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[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Modelo de Auto-Avaliação da Bibliotecas Escolares Objectivos da apresentação à Escola:
Nestes últimos anos, o desenvolvimento da tecnologia digital e da internet, em particular, induziram novas formas de organização da sociedade e da economia. Nesta sociedade  “.. a aquisição, armazenamento, processamento, valorização, transmissão, distribuição e disseminação de informação conducente à criação de conhecimento e à satisfação das necessidades dos cidadãos e das empresas, desempenham um papel central na actividade económica, na criação de riqueza, na definição da qualidade de vida dos cidadãos e das suas práticas culturais.” “  A sociedade de informação exige uma contínua consolidação e actualização dos conhecimentos dos cidadãos. O conceito de  educação ao longo da vida  deve ser encarado como uma construção contínua da pessoa humana, dos seus saberes, aptidões e da sua capacidade de discernir e agir. A escola (…) deverá ser um dos principais focos de intervenção para se garantir um caminho seguro e sólido para o futuro.”   (MSI, Livro Verde para a Sociedade de Informação em Portugal,1997)
Neste novo tipo de sociedade, a escola tem o papel fundamental  de dar ao aluno  competências que lhe permitam, ao longo da sua vida,   resolver problemas transformando informação em conhecimento .
Essas competências são essenciais para o sucesso:
A sociedade do conhecimento:
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],(in “Papel da biblioteca escolar e do professor-bibliotecário no ensino-aprendizagem”,  RBE, 2009)
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],(in “Papel da biblioteca escolar e do professor-bibliotecário no ensino-aprendizagem”,  RBE, 2009)
Que metodologias usar? 1. Ênfase nos processos de aprendizagem e nos resultados; 2. Conteúdos e resultados a atingir negociados entre professores e alunos; 3. Curriculum determinado pelo contexto com o qual se relaciona; 4. Abordagem interdisciplinar dos conteúdos; 5. Estratégias de aprendizagem múltiplas; 6. Processos de avaliação individualizados; 7. Utilização do multimédia na aprendizagem; 8. Aprendizagem activa baseada na resolução e problemas e na pesquisa; 9. TIC integradas em todas as áreas do curriculum. (in “Papel da biblioteca escolar e do professor-bibliotecário no ensino-aprendizagem”,  RBE, 2009)
“ A biblioteca é, por excelência, o espaço da informação da escola onde os professores bibliotecários têm gerido os recursos, adequando-os às necessidades curriculares e não curriculares dos seus utilizadores, criando condições para a sua boa difusão e utilização e formando alunos para a cultura e para o uso continuado de bibliotecas. “ “ A biblioteca deve ser a estrutura da escola que permite que todos os alunos tenham acesso a um conjunto de recursos fundamentais (…) e deve  “trabalhar com os alunos e os professores para desenvolverem as competências tecnológicas e intelectuais que permitam utilizar efectiva e eficazmente a informação.” Qual o papel da Biblioteca escolar na aquisição dessas competências? ( in “Papel da biblioteca escolar e do professor-bibliotecário no ensino-aprendizagem”,  RBE, 2009)
A biblioteca escolar proporciona informação e ideias fundamentais para sermos bem sucedidos na sociedade actual, baseada na informação e no conhecimento. A biblioteca escolar  desenvolve nos estudantes competências para a aprendizagem ao  longo da vida e desenvolve a imaginação, permitindo-lhes tornarem-se cidadãos responsáveis. Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
Paradigma da Biblioteca do século XXI:
Serviços que a biblioteca deve disponibilizar para atingir essas metas: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],( in “Papel da biblioteca escolar e do professor-bibliotecário no ensino-aprendizagem”,  RBE, 2009)
Neste âmbito, qual a pertinência de um Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares (MABE)?
“  O projecto de RBE, iniciado em 1996,(…) tem vindo a consolidar-se ao longo dos anos. É reconhecido o investimento que tem suportado esse crescimento- investimento a nível central, das  autarquias e das próprias escolas - e é necessário assegurar que esse investimento continuará a ser feito, sobretudo através da consolidação de um conceito central: (…)  a Biblioteca escolar constitui um contributo essencial para o sucesso educativo, sendo um recurso fundamental para o ensino e para a aprendizagem .”  “ Para que este papel se efective é importante que determinadas condições se concretizem no ambiente escolar. Vários estudos internacionais têm identificado os  factores  que se podem considerar decisivos para o sucesso e missão (…) da Biblioteca escolar.” (in “ Bibliotecas escolares: Modelo de Auto-Avaliação ”, RBE)
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
“…  estudos mostram ainda, de forma inequívoca, que as Bibliotecas escolares podem contribuir positivamente para o ensino aprendizagem, podendo-se estabelecer uma relação entre a qualidade do trabalho da e com a Biblioteca Escolar e os resultados escolares dos alunos.” É importante que “cada escola conheça o impacto que as actividades realizadas pela e com a Biblioteca vão tendo no processo de ensino e na aprendizagem, bem como no grau de eficiência dos serviços prestados e de satisfação dos utilizadores da BE.” (in “ Bibliotecas escolares: Modelo de auto-Avaliação ”, RBE)
O Modelo de Auto-Avaliação  das Bibliotecas Escolares enquadra-se assim na estratégia global de desenvolvimento das bibliotecas escolares portuguesas com o objectivo de facultar  um instrumento pedagógico que permita avaliar  o trabalho da Biblioteca escolar e  o impacto  desse trabalho no funcionamento global da escola e  nas aprendizagens dos alunos.   “ A auto-avaliação deve ser encarada como um processo pedagógico e regulador, inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua da Biblioteca Escolar.”
O modelo está baseado  em práticas de pesquisa-accão . Segundo Markless Streffield (2006), as práticas de pesquisa-acção estabelecem a relação entre os processos e o impacto ou valor que originam.  Durante esse processo: - identifica-se um problema - recolhem-se evidências - procura-se extrair conhecimentos que orientem futuras acções e que delineiem caminhos.  Centra-se a pesquisa no IMPACTO , sendo o impacto do trabalho da Biblioteca :  “as modificações positivas que esta teve nas atitudes, valores e conhecimento dos utilizadores”. Metodologia subjacente ao modelo :
A auto- avaliação deverá contribuir para a elaboração do novo plano de acção da Biblioteca  ao permitir identificar: -  os pontos fortes : as práticas que têm sucesso e que deverão continuar -  os pontos fracos  que importa melhorar. Uma vez que a BE é essencial na aprendizagem dos alunos,  a auto-avaliação da BE tem um papel relevante no processo de auto-avaliação e de avaliação externa da escola  e deve articular-se com os objectivos do seu projecto educativo. Nesse sentido, este processo deve  mobilizar toda a escola,  melhorando através da acção colectiva as possibilidades oferecidas pela BE e por si.
Estrutura do modelo: O modelo está organizado em quatro domínios e respectivos subdomínios
A: Apoio ao Desenvolvimento Curricular B: Leitura e Literacias C: Projectos, Parcerias e Actividades Livres de Abertura à Comunidade D: Gestão da Biblioteca Escolar
[object Object],[object Object],A: Apoio ao Desenvolvimento Curricular
C1: Apoio as actividades lectivas, extra-curriculares e de  enriquecimento curricular C2: Projectos e Parcerias C: Projectos, Parcerias e  Actividades Livres de Abertura à Comunidade
D1: Articulação da BE com a Escola/Agrupamento.  Acesso e serviços prestados pela BE D2: Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços D3: Gestão da colecção/ da informação D: Gestão da Biblioteca Escolar
Para  cada domínio/subdomínio   é apresentado um conjunto de  indicadores temáticos  que se concretizam em diversos factores críticos de sucesso.  Os indicadores apontam para as áreas nucleares de intervenção e permitem a aplicação de elementos de medição que irão possibilitar uma apreciação sobre a qualidade da BE.  Os factores críticos de sucesso   têm um valor formativo e informativo e são guias orientadores para a já referida  recolha de evidências . A análise dessas evidências irá indicar o caminho a seguir, ou seja, quais as acções que devem ser desenvolvidas para  melhorar  a prestação de serviços da Biblioteca.
Domínio B (Leitura e literacia): indicadores  temáticos factores  críticos de  sucesso evidências Acções para A melhoria B3- Integração da BE nas estratégias e programas de leitura ao nível da escola A BE articula actividades com os docentes /sala de aula no âmbito do PNL Projectos e actividades comuns realizadas neste âmbito Materiais de apoio produzidos e editados Organizar colóquios sobre a leitura, literacia e importância da BE Exemplo relativo ao domínio B:  (in “ Papel da biblioteca escolar e do professor-bibliotecário no ensino-aprendizagem ”,  RBE, 2009)
(in “ Modelo de auto-avaliação da biblioteca escolar ”, 2010, p.20) Exemplos retirados deste domínio :  B. Leitura e Literacia Indicadores Factores críticos de Sucesso Evidências Acções para a melhoria/exemplos B.1.  Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura na escola/ agrupamento - A BE disponibiliza uma colecção variada e adequada aos gostos, interesses e necessidades dos utilizadores. - A BE incentiva o empréstimo domiciliário. - A BE está informada relativamente às  linhas de orientação e actividades propostas pelo PNL e desenvolve as acções implicadas na sua implementação (…12…) ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],B.2.  Integração da BE nas estratégias e programas de leitura ao nível da escola/ agrupamento ,[object Object],[object Object],- Projectos e actividades comuns realizadas neste âmbito.  (…4….)  ,[object Object],[object Object],B.3.  Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e literacia  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],- Encorajar a participação dos alunos em actividades livres no âmbito da leitura: clubes de leitura, fóruns de discussão, jornais,  blogs,  outros. (…4…)
Para cada domínio estão determinados quatro perfis de bibliotecas, de 1 a 4, sendo o 4º o perfil a atingir numa escola de excelência. No domínio B. Leitura e Literacias, está assim definido: . A BE desenvolve um trabalho sistemático de promoção da leitura em todas as turmas da escola/agrupamento. . A BE está integrada no plano de desenvolvimento da leitura e literacia constante do projecto educativo e curricular da escola/agrupamento e desenvolve estratégias e um leque muito diversificado de actividades em articulação com 80% ou mais dos docentes e com o exterior. . A BE cria contextos diversificados de leitura e de produção/comunicação  da informação com recurso a suportes impressos e a ambientes digitais. . A BE apoia e inventiva o desenvolvimento do PNL e/ou de outros projectos e actividades da escola/agrupamento, desenvolvendo trabalho com 80%  ou mais das turmas da escola/agrupamento. . A BE desenvolve um trabalho com impacto  no crescimento do gosto pela leitura e no desenvolvimento de competências associadas à leitura.  A grande maioria dos alunos (80% ou mais) usa a BE ou a documentação fornecida à escola em contextos de leitura e revela, de acordo com o seu ciclo/ano de escolaridade, progressão nas competências de leitura.
Etapas da auto-avaliação: -  Elaborar um plano de acção para quatro anos; -  Avaliar um domínio por ano; -  Recolher evidências; -  Interpretar a informação; - Elaborar no final de cada ano um relatório com as conclusões para ser discutido e aprovado em Conselho Pedagógico; - Delinear um plano de melhoria que também deverá ser aprovado; - Elaborar uma síntese para integrar no relatório de auto-avaliação da escola.
Nota: A avaliação externa da escola pela inspecção poderá, assim, avaliar o impacto da BE na escola, mencionando-a no relatório final de avaliação da escola.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Em conclusão:  A criação de um modelo para a autoavaliação das bibliotecas escolares permite dotar as escolas/bibliotecas de um quadro de referência e de um instrumento que lhes permite a  melhoria  contínua da qualidade, a busca da inovação e um  impacto real no sucesso educativo  .   A aplicação do modelo e o perfil a atingir pela biblioteca escolar depende da capacidade de liderança e intervenção da BE, das metas definidas pela escola e, sobretudo, da  partilha de objectivos e colaboração entre todos  os agentes educativos.
A professora bibliotecária: Mariana Mesquita Oliveira Janeiro de 2010

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Apresentação do MABE

  • 1.
  • 2. Nestes últimos anos, o desenvolvimento da tecnologia digital e da internet, em particular, induziram novas formas de organização da sociedade e da economia. Nesta sociedade “.. a aquisição, armazenamento, processamento, valorização, transmissão, distribuição e disseminação de informação conducente à criação de conhecimento e à satisfação das necessidades dos cidadãos e das empresas, desempenham um papel central na actividade económica, na criação de riqueza, na definição da qualidade de vida dos cidadãos e das suas práticas culturais.” “ A sociedade de informação exige uma contínua consolidação e actualização dos conhecimentos dos cidadãos. O conceito de educação ao longo da vida deve ser encarado como uma construção contínua da pessoa humana, dos seus saberes, aptidões e da sua capacidade de discernir e agir. A escola (…) deverá ser um dos principais focos de intervenção para se garantir um caminho seguro e sólido para o futuro.” (MSI, Livro Verde para a Sociedade de Informação em Portugal,1997)
  • 3. Neste novo tipo de sociedade, a escola tem o papel fundamental de dar ao aluno competências que lhe permitam, ao longo da sua vida, resolver problemas transformando informação em conhecimento .
  • 4. Essas competências são essenciais para o sucesso:
  • 5. A sociedade do conhecimento:
  • 6.
  • 7.
  • 8. Que metodologias usar? 1. Ênfase nos processos de aprendizagem e nos resultados; 2. Conteúdos e resultados a atingir negociados entre professores e alunos; 3. Curriculum determinado pelo contexto com o qual se relaciona; 4. Abordagem interdisciplinar dos conteúdos; 5. Estratégias de aprendizagem múltiplas; 6. Processos de avaliação individualizados; 7. Utilização do multimédia na aprendizagem; 8. Aprendizagem activa baseada na resolução e problemas e na pesquisa; 9. TIC integradas em todas as áreas do curriculum. (in “Papel da biblioteca escolar e do professor-bibliotecário no ensino-aprendizagem”, RBE, 2009)
  • 9. “ A biblioteca é, por excelência, o espaço da informação da escola onde os professores bibliotecários têm gerido os recursos, adequando-os às necessidades curriculares e não curriculares dos seus utilizadores, criando condições para a sua boa difusão e utilização e formando alunos para a cultura e para o uso continuado de bibliotecas. “ “ A biblioteca deve ser a estrutura da escola que permite que todos os alunos tenham acesso a um conjunto de recursos fundamentais (…) e deve “trabalhar com os alunos e os professores para desenvolverem as competências tecnológicas e intelectuais que permitam utilizar efectiva e eficazmente a informação.” Qual o papel da Biblioteca escolar na aquisição dessas competências? ( in “Papel da biblioteca escolar e do professor-bibliotecário no ensino-aprendizagem”, RBE, 2009)
  • 10. A biblioteca escolar proporciona informação e ideias fundamentais para sermos bem sucedidos na sociedade actual, baseada na informação e no conhecimento. A biblioteca escolar desenvolve nos estudantes competências para a aprendizagem ao longo da vida e desenvolve a imaginação, permitindo-lhes tornarem-se cidadãos responsáveis. Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
  • 11. Paradigma da Biblioteca do século XXI:
  • 12.
  • 13. Neste âmbito, qual a pertinência de um Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares (MABE)?
  • 14. “ O projecto de RBE, iniciado em 1996,(…) tem vindo a consolidar-se ao longo dos anos. É reconhecido o investimento que tem suportado esse crescimento- investimento a nível central, das autarquias e das próprias escolas - e é necessário assegurar que esse investimento continuará a ser feito, sobretudo através da consolidação de um conceito central: (…) a Biblioteca escolar constitui um contributo essencial para o sucesso educativo, sendo um recurso fundamental para o ensino e para a aprendizagem .” “ Para que este papel se efective é importante que determinadas condições se concretizem no ambiente escolar. Vários estudos internacionais têm identificado os factores que se podem considerar decisivos para o sucesso e missão (…) da Biblioteca escolar.” (in “ Bibliotecas escolares: Modelo de Auto-Avaliação ”, RBE)
  • 15.
  • 16. “… estudos mostram ainda, de forma inequívoca, que as Bibliotecas escolares podem contribuir positivamente para o ensino aprendizagem, podendo-se estabelecer uma relação entre a qualidade do trabalho da e com a Biblioteca Escolar e os resultados escolares dos alunos.” É importante que “cada escola conheça o impacto que as actividades realizadas pela e com a Biblioteca vão tendo no processo de ensino e na aprendizagem, bem como no grau de eficiência dos serviços prestados e de satisfação dos utilizadores da BE.” (in “ Bibliotecas escolares: Modelo de auto-Avaliação ”, RBE)
  • 17. O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares enquadra-se assim na estratégia global de desenvolvimento das bibliotecas escolares portuguesas com o objectivo de facultar um instrumento pedagógico que permita avaliar o trabalho da Biblioteca escolar e o impacto desse trabalho no funcionamento global da escola e nas aprendizagens dos alunos. “ A auto-avaliação deve ser encarada como um processo pedagógico e regulador, inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua da Biblioteca Escolar.”
  • 18. O modelo está baseado em práticas de pesquisa-accão . Segundo Markless Streffield (2006), as práticas de pesquisa-acção estabelecem a relação entre os processos e o impacto ou valor que originam. Durante esse processo: - identifica-se um problema - recolhem-se evidências - procura-se extrair conhecimentos que orientem futuras acções e que delineiem caminhos. Centra-se a pesquisa no IMPACTO , sendo o impacto do trabalho da Biblioteca : “as modificações positivas que esta teve nas atitudes, valores e conhecimento dos utilizadores”. Metodologia subjacente ao modelo :
  • 19. A auto- avaliação deverá contribuir para a elaboração do novo plano de acção da Biblioteca ao permitir identificar: - os pontos fortes : as práticas que têm sucesso e que deverão continuar - os pontos fracos que importa melhorar. Uma vez que a BE é essencial na aprendizagem dos alunos, a auto-avaliação da BE tem um papel relevante no processo de auto-avaliação e de avaliação externa da escola e deve articular-se com os objectivos do seu projecto educativo. Nesse sentido, este processo deve mobilizar toda a escola, melhorando através da acção colectiva as possibilidades oferecidas pela BE e por si.
  • 20. Estrutura do modelo: O modelo está organizado em quatro domínios e respectivos subdomínios
  • 21. A: Apoio ao Desenvolvimento Curricular B: Leitura e Literacias C: Projectos, Parcerias e Actividades Livres de Abertura à Comunidade D: Gestão da Biblioteca Escolar
  • 22.
  • 23. C1: Apoio as actividades lectivas, extra-curriculares e de enriquecimento curricular C2: Projectos e Parcerias C: Projectos, Parcerias e Actividades Livres de Abertura à Comunidade
  • 24. D1: Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE D2: Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços D3: Gestão da colecção/ da informação D: Gestão da Biblioteca Escolar
  • 25. Para cada domínio/subdomínio é apresentado um conjunto de indicadores temáticos que se concretizam em diversos factores críticos de sucesso. Os indicadores apontam para as áreas nucleares de intervenção e permitem a aplicação de elementos de medição que irão possibilitar uma apreciação sobre a qualidade da BE. Os factores críticos de sucesso têm um valor formativo e informativo e são guias orientadores para a já referida recolha de evidências . A análise dessas evidências irá indicar o caminho a seguir, ou seja, quais as acções que devem ser desenvolvidas para melhorar a prestação de serviços da Biblioteca.
  • 26. Domínio B (Leitura e literacia): indicadores temáticos factores críticos de sucesso evidências Acções para A melhoria B3- Integração da BE nas estratégias e programas de leitura ao nível da escola A BE articula actividades com os docentes /sala de aula no âmbito do PNL Projectos e actividades comuns realizadas neste âmbito Materiais de apoio produzidos e editados Organizar colóquios sobre a leitura, literacia e importância da BE Exemplo relativo ao domínio B: (in “ Papel da biblioteca escolar e do professor-bibliotecário no ensino-aprendizagem ”, RBE, 2009)
  • 27.
  • 28. Para cada domínio estão determinados quatro perfis de bibliotecas, de 1 a 4, sendo o 4º o perfil a atingir numa escola de excelência. No domínio B. Leitura e Literacias, está assim definido: . A BE desenvolve um trabalho sistemático de promoção da leitura em todas as turmas da escola/agrupamento. . A BE está integrada no plano de desenvolvimento da leitura e literacia constante do projecto educativo e curricular da escola/agrupamento e desenvolve estratégias e um leque muito diversificado de actividades em articulação com 80% ou mais dos docentes e com o exterior. . A BE cria contextos diversificados de leitura e de produção/comunicação da informação com recurso a suportes impressos e a ambientes digitais. . A BE apoia e inventiva o desenvolvimento do PNL e/ou de outros projectos e actividades da escola/agrupamento, desenvolvendo trabalho com 80% ou mais das turmas da escola/agrupamento. . A BE desenvolve um trabalho com impacto no crescimento do gosto pela leitura e no desenvolvimento de competências associadas à leitura. A grande maioria dos alunos (80% ou mais) usa a BE ou a documentação fornecida à escola em contextos de leitura e revela, de acordo com o seu ciclo/ano de escolaridade, progressão nas competências de leitura.
  • 29. Etapas da auto-avaliação: - Elaborar um plano de acção para quatro anos; - Avaliar um domínio por ano; - Recolher evidências; - Interpretar a informação; - Elaborar no final de cada ano um relatório com as conclusões para ser discutido e aprovado em Conselho Pedagógico; - Delinear um plano de melhoria que também deverá ser aprovado; - Elaborar uma síntese para integrar no relatório de auto-avaliação da escola.
  • 30. Nota: A avaliação externa da escola pela inspecção poderá, assim, avaliar o impacto da BE na escola, mencionando-a no relatório final de avaliação da escola.
  • 31.
  • 32.
  • 33. Em conclusão: A criação de um modelo para a autoavaliação das bibliotecas escolares permite dotar as escolas/bibliotecas de um quadro de referência e de um instrumento que lhes permite a melhoria contínua da qualidade, a busca da inovação e um impacto real no sucesso educativo . A aplicação do modelo e o perfil a atingir pela biblioteca escolar depende da capacidade de liderança e intervenção da BE, das metas definidas pela escola e, sobretudo, da partilha de objectivos e colaboração entre todos os agentes educativos.
  • 34. A professora bibliotecária: Mariana Mesquita Oliveira Janeiro de 2010