensidade
(Buchheit, 2014)
Variáveis da Frequência Cardíaca
13. FC Basal ↓
Comum entre atletas altamente treinados
Comum em atletas com longo histórico de treino
FC Basal ↑
Frequente durante fase de polimento em atletas
Comum em não treinados
(Buchheit, 2014)
1. Frequência Cardíaca Basal
17. ↓ FC Basal
Frequente em início ou em fase específica de programa de treinos
Treinos de alto volume e baixa intensidade
↑ FC Basal
Pode ocorrer no início de um novo bloco de treinos
Se em blocos pequenos, sinaliza ↓ prontidão
Se persistir pode significar fadiga acumulada
(Buchheit, 2014)
1. Mudanças da Frequência Cardíaca Basal
18. ~58,0±9,8 bpm ~67,0±10,6 bpm*
Dependente da Posição Corporal
2. Frequência Cardíaca de Repouso
(Swain, 2000; Young; Leicht, 2011)
~82,3±15,5 bpm*,†
19. 1 semana, ao invés de 1 dia, constitui-se como período
suficiente e método superior para avaliar adaptações
positivas ao treinamento em corredores
2. Frequência Cardíaca de Repouso
(Plews et al., 2013)
20. MAIOR VALOR DE FC OBTIDO EM TESTE PROGRESSIVO
Máximo ou Submáximo
EMPREGADA NA PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO FÍSICO AERÓBIO
Equações Preditivas ou Testes Progressivos?
2. Frequência Cardíaca Máxima
FC máxima = 220 - idade
23. Método sem validade científica!
Sem autor definido, Sem publicação “original”, Sem validação
Com índice de erro inaceitável > 15 bpm
Em geral, erros de até 11 batimentos/min (bpm)
Erro aceitável seria < ±3bpm (Robergs; Landwheir, 2002)
Equações preditivas de FC máxima
28. Resumindo
Equações existentes tendem a:
Superestimar valores para crianças
Subestimar valores para adultos e idosos
Não prescrever exercícios com base em predições
(Robergs; Landwheir, 2002; Colantonio; Kiss, 2013)
Equações preditivas de FC máxima
34. Protocolo de esforço de Bruce
Período de 2 min a 2,4 km/h
“NORMAL” (N = 1789) Redução de mais de 12 bpm (vs 22)
“ANORMAL” (N = 639) Redução de 12 bpm ou menos
(Cole et al., 1999; Carnethon et al., 2012)
5. Frequência Cardíaca de Recuperação
Pós-Exercício
35. (Cole et al., 1999)
5. Frequência Cardíaca de Recuperação
Pós-Exercício
36. (Cole et al., 1999)
5. Frequência Cardíaca de Recuperação
Pós-Exercício
37. Método fácil e não-invasivo
Cuidados:
(Lamberts et al., 2009)
Recuperação da FC 60 s pós-exercício
44. Atividade Física
habitual
Classificação da
Aptidão Física
Dias /
Semana
Intensidade
% FCmax
Duração /
Dia (min)
Duração
Semanal (min)
Sedentário /
Descondicionado
Precária 3-5 57%-67% 20-30 60-150
AF Mínima Precária – Regular 3-5 64%-74% 30-60 150-200
AF Esporádica Regular – Média 3-5 74%-84% 30-90 200-300
AF habitual / Exercício
regular com intensidade
moderada a vigorosa
Média – Boa 3-5 80%-91% 30-90 200-300
Grande quantidade de AF
habitual / Exercício
vigoroso regular
>Boa - Excelente 3-5 84%-94% 30-90 200-300
Prescrição - Frequência Cardíaca
* Nível de Atividade e de Aptidão Física*
(ACSM, 2010)
45. Objetivo FCmax Característica
Zona de recuperação
60-70%
Resistência e Capacidade Aeróbia
FAT-MAX e Recuperação de Glicogênio Depletado
Zona Aeróbia
70-80%
Aprimoramento cardiovascular
Melhora da Capacidade Aeróbia e FAT-MAX
Zona Anaeróbia
80-90%
Desenvolvimento do sistema de tolerância ao lactato
Zona de transição – Limiar Anaeróbio
Glicolítica em predomínio
Zona “Vermelha”
90-100%
Atividade possível apenas por curtos períodos.
Usada no treinamento intervalado de alta intensidade
Ativa fibras de contração rápida
Prescrição - Frequência Cardíaca
*Objetivo do Programa*
(ACSM, 2010)
49. Afetada pela Hidratação
1 a 5% de desidratação em sauna
↓ Débito Cardíaco, ↑ da FC (~5%) e ↓ do Volume de Ejeção
2,5% de aumento na FC 1,5% de desidratação
4,4% de aumento na FC 3% de desidratação
7,4% de aumento na FC 4,2% de desidratação
Exercitar-se em desidratação = ↑ da FC em até 7,5%
53. FATORES LIMITANTES
1. Alta intensidade: FC não informa a intensidade de exercícios
executados acima da velocidade/potência associada ao VO2máx, que
representa grande parte das prescrições de HIIT.
2. Atraso da resposta da FC no início do exercício: A FC atinge
valores máximos (>90-95% FCmáx) para exercícios na ou abaixo da
velocidade/potência associada ao VO2máx.
Porém, não é sempre o caso, especialmente para sprints muito curtos (15
seg) e médios (1-2 min), já que a resposta da FC é mais lenta do que a
respostas do VO2.
(Buchheit; Laursen, 2013)
Frequência Cardíaca
no Exercício Intermitente
54. 3. Inércia ao final do exercício: Pode superestimar carga fisiológica
durante recuperações.
4. Concordância com outros métodos: A dissociação entre FC, VO2,
Lactato e produção de trabalho limita a habilidade de estimar
intensidade de HIIT usando apenas a FC.
5. Viabilidade Prática: Difícil imaginar como um atleta poderia monitorar
a intensidade de exercícios olhando o cardiofrequencímetro durante
sprints em alta intensidade.
(Buchheit; Laursen, 2013)
Frequência Cardíaca
no Exercício Intermitente
56. FC se mostra método de campo com maior precisão para
quantificação da intensidade do exercício, quando ele é
executado em intensidades abaixo do VO2máx.
Em exercícios de endurance, quando a carga externa não pode
ser facilmente calculada (Corrida, remo, ciclismo, etc.), métodos
baseados na FC se tornam a alternativa mais válida.
Para esforços intermitentes de alta intensidade, a frequência
cardíaca se constitui como variável coadjuvante na prescrição e
monitoramento do treino.
O que cada variável diz respeito Buccheit, 2014 (tabela 1)
FC no exercício: HRex (when expressed as a percentage of maximal HR) provides a good marker of within-athlete relative exercise intensity, with the lower the HR, the fitter the athletes (Mann et al., 2013).
FC Pós: Recupeação da FC mais rápida entre atletas, quando comparados com não-atletas, ou em não-atletas que começam programa de treinos (Daanen, ahead of print)
Tabela 2. Buccheit, 2014
Tabela 2. Buccheit, 2014
Tabela 2. Buccheit, 2014
FC pode não informar a intensidade do trabalho físico executado acima da velocidade/potência associada ao VO2máx que representa grande parte das prescrições de HIIT
Enquanto é esperado que a FC atinja valores máximos (>90-95% FCmáx) para exercícios na ou abaixo da velocidade/potência associada ao VO2máx, este não é sempre o caso, especialmente para sprints muito curtos e médio-longo (1-2 min)
Isto está relacionado ao já conhecido atraso da resposta da FC no início do exercício, que é resposta mais lenta do que a respostas do VO2.
Inércia ao final do exercício – superestimar carga fisiológica durante recuperações