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MARTINS PENA
TEATRO ROMÂNTICO BRASILEIRO
CENA TEATRAL DO ROMANTISMO BRASILEIRO
• Esforços para criação de um teatro genuinamente nacional.
• João Caetano, em 1833, cria a Companhia Dramática Nacional, em Niterói, ainda apresentando peças
traduzidas.
• Em 1834, consegue se deslocar para a corte, apresentando, além e peças estrangeiras, algumas farsas e
comédias, com as quais se encerravam as sessões.
• Em 1837, com apoio de Gonçalves de Magalhães (que lhe entrega a peça “Antonio José”, com o
aumento da produção de Martins pena e com o apoio do Governo, que lhe repassa verbas de loteria,
João Caetano consegue emplacar sua iniciativa.
• Movimento pelo teatro nacional ganha público e avança. Consolida-se depois de 1840, a despeito da
forte concorrência das companhias europeias.
• Até 1855, predominam comédias de costumes e dramas históricos e sentimentais.
• Gonçalves de Magalhães, Martins Pena.
• Este último desperta muito interesse com caráter popular e altamente cômico de seus textos.
• Foi o maior autor dessa fase, que teve ainda produções de Gonçalves Dias e Joaquim Manuel de
Macedo.
• Em 1855, surge a Sociedade Dramática, renovando o teatro nacional.
• Dramalhões e comédias de costumes dão lugar aos dramas de casaca, de tese social e análise
psicológica, transição para o Realismo.
• Autores: Machado de Assis, José de Alencar (“O demônio familiar”), Joaquim Manuel de Macedo e
França Júnior, o mais importante.
MARTINS PENA
• Luís Carlos Martins Pena
• Rio, 1815 – Lisboa, 1848
• Origem humilde. Estudou comércio. Autodidata em francês e italiano.
• Apoiado por João Caetano, escreveu comédias desde cedo.
• Fez também folhetins para espetáculos teatrais e óperas.
• Conseguiu promoção diplomática, indo a Londres em 1847.
• Tuberculoso, teria de retornar ao Brasil, mas faleceu a caminho, em Lisboa.
• Considerado fundador do teatro de costumes brasileiro.
• DRAMATURGO POPULAR NATO.
• LINGUAGEM COLOQUIAL. DIVERTIDAS SÁTIRAS DE COSTUMES
• EXTENSA PRODUÇÃO DE COMÉDIAS. 17 ENCENAÇÕES ENTRE 1844 E 1846.
• TIPOS ROCEIROS E PROVINCIANOS EM CONTATO COM A CORTE.
• CARACTERIZAÇÃO DO MINEIRO E DO PAULISTA CARREGA NA CARICATURA, NO RIDÍCULO.
• AUTOR TENTOU O TEATRO HISTÓRICO, SEM O MESMO SUCESSO.
• COMO TINHA DE DIVERTIR, PENA ROMANTIZAVA MENOS, APRESENTANDO UM TEATRO UM POUCO
MAIS REALISTA, EMBORA CONVENCIONAL.
• MENOS CONSERVADOR QUE O PRIMEIRO GRUPO DOS ROMÂNTICOS.
• EXPLORA AS CONTRADIÇÕES MORAIS DAS FIGURAS RETRATADAS.
• TOM DE COMÉDIA AMENIZA A CRÍTICA EM MUITOS DE SEUS TEXTOS, COMO EM “O JUIZ DE PAZ DA ROÇA”.
• EM OUTROS, COMO EM “O NOVIÇO”, HÁ TRECHOS MAIS ÁCIDOS.
• PREOCUPAÇÕES DE CLASSE MÉDIA INSTÁVEL:
• RETRATO DOS INTELECTUAIS SUFOCADOS EM EMPREGOS DEGRADANTES.
• AVERSÃO AOS NEGOCISTAS E ALTOS BUROCRATAS. SÁTIRA AOS CHARLATÕES RELIGIOSOS.
• SIMPATIA AOS MAÇONS.
• VIDA ROCEIRA, ESTILO SIMPLES E SEM AMBIÇÃO DE VIVER, É VALOR POSITIVO.
• URBANIZAÇÃO TRAZ ESPECULAÇÃO, LUXO E ESNOBISMO, VISTO COMO NEGATIVOS.
• MAESTRIA NOS DIÁLOGOS E EXCELENTE USO DA COLOQUIALIDADE.

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Martins Pena e teatro romântico brasileiro

  • 2. CENA TEATRAL DO ROMANTISMO BRASILEIRO • Esforços para criação de um teatro genuinamente nacional. • João Caetano, em 1833, cria a Companhia Dramática Nacional, em Niterói, ainda apresentando peças traduzidas. • Em 1834, consegue se deslocar para a corte, apresentando, além e peças estrangeiras, algumas farsas e comédias, com as quais se encerravam as sessões. • Em 1837, com apoio de Gonçalves de Magalhães (que lhe entrega a peça “Antonio José”, com o aumento da produção de Martins pena e com o apoio do Governo, que lhe repassa verbas de loteria, João Caetano consegue emplacar sua iniciativa. • Movimento pelo teatro nacional ganha público e avança. Consolida-se depois de 1840, a despeito da forte concorrência das companhias europeias.
  • 3. • Até 1855, predominam comédias de costumes e dramas históricos e sentimentais. • Gonçalves de Magalhães, Martins Pena. • Este último desperta muito interesse com caráter popular e altamente cômico de seus textos. • Foi o maior autor dessa fase, que teve ainda produções de Gonçalves Dias e Joaquim Manuel de Macedo. • Em 1855, surge a Sociedade Dramática, renovando o teatro nacional. • Dramalhões e comédias de costumes dão lugar aos dramas de casaca, de tese social e análise psicológica, transição para o Realismo. • Autores: Machado de Assis, José de Alencar (“O demônio familiar”), Joaquim Manuel de Macedo e França Júnior, o mais importante.
  • 4. MARTINS PENA • Luís Carlos Martins Pena • Rio, 1815 – Lisboa, 1848 • Origem humilde. Estudou comércio. Autodidata em francês e italiano. • Apoiado por João Caetano, escreveu comédias desde cedo. • Fez também folhetins para espetáculos teatrais e óperas. • Conseguiu promoção diplomática, indo a Londres em 1847. • Tuberculoso, teria de retornar ao Brasil, mas faleceu a caminho, em Lisboa. • Considerado fundador do teatro de costumes brasileiro.
  • 5. • DRAMATURGO POPULAR NATO. • LINGUAGEM COLOQUIAL. DIVERTIDAS SÁTIRAS DE COSTUMES • EXTENSA PRODUÇÃO DE COMÉDIAS. 17 ENCENAÇÕES ENTRE 1844 E 1846. • TIPOS ROCEIROS E PROVINCIANOS EM CONTATO COM A CORTE. • CARACTERIZAÇÃO DO MINEIRO E DO PAULISTA CARREGA NA CARICATURA, NO RIDÍCULO. • AUTOR TENTOU O TEATRO HISTÓRICO, SEM O MESMO SUCESSO. • COMO TINHA DE DIVERTIR, PENA ROMANTIZAVA MENOS, APRESENTANDO UM TEATRO UM POUCO MAIS REALISTA, EMBORA CONVENCIONAL. • MENOS CONSERVADOR QUE O PRIMEIRO GRUPO DOS ROMÂNTICOS.
  • 6. • EXPLORA AS CONTRADIÇÕES MORAIS DAS FIGURAS RETRATADAS. • TOM DE COMÉDIA AMENIZA A CRÍTICA EM MUITOS DE SEUS TEXTOS, COMO EM “O JUIZ DE PAZ DA ROÇA”. • EM OUTROS, COMO EM “O NOVIÇO”, HÁ TRECHOS MAIS ÁCIDOS. • PREOCUPAÇÕES DE CLASSE MÉDIA INSTÁVEL: • RETRATO DOS INTELECTUAIS SUFOCADOS EM EMPREGOS DEGRADANTES. • AVERSÃO AOS NEGOCISTAS E ALTOS BUROCRATAS. SÁTIRA AOS CHARLATÕES RELIGIOSOS. • SIMPATIA AOS MAÇONS. • VIDA ROCEIRA, ESTILO SIMPLES E SEM AMBIÇÃO DE VIVER, É VALOR POSITIVO. • URBANIZAÇÃO TRAZ ESPECULAÇÃO, LUXO E ESNOBISMO, VISTO COMO NEGATIVOS. • MAESTRIA NOS DIÁLOGOS E EXCELENTE USO DA COLOQUIALIDADE.