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LITERATURA BRASILEIRA I 
LETRAS VERNÁCULAS – 5.º PERÍODO 
EVAÍ OLIVEIRA 
1
“Bendito aquele que semeia 
livros e faz o povo pensar.” 
2
3
 Antônio de Castro Alves nasceu 
na fazenda Cabaceiras, em 
Curralinho (atual Castro Alves), 
em 14 de março de 1847, interior 
da Bahia e morreu, tuberculoso, 
em 6 de julho de 1871, em 
Salvador. 
4
 Teve vida breve e tumultuada: 
órfão de mãe aos 12 anos, 
sofreu a loucura e suicídio de 
um irmão, o novo casamento 
do pai e uma ardente paixão 
pela atriz Eugênia Câmara. 
5
 Estudou um tempo na 
Faculdade de Direito de Recife, 
onde pôde liberar seu 
inconformismo com a injustiça 
e a opressão e abraçar as 
ideias liberais, abolicionistas e 
republicanas. 
6
 (1847-1871), escravidão; 
 O jovem baiano, simpático e gentil, 
apesar de possuir gosto sofisticado 
para roupas e de levar uma vida 
relativamente confortável, foi capaz de 
compreender as dificuldades 
dos negros escravizados. 
7
Manifestou toda sua 
sensibilidade escrevendo 
versos de protesto contra a 
situação a qual os negros 
eram submetidos. Este seu 
estilo contestador o tornou 
conhecido como o “Poeta dos 
Escravos”. 
8
 Aos 21 anos de idade, mostrou 
toda sua coragem ao recitar, 
durante uma comemoração 
cívica, o “Navio Negreiro”. 
 A contra gosto, os fazendeiros 
ouviram-no clamar versos que 
denunciavam os maus tratos aos 
quais os negros eram 
submetidos. 
9
 Além de poesia de caráter social, 
este grande escritor também 
escreveu versos líricos-amorosos, 
de acordo com o estilo de Vítor 
Hugo. 
 Pode-se dizer que Castro Alves 
foi um poeta de transição entre 
o Romantismo e o Parnasianismo. 
10
 Este notável escritor morreu 
ainda jovem, antes mesmo de 
terminar o curso de 
Direito que iniciara, pois, 
vinha sofrendo de tuberculose 
desde os seus 16 anos. 
11
Apesar de ter vivido 
tão pouco, este artista 
notável deixou livros e 
poemas significativos. 
12
O último grande poeta 
da terceira geração 
romântica no Brasil. 
13
Expressou em suas 
poesias a indignação 
aos graves problemas 
sociais de seu tempo. 
14
 Denunciou a crueldade da 
escravidão e clamou pela 
liberdade, dando ao romantismo 
um sentido social e revolucionário 
que o aproxima do realismo. 
15
Foi também o poeta do 
amor, sua poesia 
amorosa descreve a 
beleza e a sedução do 
corpo da mulher. 
16
17
 Filho do médico Antônio José 
Alves, e também professor da 
Faculdade de Medicina de 
Salvador, e de Clélia Brasília da 
Silva Castro. 
18
 No ano de 1853, vai morar em 
Salvador. Estudou no colégio de 
Abílio César Borges, onde foi 
colega de Rui Barbosa; 
 Demonstrou vocação apaixonada 
e precoce pela poesia. 
19
Em 1859 perde sua mãe; 
Em 24 de janeiro de 1862 
seu pai se casa com Maria 
Rosário Guimarães e nesse 
mesmo ano foi morar no 
Recife. 
20
A capital pernambucana 
efervescia com os ideais 
abolicionistas e republicanos e 
Castro Alves recebe 
influências do líder estudantil 
Tobias Barreto de Menezes. 
21
 Castro Alves publica em 1863, 
seu primeiro poema contra a 
escravidão "A Primavera", nesse 
mesmo ano conhece a atriz 
portuguesa Eugênia Câmara que 
se apresentava no Teatro Santa 
Isabel no Recife. 
22
 Em 1864 ingressa na Faculdade 
de Direito do Recife, onde 
participou ativamente da vida 
estudantil e literária, mas volta 
para a Bahia no mesmo ano e só 
retorna ao Recife em 1865, na 
companhia de Fagundes Varela, 
seu grande amigo. 
23
 Castro Alves inicia em 1866, 
um intenso caso de amor com 
Eugênia Câmara, dez anos 
mais velha que ele, e em 1867 
partem para a Bahia, onde ela 
iria representar um drama em 
prosa, escrito por ele "O 
Gonzaga ou a Revolução de 
Minas". 
24
 Em seguida Castro Alves parte 
para o Rio de Janeiro onde 
conhece Machado de Assis, que o 
ajuda a ingressar nos meios 
literários. Vai para São Paulo e 
ingressa no terceiro ano da 
Faculdade de Direito do Largo do 
São Francisco. 
25
 Em 1868 rompe com Eugênia. De 
férias, numa caçada nos bosques 
da Lapa fere o pé esquerdo, com 
um tiro de espingarda, resultando 
na amputação do pé; 
 Em 1870 volta para Salvador onde 
publica "Espumas Flutuantes". 
26
 Espumas Flutuantes, 
1870 
 A Cachoeira de Paulo 
Afonso, 1876 
 Os Escravos, 1883 
 Hinos do Equador, em 
edição de suas Obras 
Completas (1921) 
 Navio Negreiro (1869) 
 Tragédia no lar 
 A Canção do Africano 
 A Cachoeira de Paulo 
Afonso 
 Adormecida 
 Amar e Ser Amado 
 Amemos! Dama Negra 
 As Duas Flores 
 Minhas Saudades 
 O "Adeus" de Teresa 
 O Coração 
 O Laço de Fita 
 Ode ao Dois de Julho 
 Os Anjos da Meia Noite 
 Vozes da África 
27
28
Boa-Noite 
 “Boa-noite, Maria! Eu vou-me embora. 
A lua nas janelas bate em cheio. 
Boa-noite, Maria! É tarde... é tarde... 
Não me apertes assim contra teu seio. 
Boa-noite!... E tu dizes — Boa-noite. 
Mas não digas assim por entre beijos... 
Mas não mo digas descobrindo o peito 
— Mar de amor onde vagam meus desejos.” 
29
 “Minhas irmãs são belas, são ditosas... 
Dorme a Ásia nas sombras 
voluptuosas 
Dos haréns do Sultão. 
Ou no dorso dos brancos elefantes” 
30
 “Ontem à tarde, quando o sol morria, 
A natureza era um poema santo 
De cada moita a escuridão saía, 
De cada gruta rebentava um canto, 
Ontem à tarde, quando o sol morria...” 
31
 “Tanta descrença!... Tanta angústia!... 
Tanta!” 
 "– Boa noite! –, formosa Consuelo!..." 
Com esses recursos gráficos, o poeta procura reproduzir 
a oralidade do discurso exaltado da praça pública ou das declamações nos 
palcos. 
32
 Dividido em seis cantos, segundo a divisão clássica 
da epopeia: 
 1.º canto: descrição do cenário; 
 2.º canto: elogio aos marinheiros; 
 3.º canto: horror - visão do navio negreiro em 
oposição ao belo cenário; 
 4.º canto: descrição do navio e do sofrimento dos 
escravos; 
 5.º canto: imagem do povo livre em suas terras, em 
oposição ao sofrimento no navio; 
 6.º canto: o poeta discorre sobre a África que é, ao 
mesmo tempo, um país livre, acaba por se beneficiar 
economicamente da escravidão. 
33
 PARTE IV 
Esta é a parte em que o poeta descreve os 
horrores do navio negreiro. A escravidão não 
poupa mulheres nem crianças. Negros são 
açoitados ao som de uma “orquestra” de sons 
sinistros como gritos, gemidos, chicotes e 
ferros, que ilustram uma cena infernal. 
34
 PARTE V 
A famosa apóstrofe que inicia e encerra esta 
parte constitui uma invocação, primeiramente 
a Deus, e em seguida para as próprias figuras 
titânicas da natureza (mar, astros, 
tempestades, tufão) para que se ponha um fim 
aos horrores da escravidão. 
O poeta contrasta o passado heroico e livre 
daqueles que eram escravizados com sua 
degradante condição atual. 
35
 PARTE VI 
Indignado, o poeta denuncia que a bandeira 
brasileira, que simbolizara a liberdade na 
Independência, servia agora de mortalha 
(roupa fúnebre) aos escravos. 
Ao final do poema, há um apelo aos heróis do 
novo mundo (Cristóvão Colombo e José 
Bonifácio de Andrada) para que ponham fim 
àquela situação vergonhosa. 
36
Espetáculo da companhia de Furtado - Eugênia e 
Adelaide dividiam aplausos no palco. 
 Tobias Barreto, que se levanta do seu camarote. 
Diz, desafiando Castro Alves: 
 “Sou grego, pequeno e forte, não me 
embriago nos banquetes de Phriné!”, 
referindo-se às noitadas alegres, entre vinhos, 
poesia e música na casa de Eugênia. 
37
 Com toda sua inspiração hugoana, Castro 
Alves emposta a voz e rebate: 
“Sou hebreu, não beijo as plantas 
da mulher de Putiphar!”, 
fazendo referência aos amores ilícitos de 
Tobias, em particular ao romance que 
mantinha com Adelaide, que era casada. 
38
 A poesia de Castro Alves já 
demonstra aspectos, temáticas e 
tendências do movimento 
chamado Realista, que “nega” os 
preceitos românticos embora sua 
obra seja romântica. 
39
Em 1941 o escritor baiano 
Jorge Amado escreveu o ABC 
de Castro Alves, uma biografia 
sobre o poeta e sua obra. Há 
um trecho que exemplifica 
bem tanto a poesia amorosa 
quando a poesia social do 
poeta baiano: 
40
 Este, cuja história vou te contar, foi 
amado e amou muitas mulheres. 
Vieram brancas, judias e mestiças, 
tímidas e afoitas, para os seus braços 
e para o seu leito. Para uma, no 
entanto, guardou ele suas melhores 
palavras, as mais doces, as mais 
ternas, as mais belas. Essa noiva tem 
um nome lindo, negra: Liberdade. 
41
42 
Rua do Passo - 
Santo Antônio Além do 
Carmo – 
Cidade Alta – Salvador - 
Bahia 
A casa possui um 
jardim com vista para 
a baía de Todos os 
Santos
43
Residência da 
família do poeta. 
Engenho Velho de Brotas – Cidade Alta – Salvador - Bahia 
44 
Nos anos 80, 
abrigou a 
prefeitura da 
capital. 
Atualmente, é a 
sede da Secretaria 
Municipal de 
Educação.
45 
Colegio Estadual Ypiranga 
R. do Sodré - Dois de Julho 
Salvador - Bahia
Campo Grande – Cidade Alta – Salvador - Bahia 
46
No século 16 era a Porta de São Bento. 
No século 19, após a construção do Theatro São João, em 1812, passou a 
ser o Largo do Theatro. Abrigava a maior casa de espetáculos do País e já 
era um animado local durante o Carnaval. 
Em 6 de julho de 1881, o Largo tornou-se a Praça do Poeta, dez anos após 
sua morte. 
Avenida Sete de 
Setembro - Rua Chile. 
Divisão da Cidade Alta e 
da Cidade Baixa - a que 
tem acesso pela Ladeira 
da Montanha, dando-lhe 
uma visão que abarca 
parte da baía de Todos 
os Santos. 
Praça Castro Alves 
47
O monumento a Castro Alves foi 
inaugurado em 6 de julho de 1923, 
meses depois do incêndio que destruiu 
o Theatro São João. Foi instalado no 
local do antigo Chafariz de Colombo, de 
1852, atualmente abandonado na 
avenida Garibaldi. 
Em 1971, os restos mortais do Poeta 
foram transferidos para uma cripta 
construída na base do monumento. 
48
 http://pensador.uol.com.br/autor/castro_alves/ 
 http://www.10emtudo.com.br/aula/ensino/castro_alves_– 
_poesia/ 
 http://www.suapesquisa.com/biografias/castroalves.htm 
 http://www.e-biografias.net/castro_alves/ 
 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula 
=8514 
 http://www.klickeducacao.com.br/conteudo/pagina/0,6313,POR 
-4323-34189-,00.html 
 http://www.salvador-turismo.com/praca-castro-alves.htm 
 http://literatura-edir.blogspot.com.br/2009/03/analise-do-poema- 
navio-negreiro.html 
 http://www2.uol.com.br/JC/santaisabel/pop_peleja.htm 
 http://www.soliteratura.com.br/romantismo/romantismo08.php 
 http://www.brasilescola.com/literatura/castro-alvespoeta-dos-escravos. 
htm 
49
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Castro Alves - O Poeta dos Escravos

  • 1. LITERATURA BRASILEIRA I LETRAS VERNÁCULAS – 5.º PERÍODO EVAÍ OLIVEIRA 1
  • 2. “Bendito aquele que semeia livros e faz o povo pensar.” 2
  • 3. 3
  • 4.  Antônio de Castro Alves nasceu na fazenda Cabaceiras, em Curralinho (atual Castro Alves), em 14 de março de 1847, interior da Bahia e morreu, tuberculoso, em 6 de julho de 1871, em Salvador. 4
  • 5.  Teve vida breve e tumultuada: órfão de mãe aos 12 anos, sofreu a loucura e suicídio de um irmão, o novo casamento do pai e uma ardente paixão pela atriz Eugênia Câmara. 5
  • 6.  Estudou um tempo na Faculdade de Direito de Recife, onde pôde liberar seu inconformismo com a injustiça e a opressão e abraçar as ideias liberais, abolicionistas e republicanas. 6
  • 7.  (1847-1871), escravidão;  O jovem baiano, simpático e gentil, apesar de possuir gosto sofisticado para roupas e de levar uma vida relativamente confortável, foi capaz de compreender as dificuldades dos negros escravizados. 7
  • 8. Manifestou toda sua sensibilidade escrevendo versos de protesto contra a situação a qual os negros eram submetidos. Este seu estilo contestador o tornou conhecido como o “Poeta dos Escravos”. 8
  • 9.  Aos 21 anos de idade, mostrou toda sua coragem ao recitar, durante uma comemoração cívica, o “Navio Negreiro”.  A contra gosto, os fazendeiros ouviram-no clamar versos que denunciavam os maus tratos aos quais os negros eram submetidos. 9
  • 10.  Além de poesia de caráter social, este grande escritor também escreveu versos líricos-amorosos, de acordo com o estilo de Vítor Hugo.  Pode-se dizer que Castro Alves foi um poeta de transição entre o Romantismo e o Parnasianismo. 10
  • 11.  Este notável escritor morreu ainda jovem, antes mesmo de terminar o curso de Direito que iniciara, pois, vinha sofrendo de tuberculose desde os seus 16 anos. 11
  • 12. Apesar de ter vivido tão pouco, este artista notável deixou livros e poemas significativos. 12
  • 13. O último grande poeta da terceira geração romântica no Brasil. 13
  • 14. Expressou em suas poesias a indignação aos graves problemas sociais de seu tempo. 14
  • 15.  Denunciou a crueldade da escravidão e clamou pela liberdade, dando ao romantismo um sentido social e revolucionário que o aproxima do realismo. 15
  • 16. Foi também o poeta do amor, sua poesia amorosa descreve a beleza e a sedução do corpo da mulher. 16
  • 17. 17
  • 18.  Filho do médico Antônio José Alves, e também professor da Faculdade de Medicina de Salvador, e de Clélia Brasília da Silva Castro. 18
  • 19.  No ano de 1853, vai morar em Salvador. Estudou no colégio de Abílio César Borges, onde foi colega de Rui Barbosa;  Demonstrou vocação apaixonada e precoce pela poesia. 19
  • 20. Em 1859 perde sua mãe; Em 24 de janeiro de 1862 seu pai se casa com Maria Rosário Guimarães e nesse mesmo ano foi morar no Recife. 20
  • 21. A capital pernambucana efervescia com os ideais abolicionistas e republicanos e Castro Alves recebe influências do líder estudantil Tobias Barreto de Menezes. 21
  • 22.  Castro Alves publica em 1863, seu primeiro poema contra a escravidão "A Primavera", nesse mesmo ano conhece a atriz portuguesa Eugênia Câmara que se apresentava no Teatro Santa Isabel no Recife. 22
  • 23.  Em 1864 ingressa na Faculdade de Direito do Recife, onde participou ativamente da vida estudantil e literária, mas volta para a Bahia no mesmo ano e só retorna ao Recife em 1865, na companhia de Fagundes Varela, seu grande amigo. 23
  • 24.  Castro Alves inicia em 1866, um intenso caso de amor com Eugênia Câmara, dez anos mais velha que ele, e em 1867 partem para a Bahia, onde ela iria representar um drama em prosa, escrito por ele "O Gonzaga ou a Revolução de Minas". 24
  • 25.  Em seguida Castro Alves parte para o Rio de Janeiro onde conhece Machado de Assis, que o ajuda a ingressar nos meios literários. Vai para São Paulo e ingressa no terceiro ano da Faculdade de Direito do Largo do São Francisco. 25
  • 26.  Em 1868 rompe com Eugênia. De férias, numa caçada nos bosques da Lapa fere o pé esquerdo, com um tiro de espingarda, resultando na amputação do pé;  Em 1870 volta para Salvador onde publica "Espumas Flutuantes". 26
  • 27.  Espumas Flutuantes, 1870  A Cachoeira de Paulo Afonso, 1876  Os Escravos, 1883  Hinos do Equador, em edição de suas Obras Completas (1921)  Navio Negreiro (1869)  Tragédia no lar  A Canção do Africano  A Cachoeira de Paulo Afonso  Adormecida  Amar e Ser Amado  Amemos! Dama Negra  As Duas Flores  Minhas Saudades  O "Adeus" de Teresa  O Coração  O Laço de Fita  Ode ao Dois de Julho  Os Anjos da Meia Noite  Vozes da África 27
  • 28. 28
  • 29. Boa-Noite  “Boa-noite, Maria! Eu vou-me embora. A lua nas janelas bate em cheio. Boa-noite, Maria! É tarde... é tarde... Não me apertes assim contra teu seio. Boa-noite!... E tu dizes — Boa-noite. Mas não digas assim por entre beijos... Mas não mo digas descobrindo o peito — Mar de amor onde vagam meus desejos.” 29
  • 30.  “Minhas irmãs são belas, são ditosas... Dorme a Ásia nas sombras voluptuosas Dos haréns do Sultão. Ou no dorso dos brancos elefantes” 30
  • 31.  “Ontem à tarde, quando o sol morria, A natureza era um poema santo De cada moita a escuridão saía, De cada gruta rebentava um canto, Ontem à tarde, quando o sol morria...” 31
  • 32.  “Tanta descrença!... Tanta angústia!... Tanta!”  "– Boa noite! –, formosa Consuelo!..." Com esses recursos gráficos, o poeta procura reproduzir a oralidade do discurso exaltado da praça pública ou das declamações nos palcos. 32
  • 33.  Dividido em seis cantos, segundo a divisão clássica da epopeia:  1.º canto: descrição do cenário;  2.º canto: elogio aos marinheiros;  3.º canto: horror - visão do navio negreiro em oposição ao belo cenário;  4.º canto: descrição do navio e do sofrimento dos escravos;  5.º canto: imagem do povo livre em suas terras, em oposição ao sofrimento no navio;  6.º canto: o poeta discorre sobre a África que é, ao mesmo tempo, um país livre, acaba por se beneficiar economicamente da escravidão. 33
  • 34.  PARTE IV Esta é a parte em que o poeta descreve os horrores do navio negreiro. A escravidão não poupa mulheres nem crianças. Negros são açoitados ao som de uma “orquestra” de sons sinistros como gritos, gemidos, chicotes e ferros, que ilustram uma cena infernal. 34
  • 35.  PARTE V A famosa apóstrofe que inicia e encerra esta parte constitui uma invocação, primeiramente a Deus, e em seguida para as próprias figuras titânicas da natureza (mar, astros, tempestades, tufão) para que se ponha um fim aos horrores da escravidão. O poeta contrasta o passado heroico e livre daqueles que eram escravizados com sua degradante condição atual. 35
  • 36.  PARTE VI Indignado, o poeta denuncia que a bandeira brasileira, que simbolizara a liberdade na Independência, servia agora de mortalha (roupa fúnebre) aos escravos. Ao final do poema, há um apelo aos heróis do novo mundo (Cristóvão Colombo e José Bonifácio de Andrada) para que ponham fim àquela situação vergonhosa. 36
  • 37. Espetáculo da companhia de Furtado - Eugênia e Adelaide dividiam aplausos no palco.  Tobias Barreto, que se levanta do seu camarote. Diz, desafiando Castro Alves:  “Sou grego, pequeno e forte, não me embriago nos banquetes de Phriné!”, referindo-se às noitadas alegres, entre vinhos, poesia e música na casa de Eugênia. 37
  • 38.  Com toda sua inspiração hugoana, Castro Alves emposta a voz e rebate: “Sou hebreu, não beijo as plantas da mulher de Putiphar!”, fazendo referência aos amores ilícitos de Tobias, em particular ao romance que mantinha com Adelaide, que era casada. 38
  • 39.  A poesia de Castro Alves já demonstra aspectos, temáticas e tendências do movimento chamado Realista, que “nega” os preceitos românticos embora sua obra seja romântica. 39
  • 40. Em 1941 o escritor baiano Jorge Amado escreveu o ABC de Castro Alves, uma biografia sobre o poeta e sua obra. Há um trecho que exemplifica bem tanto a poesia amorosa quando a poesia social do poeta baiano: 40
  • 41.  Este, cuja história vou te contar, foi amado e amou muitas mulheres. Vieram brancas, judias e mestiças, tímidas e afoitas, para os seus braços e para o seu leito. Para uma, no entanto, guardou ele suas melhores palavras, as mais doces, as mais ternas, as mais belas. Essa noiva tem um nome lindo, negra: Liberdade. 41
  • 42. 42 Rua do Passo - Santo Antônio Além do Carmo – Cidade Alta – Salvador - Bahia A casa possui um jardim com vista para a baía de Todos os Santos
  • 43. 43
  • 44. Residência da família do poeta. Engenho Velho de Brotas – Cidade Alta – Salvador - Bahia 44 Nos anos 80, abrigou a prefeitura da capital. Atualmente, é a sede da Secretaria Municipal de Educação.
  • 45. 45 Colegio Estadual Ypiranga R. do Sodré - Dois de Julho Salvador - Bahia
  • 46. Campo Grande – Cidade Alta – Salvador - Bahia 46
  • 47. No século 16 era a Porta de São Bento. No século 19, após a construção do Theatro São João, em 1812, passou a ser o Largo do Theatro. Abrigava a maior casa de espetáculos do País e já era um animado local durante o Carnaval. Em 6 de julho de 1881, o Largo tornou-se a Praça do Poeta, dez anos após sua morte. Avenida Sete de Setembro - Rua Chile. Divisão da Cidade Alta e da Cidade Baixa - a que tem acesso pela Ladeira da Montanha, dando-lhe uma visão que abarca parte da baía de Todos os Santos. Praça Castro Alves 47
  • 48. O monumento a Castro Alves foi inaugurado em 6 de julho de 1923, meses depois do incêndio que destruiu o Theatro São João. Foi instalado no local do antigo Chafariz de Colombo, de 1852, atualmente abandonado na avenida Garibaldi. Em 1971, os restos mortais do Poeta foram transferidos para uma cripta construída na base do monumento. 48
  • 49.  http://pensador.uol.com.br/autor/castro_alves/  http://www.10emtudo.com.br/aula/ensino/castro_alves_– _poesia/  http://www.suapesquisa.com/biografias/castroalves.htm  http://www.e-biografias.net/castro_alves/  http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula =8514  http://www.klickeducacao.com.br/conteudo/pagina/0,6313,POR -4323-34189-,00.html  http://www.salvador-turismo.com/praca-castro-alves.htm  http://literatura-edir.blogspot.com.br/2009/03/analise-do-poema- navio-negreiro.html  http://www2.uol.com.br/JC/santaisabel/pop_peleja.htm  http://www.soliteratura.com.br/romantismo/romantismo08.php  http://www.brasilescola.com/literatura/castro-alvespoeta-dos-escravos. htm 49
  • 50. 50