Um estudo com executivos internacionais mostrou que empresas com melhores práticas de sustentabilidade tiveram melhores resultados financeiros no último ano. A pesquisa também apontou que a maioria das empresas já têm estratégias de sustentabilidade ou planejam criá-las, e que executivos veem a necessidade de regulamentações mais rígidas sobre questões ambientais e sociais.
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Bons negócios não ficam por último
1. 09/09/2010 Bonzinhos não ficam por último | Portal …
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Bonzinhos não ficam por último lidos buscados comentados
Iniciativ a 2.0: para facilitar e
Ainda não está claro o quanto uma empresa lucra por fazer inov ar
boas ações, mas um estudo realizado com executivos Nov o Design Ecológico
internacionais mostra que, elas não fazem nenhum mal aos Comércio eletrônico: gestão
negócios aliada a dois mundos
inSustentabilidade! Eis o
Aí vai uma das maiores perguntas da governança corporativa: “momentum”
realmente há alguma recompensa financeira por promover Roadmapping: uma estratégia de
práticas sociais, ambientais e éticas? Ou as empresas que inov ação
recebem a maior parte da atenção por fazer o bem são
simplesmente aquelas que têm os recursos para fazê-lo?
Uma pesquisa de grande porte realizada com 1.254 executivos
internacionais (metade deles de alto escalão, 26% de CEOs) pela Economist Intelligence Unit sobre
responsabilidade corporativa não chegou a responder a essa charada. Mas revelou ao menos uma descoberta
interessante: a comunidade empresarial acredita claramente que uma relação de causa e efeito do tipo existe. E
isso significa que o interesse nos assuntos sociais e ambientais não deve acabar logo.
Bons Samaritanos continuam competitivos
As empresas que prestam mais atenção aos chamados problemas da sustentabilidade, tais como as alterações
climáticas ou o tratamento dedicado aos trabalhadores de países em desenvolvimento, possuem resultados
muito melhores do que aquelas que não o fazem, concluiu o estudo, chamado de "Doing Good: Business and the
Sustainability Challenge" (Fazer o bem: os negócios e o desafio da sustentabilidade). O estudo foi patrocinado por
várias empresas mundialmente reconhecidas como lucrativas e estáveis, incluindo a Orange, a A.T. Kearney e a
SAP (SAP).
Opine!
As empresas “do bem” pesquisadas tiveram um aumento de 16% nos lucros no último ano, com um crescimento
de 45% em seus preços. Já as empresas que classificaram suas próprias práticas de sustentabilidade como O que é mais difícil
pobres registraram apenas 7% no crescimento dos lucros e 12% no crescimento dos preços. para organizar o seu
dia-a-dia?
Embora isso não prove necessariamente que é rentável ser bom, diz Gareth Lofhouse, o diretor da EIU que
supervisionou a pesquisa, "refuta a ideia dos céticos que dizem que adotar práticas de responsabilidade social
corporativa faz você perder sua competitividade".
Como a EIU não colheu dados históricos sobre o desempenho financeiro corporativo e as práticas de
responsabilidade corporativa, não fica claro se o desempenho do último ano foi uma anomalia. Mas quando pediu
para que fossem mencionados os maiores benefícios trazidos à empresa pelas práticas sustentáveis, os mais
mencionados – por cerca de um terço dos entrevistados – foram a obtenção da atenção dos clientes, o
crescimento na valorização pelos acionistas e crescimento nos lucros. Apenas 6% concordaram com a frase:
“Nenhum benefício esperado além da conformidade com as leis”.
Executivos procuram regulamentações uniformes
Essa crença em uma conexão com o desempenho financeiro explica, em partes, o apoio tão grande ao
comprometimento com a sustentabilidade, uma palavra-chave que se tornou comum na Europa há mais de uma
década, mas que só recentemente ganhou força nos EUA (um lugar mais obcecado com lucros).
Dos executivos entrevistados, 53% disseram que suas empresas já possuem algum tipo de estratégia de
sustentabilidade, e 25% deles afirmaram estar planejando criar uma. Em outras palavras, apenas uma em cada
cinco empresas disse não ter um plano e não ter planos para criar um. "Está incrivelmente claro, com base
nessa resposta, que os executivos seniores não podem se dar ao luxo de ignorar o assunto”, disse Lofthouse.
Além disso, parece não mais haver uma “divisão continental” com relação aos assuntos principais da
sustentabilidade. Cerca de 40% dos executivos na Europa e nos EUA disseram que é necessária uma maior
regulamentação no que se refere aos principais problemas ambientais e sociais.
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