SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
Antônio Frederico de
Castro Alves nasceu em
14 de março de 1847em
Curralinho, na Bahia.
Em 1862 foi para Recife
com o intuito de estudar
Direito.
Lá além de inicia seu
romance com a atriz
portuguesa Eugenia
Em 1968 vai pra São Paulo
acompanhado
de Eugenia Câmera do amigo Rui
Barbosa,
com quem fundou uma sociedade
abolicionista e matriculou-se no
terceiro ano na faculdade de Direito
do largo de São Francisco, onde
declara pela primeira vez.
O poema ‘’Navio Negreiro’’.
E ri-se a orquestra, irônica,
estridente, e da ronda fantástica
serpente
Faz doudas espiras...
Se o velho arqueja... se no chão
resvala
Ouvem-se os gritos... o chicote
estala,
E voam mais e mais.
Presa no elo de uma só cadeia,
a multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
(...)
De raiva delira, outro enlouquece...
Outro, de martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!
No entanto o capitão manda a manda
a manobra.
E após, fitando o céu que se desdobra
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo dentre os densos
nevoeiros:
‘’ VIBRAI RIJO O CHICOTE
MARINHEIRO. ’’
Fazei-os mais dançar!...
A obra ‘’navio negreiro’’ denunciava os
maus tratos aos quais os negros eram
submetidos.
Além da poesia de caráter social, este
grande escritor também escreveu
versos líricos-amorosos , de acordo com
o estilo de VITOR HUGO.
Pode-se dizer que CASTRO ALVES foi um
poeta de transição entre o Romantismo
e o Parnasianismo.
Ainda neste ano é abandonado por
Eugenia e, durante uma caçada, fere
acidentalmente o pé com uma arma de
fogo.
Esse a acidente provocou a amputação
de seu pé, e logo em seguida sal
tuberculose agrava-se e o poeta vai
para Bahia.
Onde falece em 06 de Julho 1871.
A obra de Castro Alves, o poeta dos
escravos, foi fortemente influenciada pela
literatura político-social de Vitor Hugo.
O poeta cultivou o egocentrismo, porém,
diferentemente dos romantismos
tradicionais, interessou-se também pelo
mundo que o cercava e defendeu a
republica, a liberdade e a igualdade de
classes sócias. Castro Alves, segundo
Jorge Amado, teve muito amores, porém,
o maior de todos eles foi a LIBERDADE.
Se por um lado a temática social
adotada por Castro Alves já o
aproximavam do Realismo, por
outro a sua linguagem, repleta de
figuras de estilo (metáforas,
comparações, personificações,
invocações, hipérboles, típicas do
condoreiríssimo) o enquadrada
perfeitamente no movimento
Romântico.
Além disso, o poeta não deixou de
lado a poesia de caráter lírico-
amoroso, cultivada por todos os
escritores de sua época.
Mas, diferentemente
contemporâneos, raramente
idealizada a figura feminina; ela nos
apresenta uma mulher mais concreta,
mas próxima de um ser ‘’carne e
osso’’, mais sensual.
O jovem baiano simpático e gentil,
apesar de possuir gosto sofisticado
para roupas e de levar uma vida
relativamente confortável, foi
capaz de compreender a
dificuldade dos negros
escravizados.
No período em que viveu, ainda
existia a escravidão no Brasil.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Castro alves
Castro alvesCastro alves
Castro alves
mandaleni
 
Ultrarromantismo 110908200110-phpapp01
Ultrarromantismo 110908200110-phpapp01Ultrarromantismo 110908200110-phpapp01
Ultrarromantismo 110908200110-phpapp01
MAIRY RIBEIRO Maíre
 
Trabalho de literatura
Trabalho de literaturaTrabalho de literatura
Trabalho de literatura
Alaor
 
3ª geração do romantismo no brasil
3ª geração do romantismo no brasil3ª geração do romantismo no brasil
3ª geração do romantismo no brasil
GabrielaLimaPereira
 

Mais procurados (20)

Navios Negreiros - Castro Alves
Navios Negreiros - Castro AlvesNavios Negreiros - Castro Alves
Navios Negreiros - Castro Alves
 
Castro alves
Castro alvesCastro alves
Castro alves
 
Navio Negreiro Castro Alves
Navio Negreiro   Castro AlvesNavio Negreiro   Castro Alves
Navio Negreiro Castro Alves
 
Castro alves
Castro alvesCastro alves
Castro alves
 
Poesia
PoesiaPoesia
Poesia
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Resumos das obras derek e isabella 2º b
Resumos das obras   derek e isabella 2º bResumos das obras   derek e isabella 2º b
Resumos das obras derek e isabella 2º b
 
Álvares de Azevedo: Foi poeta sonhou e amou na vida
Álvares de Azevedo: Foi poeta sonhou e amou na vidaÁlvares de Azevedo: Foi poeta sonhou e amou na vida
Álvares de Azevedo: Foi poeta sonhou e amou na vida
 
Alvares de azevedo
Alvares de azevedoAlvares de azevedo
Alvares de azevedo
 
Romantismo no Brasil - Segunda geração
Romantismo no Brasil - Segunda geraçãoRomantismo no Brasil - Segunda geração
Romantismo no Brasil - Segunda geração
 
Romantismo poesia - 2ª geração
Romantismo   poesia -  2ª geraçãoRomantismo   poesia -  2ª geração
Romantismo poesia - 2ª geração
 
O navio negreiro
O navio negreiro  O navio negreiro
O navio negreiro
 
Amor de perdicao_1
Amor de perdicao_1Amor de perdicao_1
Amor de perdicao_1
 
Ultrarromantismo 110908200110-phpapp01
Ultrarromantismo 110908200110-phpapp01Ultrarromantismo 110908200110-phpapp01
Ultrarromantismo 110908200110-phpapp01
 
Ultrarromantismo
UltrarromantismoUltrarromantismo
Ultrarromantismo
 
ãLvares de azevedo giovana 2º b
ãLvares de azevedo  giovana 2º bãLvares de azevedo  giovana 2º b
ãLvares de azevedo giovana 2º b
 
Trabalho de literatura
Trabalho de literaturaTrabalho de literatura
Trabalho de literatura
 
3ª geração do romantismo no brasil
3ª geração do romantismo no brasil3ª geração do romantismo no brasil
3ª geração do romantismo no brasil
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo poesia - 3ª geração
Romantismo   poesia - 3ª geraçãoRomantismo   poesia - 3ª geração
Romantismo poesia - 3ª geração
 

Destaque

Castro alves slide²
Castro alves slide²Castro alves slide²
Castro alves slide²
Maria da Paz
 
Alvares de azevedo
Alvares de azevedoAlvares de azevedo
Alvares de azevedo
030577
 
Poema de castro alves eduardo e adriana
Poema de castro alves eduardo e adrianaPoema de castro alves eduardo e adriana
Poema de castro alves eduardo e adriana
castroalveszn
 
CançãO Do ExíLio Recontada 2[1]
CançãO Do  ExíLio Recontada 2[1]CançãO Do  ExíLio Recontada 2[1]
CançãO Do ExíLio Recontada 2[1]
Silvana Beeck Stival
 
A poesia de castro alves
A poesia de castro alvesA poesia de castro alves
A poesia de castro alves
ma.no.el.ne.ves
 
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)
Danillo Rodrigues
 

Destaque (20)

Castro alves slide²
Castro alves slide²Castro alves slide²
Castro alves slide²
 
Castro Alves
Castro AlvesCastro Alves
Castro Alves
 
2 Navio Negreiro
2  Navio Negreiro2  Navio Negreiro
2 Navio Negreiro
 
Trabalho de portugues
Trabalho de portuguesTrabalho de portugues
Trabalho de portugues
 
Canção do exílio intertextualidade
Canção do exílio   intertextualidadeCanção do exílio   intertextualidade
Canção do exílio intertextualidade
 
Alvares de azevedo
Alvares de azevedoAlvares de azevedo
Alvares de azevedo
 
Cancao do exilio
Cancao do exilioCancao do exilio
Cancao do exilio
 
APRESENTAÇÃO DE POEMAS
APRESENTAÇÃO DE POEMAS APRESENTAÇÃO DE POEMAS
APRESENTAÇÃO DE POEMAS
 
Poema de castro alves eduardo e adriana
Poema de castro alves eduardo e adrianaPoema de castro alves eduardo e adriana
Poema de castro alves eduardo e adriana
 
O navio negreiro
O navio negreiroO navio negreiro
O navio negreiro
 
“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”
“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”
“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”
 
Paródias com desenhos sobre a poesia "Canção do Exílio" de Gonçalves Dias. E...
Paródias com desenhos sobre a poesia  "Canção do Exílio" de Gonçalves Dias. E...Paródias com desenhos sobre a poesia  "Canção do Exílio" de Gonçalves Dias. E...
Paródias com desenhos sobre a poesia "Canção do Exílio" de Gonçalves Dias. E...
 
CançãO Do ExíLio Recontada 2[1]
CançãO Do  ExíLio Recontada 2[1]CançãO Do  ExíLio Recontada 2[1]
CançãO Do ExíLio Recontada 2[1]
 
Slide licia ok
Slide licia okSlide licia ok
Slide licia ok
 
A poesia de castro alves
A poesia de castro alvesA poesia de castro alves
A poesia de castro alves
 
CANÇÃO DO EXÍLIO
CANÇÃO DO EXÍLIOCANÇÃO DO EXÍLIO
CANÇÃO DO EXÍLIO
 
José de alencar
José de alencarJosé de alencar
José de alencar
 
Canção do exílio (3)edyane e ludmila
Canção do exílio (3)edyane e ludmilaCanção do exílio (3)edyane e ludmila
Canção do exílio (3)edyane e ludmila
 
José de alencar
José de alencarJosé de alencar
José de alencar
 
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)
 

Semelhante a Historia de Castro Alves

2014 cometas do bispo
2014   cometas do bispo2014   cometas do bispo
2014 cometas do bispo
LelioGomes
 
Florbela Espanca
Florbela EspancaFlorbela Espanca
Florbela Espanca
sin3stesia
 
Jornal literário modernismo
Jornal literário modernismoJornal literário modernismo
Jornal literário modernismo
Neena Santos
 
João da cruz e sousa poeta catarinense
João da cruz e sousa poeta catarinenseJoão da cruz e sousa poeta catarinense
João da cruz e sousa poeta catarinense
Marilene dos Santos
 
Noite na Taverna
Noite na TavernaNoite na Taverna
Noite na Taverna
Kauan_ts
 
Panorama da literatura ii a partir do romantismo
Panorama da literatura ii   a partir do romantismoPanorama da literatura ii   a partir do romantismo
Panorama da literatura ii a partir do romantismo
Dilmara Faria
 
romantismo-140720124010-phpapp01.pdf
romantismo-140720124010-phpapp01.pdfromantismo-140720124010-phpapp01.pdf
romantismo-140720124010-phpapp01.pdf
GANHADODINHEIRO
 

Semelhante a Historia de Castro Alves (20)

Castro Alves
Castro AlvesCastro Alves
Castro Alves
 
Segunda geração romântica
Segunda geração românticaSegunda geração romântica
Segunda geração romântica
 
2014 cometas do bispo
2014   cometas do bispo2014   cometas do bispo
2014 cometas do bispo
 
ROMANTISMO
ROMANTISMOROMANTISMO
ROMANTISMO
 
Florbela Espanca
Florbela EspancaFlorbela Espanca
Florbela Espanca
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Jornal literário modernismo
Jornal literário modernismoJornal literário modernismo
Jornal literário modernismo
 
Augusto Dos Anjos
Augusto Dos AnjosAugusto Dos Anjos
Augusto Dos Anjos
 
Augusto
AugustoAugusto
Augusto
 
2ª e 3ª geração romântica
2ª e 3ª geração romântica2ª e 3ª geração romântica
2ª e 3ª geração romântica
 
Movimento Literário Romantismo - " O Romantismo olha o mundo de forma apaixon...
Movimento Literário Romantismo - " O Romantismo olha o mundo de forma apaixon...Movimento Literário Romantismo - " O Romantismo olha o mundo de forma apaixon...
Movimento Literário Romantismo - " O Romantismo olha o mundo de forma apaixon...
 
João da cruz e sousa poeta catarinense
João da cruz e sousa poeta catarinenseJoão da cruz e sousa poeta catarinense
João da cruz e sousa poeta catarinense
 
Trabalho de literatura
Trabalho de literaturaTrabalho de literatura
Trabalho de literatura
 
Noite na Taverna
Noite na TavernaNoite na Taverna
Noite na Taverna
 
Panorama da literatura ii a partir do romantismo
Panorama da literatura ii   a partir do romantismoPanorama da literatura ii   a partir do romantismo
Panorama da literatura ii a partir do romantismo
 
Literatura Catarinense
Literatura CatarinenseLiteratura Catarinense
Literatura Catarinense
 
romantismo-140720124010-phpapp01.pdf
romantismo-140720124010-phpapp01.pdfromantismo-140720124010-phpapp01.pdf
romantismo-140720124010-phpapp01.pdf
 
Romantismo e suas gerações.
Romantismo e suas gerações. Romantismo e suas gerações.
Romantismo e suas gerações.
 
Slides sobre o romantismo poesia
Slides sobre o romantismo poesiaSlides sobre o romantismo poesia
Slides sobre o romantismo poesia
 
Navio negreiro alves (1)
Navio negreiro alves (1)Navio negreiro alves (1)
Navio negreiro alves (1)
 

Último

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 

Último (20)

EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 

Historia de Castro Alves

  • 1.
  • 2.
  • 3. Antônio Frederico de Castro Alves nasceu em 14 de março de 1847em Curralinho, na Bahia. Em 1862 foi para Recife com o intuito de estudar Direito. Lá além de inicia seu romance com a atriz portuguesa Eugenia
  • 4.
  • 5.
  • 6. Em 1968 vai pra São Paulo acompanhado de Eugenia Câmera do amigo Rui Barbosa, com quem fundou uma sociedade abolicionista e matriculou-se no terceiro ano na faculdade de Direito do largo de São Francisco, onde declara pela primeira vez. O poema ‘’Navio Negreiro’’.
  • 7.
  • 8. E ri-se a orquestra, irônica, estridente, e da ronda fantástica serpente Faz doudas espiras... Se o velho arqueja... se no chão resvala Ouvem-se os gritos... o chicote estala, E voam mais e mais.
  • 9. Presa no elo de uma só cadeia, a multidão faminta cambaleia, E chora e dança ali! (...) De raiva delira, outro enlouquece... Outro, de martírios embrutece, Cantando, geme e ri!
  • 10. No entanto o capitão manda a manda a manobra. E após, fitando o céu que se desdobra Tão puro sobre o mar, Diz do fumo dentre os densos nevoeiros: ‘’ VIBRAI RIJO O CHICOTE MARINHEIRO. ’’ Fazei-os mais dançar!...
  • 11. A obra ‘’navio negreiro’’ denunciava os maus tratos aos quais os negros eram submetidos. Além da poesia de caráter social, este grande escritor também escreveu versos líricos-amorosos , de acordo com o estilo de VITOR HUGO. Pode-se dizer que CASTRO ALVES foi um poeta de transição entre o Romantismo e o Parnasianismo.
  • 12. Ainda neste ano é abandonado por Eugenia e, durante uma caçada, fere acidentalmente o pé com uma arma de fogo. Esse a acidente provocou a amputação de seu pé, e logo em seguida sal tuberculose agrava-se e o poeta vai para Bahia. Onde falece em 06 de Julho 1871.
  • 13. A obra de Castro Alves, o poeta dos escravos, foi fortemente influenciada pela literatura político-social de Vitor Hugo. O poeta cultivou o egocentrismo, porém, diferentemente dos romantismos tradicionais, interessou-se também pelo mundo que o cercava e defendeu a republica, a liberdade e a igualdade de classes sócias. Castro Alves, segundo Jorge Amado, teve muito amores, porém, o maior de todos eles foi a LIBERDADE.
  • 14. Se por um lado a temática social adotada por Castro Alves já o aproximavam do Realismo, por outro a sua linguagem, repleta de figuras de estilo (metáforas, comparações, personificações, invocações, hipérboles, típicas do condoreiríssimo) o enquadrada perfeitamente no movimento Romântico.
  • 15. Além disso, o poeta não deixou de lado a poesia de caráter lírico- amoroso, cultivada por todos os escritores de sua época. Mas, diferentemente contemporâneos, raramente idealizada a figura feminina; ela nos apresenta uma mulher mais concreta, mas próxima de um ser ‘’carne e osso’’, mais sensual.
  • 16. O jovem baiano simpático e gentil, apesar de possuir gosto sofisticado para roupas e de levar uma vida relativamente confortável, foi capaz de compreender a dificuldade dos negros escravizados. No período em que viveu, ainda existia a escravidão no Brasil.

Notas do Editor

  1. Castro Alves dirige-se ao camarim da atriz Eugénia da Câmara. Bate à porta, e Eugénia que se encontra sentada diante do espelho a pentear-se. OS ANOS DE OURO DO CINEMA PORTUGUÊS, CASTRO ALVES E EUGÉNIA CÂMARA BEIJAM-SE APAIXONADAMENTE