SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
Universidade Federal Rural da Amazônia 
Campus Capitão Poço 
Profª Francisca das Chagas 
Regulação de Metabolismo
Daniela Amor 
Emanuel Bonfim 
Francisco de Assis 
Jerry Souza 
Agronomia 2014 
Júlio Soares 
Karolainy Sousa 
Nayara Pontes 
Yeda Myrian
Introdução 
 Ao primeiro relance, o metabolismo parece assustador, devido a um número 
enorme de reagentes e reações. Contudo, há temas uniformes que tornam a 
compreensão desta complexidade mais manipulável. Estes temas uniformes têm 
em comum metabólitos, reações e esquemas reguladores que se originam a 
partir de uma herança evolutiva comum (Berg, Tymoczko, e Stryer). 
Figura 1: Ilustrativa, Energia Fonte: Google imagens
Introdução 
 A regulação do metabolismo é fundamental para que um organismo possa 
responder de modo rápido e eficiente a variações das condições ambientais, 
alimentares ou ainda a condições adversas como traumas e patologias (Malheiro, 
2006). 
Figura 2: Imagem ilustrativa condições alimentares 
Fonte: http://www.guiadenutricao.com.br/ 
Figura 3: Planta de 
arroz com 
deficiência de 
cálcio Fonte: 
http://www.agenci 
a.cnptia.embrapa. 
br/
Regulação 
 A rede complexa de reações metabólicas. 
 No entanto. 
 Sendo que.
Regulação 
Os processos metabólicos são regulados por 3 modos principais 
 (1) A quantidade de enzimas, 
 (2) suas atividades catalíticas, 
 (3) a acessibilidade do substrato
Controle das quantidades de enzima. 
 O controle da quantidade de uma enzima em particular depende das suas 
velocidades de sínteses e de degradação. O nível da maioria das enzima é 
ajustado principalmente pela alteração da velocidade de transcrição dos genes 
que elas codificam.
Controle das quantidades de enzima. 
 Por exemplo na E. Coli, a presença de lactose induz dentro de minutos um 
aumento de mais de 50 vezes na velocidade de síntese da galactosidase β, uma 
enzima necessária à degradação deste diosídeo. 
Figura 4: A E. Coli, 
também chamada 
de Escherichia Coli, é um 
tipo de bactéria que 
habita normalmente no 
intestino humano e no de 
alguns animais 
Fonte 
http://www.tuasaude.co 
m/e-coli/ 
Google imagens
Controle da atividade catalítica 
 A atividade catalítica das enzimas é controlada de vários modos. 
 Controle alostérico reversível 
A atividade catalítica das enzimas é controlada de vários modos. O controle 
alostérico reversível é especialmente importante 
 Modificação covalente reversível
Controle da atividade catalítica 
 Controle alostérico reversível 
Por exemplo, a primeira reação de 
muitas vias de biossíntese sofre 
inibição alostérica pelo produto final 
da via. A inibição da aspartato 
transcarbamilase pela citidina 
trifosfato é um exemplo bem 
entendido de inibição retroativa. 
Figura 5: Imagem ilustrativa At. 
Catalítica. Fonte Elaboração própria
Controle da atividade catalítica 
 Modificação covalente reversível. 
Por exemplo, a glicogênio 
fosforilase, enzima que catalisa a 
degradação do glicogênio, uma 
forma de armazenamento glicídico, 
é ativada pela fosforilação de um 
dado radical de serina quando a 
glicose escasseia. 
Figura 6: Degradação do glicogênio. Fonte: Google imagens
Controle da atividade catalítica 
 Os hormônios coordenam as relações metabólicas entre tecidos 
diferente, com frequência regulando modificação reversível das 
enzimas principais. Por exemplo: 
 O Hormônio epinefrina dispara uma cascata de transmissão de 
sinais no musculo, resultando na fosforilação e na ativação de 
enzimas importantes e levando a rápida degradação de glicogênio e 
glicose, que é então utilizada para fornecer ATP a contração 
muscular. 
 Muitos hormônios atuam através de mensageiros intracelulares, 
como o AMP cíclico e o ionte cálcio, que coordenam as atividades 
de muitas proteínas-alvo.
Controle da atividade catalítica 
 Muitas reações do metabolismo são controladas pelo estado energético da 
célula. Um indicador do estado energético é a carga energética, proporcional à 
fração molar de ATP mais a metade da fração molar do ADP, visto que o ATP 
contem duas ligações anidrito, enquanto a ADP, uma. Dai, a carga energética é 
definida como: 
Figura 7: Indicador de carga energética. Fonte: Berg, Tymoczko, e Stryer
Controle da atividade catalítica 
 A carga energética pode ter um valor variando de 0 (tudo AMP) a 1(tudo ATP). 
Daniel Atkinson mostrou que as vias geradoras de ATP (catabólicas) são inibidas 
por cargas energéticas altas, enquanto as que utilizam ATP (anabólicas) são 
estimuladas por uma carga energética alta. 
 Nos gráficos das velocidades de reação 
de tais vias contra a carga energética, 
as curvas têm forte inclinação próxima 
a uma carga energética de 0,9, onde 
elas geralmente se interceptam (Figura 
8) 
Figura 8: Gráfico retrata as velocidades 
de uma reação qualquer. Fonte: Google 
imagens
Controle da atividade catalítica 
É evidente que o controle destas vias evoluiu para manter a carga energéticas dentro de 
limites bem estreitos. Em outras palavras, a carga energética, do mesmo modo que o pH da 
célula, é tamponada. A carga energética da maioria das células varia de 0,80 a 0,95. Um 
indicador alternativo do estado energético é o potencial de fosforilação definido como: 
푃표푡푒푛푐푖푎푙 푑푒 푓표푠푓표푟푖푙푎çã표 = 
[퐴푇푃] 
퐴퐷푃 + [푃푖 ] 
 O potencial de fosforilação, ao contrário da carga energética, depende da concentração 
de 푃푖 e está diretamente relacionada a reservas de energia disponível a partir do ATP.
Controle de Acessibilidade de substrato 
 Em eucariontes, a regulação e a flexibilidade 
metabólica são potencializadas pela 
compartimentação. Por exemplo, a oxidação de 
ácidos graxos ocorre nas mitocôndrias, enquanto 
a síntese desses ácidos é no citoplasma. A 
compartimentação segrega reações opostas. 
Figura 9: compartimentação celular. Fonte 
Google imagens.
Controle de Acessibilidade de substrato 
 O controle do fluxo de substratos é um outro meio de regular o metabolismo. 
 A degradação de glicose ocorre em muitas células apenas se estiver presente a 
insulina para promover a entrada de glicose na célula. 
 A transferência de substrato de um compartimento da célula para outro (por 
exemplo, do citoplasma para as mitocôndrias) pode servir como um ponto de 
controle. (Berg, Tymoczko, e Stryer).
Resumo 
 Independente do processo 
metabólico estudado sempre 
haverá semelhança em um 
ponto. 
 Nível molecular 
Figura 10: Montagem de imagens retiradas do 
Google imagens
Erros metabólicos 
 Os erros metabólicos hereditários (ou erros 
inatos do metabolismo) são 
distúrbios bioquímicos, geneticamente 
determinados, nos quais um 
defeito enzimático especifico produz um 
bloqueio metabólico que pode originar 
uma doença. 
Figura 11: Alcaptonúria 1 pessoa em cada 
1.000.000 de nascimentos. Fonte 
http://zl.elsevier.es/
Como ocorre. 
 No metabolismo da tirosina, a oxidase 
converte o ácido homogentísico em ácido 
maleilacetoacético. 
 Quando há deficiência da oxidase, ocorre 
um acúmulo de ácido homogentísico. 
 Este se oxida, formando benzoquinonas, as 
quais, por sua vez, 
formam polímeros semelhantes 
à melanina que se acumulam no tecido 
conjuntivo 
Figura 12: Alcaptonúria 1 pessoa em cada 1.000.000 de 
nascimentos. Fonte: Google imagens
Obrigado pela atenção

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Princípios físicos da água
Princípios físicos da águaPrincípios físicos da água
Princípios físicos da água
FUAD HAZIME
 
Sistema muscular
Sistema muscularSistema muscular
Sistema muscular
Mel Medina
 
Atividade fisica, saude e qualidade de vida
Atividade fisica, saude e qualidade de vidaAtividade fisica, saude e qualidade de vida
Atividade fisica, saude e qualidade de vida
washington carlos vieira
 
Biomecânica - Músculos
Biomecânica - Músculos Biomecânica - Músculos
Biomecânica - Músculos
Claudio Pereira
 
Adaptações do sistema neuromuscular ao treinamento
Adaptações do sistema neuromuscular ao treinamentoAdaptações do sistema neuromuscular ao treinamento
Adaptações do sistema neuromuscular ao treinamento
Claudio Pereira
 
Roteiro básico Projeto de Intervenção
Roteiro básico Projeto de IntervençãoRoteiro básico Projeto de Intervenção
Roteiro básico Projeto de Intervenção
Goretti Silva
 
Noções básicas de cinemática
Noções básicas de cinemáticaNoções básicas de cinemática
Noções básicas de cinemática
Angélica Brasil
 

Mais procurados (20)

Cinemática Escalar
Cinemática EscalarCinemática Escalar
Cinemática Escalar
 
Aula 09 sistema digestório - anatomia e fisiologia
Aula 09   sistema digestório - anatomia e fisiologiaAula 09   sistema digestório - anatomia e fisiologia
Aula 09 sistema digestório - anatomia e fisiologia
 
Aula 1 unidade i fundamentos de cinesiologia
Aula 1 unidade i fundamentos de cinesiologiaAula 1 unidade i fundamentos de cinesiologia
Aula 1 unidade i fundamentos de cinesiologia
 
Vôlei
VôleiVôlei
Vôlei
 
Bioenergética
BioenergéticaBioenergética
Bioenergética
 
Princípios físicos da água
Princípios físicos da águaPrincípios físicos da água
Princípios físicos da água
 
Sistema muscular
Sistema muscularSistema muscular
Sistema muscular
 
Plano anual de física para o ensino médio
Plano anual de física para o ensino médioPlano anual de física para o ensino médio
Plano anual de física para o ensino médio
 
Atividade fisica, saude e qualidade de vida
Atividade fisica, saude e qualidade de vidaAtividade fisica, saude e qualidade de vida
Atividade fisica, saude e qualidade de vida
 
Avalação do idoso
Avalação do idosoAvalação do idoso
Avalação do idoso
 
Biomecânica - Músculos
Biomecânica - Músculos Biomecânica - Músculos
Biomecânica - Músculos
 
Adaptações do sistema neuromuscular ao treinamento
Adaptações do sistema neuromuscular ao treinamentoAdaptações do sistema neuromuscular ao treinamento
Adaptações do sistema neuromuscular ao treinamento
 
Roteiro básico Projeto de Intervenção
Roteiro básico Projeto de IntervençãoRoteiro básico Projeto de Intervenção
Roteiro básico Projeto de Intervenção
 
Modelo avaliação da CIF
Modelo avaliação da CIFModelo avaliação da CIF
Modelo avaliação da CIF
 
Introdução ao estudo da fisiologia: parte 01
Introdução ao estudo da fisiologia: parte 01Introdução ao estudo da fisiologia: parte 01
Introdução ao estudo da fisiologia: parte 01
 
Noções básicas de cinemática
Noções básicas de cinemáticaNoções básicas de cinemática
Noções básicas de cinemática
 
FADIGA MUSCULAR
FADIGA MUSCULARFADIGA MUSCULAR
FADIGA MUSCULAR
 
Ética na Escola
Ética na EscolaÉtica na Escola
Ética na Escola
 
Aula 1-crescimento-desenvolvimento-e-aprendizagem-motora-contextualizac3a7c3a...
Aula 1-crescimento-desenvolvimento-e-aprendizagem-motora-contextualizac3a7c3a...Aula 1-crescimento-desenvolvimento-e-aprendizagem-motora-contextualizac3a7c3a...
Aula 1-crescimento-desenvolvimento-e-aprendizagem-motora-contextualizac3a7c3a...
 
Aprendizagem e desenvolvimento motor
Aprendizagem e desenvolvimento motorAprendizagem e desenvolvimento motor
Aprendizagem e desenvolvimento motor
 

Destaque

Proteínas essenciais e metabolismo do cho
Proteínas essenciais e metabolismo do choProteínas essenciais e metabolismo do cho
Proteínas essenciais e metabolismo do cho
PhoenixSportFitness
 
VALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOS
VALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOSVALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOS
VALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOS
Amarildo César
 
Metabolismo de proteínas famed
Metabolismo de proteínas famedMetabolismo de proteínas famed
Metabolismo de proteínas famed
Rhomelio Anderson
 
Aula metabolismo de prote+¡nas cb
Aula metabolismo de prote+¡nas cbAula metabolismo de prote+¡nas cb
Aula metabolismo de prote+¡nas cb
Rodrigo Tinoco
 
Metabolismo de Carboidratos
Metabolismo de CarboidratosMetabolismo de Carboidratos
Metabolismo de Carboidratos
Adriana Quevedo
 
Bioquímica metabolismo de proteínas
Bioquímica  metabolismo de proteínasBioquímica  metabolismo de proteínas
Bioquímica metabolismo de proteínas
Marcos Gomes
 

Destaque (20)

Proteinas dani
Proteinas daniProteinas dani
Proteinas dani
 
Gliconeog..
Gliconeog..Gliconeog..
Gliconeog..
 
Fermentação alcoólica e lática, gliconeogênese, glicogênese e glicogenólise fsp
Fermentação alcoólica e lática, gliconeogênese, glicogênese e glicogenólise fspFermentação alcoólica e lática, gliconeogênese, glicogênese e glicogenólise fsp
Fermentação alcoólica e lática, gliconeogênese, glicogênese e glicogenólise fsp
 
gliconeogenese
gliconeogenesegliconeogenese
gliconeogenese
 
Revisao metabolismo prova_2
Revisao metabolismo prova_2Revisao metabolismo prova_2
Revisao metabolismo prova_2
 
Metabolismo enérgético
Metabolismo enérgético Metabolismo enérgético
Metabolismo enérgético
 
Metabolismo energético
Metabolismo energéticoMetabolismo energético
Metabolismo energético
 
Proteínas essenciais e metabolismo do cho
Proteínas essenciais e metabolismo do choProteínas essenciais e metabolismo do cho
Proteínas essenciais e metabolismo do cho
 
Metabolismo de controle II Síntese de proteínas - aulas 21 a 24
Metabolismo de controle II   Síntese de proteínas - aulas 21 a 24Metabolismo de controle II   Síntese de proteínas - aulas 21 a 24
Metabolismo de controle II Síntese de proteínas - aulas 21 a 24
 
Metabolismo de construção I - aulas 13 a 15
Metabolismo de construção I - aulas 13 a 15Metabolismo de construção I - aulas 13 a 15
Metabolismo de construção I - aulas 13 a 15
 
VALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOS
VALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOSVALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOS
VALOR ENERGÉTICO DOS ALIMENTOS
 
Metabolismo de proteínas famed
Metabolismo de proteínas famedMetabolismo de proteínas famed
Metabolismo de proteínas famed
 
Aula metabolismo de prote+¡nas cb
Aula metabolismo de prote+¡nas cbAula metabolismo de prote+¡nas cb
Aula metabolismo de prote+¡nas cb
 
Metabolismo de Carboidratos
Metabolismo de CarboidratosMetabolismo de Carboidratos
Metabolismo de Carboidratos
 
Metabolismo dos carboidratos
Metabolismo dos carboidratosMetabolismo dos carboidratos
Metabolismo dos carboidratos
 
Vitaminas, Lipídios, Proteínas e Ácidos nucleicos.
Vitaminas, Lipídios, Proteínas e Ácidos nucleicos.Vitaminas, Lipídios, Proteínas e Ácidos nucleicos.
Vitaminas, Lipídios, Proteínas e Ácidos nucleicos.
 
Alcaptonuria
AlcaptonuriaAlcaptonuria
Alcaptonuria
 
Aula de Pigmentações
Aula de PigmentaçõesAula de Pigmentações
Aula de Pigmentações
 
Bioquímica metabolismo de proteínas
Bioquímica  metabolismo de proteínasBioquímica  metabolismo de proteínas
Bioquímica metabolismo de proteínas
 
Sistema urinario
Sistema urinarioSistema urinario
Sistema urinario
 

Semelhante a Controle de metabolismo

Célula e metabolismo
Célula e metabolismoCélula e metabolismo
Célula e metabolismo
Luis Ribeiro
 
06Nutri15mdpfmpkokdmtknejtignbndpofopgmdp
06Nutri15mdpfmpkokdmtknejtignbndpofopgmdp06Nutri15mdpfmpkokdmtknejtignbndpofopgmdp
06Nutri15mdpfmpkokdmtknejtignbndpofopgmdp
MarcosAdriano90
 
Revista de biomedicina
Revista de biomedicinaRevista de biomedicina
Revista de biomedicina
johnatansi
 
Telecurso 2000 aula 47 por que preciso de insulina
Telecurso 2000 aula 47   por que preciso de insulinaTelecurso 2000 aula 47   por que preciso de insulina
Telecurso 2000 aula 47 por que preciso de insulina
netoalvirubro
 

Semelhante a Controle de metabolismo (20)

Célula e metabolismo
Célula e metabolismoCélula e metabolismo
Célula e metabolismo
 
Sistema de transfêrencia de energia para o corpo aula 4
Sistema de transfêrencia de energia para o corpo aula 4Sistema de transfêrencia de energia para o corpo aula 4
Sistema de transfêrencia de energia para o corpo aula 4
 
enzimas-regulatorias.pdf
enzimas-regulatorias.pdfenzimas-regulatorias.pdf
enzimas-regulatorias.pdf
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Bioq.clinica enzimas
Bioq.clinica   enzimasBioq.clinica   enzimas
Bioq.clinica enzimas
 
Inflamação do Hipotálamo pode levar à Obesidade
Inflamação do Hipotálamo pode levar à ObesidadeInflamação do Hipotálamo pode levar à Obesidade
Inflamação do Hipotálamo pode levar à Obesidade
 
06Nutri15mdpfmpkokdmtknejtignbndpofopgmdp
06Nutri15mdpfmpkokdmtknejtignbndpofopgmdp06Nutri15mdpfmpkokdmtknejtignbndpofopgmdp
06Nutri15mdpfmpkokdmtknejtignbndpofopgmdp
 
Revista de biomedicina
Revista de biomedicinaRevista de biomedicina
Revista de biomedicina
 
Metabolismo energético
Metabolismo energéticoMetabolismo energético
Metabolismo energético
 
Interferências no Efeito Farmacológico Mediadas Pelas Biotransformações dos C...
Interferências no Efeito Farmacológico Mediadas Pelas Biotransformações dos C...Interferências no Efeito Farmacológico Mediadas Pelas Biotransformações dos C...
Interferências no Efeito Farmacológico Mediadas Pelas Biotransformações dos C...
 
Digestão e absorção de nutrientes
Digestão e absorção de nutrientesDigestão e absorção de nutrientes
Digestão e absorção de nutrientes
 
PROTEASE
PROTEASEPROTEASE
PROTEASE
 
12bioquimica visao do_metabolismo
12bioquimica visao do_metabolismo12bioquimica visao do_metabolismo
12bioquimica visao do_metabolismo
 
Homeostase-glicêmica-1.pdf
Homeostase-glicêmica-1.pdfHomeostase-glicêmica-1.pdf
Homeostase-glicêmica-1.pdf
 
Fisiologia
FisiologiaFisiologia
Fisiologia
 
Telecurso 2000 aula 47 por que preciso de insulina
Telecurso 2000 aula 47   por que preciso de insulinaTelecurso 2000 aula 47   por que preciso de insulina
Telecurso 2000 aula 47 por que preciso de insulina
 
Bioq.clinica enzimas
Bioq.clinica   enzimasBioq.clinica   enzimas
Bioq.clinica enzimas
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Metabolismo celular Tubo digestivo etc
Metabolismo celular Tubo digestivo etcMetabolismo celular Tubo digestivo etc
Metabolismo celular Tubo digestivo etc
 
Artigo microbiota 2011 (1)
Artigo microbiota 2011 (1)Artigo microbiota 2011 (1)
Artigo microbiota 2011 (1)
 

Mais de Emanuel Fraca

Mais de Emanuel Fraca (7)

O Milho Crioulo
O Milho CriouloO Milho Crioulo
O Milho Crioulo
 
Identificação Botânica, Indicação terapêutica e Cultivo das plantas: Matricar...
Identificação Botânica, Indicação terapêutica e Cultivo das plantas: Matricar...Identificação Botânica, Indicação terapêutica e Cultivo das plantas: Matricar...
Identificação Botânica, Indicação terapêutica e Cultivo das plantas: Matricar...
 
Aula a importância da polinização por insetos
Aula a importância da polinização por insetosAula a importância da polinização por insetos
Aula a importância da polinização por insetos
 
Giberelinas
GiberelinasGiberelinas
Giberelinas
 
Gravimetria dos precipitados, Química analitica
Gravimetria dos precipitados, Química analiticaGravimetria dos precipitados, Química analitica
Gravimetria dos precipitados, Química analitica
 
Sobre o controle da fusariose na Pimenta-do-reino
Sobre o controle da fusariose na Pimenta-do-reinoSobre o controle da fusariose na Pimenta-do-reino
Sobre o controle da fusariose na Pimenta-do-reino
 
Programas para gestão de animais e pastagens
Programas para gestão de animais e pastagensProgramas para gestão de animais e pastagens
Programas para gestão de animais e pastagens
 

Último

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 

Último (20)

MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 

Controle de metabolismo

  • 1. Universidade Federal Rural da Amazônia Campus Capitão Poço Profª Francisca das Chagas Regulação de Metabolismo
  • 2. Daniela Amor Emanuel Bonfim Francisco de Assis Jerry Souza Agronomia 2014 Júlio Soares Karolainy Sousa Nayara Pontes Yeda Myrian
  • 3. Introdução  Ao primeiro relance, o metabolismo parece assustador, devido a um número enorme de reagentes e reações. Contudo, há temas uniformes que tornam a compreensão desta complexidade mais manipulável. Estes temas uniformes têm em comum metabólitos, reações e esquemas reguladores que se originam a partir de uma herança evolutiva comum (Berg, Tymoczko, e Stryer). Figura 1: Ilustrativa, Energia Fonte: Google imagens
  • 4. Introdução  A regulação do metabolismo é fundamental para que um organismo possa responder de modo rápido e eficiente a variações das condições ambientais, alimentares ou ainda a condições adversas como traumas e patologias (Malheiro, 2006). Figura 2: Imagem ilustrativa condições alimentares Fonte: http://www.guiadenutricao.com.br/ Figura 3: Planta de arroz com deficiência de cálcio Fonte: http://www.agenci a.cnptia.embrapa. br/
  • 5. Regulação  A rede complexa de reações metabólicas.  No entanto.  Sendo que.
  • 6. Regulação Os processos metabólicos são regulados por 3 modos principais  (1) A quantidade de enzimas,  (2) suas atividades catalíticas,  (3) a acessibilidade do substrato
  • 7. Controle das quantidades de enzima.  O controle da quantidade de uma enzima em particular depende das suas velocidades de sínteses e de degradação. O nível da maioria das enzima é ajustado principalmente pela alteração da velocidade de transcrição dos genes que elas codificam.
  • 8. Controle das quantidades de enzima.  Por exemplo na E. Coli, a presença de lactose induz dentro de minutos um aumento de mais de 50 vezes na velocidade de síntese da galactosidase β, uma enzima necessária à degradação deste diosídeo. Figura 4: A E. Coli, também chamada de Escherichia Coli, é um tipo de bactéria que habita normalmente no intestino humano e no de alguns animais Fonte http://www.tuasaude.co m/e-coli/ Google imagens
  • 9. Controle da atividade catalítica  A atividade catalítica das enzimas é controlada de vários modos.  Controle alostérico reversível A atividade catalítica das enzimas é controlada de vários modos. O controle alostérico reversível é especialmente importante  Modificação covalente reversível
  • 10. Controle da atividade catalítica  Controle alostérico reversível Por exemplo, a primeira reação de muitas vias de biossíntese sofre inibição alostérica pelo produto final da via. A inibição da aspartato transcarbamilase pela citidina trifosfato é um exemplo bem entendido de inibição retroativa. Figura 5: Imagem ilustrativa At. Catalítica. Fonte Elaboração própria
  • 11. Controle da atividade catalítica  Modificação covalente reversível. Por exemplo, a glicogênio fosforilase, enzima que catalisa a degradação do glicogênio, uma forma de armazenamento glicídico, é ativada pela fosforilação de um dado radical de serina quando a glicose escasseia. Figura 6: Degradação do glicogênio. Fonte: Google imagens
  • 12. Controle da atividade catalítica  Os hormônios coordenam as relações metabólicas entre tecidos diferente, com frequência regulando modificação reversível das enzimas principais. Por exemplo:  O Hormônio epinefrina dispara uma cascata de transmissão de sinais no musculo, resultando na fosforilação e na ativação de enzimas importantes e levando a rápida degradação de glicogênio e glicose, que é então utilizada para fornecer ATP a contração muscular.  Muitos hormônios atuam através de mensageiros intracelulares, como o AMP cíclico e o ionte cálcio, que coordenam as atividades de muitas proteínas-alvo.
  • 13. Controle da atividade catalítica  Muitas reações do metabolismo são controladas pelo estado energético da célula. Um indicador do estado energético é a carga energética, proporcional à fração molar de ATP mais a metade da fração molar do ADP, visto que o ATP contem duas ligações anidrito, enquanto a ADP, uma. Dai, a carga energética é definida como: Figura 7: Indicador de carga energética. Fonte: Berg, Tymoczko, e Stryer
  • 14. Controle da atividade catalítica  A carga energética pode ter um valor variando de 0 (tudo AMP) a 1(tudo ATP). Daniel Atkinson mostrou que as vias geradoras de ATP (catabólicas) são inibidas por cargas energéticas altas, enquanto as que utilizam ATP (anabólicas) são estimuladas por uma carga energética alta.  Nos gráficos das velocidades de reação de tais vias contra a carga energética, as curvas têm forte inclinação próxima a uma carga energética de 0,9, onde elas geralmente se interceptam (Figura 8) Figura 8: Gráfico retrata as velocidades de uma reação qualquer. Fonte: Google imagens
  • 15. Controle da atividade catalítica É evidente que o controle destas vias evoluiu para manter a carga energéticas dentro de limites bem estreitos. Em outras palavras, a carga energética, do mesmo modo que o pH da célula, é tamponada. A carga energética da maioria das células varia de 0,80 a 0,95. Um indicador alternativo do estado energético é o potencial de fosforilação definido como: 푃표푡푒푛푐푖푎푙 푑푒 푓표푠푓표푟푖푙푎çã표 = [퐴푇푃] 퐴퐷푃 + [푃푖 ]  O potencial de fosforilação, ao contrário da carga energética, depende da concentração de 푃푖 e está diretamente relacionada a reservas de energia disponível a partir do ATP.
  • 16. Controle de Acessibilidade de substrato  Em eucariontes, a regulação e a flexibilidade metabólica são potencializadas pela compartimentação. Por exemplo, a oxidação de ácidos graxos ocorre nas mitocôndrias, enquanto a síntese desses ácidos é no citoplasma. A compartimentação segrega reações opostas. Figura 9: compartimentação celular. Fonte Google imagens.
  • 17. Controle de Acessibilidade de substrato  O controle do fluxo de substratos é um outro meio de regular o metabolismo.  A degradação de glicose ocorre em muitas células apenas se estiver presente a insulina para promover a entrada de glicose na célula.  A transferência de substrato de um compartimento da célula para outro (por exemplo, do citoplasma para as mitocôndrias) pode servir como um ponto de controle. (Berg, Tymoczko, e Stryer).
  • 18. Resumo  Independente do processo metabólico estudado sempre haverá semelhança em um ponto.  Nível molecular Figura 10: Montagem de imagens retiradas do Google imagens
  • 19. Erros metabólicos  Os erros metabólicos hereditários (ou erros inatos do metabolismo) são distúrbios bioquímicos, geneticamente determinados, nos quais um defeito enzimático especifico produz um bloqueio metabólico que pode originar uma doença. Figura 11: Alcaptonúria 1 pessoa em cada 1.000.000 de nascimentos. Fonte http://zl.elsevier.es/
  • 20. Como ocorre.  No metabolismo da tirosina, a oxidase converte o ácido homogentísico em ácido maleilacetoacético.  Quando há deficiência da oxidase, ocorre um acúmulo de ácido homogentísico.  Este se oxida, formando benzoquinonas, as quais, por sua vez, formam polímeros semelhantes à melanina que se acumulam no tecido conjuntivo Figura 12: Alcaptonúria 1 pessoa em cada 1.000.000 de nascimentos. Fonte: Google imagens