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Questão01
TextoI
Como sabemos, e como já foi referido, são inúmeros os obstáculos existentes para
os deficientes, sendo a inclusão escolar uma das grandes barreiras no nosso país.
“Uma escola para todos e para cada um” é um grande objetivo a cumprir para a
inclusão. Uma escola que acolhe as diferenças, que colabora (…) será um bom
princípio para combater a exclusão social. Dividir a escola em termos de alunos
“normais” e alunos “deficientes” não é certamente um princípio inclusivo e o
objetivo pretendido.
O caminho para termos uma sociedade incluída será, provavelmente, aprofundar
a Educação Inclusiva apoiando todos os alunos com dificuldades, dando-lhes uma
educação de qualidade num ambiente comunitário e diverso.”
Texto adaptado. Disponível
em http://www.deficiencia.no.comunidades.net/index.php?pagina=117711808
TextoII
16. Financiamento Público para Ações de Inclusão
16.1 – Há alguma linha de financiamento público federal voltado para programas
de inclusão com pessoas de deficiência?
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do
Programa de Apoio a Investimentos Sociais de Empresas (PAIS), disponibiliza
recursos para financiar os programas empresariais.
16.2 – Quais são os itens financiáveis?
Obras civis e adaptação física de instalações, equipamentos especiais, ajudas
técnicas – próteses, órteses, equipamentos, elementos especiais para facilitar a
comunicação, a informação e a sinalização, equipamento e material pedagógico
especial, maquinaria e utensílios de trabalhos especiais -, capacitação de pessoal
para convívio no trabalho com as PPD, capacitação das PPD para assumirem
postos de trabalho e consultoria técnica para a realização dos projetos
e atividades. As informações podem ser encontradas na página do BNDES na
internet: http://www.bndes.gov.br/programas/sociais/pais.asp.”
Inclusão das pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho.
Ministério do Trabalho e Emprego, 2007
TextoIII
Janeiro de 2016 marca o início de um novo olhar sobre os 45 milhões de
brasileiros com algum grau de deficiência. Entrou em vigor a Lei Brasileira de
Inclusão (LBI), também chamada de Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei
13.146/2015), que afirmou a autonomia e a capacidade desses cidadãos para
exercerem atos da vida civil em condições de igualdade com as demais pessoas.
Agora começa também a batalha para tornar realidade o rol de direitos garantidos
pela nova lei.
A semente da LBI foi lançada no Congresso Nacional, 15 anos atrás, pelo então
deputado federal Paulo Paim (PT-RS). Ao chegar ao Senado, ele reapresentou a
proposta, que acabou resultando na Lei 13.146/2015. A tramitação na Câmara
possibilitou à relatora, deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP), ajustar o texto
original às demandas dos movimentos sociais e aos termos da Convenção sobre
os Direitos das Pessoas com Deficiência (Decreto Legislativo 186/2008), que
recomendava a eliminação de qualquer dispositivo que associasse deficiência com
incapacidade.
— A LBI foi um grande avanço. Agora, entramos em um período de ajustes. O
ideal é criar uma cultura de inclusão e derrubar barreiras que ainda existem. Ao se
exercer os direitos previstos na lei, devem surgir casos de punição por
discriminação e isso vai ter um efeito cultural e pedagógico positivo — comentou o
consultor legislativo da área de Cidadania e Direitos Humanos do Senado, Felipe
Basile.
As inovações trazidas pela nova lei alcançaram, entre outras, as áreas de
saúde, educação, trabalho, assistência social, esporte, previdência e transporte. A
seguir, destacam-se alguns dos avanços fundamentais para a conquista da
autonomia na causa da deficiência.
Disponível em: http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/01/21/lei-
brasileira-de-inclusaoentra-em-vigor-e-beneficia-45-milhoes-de-brasileiros
TextoIV
Disponível em: http://www.ccsp.com.br/site/ peca_agencia/27188/Imagine-se-voce-
tivesse-que-escalar-um-muro-a-cada-esquina
Questão a01
A ONU e as pessoas com deficiência
Segundo a OMS, com dados de 2011, 1 bilhão de pessoas vivem com
alguma deficiência – isso significa uma em cada sete pessoas no
mundo. A falta de estatísticas sobre pessoas com deficiência contribui
para a invisibilidade dessas pessoas. Isso representa um obstáculo
para planejar e implementar políticas de desenvolvimento que
melhoram as vidas das pessoas com deficiência.
A ONU alerta ainda que 80% das pessoas que vivem com alguma
deficiência residem nos países em desenvolvimento. No total, 150
milhões de crianças (com menos de 18 anos de idade) tem alguma
deficiência, segundo o UNICEF.
Ter alguma deficiência aumenta o custo de vida em cerca de um
terço da renda, em média. Completar a escola primária também é um
desafio maior para as crianças com deficiência: enquanto 60% dessas
crianças completam essa etapa dos estudos nos países
desenvolvidos, apenas 45% (meninos) e 32% (meninas) completam
o ensino primário nos países em desenvolvimento.
Além disso, mais de 50% das pessoas com deficiência não
conseguem pagar por serviços de saúde. Confira todas as estatísticas
clicando aqui e aqui.
Entre as pessoas mais pobres do mundo, 20% têm algum tipo de
deficiência. Mulheres e meninas com deficiência são particularmente
vulneráveis a abusos. Pessoas com deficiência são mais propensas a
serem vítimas de violência ou estupro, e têm menor probabilidade de
obter ajuda da polícia, a proteção jurídica ou cuidados preventivos.
Cerca de 30% dos meninos ou meninas de rua têm algum tipo de
deficiência, e nos países em desenvolvimento 90% das crianças com
deficiência não frequentam a escola.
No mundo desenvolvido, um levantamento realizado nos Estados
Unidos em 2004 descobriu que apenas 35% das pessoas
economicamente ativas portadoras de deficiência estão em atividade
de fato – em comparação com 78% das pessoas sem deficiência. Em
um estudo realizado em 2003 pela Universidade de Rutgers (EUA),
um terço dos empregadores entrevistados disseram que acreditam
que pessoas com deficiência não podem efetivamente realizar as
tarefas do trabalho exigido. O segundo motivo mais comum para a
não contratação de pessoas com deficiência foi o medo do custo de
instalações especiais.
As necessidades e os direitos das pessoas com deficiência têm sido
uma prioridade na agenda das Nações Unidas durante pelo menos
três décadas. Mais recentemente, após anos de esforços,
a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência e seu Protocolo Facultativo foi adotada em 2006 e entrou
em vigor em 3 de maio de 2008.
https://nacoesunidas.org/acao/pessoas-com-deficiencia/
Questão02
Acessibilidade é desafio para pessoas com deficiência em todo
o país
03/12/2012 - 8h17
 Cidadania
Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Os direitos das pessoas com deficiência finalmente estão
chegando aos meios de comunicação e sendo integrados ao discurso
do Estado, mas as mudanças concretas de efetivação de cidadania
ainda ocorrem de maneira lenta, diz a superintendente do Instituto
Brasileiro dos Direitos de Pessoas com Deficiência (IBDD), Teresa
d'Amaral. Segundo ela, a legislação brasileira sobre o tema é
excelente, mas não houve, nos últimos anos, efetivação dos direitos
dessa parcela da população.
"Isso significa, entre outras coisas, falta de acessibilidade nos
transportes públicos, nos prédios públicos e privados de uso coletivo,
em restaurantes, em universidades, em hotéis e em espaços
públicos, em geral.” Teresa ressalta que a questão da acessibilidade
é a que mais chama a atenção quando se fala em pessoas com
deficiência, porque, na maioria dos casos, ocorre desrespeito “a um
dos direitos mais básicos, o de ir e vir”. “Esse direito praticamente
não existe para pessoas com deficiência na maioria das cidades
brasileiras”, lamenta.
A superintendente do IBDD lembra que, embora a fabricação de
ônibus sem acessibilidade no país seja proibida desde 2008, há
demora na renovação da frota e os equipamentos são subutilizados.
“Muitas vezes, falta a chave [para acionar a estrutura que garante a
cadeirantes o acesso em ônibus]. Quando se tem a chave, o
equipamento está quebrado, ou o motorista não sabe muito bem
como usá-lo. Quando se consegue tudo isso, o ônibus está cheio, e as
pessoas não têm paciência de esperar que o cadeirante suba, porque
já demorou demais para encontrar tudo.”
De acordo com Teresa, essas “dificuldades diárias” são encontradas
em “praticamente todos os meios de transporte”. Ela defende uma
atuação mais efetiva do Estado, mas também uma mobilização mais
intensa da sociedade, que precisa compreender que os direitos das
pessoas com deficiência não são “regalias”.
A estudante Viviane Aleluia, de 25 anos, tem paralisia cerebral leve e
diz que “coleciona” relatos de desrespeitos a seus direitos na jornada
diária nos transportes públicos. Em um dos episódios, Viviane não
conseguiu sentar nos bancos reservados a deficientes físicos, que já
estavam ocupados, e acabou prendendo o pé no vão entre o vagão e
a plataforma em uma das estações de metrô no Rio de Janeiro.
“Como não tinha lugar e ninguém cedeu o seu, eu fiquei em pé ao
lado da porta. Em uma das estações, fui empurrada pela multidão
que tentava sair do vagão, caí e minha perna esquerda ficou presa.
Acabei com um hematoma no local”, conta Viviane.
Para discutir o desenvolvimento de políticas públicas efetivas para
esses brasileiros, começa hoje (3), em Brasília, a 3ª Conferência
Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que marca o o Dia
Internacional das Pessoas com Deficiência, instituído em 1992 pela
Assembleia Geral das Nações Unidas.
O tema do evento, que vai até quinta-feira (6), é Um Olhar Através
da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência: Novas
Perspectivas e Desafios. Cerca de 2 mil pessoas de todos os estados
brasileiros deverão participar dos quatro dias de debates sobre
educação, esporte, trabalho, reabilitação profissional, acessibilidade e
saúde, entre outros temas.
Segundo a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República, o governo pretende apresentar na conferência um balanço
do Plano Viver sem Limites, lançado em novembro do ano passado. A
iniciativa, que inclui ações nas áreas de acessibilidade, educação,
assistência social, trabalho e saúde, tem previstos investimentos de
R$ 7,6 bilhões até 2014.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
indicam que 45,6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência, o
que corresponde a 23,91% da população brasileira.
http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2012-12-
03/acessibilidade-e-desafio-para-pessoas-com-deficiencia-em-todo-
pais
Questão 04
Mercado de trabalho, veja a realidade
para deficientes
TA GS:
PNE, Vagas para Deficientes em SP, Vagas para Deficientes Curitiba, vagas para pessoas com deficiência em bancos,
inclusão de pessoas com deficiência em bancos, lei de cotas
A Lei de Inclusão Social, aprovada em 2004, obriga as empresas com
mais de cem funcionários a ocupar de 2% a 5% das vagas com
deficientes. Mas esse tipo de inclusão, de acordo com o Conade
(Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Portadoras de
Deficiência Física), esbarra em algumas dificuldades para o deficiente.
A Lei de Inclusão Social, aprovada em 2004, obriga as empresas com
mais de cem funcionários a ocupar de 2% a 5% das vagas com
deficientes. Mas esse tipo de inclusão, de acordo com o Conade
(Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Portadoras de
Deficiência Física), esbarra em algumas dificuldades para o deficiente.
Segundo o presidente do conselho, Alexandre Carvalho, dentre os
maiores obstáculos que os deficientes enfrentam, estão o preconceito
por parte dos colegas de trabalho, a necessária adaptação de
ambientes de trabalho, como rampas e alargamento de portas, e a
dificuldade de comunicação com pessoas cegas e surdas.
Contratação
Mesmo com as dificuldades, a contratação de pessoas com deficiência
aumentou 56% de 2005 para 2006, depois de fiscalização do MTE
(Ministério do Trabalho e Emprego). Em 2005, 12.786 deficientes
foram contratados depois da empresa receber advertência, enquanto
no ano passado foram 19.978.
No primeiro trimestre de 2007, o MTE registrou 4.151 deficientes
inseridos no mercado de trabalho. "Hoje em dia nós não trabalhamos
com a noção de inserção, ou seja, levar os deficientes para dentro
das empresas. Nós queremos também que elas tenham
estabelecimentos inclusivos, que sejam capazes de receber qualquer
pessoa para a prestação de serviços", disse o procurador Regional do
Trabalho, José Cláudio Monteiro de Brito Filho.
Capacitação
Por causa das dificuldades, muitos profissionais com deficiências
desistem de buscar uma vaga no mercado de trabalho. Outro motivo
apontado para a exclusão desses profissionais é a falta de
qualificação.
De acordo com Andrea Goldschmidt, professora da ESPM (Escola
Superior de Propaganda e Marketing) e sócia da Apoena Social, a lei
tem o mérito de gerar possibilidade de inclusão no mercado de
trabalho para os deficientes, mas não leva em consideração as
limitações de encontrar profissionais que realmente querem e podem
trabalhar. "A valorização deles é grande, mas poucos têm formação
adequada".
Setores
Em alguns tipos de serviço, é exigida aptidão física, como para
seguranças, em que a lei 7.102 obriga que passem por academias de
vigilância credenciadas pelo Departamento de Polícia Federal. "Até
hoje nós não conseguimos achar uma pessoa com deficiência que
passou pela academia, fez o curso de vigilante e está apto a
trabalhar", disse Irenaldo Pereira, diretor do Sindicato das Empresas
de Segurança Privada no Distrito Federal.
Neste caso, o Conade e a Secretaria Especial de Direitos Humanos
devem votar um parecer, em dezembro, que propõe que as empresas
de segurança revejam cursos preparatórios, de modo a incluir
pessoas com deficiência.
Benefícios
O que impedia a inserção do deficiente era o fato de ter de abrir mão
do benefício pago pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social),
destinado a quem não trabalha e tem renda de até um quarto do
salário mínimo. Desde setembro deste ano, decreto prevê que os
deficientes voltem a ter o direito do benefício, em caso de
desemprego.
"Esse medo é natural. Porque o custo de vida de uma pessoa com
deficiência é 40% mais alto que o de uma pessoa sem deficiência
aparente. Então o risco de ir para o mercado de trabalho, ser
demitido e ficar sem nenhum tipo de assistência assustava as
pessoas", disse o presidente do Conade à Agência Brasil.
http://www.deficienteonline.com.br/mercado-de-trabalho-veja-a-realidade-para-deficientes_news_184.html
A Pessoa com Deficiência e sua Realidade nas
Estatísticas Brasileiras - 03/02/2010
Psicologia e Deficiência – Professor Emílio Figueira
(...)
As deficiências no Brasil não são exclusividade urbana. Vários séculos
já se passaram e hoje essa questão está sendo mais aceita entre
nossos indígenas, que não mais praticam a política de exclusão. Uma
pesquisa divulgada em dezembro de 2005 pelo IBGE, mostrou que
17% dos índios brasileiros sofrem de deficiências físicas ou mentais.
Em 2000, das 734 mil pessoas autodeclaradas índios, 125 mil
apresentavam pelo menos um tipo de deficiência.
O problema é maior nas áreas urbanas (23,1% ante a 10,5% nas
áreas rurais) e atinge mais às mulheres (18,2%) do que os homens
(15,9%). A principal deficiência encontrada à época da pesquisa foi a
cegueira (12,1% na média global, chegando a 19% entre as
mulheres urbanas). Em números relativos, 6,2% declararam-se
incapazes ou com grande dificuldade permanente para andar. Entre
os moradores em terras indígenas, os índices daqueles que
apresentam pelo menos um tipo de deficiência física ou mental caem
pela metade.
Os números refletem no cotidiano. Essa quantidade de pessoas
com deficiência no Brasil passou a ter um peso significativo na
sociedade. Pessoas que nas últimas décadas, não contentes com o
isolamento social, resolveram pôr a cara na rua, visando conquistar o
seu lugar no seio social. Presentes hoje em todos os segmentos,
deixaram de ser os "coitadinhos" para ser um público consumidor,
produtivo, sabedor de onde realmente quer chegar e exigente de
bons serviços.
Consequência disso, é que cada vez mais o contexto social está se
vendo obrigado a promover e se adaptar à política da inclusão social
para recebê-las. Por lei, o mercado de trabalho está tendo que
reservar vagas em seus quadros de funcionários; as escolas e
universidades públicas estão tendo que se reestruturar para que
alunos com e sem deficiência dividam as mesmas classes de aula;
pessoas com deficiência estão cada vez mais presentes nos lugares
de lazer, consumindo cultura e outros produtos: em espaços urbanos
as barreiras arquitetônicas estão começando a ser eliminadas com a
construção de rampas, telefones públicos, degraus e guias
rebaixadas, construções de elevadores e muito mais; os empresários,
atentos às novas tendências, estão criando serviços especializados a
essas pessoas; até mesmo os órgãos de comunicação estão abrindo
cada vez mais espaço para essa temática.
Uma sociedade inclusiva e adaptada a todos de convivências naturais,
a meu ver, será só uma questão de tempo. Pois nos últimos dez
anos, mergulhamos num processo irreversível!
http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1748
OS OBSTÁCULOS ENFRENTADOS PELO PORTADORES DE
DEFICIÊNCIA FÍSICA
Calçadas em péssimas condições, falta de guias rebaixadas, inadequação de
lojas e restaurantes, transporte deficiente, ensino profissional precário,
preconceito, diversas barreiras em prédios comerciais e públicos.
Todo dia o portador de deficiência física tem que superar tais obstáculos,
mesmo que a Constituição Brasileira assegure o direito de todo cidadão de “ir e
vir” livremente.
Porém, na prática essa condição não é tão simples para pessoas com
mobilidade reduzida, como portadores de deficiência, idosos, obesos e
gestantes. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o mundo abriga
perto de 650 milhões de portadores de deficiências, a maioria deles vivendo em
países em desenvolvimento.
No Brasil, a estimativa é de que em torno de 14% da população possua algum
tipo de comprometimento, um número bem maior do que o esperado. Para
propiciar mais qualidade de vida a esse contingente de cidadãos, a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em parceria com o Comitê Brasileiro de
Acessibilidade, estabeleceu a resolução NBR 9050, com parâmetros técnicos a
serem respeitados na construção, instalação e adaptação de edificações,
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Contudo, basta olhar com um
pouco mais de atenção pelas ruas para identificar problemas.
Vida autônoma
No caso dos idosos, por exemplo, a perda da força muscular -um dos efeitos
naturais do envelhecimento – torna-se um agravante quando o assunto é
acessibilidade.
Assim, uma ação simples para a maioria das pessoas, como usar o transporte
público, muitas vezes, é um desafio intransponível, principalmente, pela altura
dos degraus dos coletivos.
Outra situação é a espera de idosos em pé em filas de estabelecimentos, como
agências bancárias, lotéricas e alguns serviços de saúde. Apesar de muitas
instituições bancárias já disponibilizarem assentos, em muitos locais os idosos
continuam aguardando em pé o atendimento. Também, vale chamar atenção
para a melhora na acessibilidade por meio de rampas e barras.
A normatização é importante para proporcionar às pessoas -
independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou
percepção – a utilização de maneira autônoma e segura dos ambientes
urbanos.
“Infelizmente, a realidade é diferente e é pensando nisso que pessoas de mais
idade devem se preocupar com o fortalecimento muscular e também uma
postura mais segura para enfrentar essas situações”, reconhece a
fisioterapeuta Cristina Ribeiro, especializada no atendimento de idosos,
lembrando que os profissionais que atuam com essa faixa etária da população
devem considerar essas “barreiras” cotidianas, inclusive as existentes nas
próprias residências.
Tempo respeitado
A especialista ressalta que, além do respeito às
normas de acessibilidade, é preciso adotar posturas mais receptivas com esse
público especial.
Por causa da perda da força muscular é natural que o idoso demore mais para
atravessar a rua ou subir escadas.
Se somarmos a isso o nervosismo do trânsito, com motoristas impacientes
buzinando para apressá-los, o idoso ficará nervoso, demorando ainda mais ou
precipitando quedas.
“Quando um idoso estiver atravessando a rua, o bom senso manda que
pedestres e motoristas, tenham paciência, respeitando o tempo e a mobilidade
de cada um”, defende a fisioterapeuta.
Prover a acessibilidade aos portadores de deficiência é ainda um grande
desafio para arquitetos e urbanistas. O crescimento da cidade mostra que, pelo
menos quanto à acessibilidade, não se leva em consideração as necessidades
de todos que dela fazem parte.
A cada dia surge uma nova idéia no uso de materiais, texturas e concepções
arquitetônicas, mas na maioria das vezes, elas não permitem que qualquer
pessoa as utilize com autonomia e segurança.
Para o arquiteto Ricardo Tempel Mesquita, as novas idéias e projetos que
surgem devem seguir o conceito de acessibilidade para todos. As ruas, praças,
parques e edifícios devem ser projetados para atender toda a população e não
somente uma parcela dela.
“Neste contexto, a arquitetura desenvolve um papel importante nesse
processo, pois só com a eliminação das barreiras arquitetônicas de uma cidade
é que a população, indistintamente, poderá usufruir dela, participar e cooperar
no seu desenvolvimento”, completa.
Arquitetura inclusiva
Segundo estatísticas do IBGE, no Brasil, existem mais de 9.300 cadeirantes e,
mesmo assim, ainda é muito difícil encontrar lugares adaptados ou próprios
para essas pessoas.
Tornar a residência acessível é dar possibilidade e condição de acesso,
circulação, aproximação e alcance a um usuário de cadeira de rodas. De
acordo com a doutora em arquitetura inclusiva Sandra Perito, é a junção
desses elementos que torna a residência um lugar seguro, confortável e apto a
um cadeirante.
Outra condição muito importante é a circulação. “A idéia principal de adaptar
um lugar é dar total independência ao morador deste local, dar espaço
suficiente para que ele consiga se movimentar o máximo possível”, diz a
especialista.
Oferecer condição de acesso é eliminar qualquer desnível que possa existir no
decorrer no percurso. “Todo piso deve ter superfície regular, firme, estável,
antiderrapante e que não provoque trepidações”, afirma a arquiteta Karla
Cunha.
Além disso, é importante que os capachos sejam embutidos no piso e os
tapetes ou forrações tenham suas bordas firmemente fixadas. Caso contrário,
simplesmente elimine esses objetos.
No caso dos usuários de cadeiras de rodas, uma das recomendações mais
importante dentro de uma casa é que ele tenha uma área de giro de 360º para
se mover com total liberdade e autonomia.
Assim, conforme a arquiteta, não é necessário um lugar imenso para que o
cadeirante tenha liberdade e sim, que o espaço, seja bem projetado com todas
as devidas recomendações.
Fonte: IMG
Cuidados em casa
* A altura indicada para colocar objetos que permaneçam ao alcance das mãos
* As tomadas devem estar instaladas entre 60 a 75 cm do chão
* Desníveis são resolvidos com rampas
* Os pisos antiderrapantes são os mais indicados
* Tapetes não podem ser muito elevados para permitir o rolamento da cadeira
* Manter um banquinho no banheiro ajuda na hora de ensaboar-se
* Todas as portas da casa devem ter no mínimo 80 cm de largura
* Espelhos devem ser fixados com a inclinação de 10 graus
* Barras para apoio e transferência devem ser instaladas nos banheiros
* A altura da mesa de jantar entre 75 cm e 90 cm do chão
* A altura ideal para cama é a mesma da cadeira de rodas
http://www.tribunapr.com.br/arquivo/vida-saude/os-obstaculos-enfrentados-pelo-
portadores-de-deficiencia-fisica/
Tema de redação
Tema de redação
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Tema de redação

  • 1. Questão01 TextoI Como sabemos, e como já foi referido, são inúmeros os obstáculos existentes para os deficientes, sendo a inclusão escolar uma das grandes barreiras no nosso país. “Uma escola para todos e para cada um” é um grande objetivo a cumprir para a inclusão. Uma escola que acolhe as diferenças, que colabora (…) será um bom princípio para combater a exclusão social. Dividir a escola em termos de alunos “normais” e alunos “deficientes” não é certamente um princípio inclusivo e o objetivo pretendido. O caminho para termos uma sociedade incluída será, provavelmente, aprofundar a Educação Inclusiva apoiando todos os alunos com dificuldades, dando-lhes uma educação de qualidade num ambiente comunitário e diverso.” Texto adaptado. Disponível em http://www.deficiencia.no.comunidades.net/index.php?pagina=117711808 TextoII 16. Financiamento Público para Ações de Inclusão 16.1 – Há alguma linha de financiamento público federal voltado para programas de inclusão com pessoas de deficiência? O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do Programa de Apoio a Investimentos Sociais de Empresas (PAIS), disponibiliza recursos para financiar os programas empresariais. 16.2 – Quais são os itens financiáveis?
  • 2. Obras civis e adaptação física de instalações, equipamentos especiais, ajudas técnicas – próteses, órteses, equipamentos, elementos especiais para facilitar a comunicação, a informação e a sinalização, equipamento e material pedagógico especial, maquinaria e utensílios de trabalhos especiais -, capacitação de pessoal para convívio no trabalho com as PPD, capacitação das PPD para assumirem postos de trabalho e consultoria técnica para a realização dos projetos e atividades. As informações podem ser encontradas na página do BNDES na internet: http://www.bndes.gov.br/programas/sociais/pais.asp.” Inclusão das pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho. Ministério do Trabalho e Emprego, 2007 TextoIII Janeiro de 2016 marca o início de um novo olhar sobre os 45 milhões de brasileiros com algum grau de deficiência. Entrou em vigor a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), também chamada de Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015), que afirmou a autonomia e a capacidade desses cidadãos para exercerem atos da vida civil em condições de igualdade com as demais pessoas. Agora começa também a batalha para tornar realidade o rol de direitos garantidos pela nova lei. A semente da LBI foi lançada no Congresso Nacional, 15 anos atrás, pelo então deputado federal Paulo Paim (PT-RS). Ao chegar ao Senado, ele reapresentou a proposta, que acabou resultando na Lei 13.146/2015. A tramitação na Câmara possibilitou à relatora, deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP), ajustar o texto original às demandas dos movimentos sociais e aos termos da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (Decreto Legislativo 186/2008), que recomendava a eliminação de qualquer dispositivo que associasse deficiência com incapacidade. — A LBI foi um grande avanço. Agora, entramos em um período de ajustes. O ideal é criar uma cultura de inclusão e derrubar barreiras que ainda existem. Ao se exercer os direitos previstos na lei, devem surgir casos de punição por discriminação e isso vai ter um efeito cultural e pedagógico positivo — comentou o consultor legislativo da área de Cidadania e Direitos Humanos do Senado, Felipe Basile.
  • 3. As inovações trazidas pela nova lei alcançaram, entre outras, as áreas de saúde, educação, trabalho, assistência social, esporte, previdência e transporte. A seguir, destacam-se alguns dos avanços fundamentais para a conquista da autonomia na causa da deficiência. Disponível em: http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/01/21/lei- brasileira-de-inclusaoentra-em-vigor-e-beneficia-45-milhoes-de-brasileiros
  • 4. TextoIV Disponível em: http://www.ccsp.com.br/site/ peca_agencia/27188/Imagine-se-voce- tivesse-que-escalar-um-muro-a-cada-esquina Questão a01 A ONU e as pessoas com deficiência Segundo a OMS, com dados de 2011, 1 bilhão de pessoas vivem com alguma deficiência – isso significa uma em cada sete pessoas no mundo. A falta de estatísticas sobre pessoas com deficiência contribui para a invisibilidade dessas pessoas. Isso representa um obstáculo para planejar e implementar políticas de desenvolvimento que melhoram as vidas das pessoas com deficiência. A ONU alerta ainda que 80% das pessoas que vivem com alguma deficiência residem nos países em desenvolvimento. No total, 150 milhões de crianças (com menos de 18 anos de idade) tem alguma deficiência, segundo o UNICEF. Ter alguma deficiência aumenta o custo de vida em cerca de um terço da renda, em média. Completar a escola primária também é um desafio maior para as crianças com deficiência: enquanto 60% dessas
  • 5. crianças completam essa etapa dos estudos nos países desenvolvidos, apenas 45% (meninos) e 32% (meninas) completam o ensino primário nos países em desenvolvimento. Além disso, mais de 50% das pessoas com deficiência não conseguem pagar por serviços de saúde. Confira todas as estatísticas clicando aqui e aqui. Entre as pessoas mais pobres do mundo, 20% têm algum tipo de deficiência. Mulheres e meninas com deficiência são particularmente vulneráveis a abusos. Pessoas com deficiência são mais propensas a serem vítimas de violência ou estupro, e têm menor probabilidade de obter ajuda da polícia, a proteção jurídica ou cuidados preventivos. Cerca de 30% dos meninos ou meninas de rua têm algum tipo de deficiência, e nos países em desenvolvimento 90% das crianças com deficiência não frequentam a escola. No mundo desenvolvido, um levantamento realizado nos Estados Unidos em 2004 descobriu que apenas 35% das pessoas economicamente ativas portadoras de deficiência estão em atividade de fato – em comparação com 78% das pessoas sem deficiência. Em um estudo realizado em 2003 pela Universidade de Rutgers (EUA), um terço dos empregadores entrevistados disseram que acreditam que pessoas com deficiência não podem efetivamente realizar as tarefas do trabalho exigido. O segundo motivo mais comum para a não contratação de pessoas com deficiência foi o medo do custo de instalações especiais. As necessidades e os direitos das pessoas com deficiência têm sido uma prioridade na agenda das Nações Unidas durante pelo menos três décadas. Mais recentemente, após anos de esforços, a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo foi adotada em 2006 e entrou em vigor em 3 de maio de 2008. https://nacoesunidas.org/acao/pessoas-com-deficiencia/ Questão02 Acessibilidade é desafio para pessoas com deficiência em todo o país 03/12/2012 - 8h17
  • 6.  Cidadania Thais Leitão Repórter da Agência Brasil Brasília – Os direitos das pessoas com deficiência finalmente estão chegando aos meios de comunicação e sendo integrados ao discurso do Estado, mas as mudanças concretas de efetivação de cidadania ainda ocorrem de maneira lenta, diz a superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos de Pessoas com Deficiência (IBDD), Teresa d'Amaral. Segundo ela, a legislação brasileira sobre o tema é excelente, mas não houve, nos últimos anos, efetivação dos direitos dessa parcela da população. "Isso significa, entre outras coisas, falta de acessibilidade nos transportes públicos, nos prédios públicos e privados de uso coletivo, em restaurantes, em universidades, em hotéis e em espaços públicos, em geral.” Teresa ressalta que a questão da acessibilidade é a que mais chama a atenção quando se fala em pessoas com deficiência, porque, na maioria dos casos, ocorre desrespeito “a um dos direitos mais básicos, o de ir e vir”. “Esse direito praticamente não existe para pessoas com deficiência na maioria das cidades brasileiras”, lamenta. A superintendente do IBDD lembra que, embora a fabricação de ônibus sem acessibilidade no país seja proibida desde 2008, há demora na renovação da frota e os equipamentos são subutilizados. “Muitas vezes, falta a chave [para acionar a estrutura que garante a cadeirantes o acesso em ônibus]. Quando se tem a chave, o equipamento está quebrado, ou o motorista não sabe muito bem como usá-lo. Quando se consegue tudo isso, o ônibus está cheio, e as
  • 7. pessoas não têm paciência de esperar que o cadeirante suba, porque já demorou demais para encontrar tudo.” De acordo com Teresa, essas “dificuldades diárias” são encontradas em “praticamente todos os meios de transporte”. Ela defende uma atuação mais efetiva do Estado, mas também uma mobilização mais intensa da sociedade, que precisa compreender que os direitos das pessoas com deficiência não são “regalias”. A estudante Viviane Aleluia, de 25 anos, tem paralisia cerebral leve e diz que “coleciona” relatos de desrespeitos a seus direitos na jornada diária nos transportes públicos. Em um dos episódios, Viviane não conseguiu sentar nos bancos reservados a deficientes físicos, que já estavam ocupados, e acabou prendendo o pé no vão entre o vagão e a plataforma em uma das estações de metrô no Rio de Janeiro. “Como não tinha lugar e ninguém cedeu o seu, eu fiquei em pé ao lado da porta. Em uma das estações, fui empurrada pela multidão que tentava sair do vagão, caí e minha perna esquerda ficou presa. Acabei com um hematoma no local”, conta Viviane. Para discutir o desenvolvimento de políticas públicas efetivas para esses brasileiros, começa hoje (3), em Brasília, a 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que marca o o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, instituído em 1992 pela Assembleia Geral das Nações Unidas. O tema do evento, que vai até quinta-feira (6), é Um Olhar Através da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência: Novas Perspectivas e Desafios. Cerca de 2 mil pessoas de todos os estados brasileiros deverão participar dos quatro dias de debates sobre educação, esporte, trabalho, reabilitação profissional, acessibilidade e saúde, entre outros temas. Segundo a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o governo pretende apresentar na conferência um balanço do Plano Viver sem Limites, lançado em novembro do ano passado. A iniciativa, que inclui ações nas áreas de acessibilidade, educação, assistência social, trabalho e saúde, tem previstos investimentos de R$ 7,6 bilhões até 2014.
  • 8. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que 45,6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência, o que corresponde a 23,91% da população brasileira. http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2012-12- 03/acessibilidade-e-desafio-para-pessoas-com-deficiencia-em-todo- pais Questão 04 Mercado de trabalho, veja a realidade para deficientes TA GS: PNE, Vagas para Deficientes em SP, Vagas para Deficientes Curitiba, vagas para pessoas com deficiência em bancos, inclusão de pessoas com deficiência em bancos, lei de cotas A Lei de Inclusão Social, aprovada em 2004, obriga as empresas com mais de cem funcionários a ocupar de 2% a 5% das vagas com deficientes. Mas esse tipo de inclusão, de acordo com o Conade (Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência Física), esbarra em algumas dificuldades para o deficiente. A Lei de Inclusão Social, aprovada em 2004, obriga as empresas com mais de cem funcionários a ocupar de 2% a 5% das vagas com deficientes. Mas esse tipo de inclusão, de acordo com o Conade (Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência Física), esbarra em algumas dificuldades para o deficiente. Segundo o presidente do conselho, Alexandre Carvalho, dentre os maiores obstáculos que os deficientes enfrentam, estão o preconceito por parte dos colegas de trabalho, a necessária adaptação de ambientes de trabalho, como rampas e alargamento de portas, e a dificuldade de comunicação com pessoas cegas e surdas. Contratação Mesmo com as dificuldades, a contratação de pessoas com deficiência aumentou 56% de 2005 para 2006, depois de fiscalização do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). Em 2005, 12.786 deficientes foram contratados depois da empresa receber advertência, enquanto
  • 9. no ano passado foram 19.978. No primeiro trimestre de 2007, o MTE registrou 4.151 deficientes inseridos no mercado de trabalho. "Hoje em dia nós não trabalhamos com a noção de inserção, ou seja, levar os deficientes para dentro das empresas. Nós queremos também que elas tenham estabelecimentos inclusivos, que sejam capazes de receber qualquer pessoa para a prestação de serviços", disse o procurador Regional do Trabalho, José Cláudio Monteiro de Brito Filho. Capacitação Por causa das dificuldades, muitos profissionais com deficiências desistem de buscar uma vaga no mercado de trabalho. Outro motivo apontado para a exclusão desses profissionais é a falta de qualificação. De acordo com Andrea Goldschmidt, professora da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) e sócia da Apoena Social, a lei tem o mérito de gerar possibilidade de inclusão no mercado de trabalho para os deficientes, mas não leva em consideração as limitações de encontrar profissionais que realmente querem e podem trabalhar. "A valorização deles é grande, mas poucos têm formação adequada". Setores Em alguns tipos de serviço, é exigida aptidão física, como para seguranças, em que a lei 7.102 obriga que passem por academias de vigilância credenciadas pelo Departamento de Polícia Federal. "Até hoje nós não conseguimos achar uma pessoa com deficiência que passou pela academia, fez o curso de vigilante e está apto a trabalhar", disse Irenaldo Pereira, diretor do Sindicato das Empresas de Segurança Privada no Distrito Federal. Neste caso, o Conade e a Secretaria Especial de Direitos Humanos devem votar um parecer, em dezembro, que propõe que as empresas de segurança revejam cursos preparatórios, de modo a incluir pessoas com deficiência. Benefícios O que impedia a inserção do deficiente era o fato de ter de abrir mão do benefício pago pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social),
  • 10. destinado a quem não trabalha e tem renda de até um quarto do salário mínimo. Desde setembro deste ano, decreto prevê que os deficientes voltem a ter o direito do benefício, em caso de desemprego. "Esse medo é natural. Porque o custo de vida de uma pessoa com deficiência é 40% mais alto que o de uma pessoa sem deficiência aparente. Então o risco de ir para o mercado de trabalho, ser demitido e ficar sem nenhum tipo de assistência assustava as pessoas", disse o presidente do Conade à Agência Brasil. http://www.deficienteonline.com.br/mercado-de-trabalho-veja-a-realidade-para-deficientes_news_184.html A Pessoa com Deficiência e sua Realidade nas Estatísticas Brasileiras - 03/02/2010 Psicologia e Deficiência – Professor Emílio Figueira (...) As deficiências no Brasil não são exclusividade urbana. Vários séculos já se passaram e hoje essa questão está sendo mais aceita entre nossos indígenas, que não mais praticam a política de exclusão. Uma pesquisa divulgada em dezembro de 2005 pelo IBGE, mostrou que 17% dos índios brasileiros sofrem de deficiências físicas ou mentais. Em 2000, das 734 mil pessoas autodeclaradas índios, 125 mil apresentavam pelo menos um tipo de deficiência. O problema é maior nas áreas urbanas (23,1% ante a 10,5% nas áreas rurais) e atinge mais às mulheres (18,2%) do que os homens (15,9%). A principal deficiência encontrada à época da pesquisa foi a cegueira (12,1% na média global, chegando a 19% entre as mulheres urbanas). Em números relativos, 6,2% declararam-se incapazes ou com grande dificuldade permanente para andar. Entre os moradores em terras indígenas, os índices daqueles que apresentam pelo menos um tipo de deficiência física ou mental caem pela metade. Os números refletem no cotidiano. Essa quantidade de pessoas com deficiência no Brasil passou a ter um peso significativo na
  • 11. sociedade. Pessoas que nas últimas décadas, não contentes com o isolamento social, resolveram pôr a cara na rua, visando conquistar o seu lugar no seio social. Presentes hoje em todos os segmentos, deixaram de ser os "coitadinhos" para ser um público consumidor, produtivo, sabedor de onde realmente quer chegar e exigente de bons serviços. Consequência disso, é que cada vez mais o contexto social está se vendo obrigado a promover e se adaptar à política da inclusão social para recebê-las. Por lei, o mercado de trabalho está tendo que reservar vagas em seus quadros de funcionários; as escolas e universidades públicas estão tendo que se reestruturar para que alunos com e sem deficiência dividam as mesmas classes de aula; pessoas com deficiência estão cada vez mais presentes nos lugares de lazer, consumindo cultura e outros produtos: em espaços urbanos as barreiras arquitetônicas estão começando a ser eliminadas com a construção de rampas, telefones públicos, degraus e guias rebaixadas, construções de elevadores e muito mais; os empresários, atentos às novas tendências, estão criando serviços especializados a essas pessoas; até mesmo os órgãos de comunicação estão abrindo cada vez mais espaço para essa temática. Uma sociedade inclusiva e adaptada a todos de convivências naturais, a meu ver, será só uma questão de tempo. Pois nos últimos dez anos, mergulhamos num processo irreversível! http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1748 OS OBSTÁCULOS ENFRENTADOS PELO PORTADORES DE DEFICIÊNCIA FÍSICA Calçadas em péssimas condições, falta de guias rebaixadas, inadequação de lojas e restaurantes, transporte deficiente, ensino profissional precário, preconceito, diversas barreiras em prédios comerciais e públicos.
  • 12. Todo dia o portador de deficiência física tem que superar tais obstáculos, mesmo que a Constituição Brasileira assegure o direito de todo cidadão de “ir e vir” livremente. Porém, na prática essa condição não é tão simples para pessoas com mobilidade reduzida, como portadores de deficiência, idosos, obesos e gestantes. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o mundo abriga perto de 650 milhões de portadores de deficiências, a maioria deles vivendo em países em desenvolvimento. No Brasil, a estimativa é de que em torno de 14% da população possua algum tipo de comprometimento, um número bem maior do que o esperado. Para propiciar mais qualidade de vida a esse contingente de cidadãos, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em parceria com o Comitê Brasileiro de Acessibilidade, estabeleceu a resolução NBR 9050, com parâmetros técnicos a serem respeitados na construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Contudo, basta olhar com um pouco mais de atenção pelas ruas para identificar problemas. Vida autônoma No caso dos idosos, por exemplo, a perda da força muscular -um dos efeitos naturais do envelhecimento – torna-se um agravante quando o assunto é acessibilidade. Assim, uma ação simples para a maioria das pessoas, como usar o transporte público, muitas vezes, é um desafio intransponível, principalmente, pela altura dos degraus dos coletivos. Outra situação é a espera de idosos em pé em filas de estabelecimentos, como agências bancárias, lotéricas e alguns serviços de saúde. Apesar de muitas instituições bancárias já disponibilizarem assentos, em muitos locais os idosos continuam aguardando em pé o atendimento. Também, vale chamar atenção para a melhora na acessibilidade por meio de rampas e barras. A normatização é importante para proporcionar às pessoas - independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção – a utilização de maneira autônoma e segura dos ambientes urbanos.
  • 13. “Infelizmente, a realidade é diferente e é pensando nisso que pessoas de mais idade devem se preocupar com o fortalecimento muscular e também uma postura mais segura para enfrentar essas situações”, reconhece a fisioterapeuta Cristina Ribeiro, especializada no atendimento de idosos, lembrando que os profissionais que atuam com essa faixa etária da população devem considerar essas “barreiras” cotidianas, inclusive as existentes nas próprias residências. Tempo respeitado A especialista ressalta que, além do respeito às normas de acessibilidade, é preciso adotar posturas mais receptivas com esse público especial. Por causa da perda da força muscular é natural que o idoso demore mais para atravessar a rua ou subir escadas. Se somarmos a isso o nervosismo do trânsito, com motoristas impacientes buzinando para apressá-los, o idoso ficará nervoso, demorando ainda mais ou precipitando quedas. “Quando um idoso estiver atravessando a rua, o bom senso manda que pedestres e motoristas, tenham paciência, respeitando o tempo e a mobilidade de cada um”, defende a fisioterapeuta. Prover a acessibilidade aos portadores de deficiência é ainda um grande desafio para arquitetos e urbanistas. O crescimento da cidade mostra que, pelo menos quanto à acessibilidade, não se leva em consideração as necessidades de todos que dela fazem parte. A cada dia surge uma nova idéia no uso de materiais, texturas e concepções arquitetônicas, mas na maioria das vezes, elas não permitem que qualquer pessoa as utilize com autonomia e segurança.
  • 14. Para o arquiteto Ricardo Tempel Mesquita, as novas idéias e projetos que surgem devem seguir o conceito de acessibilidade para todos. As ruas, praças, parques e edifícios devem ser projetados para atender toda a população e não somente uma parcela dela. “Neste contexto, a arquitetura desenvolve um papel importante nesse processo, pois só com a eliminação das barreiras arquitetônicas de uma cidade é que a população, indistintamente, poderá usufruir dela, participar e cooperar no seu desenvolvimento”, completa. Arquitetura inclusiva Segundo estatísticas do IBGE, no Brasil, existem mais de 9.300 cadeirantes e, mesmo assim, ainda é muito difícil encontrar lugares adaptados ou próprios para essas pessoas. Tornar a residência acessível é dar possibilidade e condição de acesso, circulação, aproximação e alcance a um usuário de cadeira de rodas. De acordo com a doutora em arquitetura inclusiva Sandra Perito, é a junção desses elementos que torna a residência um lugar seguro, confortável e apto a um cadeirante. Outra condição muito importante é a circulação. “A idéia principal de adaptar um lugar é dar total independência ao morador deste local, dar espaço suficiente para que ele consiga se movimentar o máximo possível”, diz a especialista. Oferecer condição de acesso é eliminar qualquer desnível que possa existir no decorrer no percurso. “Todo piso deve ter superfície regular, firme, estável, antiderrapante e que não provoque trepidações”, afirma a arquiteta Karla Cunha. Além disso, é importante que os capachos sejam embutidos no piso e os tapetes ou forrações tenham suas bordas firmemente fixadas. Caso contrário, simplesmente elimine esses objetos. No caso dos usuários de cadeiras de rodas, uma das recomendações mais importante dentro de uma casa é que ele tenha uma área de giro de 360º para se mover com total liberdade e autonomia.
  • 15. Assim, conforme a arquiteta, não é necessário um lugar imenso para que o cadeirante tenha liberdade e sim, que o espaço, seja bem projetado com todas as devidas recomendações. Fonte: IMG Cuidados em casa * A altura indicada para colocar objetos que permaneçam ao alcance das mãos * As tomadas devem estar instaladas entre 60 a 75 cm do chão * Desníveis são resolvidos com rampas * Os pisos antiderrapantes são os mais indicados * Tapetes não podem ser muito elevados para permitir o rolamento da cadeira * Manter um banquinho no banheiro ajuda na hora de ensaboar-se * Todas as portas da casa devem ter no mínimo 80 cm de largura * Espelhos devem ser fixados com a inclinação de 10 graus * Barras para apoio e transferência devem ser instaladas nos banheiros * A altura da mesa de jantar entre 75 cm e 90 cm do chão * A altura ideal para cama é a mesma da cadeira de rodas http://www.tribunapr.com.br/arquivo/vida-saude/os-obstaculos-enfrentados-pelo- portadores-de-deficiencia-fisica/