SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 3
Análise Crítica e Pessoal
ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

                                             “a transformação das bibliotecas escolares
                                     em organizações capazes de aprender e de crescer
       através da recolha sistemática de evidências de uma auto-avaliação sistemática”
                                                                  (texto da sessão, p.6)


O Modelo de Auto-avaliação das bibliotecas escolares proposto pela RBE, apoia-se em
vários estudos internacionais (conforme bibliografia indicada) e acenta no pressuposto
que vincula que “school libraries have been evaluated primarily in terms of library
management; the impact they have on teaching and learning has rarely been a focus.
This project aimed to go some way towards redressing the balance” como refere
SarahMcNicol, para imprimir uma mudança de paradigma, passando a biblioteca
escolar a ser analisada e avaliada, já não numa lógica de ‘inputs’ mas de ‘outputs’, ou
seja, não se centrando a atenção tanto nos recursos e meios mas sim, e sobretudo, nos
resultados atingidos pela biblioteca escolar em termos da eficácia no terreno e da sua
influência no desempenho curricular e nos resultados escolares dos seus utilizadores.

 Vantagens do modelo :
( apesar das críticas referentes à densidade de informação)

   •    Permite a auscultação da comunidade escolar através dos instrumentos de
        recolha de dados.

   •    Denota a intenção clara de, a partir de uma recolha sistemática de dados e de
        uma reflexão ponderada a partir deles, despoletar a melhoria dos serviços e
        modo de funcionamento das bibliotecas escolares.

   •    Constitui um instrumento pedagógico importante, que não se fica pela
        biblioteca escolar mas que estabelece pontes entre esta e os outros órgãos da
        escola, entre o coordenador da BE/CRE e os outros coordenadores em funções
        na escola, entre a equipa de trabalho e os outros docentes da
        escola/agrupamento e promove o envolvimento das famílias, autarquias,
        bibliotecas municipais e outros da comunidade.

   •    Mobiliza toda a escola/agrupamento em torno das matérias que dizem respeito
        à biblioteca escolar, demonstrando que esta não é um mundo à parte no
        contexto escolar mas que tem de ser colocada no centro da actividade lectiva e
        não lectiva para que se torne um serviço eficaz e para que seja rentabilizada ao
        máximo.

   •    Promove o envolvimento e a participarem na dinâmica da biblioteca escolar.

   •    Fomenta a articulação com os departamentos e sala de aula, acolhendo
        iniciativas dos diferentes PCT. Só deste modo é que “the school librarian can
run his or her program in collaboration with classroom teachers, reading
       specialists, and other educators, exciting students about book and media, as
       well as providing easy access to rich books and media collections” (Eisenberg,
       p.1).

   •   Inserir-se nas práticas de avaliação interna e externa do agrupamento no seu
       todo. “[n]uma época em que as tecnologias e as pressões económicas
       acentuam a necessidade de fazer valer o papel e a necessidade de bibliotecas, a
       avaliação tem um papel determinante, permitindo-nos validar o que fazemos,
       como fazemos, onde estamos e até onde queremos ir, mas sobretudo o papel e
       intervenção, as mais-valias que acrescentamos” (p.5).

   •   Promove a formação dos intervenientes.

   •   Valoriza a gestão corrente da biblioteca, a catalogação, a animação, a
       interacção com o currículo, o apetrechamento eficaz da biblioteca em termos
       de meios tecnológicos, sejam eles de hardware ou de software, o atendimento
       e apoio aos alunos, a disponibilização de guias de utilização, as iniciativas no
       âmbito do Plano Nacional de Leitura.

   •   Na óptica dos resultados – uma “holistic approach to evidence-based practice”
       (texto da sessão, p.3) - não há lugar para o esforço individual e/ou colectivo,
       não se determina o grau de evolução de uma biblioteca ao longo d e um ano
       mas de alguns anos.

   •   Possibilita a valorização das condições de espaço e de equipamento em geral,
       de mobiliário em quantidade e qualidade adequadas, “um bom nível de
       equipamento tecnológico (hardware e software) que responde muito bem às
       necessidades da escola/agrupamento” (Modelo,p. 57) e respondam “muito
       bem às necessidades da escola/agrupamento” (Modelo, p. 57)


Dificuldades na implementação do modelo:

As dificuldades sentidas quase sempre são factores alheios à própria equipa da
biblioteca e pela qual esta não pode ser responsabilizada, como por exermplo:

   •   A falta de tempo exige a distribuição de tarefas, e consequentemente as
       reuniões são formas essenciais para cruzamento de dados, mas depois a
       reformulação dos textos e as planificações exigidas reduzem o tempo para o
       cumprimento do exercício das funções do prof.bibliotecário para outras
       funções também relevantes.

   •   A inexistência de verbas cedidas pela Direcção limitam o prof bibliotecário à
       boa vontade dos directores.
•   Cair no exagero de tanta sistematização e formalização retirando aos alunos o
       nosso apoio e acompanhamento mais rentável para o seu sucesso educativo.

   •   A equipa dedicar grande tempo e esforço à identificação de pontos fortes e
       fracos, traçando inclusivamente planos de melhoria mas continuando a não
       estar dotada dos meios para atingir os fins.

Como conclusão saliento o seguinte mote:
A flexibilidade é facilitadora do processo e permite ir caminhando.

Bibliografia:
Texto da sessão: “O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares:
problemáticas e conceitos
implicados”, disponibilizado na plataforma.
Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) “This Man Wants to Change Your Job”,
School Library Journal. 9/1/2002
<http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html> [25/10/2008]
McNicol, Sarah (2004) Incorporating library provision in school self-evaluation.
Educational Review,
56 (3), 287-296. (Disponível na plataforma)
Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas
Escolares
(2008). Disponível em: http://www.rbe.min-edu.pt/np4/np4/31.html [25/10/2008]
Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas
Escolares –
Instrumentos de recolha de dados (2008). Disponível em: http://www.rbe.minedu.
pt/np4/np4/31.html [25/10/2008]

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Educação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultosEducação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultos
Linda-maria12
 
Estágio e docência
Estágio e docênciaEstágio e docência
Estágio e docência
Nadia Biavati
 
Slides de evasão escolar
Slides de evasão escolarSlides de evasão escolar
Slides de evasão escolar
Nívea Pessanha
 
Oficio n° 018/2016 - Convite aos Conselheiros Tutelares para o 8° Seminário E...
Oficio n° 018/2016 - Convite aos Conselheiros Tutelares para o 8° Seminário E...Oficio n° 018/2016 - Convite aos Conselheiros Tutelares para o 8° Seminário E...
Oficio n° 018/2016 - Convite aos Conselheiros Tutelares para o 8° Seminário E...
ACTEBA
 
Ser professor na educação infantil
Ser professor na educação infantilSer professor na educação infantil
Ser professor na educação infantil
VIROUCLIPTAQ
 
Motivação em sala de aula
Motivação em sala de aulaMotivação em sala de aula
Motivação em sala de aula
Roselene Rocha
 
Oficio da escola
Oficio da escolaOficio da escola
Oficio da escola
fasifo
 

Mais procurados (20)

Educação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultosEducação de jovens e adultos
Educação de jovens e adultos
 
Combinados do Laboratório de Informática
Combinados do Laboratório de InformáticaCombinados do Laboratório de Informática
Combinados do Laboratório de Informática
 
Tecnologias digitais de informação e comunicação (tdic
Tecnologias digitais de informação e comunicação (tdicTecnologias digitais de informação e comunicação (tdic
Tecnologias digitais de informação e comunicação (tdic
 
A escola
A escolaA escola
A escola
 
Palestra ecaq-responsabilidade e compromisso dos pais na vida escolar
Palestra  ecaq-responsabilidade e compromisso dos pais na vida escolarPalestra  ecaq-responsabilidade e compromisso dos pais na vida escolar
Palestra ecaq-responsabilidade e compromisso dos pais na vida escolar
 
Estágio e docência
Estágio e docênciaEstágio e docência
Estágio e docência
 
Slides de evasão escolar
Slides de evasão escolarSlides de evasão escolar
Slides de evasão escolar
 
IF - Trilhas de Aprofundamento_v1.pdf
IF - Trilhas de Aprofundamento_v1.pdfIF - Trilhas de Aprofundamento_v1.pdf
IF - Trilhas de Aprofundamento_v1.pdf
 
Estagio supervisionado
Estagio supervisionado Estagio supervisionado
Estagio supervisionado
 
Relatório de gestão escolar
Relatório de gestão escolarRelatório de gestão escolar
Relatório de gestão escolar
 
Oficio n° 018/2016 - Convite aos Conselheiros Tutelares para o 8° Seminário E...
Oficio n° 018/2016 - Convite aos Conselheiros Tutelares para o 8° Seminário E...Oficio n° 018/2016 - Convite aos Conselheiros Tutelares para o 8° Seminário E...
Oficio n° 018/2016 - Convite aos Conselheiros Tutelares para o 8° Seminário E...
 
TCC SLIDE DE APRESENTAÇÃO
TCC SLIDE DE APRESENTAÇÃOTCC SLIDE DE APRESENTAÇÃO
TCC SLIDE DE APRESENTAÇÃO
 
OPGEAENE AULA 4: Planejamento, organização e gestão escolar
OPGEAENE  AULA 4: Planejamento, organização e gestão escolarOPGEAENE  AULA 4: Planejamento, organização e gestão escolar
OPGEAENE AULA 4: Planejamento, organização e gestão escolar
 
Ser professor na educação infantil
Ser professor na educação infantilSer professor na educação infantil
Ser professor na educação infantil
 
Aprendizagem do olhar
Aprendizagem do olharAprendizagem do olhar
Aprendizagem do olhar
 
MPEMC AULA 9: Ciências na BNCC
MPEMC AULA 9: Ciências na BNCCMPEMC AULA 9: Ciências na BNCC
MPEMC AULA 9: Ciências na BNCC
 
O mundo do trabalho
O mundo do trabalhoO mundo do trabalho
O mundo do trabalho
 
Motivação em sala de aula
Motivação em sala de aulaMotivação em sala de aula
Motivação em sala de aula
 
Oficio da escola
Oficio da escolaOficio da escola
Oficio da escola
 
Gremio estudantil apresentação inicial
Gremio estudantil apresentação inicialGremio estudantil apresentação inicial
Gremio estudantil apresentação inicial
 

Destaque

AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
AnáLise CríTica Ao Modelo De AutoAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
candidaribeiro
 
Sessão 2 análise crítica ao modelo de avaliação
Sessão 2  análise crítica ao modelo de avaliaçãoSessão 2  análise crítica ao modelo de avaliação
Sessão 2 análise crítica ao modelo de avaliação
guest1d174ffe
 
Resenha crítica modelo
Resenha crítica   modeloResenha crítica   modelo
Resenha crítica modelo
taise_paz
 
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das BeAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
guest7716cf
 
Resenha crítica sobre o artigo liderança, poder e comportamento organizacional
Resenha crítica sobre o artigo liderança, poder e comportamento organizacionalResenha crítica sobre o artigo liderança, poder e comportamento organizacional
Resenha crítica sobre o artigo liderança, poder e comportamento organizacional
Willian Fellipe
 
EXEMPLO DE RESENHA CRITICA
EXEMPLO DE RESENHA CRITICAEXEMPLO DE RESENHA CRITICA
EXEMPLO DE RESENHA CRITICA
Larissa Gomes
 
Aula 6 analise critica 2012.1
Aula 6   analise critica 2012.1Aula 6   analise critica 2012.1
Aula 6 analise critica 2012.1
Angelo Peres
 
Análise Crítica do Modelo de Auto-Avaliação
Análise Crítica do Modelo de Auto-AvaliaçãoAnálise Crítica do Modelo de Auto-Avaliação
Análise Crítica do Modelo de Auto-Avaliação
mariaemilianovais
 
S2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 Nov
S2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 NovS2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 Nov
S2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 Nov
biblioteclar
 
Tarefa 2 análise critica ao modelo de auto avaliação das bibliotecas escol...
Tarefa 2  análise critica ao modelo de auto   avaliação das bibliotecas escol...Tarefa 2  análise critica ao modelo de auto   avaliação das bibliotecas escol...
Tarefa 2 análise critica ao modelo de auto avaliação das bibliotecas escol...
Leonor Otília Rocha Oliveira
 
Reflexão sobre o modelo de auto avaliação
Reflexão sobre o modelo de auto avaliaçãoReflexão sobre o modelo de auto avaliação
Reflexão sobre o modelo de auto avaliação
esperancasantos
 
Concepção e análise de modelos de negócios por meio do Business Model Canvas
Concepção e análise de modelos de negócios por meio do Business Model CanvasConcepção e análise de modelos de negócios por meio do Business Model Canvas
Concepção e análise de modelos de negócios por meio do Business Model Canvas
Éverton M. Gava
 

Destaque (20)

AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
AnáLise CríTica Ao Modelo De AutoAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto
 
AULA 08 - RESENHA CRÍTICA - PRONTA
AULA 08 - RESENHA CRÍTICA - PRONTAAULA 08 - RESENHA CRÍTICA - PRONTA
AULA 08 - RESENHA CRÍTICA - PRONTA
 
Sessão 2 análise crítica ao modelo de avaliação
Sessão 2  análise crítica ao modelo de avaliaçãoSessão 2  análise crítica ao modelo de avaliação
Sessão 2 análise crítica ao modelo de avaliação
 
Resenha crítica modelo
Resenha crítica   modeloResenha crítica   modelo
Resenha crítica modelo
 
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das BeAnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
AnáLise CríTica Ao Modelo De Auto AvaliaçãO Das Be
 
texto Analise critica do curriculo
texto Analise critica do curriculotexto Analise critica do curriculo
texto Analise critica do curriculo
 
Resenha crítica sobre o artigo liderança, poder e comportamento organizacional
Resenha crítica sobre o artigo liderança, poder e comportamento organizacionalResenha crítica sobre o artigo liderança, poder e comportamento organizacional
Resenha crítica sobre o artigo liderança, poder e comportamento organizacional
 
EXEMPLO DE RESENHA CRITICA
EXEMPLO DE RESENHA CRITICAEXEMPLO DE RESENHA CRITICA
EXEMPLO DE RESENHA CRITICA
 
Resenha pronta
Resenha prontaResenha pronta
Resenha pronta
 
Aula 6 analise critica 2012.1
Aula 6   analise critica 2012.1Aula 6   analise critica 2012.1
Aula 6 analise critica 2012.1
 
Análise Crítica do Modelo de Auto-Avaliação
Análise Crítica do Modelo de Auto-AvaliaçãoAnálise Crítica do Modelo de Auto-Avaliação
Análise Crítica do Modelo de Auto-Avaliação
 
S2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 Nov
S2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 NovS2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 Nov
S2 T2 Analise Critica Ao Modelo De Autoavaliacao Eunice Pinho V1 10 Nov
 
Tarefa 2 análise critica ao modelo de auto avaliação das bibliotecas escol...
Tarefa 2  análise critica ao modelo de auto   avaliação das bibliotecas escol...Tarefa 2  análise critica ao modelo de auto   avaliação das bibliotecas escol...
Tarefa 2 análise critica ao modelo de auto avaliação das bibliotecas escol...
 
Análise Crítica dos Modelos de Restrição Externa na Abordagem Kaldor-Thirlwall
Análise Crítica dos Modelos de Restrição Externa na Abordagem Kaldor-ThirlwallAnálise Crítica dos Modelos de Restrição Externa na Abordagem Kaldor-Thirlwall
Análise Crítica dos Modelos de Restrição Externa na Abordagem Kaldor-Thirlwall
 
Análise critica de artigo sobre a Total Productive Maintenance (TPM)
Análise critica de artigo sobre a Total Productive Maintenance (TPM)Análise critica de artigo sobre a Total Productive Maintenance (TPM)
Análise critica de artigo sobre a Total Productive Maintenance (TPM)
 
Reflexão sobre o modelo de auto avaliação
Reflexão sobre o modelo de auto avaliaçãoReflexão sobre o modelo de auto avaliação
Reflexão sobre o modelo de auto avaliação
 
Relatório de autoavaliação discente - Educação e Saúde
Relatório de autoavaliação discente - Educação e SaúdeRelatório de autoavaliação discente - Educação e Saúde
Relatório de autoavaliação discente - Educação e Saúde
 
Norma Regulamentadora (NR15) - Cronologia, Análise Crítica e Sugestões
Norma Regulamentadora (NR15) - Cronologia, Análise Crítica e SugestõesNorma Regulamentadora (NR15) - Cronologia, Análise Crítica e Sugestões
Norma Regulamentadora (NR15) - Cronologia, Análise Crítica e Sugestões
 
Análise Projetual: Casa em Maiorca
Análise Projetual: Casa em MaiorcaAnálise Projetual: Casa em Maiorca
Análise Projetual: Casa em Maiorca
 
Concepção e análise de modelos de negócios por meio do Business Model Canvas
Concepção e análise de modelos de negócios por meio do Business Model CanvasConcepção e análise de modelos de negócios por meio do Business Model Canvas
Concepção e análise de modelos de negócios por meio do Business Model Canvas
 

Semelhante a Análise crítica e pessoal ao modelo

Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]
Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]
Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]
nelidavbn
 
Analise Critica Ao Modelo De Auto SessãO2
Analise Critica Ao Modelo De Auto  SessãO2Analise Critica Ao Modelo De Auto  SessãO2
Analise Critica Ao Modelo De Auto SessãO2
Gloria Lopes
 
Análise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
Análise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas EscolaresAnálise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
Análise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
mariaantoniadocarmo
 
Tarefa 2 AnáLise CríTica
Tarefa 2   AnáLise CríTicaTarefa 2   AnáLise CríTica
Tarefa 2 AnáLise CríTica
Hélia Jacob
 
Texto Desafios Oportunidades Sessao 2 Out09
Texto Desafios Oportunidades Sessao 2 Out09Texto Desafios Oportunidades Sessao 2 Out09
Texto Desafios Oportunidades Sessao 2 Out09
NoemiaMaria
 

Semelhante a Análise crítica e pessoal ao modelo (20)

Proposta de Workshop (MAABE)
Proposta de Workshop (MAABE)Proposta de Workshop (MAABE)
Proposta de Workshop (MAABE)
 
Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]
Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]
Nelida nabais forum_2_analise_critica_ao_modelo_de_auto_avaliacao[1]
 
Sessão 3- Workshop Formativo
Sessão 3- Workshop FormativoSessão 3- Workshop Formativo
Sessão 3- Workshop Formativo
 
2ªTarefa 1ªParte
2ªTarefa 1ªParte2ªTarefa 1ªParte
2ªTarefa 1ªParte
 
Analise Critica Ao Modelo De Auto SessãO2
Analise Critica Ao Modelo De Auto  SessãO2Analise Critica Ao Modelo De Auto  SessãO2
Analise Critica Ao Modelo De Auto SessãO2
 
Workshop - Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar
Workshop - Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca EscolarWorkshop - Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar
Workshop - Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar
 
Analise Critica Mavbe
Analise Critica MavbeAnalise Critica Mavbe
Analise Critica Mavbe
 
Tarefa 2 Analise Critica Mod Auto Av
Tarefa 2   Analise Critica Mod Auto AvTarefa 2   Analise Critica Mod Auto Av
Tarefa 2 Analise Critica Mod Auto Av
 
Plano Do Workshop
Plano Do WorkshopPlano Do Workshop
Plano Do Workshop
 
Plano Do Workshop
Plano Do WorkshopPlano Do Workshop
Plano Do Workshop
 
Plano Do Workshop
Plano Do WorkshopPlano Do Workshop
Plano Do Workshop
 
Plano - Workshop
Plano - WorkshopPlano - Workshop
Plano - Workshop
 
Plano - Workshop
Plano - WorkshopPlano - Workshop
Plano - Workshop
 
Análise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
Análise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas EscolaresAnálise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
Análise do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
 
Tarefa 2 AnáLise CríTica
Tarefa 2   AnáLise CríTicaTarefa 2   AnáLise CríTica
Tarefa 2 AnáLise CríTica
 
Apresentação do MABE
Apresentação do MABEApresentação do MABE
Apresentação do MABE
 
Apresentação do MABE
Apresentação do MABEApresentação do MABE
Apresentação do MABE
 
Apresentação doMABE
Apresentação doMABEApresentação doMABE
Apresentação doMABE
 
Texto Desafios Oportunidades Sessao 2 Out09
Texto Desafios Oportunidades Sessao 2 Out09Texto Desafios Oportunidades Sessao 2 Out09
Texto Desafios Oportunidades Sessao 2 Out09
 
Texto Desafios Oportunidades Sessao 2 Out09
Texto Desafios Oportunidades Sessao 2 Out09Texto Desafios Oportunidades Sessao 2 Out09
Texto Desafios Oportunidades Sessao 2 Out09
 

Mais de esperancasantos

Análise crítica e pessoal ao modelo
Análise crítica e pessoal ao modeloAnálise crítica e pessoal ao modelo
Análise crítica e pessoal ao modelo
esperancasantos
 
sessão 7-Resposta tarefa 2 analise_comentario
sessão 7-Resposta tarefa 2 analise_comentariosessão 7-Resposta tarefa 2 analise_comentario
sessão 7-Resposta tarefa 2 analise_comentario
esperancasantos
 
Resposta tarefa 1 sessão7_enviar
Resposta tarefa 1 sessão7_enviarResposta tarefa 1 sessão7_enviar
Resposta tarefa 1 sessão7_enviar
esperancasantos
 
Documentos p evidências
Documentos p evidênciasDocumentos p evidências
Documentos p evidências
esperancasantos
 
Tarefa 1 sessão6 enviar
Tarefa 1 sessão6 enviarTarefa 1 sessão6 enviar
Tarefa 1 sessão6 enviar
esperancasantos
 
Tarefa 1 sessão6 enviar
Tarefa 1 sessão6 enviarTarefa 1 sessão6 enviar
Tarefa 1 sessão6 enviar
esperancasantos
 
Resposta enviar intro-e-guia-aval-5_nov2010
Resposta  enviar  intro-e-guia-aval-5_nov2010Resposta  enviar  intro-e-guia-aval-5_nov2010
Resposta enviar intro-e-guia-aval-5_nov2010
esperancasantos
 
Minha resposta: metodologias de operacionalização
Minha resposta:  metodologias de operacionalizaçãoMinha resposta:  metodologias de operacionalização
Minha resposta: metodologias de operacionalização
esperancasantos
 
Resposta plano avaliacao
Resposta plano avaliacaoResposta plano avaliacao
Resposta plano avaliacao
esperancasantos
 
Resposta plano avaliacao_reformulação_p enviar
Resposta plano avaliacao_reformulação_p enviarResposta plano avaliacao_reformulação_p enviar
Resposta plano avaliacao_reformulação_p enviar
esperancasantos
 
Resposta tarefa 1 power-point_modelo_auto-avaliacao_bibliotesc
Resposta tarefa 1 power-point_modelo_auto-avaliacao_bibliotescResposta tarefa 1 power-point_modelo_auto-avaliacao_bibliotesc
Resposta tarefa 1 power-point_modelo_auto-avaliacao_bibliotesc
esperancasantos
 

Mais de esperancasantos (20)

Sessão7 reflexao
Sessão7 reflexaoSessão7 reflexao
Sessão7 reflexao
 
Sessão 6 reflexao
Sessão 6 reflexaoSessão 6 reflexao
Sessão 6 reflexao
 
Sessão 6 reflexao
Sessão 6 reflexaoSessão 6 reflexao
Sessão 6 reflexao
 
Sessão 5 reflexao
Sessão 5 reflexaoSessão 5 reflexao
Sessão 5 reflexao
 
Sessão 4 reflexao
Sessão 4 reflexaoSessão 4 reflexao
Sessão 4 reflexao
 
Sessão 3 reflexao
Sessão 3 reflexaoSessão 3 reflexao
Sessão 3 reflexao
 
Sessão 2 reflexão
Sessão 2  reflexãoSessão 2  reflexão
Sessão 2 reflexão
 
Análise crítica e pessoal ao modelo
Análise crítica e pessoal ao modeloAnálise crítica e pessoal ao modelo
Análise crítica e pessoal ao modelo
 
sessão 7-Resposta tarefa 2 analise_comentario
sessão 7-Resposta tarefa 2 analise_comentariosessão 7-Resposta tarefa 2 analise_comentario
sessão 7-Resposta tarefa 2 analise_comentario
 
Resposta tarefa 1 sessão7_enviar
Resposta tarefa 1 sessão7_enviarResposta tarefa 1 sessão7_enviar
Resposta tarefa 1 sessão7_enviar
 
Documentos p evidências
Documentos p evidênciasDocumentos p evidências
Documentos p evidências
 
Tarefa 1 sessão6 enviar
Tarefa 1 sessão6 enviarTarefa 1 sessão6 enviar
Tarefa 1 sessão6 enviar
 
Tarefa 1 sessão6 enviar
Tarefa 1 sessão6 enviarTarefa 1 sessão6 enviar
Tarefa 1 sessão6 enviar
 
Resposta enviar intro-e-guia-aval-5_nov2010
Resposta  enviar  intro-e-guia-aval-5_nov2010Resposta  enviar  intro-e-guia-aval-5_nov2010
Resposta enviar intro-e-guia-aval-5_nov2010
 
Minha resposta: metodologias de operacionalização
Minha resposta:  metodologias de operacionalizaçãoMinha resposta:  metodologias de operacionalização
Minha resposta: metodologias de operacionalização
 
Resposta plano avaliacao
Resposta plano avaliacaoResposta plano avaliacao
Resposta plano avaliacao
 
Resposta plano avaliacao_reformulação_p enviar
Resposta plano avaliacao_reformulação_p enviarResposta plano avaliacao_reformulação_p enviar
Resposta plano avaliacao_reformulação_p enviar
 
Critica
Critica Critica
Critica
 
Resposta tarefa 1 power-point_modelo_auto-avaliacao_bibliotesc
Resposta tarefa 1 power-point_modelo_auto-avaliacao_bibliotescResposta tarefa 1 power-point_modelo_auto-avaliacao_bibliotesc
Resposta tarefa 1 power-point_modelo_auto-avaliacao_bibliotesc
 
Historias ajudaris
Historias ajudarisHistorias ajudaris
Historias ajudaris
 

Análise crítica e pessoal ao modelo

  • 1. Análise Crítica e Pessoal ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares “a transformação das bibliotecas escolares em organizações capazes de aprender e de crescer através da recolha sistemática de evidências de uma auto-avaliação sistemática” (texto da sessão, p.6) O Modelo de Auto-avaliação das bibliotecas escolares proposto pela RBE, apoia-se em vários estudos internacionais (conforme bibliografia indicada) e acenta no pressuposto que vincula que “school libraries have been evaluated primarily in terms of library management; the impact they have on teaching and learning has rarely been a focus. This project aimed to go some way towards redressing the balance” como refere SarahMcNicol, para imprimir uma mudança de paradigma, passando a biblioteca escolar a ser analisada e avaliada, já não numa lógica de ‘inputs’ mas de ‘outputs’, ou seja, não se centrando a atenção tanto nos recursos e meios mas sim, e sobretudo, nos resultados atingidos pela biblioteca escolar em termos da eficácia no terreno e da sua influência no desempenho curricular e nos resultados escolares dos seus utilizadores. Vantagens do modelo : ( apesar das críticas referentes à densidade de informação) • Permite a auscultação da comunidade escolar através dos instrumentos de recolha de dados. • Denota a intenção clara de, a partir de uma recolha sistemática de dados e de uma reflexão ponderada a partir deles, despoletar a melhoria dos serviços e modo de funcionamento das bibliotecas escolares. • Constitui um instrumento pedagógico importante, que não se fica pela biblioteca escolar mas que estabelece pontes entre esta e os outros órgãos da escola, entre o coordenador da BE/CRE e os outros coordenadores em funções na escola, entre a equipa de trabalho e os outros docentes da escola/agrupamento e promove o envolvimento das famílias, autarquias, bibliotecas municipais e outros da comunidade. • Mobiliza toda a escola/agrupamento em torno das matérias que dizem respeito à biblioteca escolar, demonstrando que esta não é um mundo à parte no contexto escolar mas que tem de ser colocada no centro da actividade lectiva e não lectiva para que se torne um serviço eficaz e para que seja rentabilizada ao máximo. • Promove o envolvimento e a participarem na dinâmica da biblioteca escolar. • Fomenta a articulação com os departamentos e sala de aula, acolhendo iniciativas dos diferentes PCT. Só deste modo é que “the school librarian can
  • 2. run his or her program in collaboration with classroom teachers, reading specialists, and other educators, exciting students about book and media, as well as providing easy access to rich books and media collections” (Eisenberg, p.1). • Inserir-se nas práticas de avaliação interna e externa do agrupamento no seu todo. “[n]uma época em que as tecnologias e as pressões económicas acentuam a necessidade de fazer valer o papel e a necessidade de bibliotecas, a avaliação tem um papel determinante, permitindo-nos validar o que fazemos, como fazemos, onde estamos e até onde queremos ir, mas sobretudo o papel e intervenção, as mais-valias que acrescentamos” (p.5). • Promove a formação dos intervenientes. • Valoriza a gestão corrente da biblioteca, a catalogação, a animação, a interacção com o currículo, o apetrechamento eficaz da biblioteca em termos de meios tecnológicos, sejam eles de hardware ou de software, o atendimento e apoio aos alunos, a disponibilização de guias de utilização, as iniciativas no âmbito do Plano Nacional de Leitura. • Na óptica dos resultados – uma “holistic approach to evidence-based practice” (texto da sessão, p.3) - não há lugar para o esforço individual e/ou colectivo, não se determina o grau de evolução de uma biblioteca ao longo d e um ano mas de alguns anos. • Possibilita a valorização das condições de espaço e de equipamento em geral, de mobiliário em quantidade e qualidade adequadas, “um bom nível de equipamento tecnológico (hardware e software) que responde muito bem às necessidades da escola/agrupamento” (Modelo,p. 57) e respondam “muito bem às necessidades da escola/agrupamento” (Modelo, p. 57) Dificuldades na implementação do modelo: As dificuldades sentidas quase sempre são factores alheios à própria equipa da biblioteca e pela qual esta não pode ser responsabilizada, como por exermplo: • A falta de tempo exige a distribuição de tarefas, e consequentemente as reuniões são formas essenciais para cruzamento de dados, mas depois a reformulação dos textos e as planificações exigidas reduzem o tempo para o cumprimento do exercício das funções do prof.bibliotecário para outras funções também relevantes. • A inexistência de verbas cedidas pela Direcção limitam o prof bibliotecário à boa vontade dos directores.
  • 3. Cair no exagero de tanta sistematização e formalização retirando aos alunos o nosso apoio e acompanhamento mais rentável para o seu sucesso educativo. • A equipa dedicar grande tempo e esforço à identificação de pontos fortes e fracos, traçando inclusivamente planos de melhoria mas continuando a não estar dotada dos meios para atingir os fins. Como conclusão saliento o seguinte mote: A flexibilidade é facilitadora do processo e permite ir caminhando. Bibliografia: Texto da sessão: “O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: problemáticas e conceitos implicados”, disponibilizado na plataforma. Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) “This Man Wants to Change Your Job”, School Library Journal. 9/1/2002 <http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html> [25/10/2008] McNicol, Sarah (2004) Incorporating library provision in school self-evaluation. Educational Review, 56 (3), 287-296. (Disponível na plataforma) Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares (2008). Disponível em: http://www.rbe.min-edu.pt/np4/np4/31.html [25/10/2008] Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares – Instrumentos de recolha de dados (2008). Disponível em: http://www.rbe.minedu. pt/np4/np4/31.html [25/10/2008]