2. Leitura é a ação ou resultado de ler;
modo de interpretar, forma como se vê
ou compreende uma obra ou situação;
hábito de ler.
(Dicionário Caldas Aulete)
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3. A leitura é um processo de contínuo
aprendizado, ajuda a desenvolver a reflexão e o
espírito crítico e é fonte inesgotável de temas
para melhor compreender a si e ao mundo.
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4. Alguém acostumado a ler sabe onde
buscar respostas para suas dúvidas e
como se atualizar;
O ato de decifrar ou interpretar bem o
sentido das coisas ajuda a formar seres
pensantes, preparados para a vida.
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5. A leitura frequente ajuda a criar
familiaridade com o mundo da escrita;
Ler também é importante porque ajuda a
fixar a grafia correta das palavras.
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6. A proximidade com o mundo da
escrita, por sua vez, facilita a
alfabetização e ajuda em todas as
disciplinas, já que o principal suporte
para o aprendizado na escola é o
livro didático.
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7. Esse cartaz fez parte de uma
campanha pelo incentivo à
leitura no Rio de Janeiro.
Ziraldo usou uma fotografia
histórica para atrair a atenção
do público para a campanha
de leitura.
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8. MARINHEIRO BEIJANDO
ENFERMEIRA
Retrata a alegria de um casal
causada pelo término da
Segunda Guerra Mundial.
Essa foto foi tirada, por Alfred
Eisenstaedt, em Times
Square, New York – USA.
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9. Desenvolve o repertório: ler é um ato valioso
para o nosso desenvolvimento pessoal e
profissional;
É uma forma de ter acesso às informações e,
com elas, buscar melhorias para você e para o
mundo.
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10. Influencia o senso crítico:
livros, inclusive os romances, nos
ajudam a entender o mundo e
nós mesmos.
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11. Amplia o nosso conhecimento
geral: além de ser envolvente, a
leitura expande nossas referências e
nossa capacidade de comunicação.
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12. Aumenta o vocabulário: graças
aos livros, descobrimos novas
palavras e novos usos para as que
já conhecemos.
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13. Estimula a criatividade: ler é
fundamental para soltar a
imaginação. Por meio dos livros,
criamos lugares, personagens,
histórias….
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14. Emociona e causa impacto: quem
já se sentiu triste (ou feliz) ao fim de
um romance sabe o poder que um
bom livro tem.
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15. Muda sua vida: quem lê desde cedo
está muito mais preparado para os
estudos, para o trabalho e para a
vida.
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16. Facilita a escrita: ler é um hábito
que se reflete no domínio da escrita.
Ou seja, quem lê mais escreve
melhor.
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17. O quanto antes. As pesquisas mostram
que quem começa a ler cedo tem mais
chances de se tornar um leitor assíduo e
que o contato com narrativas melhora o
futuro desempenho da criança.
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18. Frequente livrarias e bibliotecas. Dê
livros, gibis ou revistas de presente;
Comente sempre o livro com ele.
Incentive-o a falar da história e contá-la
para outras pessoas.
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19. Empreste livros para os amiguinhos
dele. Estimule a troca e as
conversas;
Estimule atividades que usem a
leitura - jogos, receitas, mapas;
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20. Dê o exemplo e leia você também. É
bom para você e excelente para seu
filho, que seguirá seu modelo
naturalmente;
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21. Deixe os livros à mão para ele folhear
e inventar histórias. Livros têm de ser
vividos, usados, não podem parecer
objetos sagrados.
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22. Reserve um horário para a leitura e
transforme em um momento de
prazer. Aconchegue-se com seu filho,
leia para ele, mostrando as palavras.
Quando ele crescer, ajude-o na
leitura.
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23. Livros com temas atraentes e
linguagem adequada para cada idade
são garantia de diversão.
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24. Nunca obrigue a leitura nem indique
obras impróprias para a sua faixa
etária.
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25. Isso estreitará o vínculo familiar;
Afinal, trata-se de uma experiência
compartilhada;
Lendo, você ri e se emociona, mostra à criança
seu lado humano e capta os sentimentos dela.
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26. Não é preciso ler por muito tempo,
mas é importante inserir a leitura na
rotina;
Aproximadamente 20 minutos.
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28. Muitos dos livros para crianças em fase
de pré-alfabetização são verdadeiros
brinquedos;
Coloridos e dobráveis, eles são muito
lúdicos, o que estimula o gosto pelos
livros.
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29. É importante atentar para a
adequação entre a idade da criança e
a faixa etária indicada no próprio
livro.
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31. É válido considerar também os temas
que interessam mais aos pequenos
leitores. Outro aspecto fundamental é
apresentar às crianças narrativas
simples, porém ricas - afinal os textos
precisam ter vocabulário acessível.
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32. Para os mais velhos, vale a pluralidade de
gêneros literários e finalidades - livros para
divertir, para imaginar, para conhecer outras
culturas, para estudar; livros que abordem valores
e boas atitudes, que tenham personagens com os
quais eles se identifiquem. O principal é que
tragam boas referências.
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33. Sim, a leitura ajuda a aumentar o
vocabulário, pois familiariza a criança
com a palavra escrita e ajuda a fixar
a grafia correta das palavras e a
construção harmônica das frases.
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34. Textos com estrutura de repetição
costumam ser muito apreciados
pelas crianças. São fáceis de
memorizar e ainda possibilitam a
identificação das palavras repetidas,
o que é importante para a
alfabetização.
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35. Em tese, toda leitura é bem-vinda;
Ter contato com obras de diferentes
estilos é fundamental;
Por isso, não há problemas em ler
com interesse.
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36. Sim, pois o hábito da leitura é
contagiante;
Quer que seu filho leia mais?
Então faça o mesmo e comece a
substituir alguns momentos em
frente à TV pela leitura.
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37. Sempre que estiver lendo um jornal,
chame seu filho para ver algo
interessante que você encontrou.
Pode ser uma tirinha engraçada, uma
imagem ou uma notícia do interesse
dele.
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38. Segundo a Câmara Brasileira do
Livro (CBL), cada brasileiro lê pouco
mais de dois livros por ano.
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39. Na Inglaterra, que tem um dos
melhores sistemas de ensino do
mundo, a média chega a cinco livros
anuais.
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40. Para quem não compra livros porque
são caros, é hora de abandonar a
desculpa: a maioria dos brasileiros
não precisa, necessariamente, gastar
aos muito nas livrarias;
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41. Segundo dados do IBGE, 85% dos
nossos municípios possuem
bibliotecas públicas e bem equipadas.
Acostume-se a frequentá-las com o seu
filho e mostre quanta coisa interessante
ele pode descobrir com os livros.
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42. O PROLER – Programa Nacional de
Incentivo à Leitura – é um projeto de
valorização social da leitura e da escrita
vinculado à Fundação Biblioteca Nacional
e ao MINC – Ministério da Cultura.
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43. Presente em todo o país desde 1992,
o PROLER, através de seus Comitês,
organizados em cidades brasileiras,
vem se firmando como presença
política atuante, comprometida com a
democratização do acesso à leitura.
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44. O Programa de Incentivo à Leitura
ALFA SOL é importante ferramenta
de inclusão social. Ele possibilita a
ampliação do acesso aos
diferenciados portadores de texto;
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45. Através da cultura da leitura, que o
programa desenvolve nas salas e
comunidades atendidas, é possível
ampliar a capacidade de
representação e comunicação de
histórias pessoais e coletivas.
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46. É a abordagem predominante no país e
por isso mesmo a mais conhecida dos
pais. Nas escolas tradicionais, o foco está
no professor, que detém conhecimentos e
repassa ao aluno.
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47. O estudante tem metas a cumprir
dentro de determinados prazos, que
são verificadas por meio de
avaliações periódicas.
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48. Quem não atinge a nota mínima
necessária no conjunto de avaliações
ao longo do ano que está cursando é
reprovado e tem de refazê-lo.
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49. É comum que essas escolas usem
apostilas e cartilhas, que
estabelecem o quanto a criança deve
aprender em cada ano. É uma
filosofia que valoriza a quantidade de
conteúdo ensinada.
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50. Essas instituições são voltadas para
o sucesso do aluno em provas como
o Enem (Exame Nacional do Ensino
Médio) e o vestibular.
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Por isso, leia - ou conte as histórias que você conhece - para seu filho desde bebê. É importante usar a entonação e a emoção!
Ler pelo menos 20 minutos por dia.
Quem não se lembra da cena do filme "ET - O Extraterrestre" em que a mãe lê "Peter Pan", clássico de James M. Barrie, para a pequena Drew Barrymore: "Se você acredita em fadas, bata palmas!". E as duas batem palmas animadamente. Só Spielberg para mostrar tão bem esse momento de intimidade e alegria em família.
Nos Estados Unidos, são muitas as campanhas pró-leitura. Uma delas, da Fundação Nacional de Leitura Infantil (National Children's Reading Foundation, www.readingfoundation.org), que reúne instituições voltadas à disseminação da leitura, tem um slogan que diz muito em poucas palavras: "Leia com uma criança.
"O fato de a criança ainda não saber ler convencionalmente não significa que não possa presenciar das mais variadas situações de leitura.“
"Desde pequenas, as crianças devem se sentir motivadas a ler. Elas precisam perceber a leitura como um desafio interessante e prazeroso", completa Clélia Cortez.
"Embora possa ser menor, a narrativa tem uma riqueza na construção da linguagem, até porque as crianças dessa idade estão em processo de construção da oralidade e precisam ter boas referências. A linguagem está relacionada com o pensamento, por isso a importância de oferecer ricas narrativas", diz Clélia Cortez, coordenadora pedagógica do Colégio Vera Cruz, em São Paulo (SP).
"É nessa fase que os alunos estão começando a produzir seus próprios textos", diz a Lara Pecora Polazzo, professora do Colégio Santa Maria, de São Paulo (SP).
"Ao acompanhar a leitura das palavras de um livro, a criança, mesmo que ainda não seja alfabetizada, vai sendo introduzida no mundo das letras", afirma Célia Cortez, coordenadora pedagógica do Colégio Vera Cruz, em São Paulo (SP).
"Livros para divertir, para imaginar, para conhecer outras culturas, para estudar; livros que abordem valores e boas atitudes, que tenham personagens com os quais as crianças se identifiquem", afirma Lara Pecora Polazzo, professora do Colégio Santa Maria, de São Paulo (SP).
Por isso, não há problemas em ler com interesse - compulsão, até - best-sellers como Crepúsculo ou Harry Potter. Mas os pais têm obrigação de intermediar o contato do filho com outras experiências literárias. "A orientação de um leitor mais experiente é muito importante", diz Neusa Sallai, professora do Colégio Rio Branco, de São Paulo (SP).
Se os pais, volta e meia, ficam quietinhos, mergulhados num bom livro, a criança com certeza receberá a mensagem: ler é gostoso. Por isso, dê o bom exemplo. A pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil", publicada pelo Instituto Pró-Livro em 2009, indica que, 55% dos entrevistados que não leem nunca viram os pais lendo e 86% nunca foram presenteados com livros na infância. Precisamos mudar isso!