SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 58
TRÊS COMPONENTES-CHAVE
PROGRAMAS DE TREINAMENTO
FREQUÊNCIA
DURAÇÃOINTENSIDADE
AJUSTES POSITIVOS DESEMPENHO MELHORADO
IMPULSO DO TREINO
(Achten; Jeukendrup, 2003)
Percepção de Esforço
Gasto Energético
Consumo de Oxigênio
Frequência Cardíaca
Frequência Cardíaca (FC)
 Controlada pelo sistema nervoso autônomo (SNA)
A função do sistema parassimpático DIMINUI quando a intensidade do exercício é elevada.
A função do sistema simpático AUMENTA quando a intensidade do exercício é elevada.
Controle da Frequência Cardíaca (FC)
Em relação aos homens, mulheres têm valores:
superiores em repouso (73,0±17,3 bpm versus 64,7±12,6 bpm)
inferiores após teste de esforço máximo (-1,4 bpm, p <0,001)
(Nes et al., 2012; Young; Leicht, 2011)
FC e os efeitos do sexo
FC e a idade
Recém nascidos  100 – 160 bpm
De 1 a 10 anos  85 a 90 bpm (60 a 140 bpm)
De 11 a 17 anos  60 a 100 bpm
Miguel Indurain Lance Armstrong
 28 bpm (1995)
32-34 bpm 
FCmax = 201 bpm
FC Máxima e os efeitos da idade
DIMINUIÇÃO DA FC no Exercício
Relação com carga de treino – MESMA INTENSIDADE
Indica melhora na aptidão cardiorrespiratória
AUMENTO DA FC de Exercício
Aumenta com a intensidade do exercício
Não necessariamente demonstra redução na performance
(Buchheit, 2014)
Frequência Cardíaca no Exercício
 Forte Correlação com o Desempenho
 ↓FC no exercício  ↑Performance - exercícios de alta intensidade
Boa ferramenta
Para predizer mudanças nos primeiros meses de treinamento
(Buchheit, 2014)
Mudanças da FC no Exercício
Mudanças da FC no Exercício
1. FC basal  Bem estar, aptidão, prontidão
2. FC de repouso  Menor valor: 27 bpm =)
3. FC no exercício  Aptidão aeróbia (% da FC máxima)
4. FC de reserva  Aumento da precisão da prescrição
5. Ponto de deflecção da FC  Limiar Anaeróbio
6. FC pós-exercício  Mortalidade, Aptidão, Relação com intensidade
(Buchheit, 2014)
Variáveis da Frequência Cardíaca
 FC Basal ↓
Comum entre atletas altamente treinados
Comum em atletas com longo histórico de treino
 FC Basal ↑
Frequente durante fase de polimento em atletas
Comum em não treinados
(Buchheit, 2014)
1. Frequência Cardíaca Basal
1. Frequência Cardíaca Basal
(Buchheit, 2014)
1. Frequência Cardíaca Basal
Frequência Cardíaca de Repouso - Homens
IDADE
ATLETA
EXCELENTE
BOM
ACIMA X
MÉDIA
ABAIXO X
RUIM
(Buchheit, 2014)
1. Frequência Cardíaca Basal
↓ FC Basal
 Frequente em início ou em fase específica de programa de treinos
 Treinos de alto volume e baixa intensidade
↑ FC Basal
 Pode ocorrer no início de um novo bloco de treinos
Se em blocos pequenos, sinaliza ↓ prontidão
Se persistir pode significar fadiga acumulada
(Buchheit, 2014)
1. Mudanças da Frequência Cardíaca Basal
~58,0±9,8 bpm ~67,0±10,6 bpm*
 Dependente da Posição Corporal
2. Frequência Cardíaca de Repouso
(Swain, 2000; Young; Leicht, 2011)
~82,3±15,5 bpm*,†
1 semana, ao invés de 1 dia, constitui-se como período
suficiente e método superior para avaliar adaptações
positivas ao treinamento em corredores
2. Frequência Cardíaca de Repouso
(Plews et al., 2013)
 MAIOR VALOR DE FC OBTIDO EM TESTE PROGRESSIVO
Máximo ou Submáximo
 EMPREGADA NA PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO FÍSICO AERÓBIO
Equações Preditivas ou Testes Progressivos?
2. Frequência Cardíaca Máxima
FC máxima = 220 - idade
Equações preditivas de FC máxima
+ de 60 min
- de 30 min
 Método sem validade científica!
 Sem autor definido, Sem publicação “original”, Sem validação
Com índice de erro inaceitável > 15 bpm
 Em geral, erros de até 11 batimentos/min (bpm)
Erro aceitável seria < ±3bpm (Robergs; Landwheir, 2002)
Equações preditivas de FC máxima
(Robergs; Landwheir, 2002)
Equações preditivas de FC máxima
(Nes et al., 2012)
(Robergs; Landwheir, 2002)
Equações preditivas de FC máxima
Resumindo
 Equações existentes tendem a:
Superestimar valores para crianças
Subestimar valores para adultos e idosos
 Não prescrever exercícios com base em predições
(Robergs; Landwheir, 2002; Colantonio; Kiss, 2013)
Equações preditivas de FC máxima
4. Frequência Cardíaca de Reserva (FCres)
4. Frequência Cardíaca de Reserva (FCres)
 Recuperação da FC mais rápida:
5. Frequência Cardíaca de Recuperação
Pós-Exercício
5. Frequência Cardíaca de Recuperação
Pós-Exercício
5. Frequência Cardíaca de Recuperação
Pós-Exercício
 Protocolo de esforço de Bruce
 Período de 2 min a 2,4 km/h
“NORMAL” (N = 1789)  Redução de mais de 12 bpm (vs 22)
“ANORMAL” (N = 639)  Redução de 12 bpm ou menos
(Cole et al., 1999; Carnethon et al., 2012)
5. Frequência Cardíaca de Recuperação
Pós-Exercício
(Cole et al., 1999)
5. Frequência Cardíaca de Recuperação
Pós-Exercício
(Cole et al., 1999)
5. Frequência Cardíaca de Recuperação
Pós-Exercício
 Método fácil e não-invasivo
 Cuidados:
(Lamberts et al., 2009)
Recuperação da FC 60 s pós-exercício
Recuperação da FC 60 s pós-exercício
PRESCRIÇÃO
Frequência Cardíaca para
Prescrição de Exercícios
Frequência Cardíaca Máxima
Frequência Cardíaca de Reserva
Atividade Física
habitual
Classificação da
Aptidão Física
Dias /
Semana
Intensidade
% FCmax
Duração /
Dia (min)
Duração
Semanal (min)
Sedentário /
Descondicionado
Precária 3-5 57%-67% 20-30 60-150
AF Mínima Precária – Regular 3-5 64%-74% 30-60 150-200
AF Esporádica Regular – Média 3-5 74%-84% 30-90 200-300
AF habitual / Exercício
regular com intensidade
moderada a vigorosa
Média – Boa 3-5 80%-91% 30-90 200-300
Grande quantidade de AF
habitual / Exercício
vigoroso regular
>Boa - Excelente 3-5 84%-94% 30-90 200-300
Prescrição - Frequência Cardíaca
* Nível de Atividade e de Aptidão Física*
(ACSM, 2010)
Objetivo FCmax Característica
Zona de recuperação
60-70%
Resistência e Capacidade Aeróbia
FAT-MAX e Recuperação de Glicogênio Depletado
Zona Aeróbia
70-80%
Aprimoramento cardiovascular
Melhora da Capacidade Aeróbia e FAT-MAX
Zona Anaeróbia
80-90%
Desenvolvimento do sistema de tolerância ao lactato
Zona de transição – Limiar Anaeróbio
Glicolítica em predomínio
Zona “Vermelha”
90-100%
Atividade possível apenas por curtos períodos.
Usada no treinamento intervalado de alta intensidade
Ativa fibras de contração rápida
Prescrição - Frequência Cardíaca
*Objetivo do Programa*
(ACSM, 2010)
94% da
FCmax
100% da
FCmax
194 bpm
102% da FCmax
197 bpm
104% da FCmax
 Afetada pela Hidratação
1 a 5% de desidratação em sauna
↓ Débito Cardíaco, ↑ da FC (~5%) e ↓ do Volume de Ejeção
 2,5% de aumento na FC  1,5% de desidratação
 4,4% de aumento na FC  3% de desidratação
 7,4% de aumento na FC  4,2% de desidratação
 Exercitar-se em desidratação = ↑ da FC em até 7,5%
E também pela altitude - ↑ 10% a 20%
Frequência Cardíaca
no Exercício Intermitente
FATORES LIMITANTES
1. Alta intensidade: FC não informa a intensidade de exercícios
executados acima da velocidade/potência associada ao VO2máx, que
representa grande parte das prescrições de HIIT.
2. Atraso da resposta da FC no início do exercício: A FC atinge
valores máximos (>90-95% FCmáx) para exercícios na ou abaixo da
velocidade/potência associada ao VO2máx.
Porém, não é sempre o caso, especialmente para sprints muito curtos (15
seg) e médios (1-2 min), já que a resposta da FC é mais lenta do que a
respostas do VO2.
(Buchheit; Laursen, 2013)
Frequência Cardíaca
no Exercício Intermitente
3. Inércia ao final do exercício: Pode superestimar carga fisiológica
durante recuperações.
4. Concordância com outros métodos: A dissociação entre FC, VO2,
Lactato e produção de trabalho limita a habilidade de estimar
intensidade de HIIT usando apenas a FC.
5. Viabilidade Prática: Difícil imaginar como um atleta poderia monitorar
a intensidade de exercícios olhando o cardiofrequencímetro durante
sprints em alta intensidade.
(Buchheit; Laursen, 2013)
Frequência Cardíaca
no Exercício Intermitente
CONCLUSÕES
 FC se mostra método de campo com maior precisão para
quantificação da intensidade do exercício, quando ele é
executado em intensidades abaixo do VO2máx.
 Em exercícios de endurance, quando a carga externa não pode
ser facilmente calculada (Corrida, remo, ciclismo, etc.), métodos
baseados na FC se tornam a alternativa mais válida.
 Para esforços intermitentes de alta intensidade, a frequência
cardíaca se constitui como variável coadjuvante na prescrição e
monitoramento do treino.
Obrigado
Prof. Dr. Fabrício Boscolo Del Vecchio
fabricio_boscolo@uol.com.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Slides prescrição de exercícios
Slides prescrição de exercíciosSlides prescrição de exercícios
Slides prescrição de exercícios
Ana Lucia Costa
 

Mais procurados (20)

Avaliacao de força
Avaliacao  de forçaAvaliacao  de força
Avaliacao de força
 
Aula 7 Testes De Esforco
Aula 7   Testes De EsforcoAula 7   Testes De Esforco
Aula 7 Testes De Esforco
 
Aula 5 Adaptacoes Respiratórias
Aula 5   Adaptacoes RespiratóriasAula 5   Adaptacoes Respiratórias
Aula 5 Adaptacoes Respiratórias
 
Slides prescrição de exercícios
Slides prescrição de exercíciosSlides prescrição de exercícios
Slides prescrição de exercícios
 
Reabilitação cardíaca fases II e III
Reabilitação cardíaca fases II e IIIReabilitação cardíaca fases II e III
Reabilitação cardíaca fases II e III
 
Aula 4 Adaptacoes Cardiovasculares Ao Exercicio
Aula 4   Adaptacoes Cardiovasculares Ao ExercicioAula 4   Adaptacoes Cardiovasculares Ao Exercicio
Aula 4 Adaptacoes Cardiovasculares Ao Exercicio
 
conceito fisiologia do exercício aplicado a clinica
 conceito fisiologia do exercício aplicado a clinica conceito fisiologia do exercício aplicado a clinica
conceito fisiologia do exercício aplicado a clinica
 
Prescrição de atividade física
Prescrição de atividade físicaPrescrição de atividade física
Prescrição de atividade física
 
Diretrizes acsm - Para prescrição de exercícios
Diretrizes acsm - Para prescrição de exercíciosDiretrizes acsm - Para prescrição de exercícios
Diretrizes acsm - Para prescrição de exercícios
 
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle internoAula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
 
Introdução ao treinamento aeróbio - Prof. Ms. Paulo Costa Amaral
Introdução ao treinamento aeróbio - Prof. Ms. Paulo Costa AmaralIntrodução ao treinamento aeróbio - Prof. Ms. Paulo Costa Amaral
Introdução ao treinamento aeróbio - Prof. Ms. Paulo Costa Amaral
 
7 vo2 máx
7   vo2 máx7   vo2 máx
7 vo2 máx
 
Prescrição em treinamento de força
Prescrição em treinamento de forçaPrescrição em treinamento de força
Prescrição em treinamento de força
 
Ciclos de treinamento 02
Ciclos de treinamento 02Ciclos de treinamento 02
Ciclos de treinamento 02
 
ESCALA DE EQUILÍBRIO DE BERG e ESCALA DE MOBILIDADE E EQUILÍBRIO DE TINETTI
ESCALA DE EQUILÍBRIO DE BERG e ESCALA DE MOBILIDADE E EQUILÍBRIO DE TINETTIESCALA DE EQUILÍBRIO DE BERG e ESCALA DE MOBILIDADE E EQUILÍBRIO DE TINETTI
ESCALA DE EQUILÍBRIO DE BERG e ESCALA DE MOBILIDADE E EQUILÍBRIO DE TINETTI
 
Fisiologia do exercício 03
Fisiologia do exercício 03Fisiologia do exercício 03
Fisiologia do exercício 03
 
Fisioterapia no paciente crítico
Fisioterapia no paciente críticoFisioterapia no paciente crítico
Fisioterapia no paciente crítico
 
Biomecanica da marcha
Biomecanica da marchaBiomecanica da marcha
Biomecanica da marcha
 
Reabilitação cardíaca
Reabilitação cardíacaReabilitação cardíaca
Reabilitação cardíaca
 
Prescrição do exercício
Prescrição do exercícioPrescrição do exercício
Prescrição do exercício
 

Semelhante a Frequência Cardíaca e Exercício Físico - Palestra para o 1o Simpósio de Fisiologia - Região Sul

Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
Eric Belchote
 
Prescrição de atividade_fisica
Prescrição de atividade_fisicaPrescrição de atividade_fisica
Prescrição de atividade_fisica
Isabel Teixeira
 
Intensidades e objectivos de treino
Intensidades e objectivos de treinoIntensidades e objectivos de treino
Intensidades e objectivos de treino
Luis Miguel Carvalho
 
Mauricio frequência cardíaca
Mauricio frequência cardíacaMauricio frequência cardíaca
Mauricio frequência cardíaca
jacoanderle
 
Aindanaumpronto
AindanaumprontoAindanaumpronto
Aindanaumpronto
lucas
 
Intensidade Atividade Física
Intensidade Atividade FísicaIntensidade Atividade Física
Intensidade Atividade Física
mmcoelho
 
Treinamento personalizado e composição corporal
Treinamento personalizado e composição corporalTreinamento personalizado e composição corporal
Treinamento personalizado e composição corporal
washington carlos vieira
 
3º ano. prova mensal. 2º bim. fatores que influenciam na ativ.física
3º ano. prova mensal. 2º bim. fatores que influenciam na ativ.física3º ano. prova mensal. 2º bim. fatores que influenciam na ativ.física
3º ano. prova mensal. 2º bim. fatores que influenciam na ativ.física
Tony
 

Semelhante a Frequência Cardíaca e Exercício Físico - Palestra para o 1o Simpósio de Fisiologia - Região Sul (20)

Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
 
Prescrição de atividade_fisica
Prescrição de atividade_fisicaPrescrição de atividade_fisica
Prescrição de atividade_fisica
 
Intensidades e objectivos de treino
Intensidades e objectivos de treinoIntensidades e objectivos de treino
Intensidades e objectivos de treino
 
PCC- 3° bimestre.pptx
PCC- 3° bimestre.pptxPCC- 3° bimestre.pptx
PCC- 3° bimestre.pptx
 
Curso Hidroginástica Para 3ª idade
Curso Hidroginástica Para 3ª idadeCurso Hidroginástica Para 3ª idade
Curso Hidroginástica Para 3ª idade
 
Mauricio frequência cardíaca
Mauricio frequência cardíacaMauricio frequência cardíaca
Mauricio frequência cardíaca
 
Aula graduação segundo semestre 2007
Aula graduação segundo semestre 2007Aula graduação segundo semestre 2007
Aula graduação segundo semestre 2007
 
Aindanaumpronto
AindanaumprontoAindanaumpronto
Aindanaumpronto
 
28324
2832428324
28324
 
Parte I - Avaliacao
Parte I - Avaliacao Parte I - Avaliacao
Parte I - Avaliacao
 
Intensidade Atividade Física
Intensidade Atividade FísicaIntensidade Atividade Física
Intensidade Atividade Física
 
Dmensionando o treinamento aeróbico.
Dmensionando o treinamento aeróbico.Dmensionando o treinamento aeróbico.
Dmensionando o treinamento aeróbico.
 
Atividade Fisica na Atencao Primaria
Atividade Fisica na Atencao PrimariaAtividade Fisica na Atencao Primaria
Atividade Fisica na Atencao Primaria
 
Freqüênci..
Freqüênci..Freqüênci..
Freqüênci..
 
Treinamento personalizado e composição corporal
Treinamento personalizado e composição corporalTreinamento personalizado e composição corporal
Treinamento personalizado e composição corporal
 
Frequencia cardiaca
Frequencia cardiacaFrequencia cardiaca
Frequencia cardiaca
 
Atleta x prova
Atleta x provaAtleta x prova
Atleta x prova
 
Atleta x prova
Atleta x provaAtleta x prova
Atleta x prova
 
3º ano. prova mensal. 2º bim. fatores que influenciam na ativ.física
3º ano. prova mensal. 2º bim. fatores que influenciam na ativ.física3º ano. prova mensal. 2º bim. fatores que influenciam na ativ.física
3º ano. prova mensal. 2º bim. fatores que influenciam na ativ.física
 
Marcadores de Stress e Fadiga no Futebol
Marcadores de Stress e Fadiga no FutebolMarcadores de Stress e Fadiga no Futebol
Marcadores de Stress e Fadiga no Futebol
 

Mais de fabricioboscolo

1º Atualizando - Perfil do Profissional de Educação Física e as Exigências do...
1º Atualizando - Perfil do Profissional de Educação Física e as Exigências do...1º Atualizando - Perfil do Profissional de Educação Física e as Exigências do...
1º Atualizando - Perfil do Profissional de Educação Física e as Exigências do...
fabricioboscolo
 
Aula sobre Reabilitação - Ft Msdo Marcos Zanchet
Aula sobre Reabilitação - Ft Msdo Marcos Zanchet   Aula sobre Reabilitação - Ft Msdo Marcos Zanchet
Aula sobre Reabilitação - Ft Msdo Marcos Zanchet
fabricioboscolo
 

Mais de fabricioboscolo (17)

High Intensity Interval Training and Metabolic Syndrome
High Intensity Interval Training and Metabolic SyndromeHigh Intensity Interval Training and Metabolic Syndrome
High Intensity Interval Training and Metabolic Syndrome
 
Treinamento intervalado de alta intensidade nos componentes da Síndrome Metab...
Treinamento intervalado de alta intensidade nos componentes da Síndrome Metab...Treinamento intervalado de alta intensidade nos componentes da Síndrome Metab...
Treinamento intervalado de alta intensidade nos componentes da Síndrome Metab...
 
Termorregulação - Fisiologia
Termorregulação - FisiologiaTermorregulação - Fisiologia
Termorregulação - Fisiologia
 
Palestra sobre Exercício Intermitente
Palestra sobre Exercício IntermitentePalestra sobre Exercício Intermitente
Palestra sobre Exercício Intermitente
 
Lpo fabrício.2013.03.27-lavras2
Lpo fabrício.2013.03.27-lavras2Lpo fabrício.2013.03.27-lavras2
Lpo fabrício.2013.03.27-lavras2
 
Workshop de Lutas - Maringá2012 - Fabricio B Del Vecchio
Workshop de Lutas - Maringá2012 - Fabricio B Del VecchioWorkshop de Lutas - Maringá2012 - Fabricio B Del Vecchio
Workshop de Lutas - Maringá2012 - Fabricio B Del Vecchio
 
1º Atualizando - Perfil do Profissional de Educação Física e as Exigências do...
1º Atualizando - Perfil do Profissional de Educação Física e as Exigências do...1º Atualizando - Perfil do Profissional de Educação Física e as Exigências do...
1º Atualizando - Perfil do Profissional de Educação Física e as Exigências do...
 
2ª palestra do Atualizando - ESEF/UFPel de 05 de maio de 2012
2ª palestra do Atualizando - ESEF/UFPel de 05 de maio de 20122ª palestra do Atualizando - ESEF/UFPel de 05 de maio de 2012
2ª palestra do Atualizando - ESEF/UFPel de 05 de maio de 2012
 
O profissional de educação física e o SUS: um novo caminho
O profissional de educação física e o SUS: um novo caminhoO profissional de educação física e o SUS: um novo caminho
O profissional de educação física e o SUS: um novo caminho
 
Aula 5 treinamento anaeróbio-esef-ufpel
Aula 5 treinamento anaeróbio-esef-ufpelAula 5 treinamento anaeróbio-esef-ufpel
Aula 5 treinamento anaeróbio-esef-ufpel
 
II Convenção de Artes Marciais e Esportes de Combate
II Convenção de Artes Marciais e Esportes de CombateII Convenção de Artes Marciais e Esportes de Combate
II Convenção de Artes Marciais e Esportes de Combate
 
II convenção01 - Treinamento Físico
II convenção01 - Treinamento FísicoII convenção01 - Treinamento Físico
II convenção01 - Treinamento Físico
 
MAF Velocidade, agilidade - Bruno Gomes
MAF  Velocidade, agilidade - Bruno GomesMAF  Velocidade, agilidade - Bruno Gomes
MAF Velocidade, agilidade - Bruno Gomes
 
Preparação física lutas-intermitencia-aerobio-bacharelado
Preparação física lutas-intermitencia-aerobio-bachareladoPreparação física lutas-intermitencia-aerobio-bacharelado
Preparação física lutas-intermitencia-aerobio-bacharelado
 
2a parte do Mini-Curso sobre Ensino das lutas na escola
2a parte do Mini-Curso sobre Ensino das lutas na escola2a parte do Mini-Curso sobre Ensino das lutas na escola
2a parte do Mini-Curso sobre Ensino das lutas na escola
 
Mini-Curso sobre Ensino das lutas na escola
Mini-Curso sobre Ensino das lutas na escolaMini-Curso sobre Ensino das lutas na escola
Mini-Curso sobre Ensino das lutas na escola
 
Aula sobre Reabilitação - Ft Msdo Marcos Zanchet
Aula sobre Reabilitação - Ft Msdo Marcos Zanchet   Aula sobre Reabilitação - Ft Msdo Marcos Zanchet
Aula sobre Reabilitação - Ft Msdo Marcos Zanchet
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
azulassessoria9
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
LusGlissonGud
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
azulassessoria9
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
azulassessoria9
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
azulassessoria9
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
Ana Lemos
 

Último (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 

Frequência Cardíaca e Exercício Físico - Palestra para o 1o Simpósio de Fisiologia - Região Sul

  • 1.
  • 2.
  • 3. TRÊS COMPONENTES-CHAVE PROGRAMAS DE TREINAMENTO FREQUÊNCIA DURAÇÃOINTENSIDADE AJUSTES POSITIVOS DESEMPENHO MELHORADO IMPULSO DO TREINO (Achten; Jeukendrup, 2003) Percepção de Esforço Gasto Energético Consumo de Oxigênio Frequência Cardíaca
  • 4. Frequência Cardíaca (FC)  Controlada pelo sistema nervoso autônomo (SNA)
  • 5. A função do sistema parassimpático DIMINUI quando a intensidade do exercício é elevada. A função do sistema simpático AUMENTA quando a intensidade do exercício é elevada. Controle da Frequência Cardíaca (FC)
  • 6. Em relação aos homens, mulheres têm valores: superiores em repouso (73,0±17,3 bpm versus 64,7±12,6 bpm) inferiores após teste de esforço máximo (-1,4 bpm, p <0,001) (Nes et al., 2012; Young; Leicht, 2011) FC e os efeitos do sexo
  • 7. FC e a idade Recém nascidos  100 – 160 bpm De 1 a 10 anos  85 a 90 bpm (60 a 140 bpm) De 11 a 17 anos  60 a 100 bpm Miguel Indurain Lance Armstrong  28 bpm (1995) 32-34 bpm  FCmax = 201 bpm
  • 8. FC Máxima e os efeitos da idade
  • 9. DIMINUIÇÃO DA FC no Exercício Relação com carga de treino – MESMA INTENSIDADE Indica melhora na aptidão cardiorrespiratória AUMENTO DA FC de Exercício Aumenta com a intensidade do exercício Não necessariamente demonstra redução na performance (Buchheit, 2014) Frequência Cardíaca no Exercício
  • 10.  Forte Correlação com o Desempenho  ↓FC no exercício  ↑Performance - exercícios de alta intensidade Boa ferramenta Para predizer mudanças nos primeiros meses de treinamento (Buchheit, 2014) Mudanças da FC no Exercício
  • 11. Mudanças da FC no Exercício
  • 12. 1. FC basal  Bem estar, aptidão, prontidão 2. FC de repouso  Menor valor: 27 bpm =) 3. FC no exercício  Aptidão aeróbia (% da FC máxima) 4. FC de reserva  Aumento da precisão da prescrição 5. Ponto de deflecção da FC  Limiar Anaeróbio 6. FC pós-exercício  Mortalidade, Aptidão, Relação com intensidade (Buchheit, 2014) Variáveis da Frequência Cardíaca
  • 13.  FC Basal ↓ Comum entre atletas altamente treinados Comum em atletas com longo histórico de treino  FC Basal ↑ Frequente durante fase de polimento em atletas Comum em não treinados (Buchheit, 2014) 1. Frequência Cardíaca Basal
  • 15. (Buchheit, 2014) 1. Frequência Cardíaca Basal Frequência Cardíaca de Repouso - Homens IDADE ATLETA EXCELENTE BOM ACIMA X MÉDIA ABAIXO X RUIM
  • 17. ↓ FC Basal  Frequente em início ou em fase específica de programa de treinos  Treinos de alto volume e baixa intensidade ↑ FC Basal  Pode ocorrer no início de um novo bloco de treinos Se em blocos pequenos, sinaliza ↓ prontidão Se persistir pode significar fadiga acumulada (Buchheit, 2014) 1. Mudanças da Frequência Cardíaca Basal
  • 18. ~58,0±9,8 bpm ~67,0±10,6 bpm*  Dependente da Posição Corporal 2. Frequência Cardíaca de Repouso (Swain, 2000; Young; Leicht, 2011) ~82,3±15,5 bpm*,†
  • 19. 1 semana, ao invés de 1 dia, constitui-se como período suficiente e método superior para avaliar adaptações positivas ao treinamento em corredores 2. Frequência Cardíaca de Repouso (Plews et al., 2013)
  • 20.  MAIOR VALOR DE FC OBTIDO EM TESTE PROGRESSIVO Máximo ou Submáximo  EMPREGADA NA PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO FÍSICO AERÓBIO Equações Preditivas ou Testes Progressivos? 2. Frequência Cardíaca Máxima FC máxima = 220 - idade
  • 21.
  • 22. Equações preditivas de FC máxima + de 60 min - de 30 min
  • 23.  Método sem validade científica!  Sem autor definido, Sem publicação “original”, Sem validação Com índice de erro inaceitável > 15 bpm  Em geral, erros de até 11 batimentos/min (bpm) Erro aceitável seria < ±3bpm (Robergs; Landwheir, 2002) Equações preditivas de FC máxima
  • 24. (Robergs; Landwheir, 2002) Equações preditivas de FC máxima
  • 25. (Nes et al., 2012)
  • 26.
  • 27. (Robergs; Landwheir, 2002) Equações preditivas de FC máxima
  • 28. Resumindo  Equações existentes tendem a: Superestimar valores para crianças Subestimar valores para adultos e idosos  Não prescrever exercícios com base em predições (Robergs; Landwheir, 2002; Colantonio; Kiss, 2013) Equações preditivas de FC máxima
  • 29. 4. Frequência Cardíaca de Reserva (FCres)
  • 30. 4. Frequência Cardíaca de Reserva (FCres)
  • 31.  Recuperação da FC mais rápida: 5. Frequência Cardíaca de Recuperação Pós-Exercício
  • 32. 5. Frequência Cardíaca de Recuperação Pós-Exercício
  • 33. 5. Frequência Cardíaca de Recuperação Pós-Exercício
  • 34.  Protocolo de esforço de Bruce  Período de 2 min a 2,4 km/h “NORMAL” (N = 1789)  Redução de mais de 12 bpm (vs 22) “ANORMAL” (N = 639)  Redução de 12 bpm ou menos (Cole et al., 1999; Carnethon et al., 2012) 5. Frequência Cardíaca de Recuperação Pós-Exercício
  • 35. (Cole et al., 1999) 5. Frequência Cardíaca de Recuperação Pós-Exercício
  • 36. (Cole et al., 1999) 5. Frequência Cardíaca de Recuperação Pós-Exercício
  • 37.  Método fácil e não-invasivo  Cuidados: (Lamberts et al., 2009) Recuperação da FC 60 s pós-exercício
  • 38. Recuperação da FC 60 s pós-exercício
  • 41.
  • 44. Atividade Física habitual Classificação da Aptidão Física Dias / Semana Intensidade % FCmax Duração / Dia (min) Duração Semanal (min) Sedentário / Descondicionado Precária 3-5 57%-67% 20-30 60-150 AF Mínima Precária – Regular 3-5 64%-74% 30-60 150-200 AF Esporádica Regular – Média 3-5 74%-84% 30-90 200-300 AF habitual / Exercício regular com intensidade moderada a vigorosa Média – Boa 3-5 80%-91% 30-90 200-300 Grande quantidade de AF habitual / Exercício vigoroso regular >Boa - Excelente 3-5 84%-94% 30-90 200-300 Prescrição - Frequência Cardíaca * Nível de Atividade e de Aptidão Física* (ACSM, 2010)
  • 45. Objetivo FCmax Característica Zona de recuperação 60-70% Resistência e Capacidade Aeróbia FAT-MAX e Recuperação de Glicogênio Depletado Zona Aeróbia 70-80% Aprimoramento cardiovascular Melhora da Capacidade Aeróbia e FAT-MAX Zona Anaeróbia 80-90% Desenvolvimento do sistema de tolerância ao lactato Zona de transição – Limiar Anaeróbio Glicolítica em predomínio Zona “Vermelha” 90-100% Atividade possível apenas por curtos períodos. Usada no treinamento intervalado de alta intensidade Ativa fibras de contração rápida Prescrição - Frequência Cardíaca *Objetivo do Programa* (ACSM, 2010)
  • 49.  Afetada pela Hidratação 1 a 5% de desidratação em sauna ↓ Débito Cardíaco, ↑ da FC (~5%) e ↓ do Volume de Ejeção  2,5% de aumento na FC  1,5% de desidratação  4,4% de aumento na FC  3% de desidratação  7,4% de aumento na FC  4,2% de desidratação  Exercitar-se em desidratação = ↑ da FC em até 7,5%
  • 50.
  • 51. E também pela altitude - ↑ 10% a 20%
  • 53. FATORES LIMITANTES 1. Alta intensidade: FC não informa a intensidade de exercícios executados acima da velocidade/potência associada ao VO2máx, que representa grande parte das prescrições de HIIT. 2. Atraso da resposta da FC no início do exercício: A FC atinge valores máximos (>90-95% FCmáx) para exercícios na ou abaixo da velocidade/potência associada ao VO2máx. Porém, não é sempre o caso, especialmente para sprints muito curtos (15 seg) e médios (1-2 min), já que a resposta da FC é mais lenta do que a respostas do VO2. (Buchheit; Laursen, 2013) Frequência Cardíaca no Exercício Intermitente
  • 54. 3. Inércia ao final do exercício: Pode superestimar carga fisiológica durante recuperações. 4. Concordância com outros métodos: A dissociação entre FC, VO2, Lactato e produção de trabalho limita a habilidade de estimar intensidade de HIIT usando apenas a FC. 5. Viabilidade Prática: Difícil imaginar como um atleta poderia monitorar a intensidade de exercícios olhando o cardiofrequencímetro durante sprints em alta intensidade. (Buchheit; Laursen, 2013) Frequência Cardíaca no Exercício Intermitente
  • 56.  FC se mostra método de campo com maior precisão para quantificação da intensidade do exercício, quando ele é executado em intensidades abaixo do VO2máx.  Em exercícios de endurance, quando a carga externa não pode ser facilmente calculada (Corrida, remo, ciclismo, etc.), métodos baseados na FC se tornam a alternativa mais válida.  Para esforços intermitentes de alta intensidade, a frequência cardíaca se constitui como variável coadjuvante na prescrição e monitoramento do treino.
  • 57.
  • 58. Obrigado Prof. Dr. Fabrício Boscolo Del Vecchio fabricio_boscolo@uol.com.br

Notas do Editor

  1. Tabela 2. Buccheit, 2014
  2. Tabela 2. Buccheit, 2014
  3. O que cada variável diz respeito  Buccheit, 2014 (tabela 1) FC no exercício: HRex (when expressed as a percentage of maximal HR) provides a good marker of within-athlete relative exercise intensity, with the lower the HR, the fitter the athletes (Mann et al., 2013). FC Pós: Recupeação da FC mais rápida entre atletas, quando comparados com não-atletas, ou em não-atletas que começam programa de treinos (Daanen, ahead of print)
  4. Tabela 2. Buccheit, 2014
  5. Tabela 2. Buccheit, 2014
  6. Tabela 2. Buccheit, 2014
  7. FC pode não informar a intensidade do trabalho físico executado acima da velocidade/potência associada ao VO2máx que representa grande parte das prescrições de HIIT Enquanto é esperado que a FC atinja valores máximos (>90-95% FCmáx) para exercícios na ou abaixo da velocidade/potência associada ao VO2máx, este não é sempre o caso, especialmente para sprints muito curtos e médio-longo (1-2 min) Isto está relacionado ao já conhecido atraso da resposta da FC no início do exercício, que é resposta mais lenta do que a respostas do VO2. Inércia ao final do exercício – superestimar carga fisiológica durante recuperações