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Desafios da Geração e
Armazenamento da Energia
Solar em um Contexto de
Economia de Baixo Carbono
Eng. Aurélio Souza, MS.C.
28 de Setembro de 2017
 Engenheiro Mecânico, com pós-graduação pelo
mestrado em regulação da indústria de energia.
 Vinte três anos de experiência no desenvolvimento
de negócios e projetos no setor de energia renovável
e meio ambiente, com ênfase em energia solar e
biogás.
 Fundador de três (3) empresas no setor de energia sustentável, eficiência
energética e serviços ambientais;
 Diretor / USINAZUL, empresas de consultoria em energia sustentável e
serviços ambientais;
 Pesquisador-colaborador / Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos (LSF)
do Instituto de Energia (IEE) e Ambiente da USP;
 Conselheiro / Grupo Consultivo para o Setor Privado (PSAG) do Fundo
Verde para o Clima (GCF) das Nações Unidas (UNFCCC);
 Chefe de edição / Revista Brasileira de Energia Solar (RBS-Magazine).
Vamos refletir sobre:
• O papel do Administrador no contexto de uma economia futura
sustentável de baixo carbono governada por fontes de energias
renováveis como a Energia Solar.
• Apresentar dados a cerca das mudanças climáticas e do setor de energia
solar e eólica na matriz global.
• Enfatizar os desafios a serem superados no que tange a geração e
armazenamento da energia.
• Concluir que o administrador do futuro, no presente, precisa aprender a
lidar com as tecnologias de geração e armazenamento de energia, pois
passarão a ser gestores da geração e consumo.
Darwin
Pano de fundo
• Acordo de Paris, dezembro de 2015 -
21ª Conferência das Partes (COP21)
das Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas (UNFCCC)
• Reforço dos objetivos globais e
estabelecimento de metas para
mitigação e adaptação às mudanças
climáticas
• “Contribuições pretendidas, determinadas em nível
nacional” - apresentado por quase todas as nações.
O acordo
•Países (114) que somam cerca de 80% das emissões
globais ratificaram o Acordo de Paris, transformando as
intenções em compromissos; (22ª COP em novembro de 2016
em Marraquexe).
Meta global
Garantir um caminho para limitar o aumento da
temperatura global abaixo de 2 °C;
Temperatura Global
Neste século, o recorde mundial de temperatura foi superado 5 vezes: 2005, 2010, 2014,
2015 e 2016 ( 3 anos consecutivos). Fonte: NOAA, 2016.
Mudanças Climáticas
Mudanças Climáticas
Mudanças Climáticas
1928
2004
Upsala Glacier, Argentina
Resultado das ações antrópicas
De onde vem os GEE?
Emissão de CO2 - Evolução Histórica
Fonte: World Energy Council, 2007
Uso dos combustíveis fósseis
Emissões Globais
Fonte: Ministério de Meio Ambiente do Japão
Emissões acumuladas por continente
Emissão Mundial de CO2
EIA, 2008
Emissões por setor econômico
Fonte: Universidade do Missouri, USA, 2014
Emissões na cadeia alimentar
Fonte: Universidade do Missouri, USA, 2014
Fluxo global de Carbono
Source: CDIAC; NOAA-ESRL; Houghton et al 2012; Giglio et al 2013; Joos et al 2013; Khatiwala et al 2013;
Le Quéré et al 2015; Global Carbon Budget 2015
A pegada de carbono do Brasil
Evolução das emissões brutas GEE BR (1990-2012)
Fonte: Observatório do Clima (O.C.), 2014
Evolução das emissões brutas GEE por setor
Fonte: Observatório do Clima (O.C.), 2014
Aumento dos eventos climáticos extremos
Irma
De acordo com estimativas das Nações Unidas, até 37 milhões de pessoas
devem ser atingidas pelos efeitos do furacão Irma.
Diâmetro do ”olho”: 50 km
Diâmetro da superfície: 500 Km
Irma no Brasil
Fonte:http://jconline.ne10.uol.com.br/
canal/mundo/internacional/noticia/20
17/09/12/furacoes-irma-e-harvey-
podem-superar-prejuizo-gerado-
pelo-katrina-306425.php
Harvey e Irma juntos
acumularão prejuízo
estimado entre 150
e 200 bilhões de
dólares.
Cobertura vegetal sumiu
http://deolhonotempo.com.br/index.php/internacional/8420-furacao-irma-devasta-
vegetacao-de-ilhas-do-caribe
Turbinas eólicas resistiram ao Harvey
• Durante Harvey, a produção de energia eólica no Texas caiu de 20% para
13%, mas a redução foi por conta das linhas de transmissão.... as turbinas
seguiram operando.... Já as refinarias pararam de funcionar.
• Duke Energy anunciou investimento de U$ 6 bilhões em solar e eólica e vão
parar com investimento em nuclear depois do Harvey.
Desafio
•Será necessário um grande investimento climático
entre agora e 2030 para limitar o aumento da
temperatura global para abaixo de 2 °C.
•O que exigirá que os atores públicos e privados
gerenciem os riscos, equilibrem os custos e receitas,
alcancem escala e, o mais importante, produzam o
impacto necessário.
•Este desafio só será vencido com a participação
efetiva das empresas.... e pelas decisões tomadas
pelas pessoas que estão na administração destes
negócios.
•Estima-se que os países em desenvolvimento
exigirão U$ 349 bilhões por ano para implementar
as suas Contribuições Nacionais Determinadas
(NDCs) nos próximos 15 anos.
@Germanwatch: “Investing in Ambition: Analysis of the financial aspects in (Intended) Nationally Determined
Contributions”, May 2016 e @UNFCCC: “Biennial Assessment and Overview of Climate Finance Flows”, January
2017;
Investimento e a mobilização de capital
Quem paga por energia limpa e desenvolvimento
com baixa emissão de carbono?
US$ 359 bilhões investidos em 2012
US$ 392 bilhões investidos em 2014
62 %
PRIVADO
U$224 BILHÕES (2012)
U$ 241 BILHÕES (2014)
38 %
PÚBLICO
US$135 BILHÕES
US$ 151 BILHÕES
Fonte: The World Bank
@Germanwatch: “Investing in Ambition: Analysis of the financial aspects in
(Intended) Nationally Determined Contributions”, May 2016 e @UNFCCC: “Biennial
Assessment and Overview of Climate Finance Flows”, January 2017;
O que vem por ai no setor de energia?
•A revolução da energia limpa
e distribuída.
•E será conduzido por um
crescimento no
armazenamento de energia
e geração distribuída solar e
eólica (e outras fontes
também).
Oportunidades no setor de energia
• A Agência Internacional de Energia (IEA)
projeta que o investimento necessário
apenas no setor de energia para
atender aos compromissos COP 21
chegará a U$ 13,5 trilhões até 2030
(IEA, 2015)
• A Corporação Financeira Internacional
(IFC) estima que nos mercados
emergentes quase U$ 23 trilhões
estarão disponíveis em oportunidades
de investimento climáticos entre agora
e 2030 (IFC, 2016)
@IFC, 2016; @IEA, 2015.
© 2017 Bloomberg Finance L.P. All rights reserved.
Menos investimento, mais energia limpa
• As economias em desenvolvimento e emergentes ultrapassaram os países
desenvolvidos em investimento no setor de energias renováveis em 2015.
• Em 2016 o fluxo se inverteu e os países desenvolvidos assumiram a
liderança.
• O investimento nos países em desenvolvimento e emergentes diminuiu
30% para U$ 117 bilhões, enquanto que nos países desenvolvidos caiu
14% Para U$ 125 bilhões
• Recorde mundial na implantação de energia renovável : 921 GW
(2.017 GW com hidro)
@REN21, RENEWABLES 2017, GLOBAL STATUS REPORT, 2017
Competividade das fontes de energia
© 2016 Bloomberg Finance L.P. All rights
reserved.
U$ 0,72 / Wp
U$ 0,35 / Wp
Solar cresce na crise
@REN21, RENEWABLES 2017, GLOBAL STATUS REPORT, 2017
Cerca de 75 GW de
capacidade de
energia solar foi
adicionado
globalmente em 2016.
Equivalente à
instalação de 31.000
MÓDULOS SOLARES
POR HORA.
A força das politicas públicas
• A Iniciativa Solar da
Califórnia (CSI) é um
excelente exemplo.
• CSI foi um programa de
incentivo solar de U$3
bilhões para energia solar
fotovoltaica (PV), lançado
em 2007, que atraiu
clientes do setor privado.
2X
Fonte: GTM Research / SEIA U.S. Solar Market Insight report
O CSI permitiu que pequenos instaladores de energia
solar se tornassem agentes regionais e nacionais,
construindo plantas de até 20 megawatts, injetando
energia pelo "lado da concessionária” (antes do
medidor de energia do consumidor).
•Crescimento do setor solar de 1,2 GWp em 2007 para
14,6 GWp em 2016 (+1000%);
•Gerou 260,000 empregos direto em 2016, contra
40.000 em 2007(+600%);
•CSI se tornou um dos programas de parceria público-
privada de maior sucesso na história do setor de
eletricidade dos EUA.
Empregos verdes gerados globalmente
@REN21, RENEWABLES 2017, GLOBAL STATUS REPORT, 2017
Final de 2012
33 GW
Resultado de politicas públicas
Fonte: GTM Research / SEIA U.S. Solar Market Insight report
Final de 2012
1 GW
AlemanhaEUA
PREÇO ENERGIA DE LEILÕES
R$ 0,543 / kWh
R$ 0,181/ kWh
LeilãoCancelado
Fonte: GTM Research / SEIA U.S. Solar Market Insight report
Energia renovável
Características - Sistemas de Energia Renovável
• Fontes de energia primária
• Derivadas da ação do Sol
• Renovação direta na natureza
• Menor impacto ambiental
• Reduz emissão de gases de efeito estufa
• Combustível gratuito
A energia do sol é convertida de várias formas para formatos conhecidos, como
a biomassa (fotossíntese), a energia hidráulica (evaporação), a eólica (ventos) e
a fotovoltaica, que contêm imensa quantidade de energia, e que são capazes
de se regenerar por meios naturais (Wikipédia, 2016)
Fontes renováveis de energia
• Solar
• Eólica
• Hidrogênio
• Hidráulica
• Biomassa
• Biogás
• Biomassa Tradicional -
Lenha (sustentável)
• Etanol
• Óleos vegetais
• Biodiesel
O Sol: a maior fonte de energia
Em uma hora o sol envia energia para terra que é
suficiente para abastecer o mundo por um ano.
Densidades de Conversão
de Energia Renovável
Tecnologia kW / Ha.
• Biomassa. 5-10
• Hídrica (baixa altura) 1-50
• Eólica (isolados) 70-140
• Fotovoltaica 200-400 (1000)
• Térmica Solar 300-600
• Hídrica (grande altura) 50-2000
• Eólica (parques - redes) 1000-2000+ (5000)
Fonte: USDOE, 2001 (2012)
Matriz Energética Brasil
63.40%
23.30%
10%
2.20% 1%
Petróleo Gás Natural Carvão
Nuclear Gás Industrial
58.80%
41.20%
Não-renováveis
Renováveis
Total: 299,2 Mtep
(2,2% do mundo)
Não-Renovável: 176 Mtep Renováveis: 123,3
(6,3% do mundo)
41.10%
1.50%
0%
2.50%
7.50%
27.50%
19.90%
Etanol e bagaço de cana Eólica
Solar Biodisel
Outros Hidráulica
Matriz Elétrica Brasileira
Fonte: Ben, 2015
Evolução da matriz renovável (2010/2024)
Fpnte: EPE, 2016 / ABGD, 2016
Suprimento Mundial de Energia Elétrica 2013
REN21, 2015
Suprimento Mundial de Energia Elétrica 2014
REN21, 2016
Suprimento Mundial de Energia Elétrica 2015
REN21, 2017
Participação das fontes de energia
Matriz energética global em transição
* Inclui biomassa
Fonte: BP Energy Outlook, 2016
Fontes de Energia: Tendência Global
Fonte: World Energy Council, 2007
Hoje
vovó
Eu
Pai
Bisavô
Crescimento Populacional X Consumo de Energia
Crescimento Médio Anual (2012)
Fonte: REN21, 2012
Crescimento Médio Anual (2010 - 2015)
Fonte: REN21, 2016
Investimento Anual em Energia Renovável
70
Investimento Global em Energia Renovável
70
Fonte: REN21, 2011
Investimento Global em Energia Renovável
70
Fonte: REN21, 2013
Investimento Global em Energia Renovável
Fonte: REN21, 2013
Investimento Global em Energia Renovável
Fonte: REN21, 2015
Investimento Global em Energia Renovável
Fonte: REN21, 2015
Análise por fonte de energia renovável
Potencial Solar Brasil
Potencial Solar por Região
Região
Norte
43,3 %
Região
Nordeste
20,5 %
Região
Sudeste
10,5 %
Região
Sul
6,4 %
Região
Centro-Oeste
19,3 %
O Potencial energético Brasileiro
Menor
Iradiação no
Brasil
Maior
Iradiação no
Brasil
Menor média anual de
irradiação solar no Brasil
(SC) é cerca de 30%
acima da maior média de
irradiação anual da
Alemanha (um dos
lideres do mercado
Europeu nesse
segmento)
Alemanha SE Brasil NE Brasil
Fonte: CEPEL, 2006
Solar Térmico - Secagem
Aquecimento Solar Comercial
Aquecimento Solar Comercial
Solar Térmico
Solar Térmico
Fonte: REN 21 / 2010 e 2013
Solar Térmico
Fonte: REN 21 / 2013
18 GWth (2006) 223 GWth (2011)
+10 X em 5 anos
Solar Térmico
Fonte: REN21, 2013
Solar Térmico
Fonte: REN21, 2016
Solar Térmico
Fonte: REN21, 2015
Solar Térmico
Fonte: REN21, 2016
Capacidade Global de aquecedores solar e participação de principais países em 2015.
Solar Térmico em operação em 2016
Capacidade Global de aquecedores solar e participação de principais países em 2016
Solar Fotovoltaico
Sertão - BA
Chapada - BA
Floresta - AMFloresta - PAFloresta - PA
Solar Fotovoltaico
Solar Fotovoltaico
Solar Fotovoltaico
Solar Fotovoltaico
10.500
Solar Fotovoltaico
10,5
Fonte: REN21, 2011
Solar Fotovoltaico
10,5
10,5
Fonte: REN21, 2013
Solar Fotovoltaico
Fonte: REN21,
2015
Solar Fotovoltaico
Fonte: REN21, 2015
50 GW adicionado em 2015
Fonte: REN21, 2016
Solar Fotovoltaico
Solar Térmico (CSP) – Geração de Energia
Geração distribuida no Brasil
Fonte: ABGD, 2017
Geração distribuída no Brasil
Total de instalações Total de comercial e industrial
Fonte: ABGD, 2017
Total Solar
(70% das instalações)
Fonte: ABGD, 2017
Solar comercial e industrial
Energia Eólica
Energia Eólica
Mapa Eólico Brasileiro
Energia Eólica
94
Energia Eólica
Energia Eólica
Fonte: REN21, 2013
Energia Eólica
Fonte: REN21, 2015
Energia Eólica
Fonte: REN21, 2016
Energia Eólica
Fonte: REN21, 2016
Energia eólica no Brasil
Crescimento de 77,11%
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Armazenamento de energia
AES e Siemens criam joint venture para armazenamento de energia
Fonte: Reuters, 2017
”A tecnologia da Siemens foca principalmente projetos para empresas e universidades ou hospitais,
enquanto a AES mira estruturas maiores, que são incorporadas à rede elétrica de uma região”
Armazenamento de energia
Fonte: Vizn, 2017
Serviços ancilares
Serviços tradicionalmente agregados de forma implícita à venda de energia
elétrica e que não correspondem propriamente à energia em si
Fonte: Sansung
Comparativo: Turbina à gás x bateria (100 MW)
O casamento da energia eólica, solar e o
armazenamento
https://issuu.com/rbsmagazine/d
ocs/revista_rbs_ed_17_low/14
Which one of the following trends is the most
disruptive to traditional utility business models
over the next decade?
DER = Recursos de
energia distribuída
Navigant Research analysis
shows that new installed DER
capacity will grow three to five
times faster than central station
generation over the next
decade.
Surprisingly, increased
penetration of renewables didn’t
get more votes, since this is
clearly disrupting utility
operations as well
technologies that offers the most revenue
growth potential for utilities
Among the exponential
technologies identified in this
survey, most respondents ranked
electrification of transportation as
offering the most revenue growth
potential for utilities.
Transportation-to-grid is one of
the emerging Energy Cloud plat-
forms3 that offers significant
potential for customers and
utilities. Utilities should consider a
transportation electrification
strategy if they have not yet done
so to capture their share of future
rev- enue streams.
Which of the following is the most viable
resource alternative to backfill a widespread
decline in baseload generation?
Nearly forty-two percent of
respondents agree that
wind
and solar, combined with
storage, are the most
viable resource
alternatives to backfill for
declining baseload
generation
Which will be the greatest driver of clean,
renewable energy adoption over the next
decade?
Most respondents believe
technology cost decline will be the
greatest driver of clean, renewable
energy adoption over the next
decade.
Solar PV costs are expected to drop
forty percent over the next decade
across residential, commercial, and
utility- scale market segments.6
Wind energy has already seen a
sixty- six percent reduction in
levelized cost of energy over the
past seven years.
twenty-six percent of respondents
believe the growth of enabling
technologies, such as storage and
demand response, would be the
greatest driver of clean, renewable
energy adoption.
When will growth in DER force a major shift in
utility business models?
DER will force a major shift in utility
business models in the next
decade, according to most
respondents (sixty-one percent).
DER capacity deployments will sur-
pass new centralized generation
installments this year or next, and
outpace new centralized generation
deployments going forward.
Long-term investments in central
infrastructure assets are no longer
without risk. Our advice
to the industry is to adapt quickly to
higher-level penetrations of DER.
Industry Leaders’ Perspectives Survey
on Electricity’s Future Discussion
About Electricity’s Future
Julho, 2017
Conclusão
• As mudanças climáticas e riscos de eventos climáticos extremos mais
frequentes impactarão os negócios;
• A geração distribuída com fontes renováveis de energia aumenta a
resilência dos negócios, permitindo a continuidade de operação e um
modelo mais sustentável.
• O administrador do futuro já é o gerador e consumidor de energia ao
mesmo tempo.
• A autogeração local ou remota, individual ou consorciada, demandará
iniciativa dos gestores e administradores de empresas e negócios.
• O casamento de fontes renováveis de energia e armazenamento
(somados aos serviços ancilares) será uma fonte de economia e até
mesmo de receita para novos negócios.
• Essa locomotiva (solar, eólica e armazenamento) avança sem freio...
Não podemos perder o bonde na largada.
Alguns projetos sociais
Preservação da Mata
Atlântica em
Assentamentos do
INCRA
Biodigestão no
Fortalecimento da
Caprinocultura
no Semi-Árido
Desidratação de
Alimentos para geração
de emprego e renda
Modelos de Atendimento
Energético em comunidades
Remotas – PRISMA
UNIVERSALIZAÇÃO
Água produtiva
Micro-Irrigação
Renda e Segurança
Alimentar
Energia Solar:
Água, educação,
Inclusão social...
VILA NOVA DO AMANÃ – LAGO AMANÃ
Local de implantação do projeto Gelo Solar
@ASCOM Mamirauá
@ASCOM
Mamirauá
PRIMEIRO CONTATO COM O GELO SOLAR
Produção de biogás
• Substituição de lenha – secagem de cacau
• Produção local de adubo natural - Biofertilizante
• Assentamento de reforma agrária no sul da Bahia.
Secador rotativo para
secar cacau
Queimadores para biogás
instalados na fornalha.
Energia, produtividade e preservação ambiental
Ainda biodigestão.... agora no semi-arido...
Desidratação de Alimentos (solar/biogás/GLP)
Produção e processamento de algas, frutas e
plantas medicinais com secagem solar
Processamento de Banana com
secagem solar / gás
Agricultura Orgânica
Padaria comunitária com Biogás
Eco-Fogão
• Fogão eficiente com redução de queima de lenha: 50%
• Melhoria da qualidade de ar interno
• Saúde
• Gênero
Irrigação – Bombeamento Solar
Hidroponia – Bombeamento Solar
Destilação Solar de Água
Abastecimento de Água, Educação e Inclusão social
Comunidades
beneficiadas
Projeto modelo na
Amazônia e referência
de sustentabilidade para
o MME / PRODEEM
Bombeamento de água por
sistemas solares , eletrificação de
escolas e centros comunitários
Modelos de Atendimento Energético em comunidades Remotas - PRISMA
• +55 11 3042 8300
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ENCOAD 2017 - Desafios da Geração e Armazenamento da Energia Solar em um Contexto de Economia de Baixo Carbono

  • 1. Desafios da Geração e Armazenamento da Energia Solar em um Contexto de Economia de Baixo Carbono Eng. Aurélio Souza, MS.C. 28 de Setembro de 2017
  • 2.  Engenheiro Mecânico, com pós-graduação pelo mestrado em regulação da indústria de energia.  Vinte três anos de experiência no desenvolvimento de negócios e projetos no setor de energia renovável e meio ambiente, com ênfase em energia solar e biogás.  Fundador de três (3) empresas no setor de energia sustentável, eficiência energética e serviços ambientais;  Diretor / USINAZUL, empresas de consultoria em energia sustentável e serviços ambientais;  Pesquisador-colaborador / Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos (LSF) do Instituto de Energia (IEE) e Ambiente da USP;  Conselheiro / Grupo Consultivo para o Setor Privado (PSAG) do Fundo Verde para o Clima (GCF) das Nações Unidas (UNFCCC);  Chefe de edição / Revista Brasileira de Energia Solar (RBS-Magazine).
  • 3. Vamos refletir sobre: • O papel do Administrador no contexto de uma economia futura sustentável de baixo carbono governada por fontes de energias renováveis como a Energia Solar. • Apresentar dados a cerca das mudanças climáticas e do setor de energia solar e eólica na matriz global. • Enfatizar os desafios a serem superados no que tange a geração e armazenamento da energia. • Concluir que o administrador do futuro, no presente, precisa aprender a lidar com as tecnologias de geração e armazenamento de energia, pois passarão a ser gestores da geração e consumo.
  • 5. Pano de fundo • Acordo de Paris, dezembro de 2015 - 21ª Conferência das Partes (COP21) das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) • Reforço dos objetivos globais e estabelecimento de metas para mitigação e adaptação às mudanças climáticas • “Contribuições pretendidas, determinadas em nível nacional” - apresentado por quase todas as nações.
  • 6. O acordo •Países (114) que somam cerca de 80% das emissões globais ratificaram o Acordo de Paris, transformando as intenções em compromissos; (22ª COP em novembro de 2016 em Marraquexe).
  • 7. Meta global Garantir um caminho para limitar o aumento da temperatura global abaixo de 2 °C;
  • 8. Temperatura Global Neste século, o recorde mundial de temperatura foi superado 5 vezes: 2005, 2010, 2014, 2015 e 2016 ( 3 anos consecutivos). Fonte: NOAA, 2016.
  • 12. Resultado das ações antrópicas
  • 13. De onde vem os GEE?
  • 14. Emissão de CO2 - Evolução Histórica Fonte: World Energy Council, 2007
  • 16. Emissões Globais Fonte: Ministério de Meio Ambiente do Japão
  • 18. Emissão Mundial de CO2 EIA, 2008
  • 19. Emissões por setor econômico Fonte: Universidade do Missouri, USA, 2014
  • 20. Emissões na cadeia alimentar Fonte: Universidade do Missouri, USA, 2014
  • 21. Fluxo global de Carbono Source: CDIAC; NOAA-ESRL; Houghton et al 2012; Giglio et al 2013; Joos et al 2013; Khatiwala et al 2013; Le Quéré et al 2015; Global Carbon Budget 2015
  • 22. A pegada de carbono do Brasil
  • 23. Evolução das emissões brutas GEE BR (1990-2012) Fonte: Observatório do Clima (O.C.), 2014
  • 24. Evolução das emissões brutas GEE por setor Fonte: Observatório do Clima (O.C.), 2014
  • 25. Aumento dos eventos climáticos extremos
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31. Irma De acordo com estimativas das Nações Unidas, até 37 milhões de pessoas devem ser atingidas pelos efeitos do furacão Irma. Diâmetro do ”olho”: 50 km Diâmetro da superfície: 500 Km
  • 34.
  • 36. Turbinas eólicas resistiram ao Harvey • Durante Harvey, a produção de energia eólica no Texas caiu de 20% para 13%, mas a redução foi por conta das linhas de transmissão.... as turbinas seguiram operando.... Já as refinarias pararam de funcionar. • Duke Energy anunciou investimento de U$ 6 bilhões em solar e eólica e vão parar com investimento em nuclear depois do Harvey.
  • 37. Desafio •Será necessário um grande investimento climático entre agora e 2030 para limitar o aumento da temperatura global para abaixo de 2 °C. •O que exigirá que os atores públicos e privados gerenciem os riscos, equilibrem os custos e receitas, alcancem escala e, o mais importante, produzam o impacto necessário. •Este desafio só será vencido com a participação efetiva das empresas.... e pelas decisões tomadas pelas pessoas que estão na administração destes negócios.
  • 38. •Estima-se que os países em desenvolvimento exigirão U$ 349 bilhões por ano para implementar as suas Contribuições Nacionais Determinadas (NDCs) nos próximos 15 anos. @Germanwatch: “Investing in Ambition: Analysis of the financial aspects in (Intended) Nationally Determined Contributions”, May 2016 e @UNFCCC: “Biennial Assessment and Overview of Climate Finance Flows”, January 2017; Investimento e a mobilização de capital
  • 39. Quem paga por energia limpa e desenvolvimento com baixa emissão de carbono? US$ 359 bilhões investidos em 2012 US$ 392 bilhões investidos em 2014 62 % PRIVADO U$224 BILHÕES (2012) U$ 241 BILHÕES (2014) 38 % PÚBLICO US$135 BILHÕES US$ 151 BILHÕES Fonte: The World Bank @Germanwatch: “Investing in Ambition: Analysis of the financial aspects in (Intended) Nationally Determined Contributions”, May 2016 e @UNFCCC: “Biennial Assessment and Overview of Climate Finance Flows”, January 2017;
  • 40. O que vem por ai no setor de energia? •A revolução da energia limpa e distribuída. •E será conduzido por um crescimento no armazenamento de energia e geração distribuída solar e eólica (e outras fontes também).
  • 41. Oportunidades no setor de energia • A Agência Internacional de Energia (IEA) projeta que o investimento necessário apenas no setor de energia para atender aos compromissos COP 21 chegará a U$ 13,5 trilhões até 2030 (IEA, 2015) • A Corporação Financeira Internacional (IFC) estima que nos mercados emergentes quase U$ 23 trilhões estarão disponíveis em oportunidades de investimento climáticos entre agora e 2030 (IFC, 2016) @IFC, 2016; @IEA, 2015.
  • 42. © 2017 Bloomberg Finance L.P. All rights reserved.
  • 43. Menos investimento, mais energia limpa • As economias em desenvolvimento e emergentes ultrapassaram os países desenvolvidos em investimento no setor de energias renováveis em 2015. • Em 2016 o fluxo se inverteu e os países desenvolvidos assumiram a liderança. • O investimento nos países em desenvolvimento e emergentes diminuiu 30% para U$ 117 bilhões, enquanto que nos países desenvolvidos caiu 14% Para U$ 125 bilhões • Recorde mundial na implantação de energia renovável : 921 GW (2.017 GW com hidro) @REN21, RENEWABLES 2017, GLOBAL STATUS REPORT, 2017
  • 44.
  • 45. Competividade das fontes de energia © 2016 Bloomberg Finance L.P. All rights reserved. U$ 0,72 / Wp U$ 0,35 / Wp
  • 46. Solar cresce na crise @REN21, RENEWABLES 2017, GLOBAL STATUS REPORT, 2017 Cerca de 75 GW de capacidade de energia solar foi adicionado globalmente em 2016. Equivalente à instalação de 31.000 MÓDULOS SOLARES POR HORA.
  • 47. A força das politicas públicas • A Iniciativa Solar da Califórnia (CSI) é um excelente exemplo. • CSI foi um programa de incentivo solar de U$3 bilhões para energia solar fotovoltaica (PV), lançado em 2007, que atraiu clientes do setor privado. 2X Fonte: GTM Research / SEIA U.S. Solar Market Insight report
  • 48. O CSI permitiu que pequenos instaladores de energia solar se tornassem agentes regionais e nacionais, construindo plantas de até 20 megawatts, injetando energia pelo "lado da concessionária” (antes do medidor de energia do consumidor). •Crescimento do setor solar de 1,2 GWp em 2007 para 14,6 GWp em 2016 (+1000%); •Gerou 260,000 empregos direto em 2016, contra 40.000 em 2007(+600%); •CSI se tornou um dos programas de parceria público- privada de maior sucesso na história do setor de eletricidade dos EUA.
  • 49. Empregos verdes gerados globalmente @REN21, RENEWABLES 2017, GLOBAL STATUS REPORT, 2017
  • 50. Final de 2012 33 GW Resultado de politicas públicas Fonte: GTM Research / SEIA U.S. Solar Market Insight report Final de 2012 1 GW AlemanhaEUA
  • 51. PREÇO ENERGIA DE LEILÕES R$ 0,543 / kWh R$ 0,181/ kWh LeilãoCancelado Fonte: GTM Research / SEIA U.S. Solar Market Insight report
  • 53. Características - Sistemas de Energia Renovável • Fontes de energia primária • Derivadas da ação do Sol • Renovação direta na natureza • Menor impacto ambiental • Reduz emissão de gases de efeito estufa • Combustível gratuito A energia do sol é convertida de várias formas para formatos conhecidos, como a biomassa (fotossíntese), a energia hidráulica (evaporação), a eólica (ventos) e a fotovoltaica, que contêm imensa quantidade de energia, e que são capazes de se regenerar por meios naturais (Wikipédia, 2016)
  • 54. Fontes renováveis de energia • Solar • Eólica • Hidrogênio • Hidráulica • Biomassa • Biogás • Biomassa Tradicional - Lenha (sustentável) • Etanol • Óleos vegetais • Biodiesel
  • 55. O Sol: a maior fonte de energia Em uma hora o sol envia energia para terra que é suficiente para abastecer o mundo por um ano.
  • 56. Densidades de Conversão de Energia Renovável Tecnologia kW / Ha. • Biomassa. 5-10 • Hídrica (baixa altura) 1-50 • Eólica (isolados) 70-140 • Fotovoltaica 200-400 (1000) • Térmica Solar 300-600 • Hídrica (grande altura) 50-2000 • Eólica (parques - redes) 1000-2000+ (5000) Fonte: USDOE, 2001 (2012)
  • 57. Matriz Energética Brasil 63.40% 23.30% 10% 2.20% 1% Petróleo Gás Natural Carvão Nuclear Gás Industrial 58.80% 41.20% Não-renováveis Renováveis Total: 299,2 Mtep (2,2% do mundo) Não-Renovável: 176 Mtep Renováveis: 123,3 (6,3% do mundo) 41.10% 1.50% 0% 2.50% 7.50% 27.50% 19.90% Etanol e bagaço de cana Eólica Solar Biodisel Outros Hidráulica
  • 59. Evolução da matriz renovável (2010/2024) Fpnte: EPE, 2016 / ABGD, 2016
  • 60. Suprimento Mundial de Energia Elétrica 2013 REN21, 2015
  • 61. Suprimento Mundial de Energia Elétrica 2014 REN21, 2016
  • 62. Suprimento Mundial de Energia Elétrica 2015 REN21, 2017
  • 64. Matriz energética global em transição * Inclui biomassa Fonte: BP Energy Outlook, 2016
  • 65. Fontes de Energia: Tendência Global Fonte: World Energy Council, 2007 Hoje vovó Eu Pai Bisavô
  • 66. Crescimento Populacional X Consumo de Energia
  • 67. Crescimento Médio Anual (2012) Fonte: REN21, 2012
  • 68. Crescimento Médio Anual (2010 - 2015) Fonte: REN21, 2016
  • 69. Investimento Anual em Energia Renovável 70
  • 70. Investimento Global em Energia Renovável 70 Fonte: REN21, 2011
  • 71. Investimento Global em Energia Renovável 70 Fonte: REN21, 2013
  • 72. Investimento Global em Energia Renovável Fonte: REN21, 2013
  • 73. Investimento Global em Energia Renovável Fonte: REN21, 2015
  • 74. Investimento Global em Energia Renovável Fonte: REN21, 2015
  • 75. Análise por fonte de energia renovável
  • 77. Potencial Solar por Região Região Norte 43,3 % Região Nordeste 20,5 % Região Sudeste 10,5 % Região Sul 6,4 % Região Centro-Oeste 19,3 %
  • 78. O Potencial energético Brasileiro Menor Iradiação no Brasil Maior Iradiação no Brasil Menor média anual de irradiação solar no Brasil (SC) é cerca de 30% acima da maior média de irradiação anual da Alemanha (um dos lideres do mercado Europeu nesse segmento) Alemanha SE Brasil NE Brasil Fonte: CEPEL, 2006
  • 79. Solar Térmico - Secagem
  • 83. Solar Térmico Fonte: REN 21 / 2010 e 2013
  • 84. Solar Térmico Fonte: REN 21 / 2013 18 GWth (2006) 223 GWth (2011) +10 X em 5 anos
  • 88. Solar Térmico Fonte: REN21, 2016 Capacidade Global de aquecedores solar e participação de principais países em 2015.
  • 89. Solar Térmico em operação em 2016 Capacidade Global de aquecedores solar e participação de principais países em 2016
  • 90. Solar Fotovoltaico Sertão - BA Chapada - BA Floresta - AMFloresta - PAFloresta - PA
  • 98. Solar Fotovoltaico Fonte: REN21, 2015 50 GW adicionado em 2015
  • 99. Fonte: REN21, 2016 Solar Fotovoltaico
  • 100. Solar Térmico (CSP) – Geração de Energia
  • 101. Geração distribuida no Brasil Fonte: ABGD, 2017
  • 102.
  • 103. Geração distribuída no Brasil Total de instalações Total de comercial e industrial Fonte: ABGD, 2017
  • 104. Total Solar (70% das instalações) Fonte: ABGD, 2017 Solar comercial e industrial
  • 113.
  • 115. Energia eólica no Brasil Crescimento de 77,11% entre 2014 e 2015
  • 116. Armazenamento de energia AES e Siemens criam joint venture para armazenamento de energia Fonte: Reuters, 2017 ”A tecnologia da Siemens foca principalmente projetos para empresas e universidades ou hospitais, enquanto a AES mira estruturas maiores, que são incorporadas à rede elétrica de uma região”
  • 118. Serviços ancilares Serviços tradicionalmente agregados de forma implícita à venda de energia elétrica e que não correspondem propriamente à energia em si Fonte: Sansung
  • 119. Comparativo: Turbina à gás x bateria (100 MW)
  • 120. O casamento da energia eólica, solar e o armazenamento https://issuu.com/rbsmagazine/d ocs/revista_rbs_ed_17_low/14
  • 121. Which one of the following trends is the most disruptive to traditional utility business models over the next decade? DER = Recursos de energia distribuída Navigant Research analysis shows that new installed DER capacity will grow three to five times faster than central station generation over the next decade. Surprisingly, increased penetration of renewables didn’t get more votes, since this is clearly disrupting utility operations as well
  • 122. technologies that offers the most revenue growth potential for utilities Among the exponential technologies identified in this survey, most respondents ranked electrification of transportation as offering the most revenue growth potential for utilities. Transportation-to-grid is one of the emerging Energy Cloud plat- forms3 that offers significant potential for customers and utilities. Utilities should consider a transportation electrification strategy if they have not yet done so to capture their share of future rev- enue streams.
  • 123. Which of the following is the most viable resource alternative to backfill a widespread decline in baseload generation? Nearly forty-two percent of respondents agree that wind and solar, combined with storage, are the most viable resource alternatives to backfill for declining baseload generation
  • 124. Which will be the greatest driver of clean, renewable energy adoption over the next decade? Most respondents believe technology cost decline will be the greatest driver of clean, renewable energy adoption over the next decade. Solar PV costs are expected to drop forty percent over the next decade across residential, commercial, and utility- scale market segments.6 Wind energy has already seen a sixty- six percent reduction in levelized cost of energy over the past seven years. twenty-six percent of respondents believe the growth of enabling technologies, such as storage and demand response, would be the greatest driver of clean, renewable energy adoption.
  • 125. When will growth in DER force a major shift in utility business models? DER will force a major shift in utility business models in the next decade, according to most respondents (sixty-one percent). DER capacity deployments will sur- pass new centralized generation installments this year or next, and outpace new centralized generation deployments going forward. Long-term investments in central infrastructure assets are no longer without risk. Our advice to the industry is to adapt quickly to higher-level penetrations of DER. Industry Leaders’ Perspectives Survey on Electricity’s Future Discussion About Electricity’s Future Julho, 2017
  • 126. Conclusão • As mudanças climáticas e riscos de eventos climáticos extremos mais frequentes impactarão os negócios; • A geração distribuída com fontes renováveis de energia aumenta a resilência dos negócios, permitindo a continuidade de operação e um modelo mais sustentável. • O administrador do futuro já é o gerador e consumidor de energia ao mesmo tempo. • A autogeração local ou remota, individual ou consorciada, demandará iniciativa dos gestores e administradores de empresas e negócios. • O casamento de fontes renováveis de energia e armazenamento (somados aos serviços ancilares) será uma fonte de economia e até mesmo de receita para novos negócios. • Essa locomotiva (solar, eólica e armazenamento) avança sem freio... Não podemos perder o bonde na largada.
  • 127. Alguns projetos sociais Preservação da Mata Atlântica em Assentamentos do INCRA Biodigestão no Fortalecimento da Caprinocultura no Semi-Árido Desidratação de Alimentos para geração de emprego e renda Modelos de Atendimento Energético em comunidades Remotas – PRISMA UNIVERSALIZAÇÃO Água produtiva Micro-Irrigação Renda e Segurança Alimentar Energia Solar: Água, educação, Inclusão social...
  • 128. VILA NOVA DO AMANÃ – LAGO AMANÃ Local de implantação do projeto Gelo Solar
  • 130. Produção de biogás • Substituição de lenha – secagem de cacau • Produção local de adubo natural - Biofertilizante • Assentamento de reforma agrária no sul da Bahia.
  • 131. Secador rotativo para secar cacau Queimadores para biogás instalados na fornalha. Energia, produtividade e preservação ambiental
  • 132. Ainda biodigestão.... agora no semi-arido...
  • 133. Desidratação de Alimentos (solar/biogás/GLP) Produção e processamento de algas, frutas e plantas medicinais com secagem solar Processamento de Banana com secagem solar / gás
  • 136. Eco-Fogão • Fogão eficiente com redução de queima de lenha: 50% • Melhoria da qualidade de ar interno • Saúde • Gênero
  • 140. Abastecimento de Água, Educação e Inclusão social Comunidades beneficiadas Projeto modelo na Amazônia e referência de sustentabilidade para o MME / PRODEEM Bombeamento de água por sistemas solares , eletrificação de escolas e centros comunitários
  • 141. Modelos de Atendimento Energético em comunidades Remotas - PRISMA
  • 142. • +55 11 3042 8300 • usinazul@usinazul.com.br • www.usinazul.com.br usinazul @usinazul

Notas do Editor

  1. Agora os dias extremamente quentes são tão comuns quanto os dias mais frios do que a média. Ainda há dias mais frios do que a média, mas o padrão geral mudou, de forma que dias extremamente quentes são 100 vezes mais comuns do que há apenas 30 anos. Esse é o novo normal.
  2. ID #2819 - Pode ser usado em transmissões não comerciais online e de TV de sua apresentação, mas não pode ser modificado. A maior parte da transição para uma economia de baixo carbono será financiada pelo setor privado. DESCRIÇÃO: Gráfico de torta mostra a quantidade de desenvolvimento de energia limpa e de baixo carbono financiada pelos setores público e privado (respectivamente) em 2012.* OUTROS PONTOS DE DISCUSSÃO: De acordo com o Banco Mundial, cerca de USD $359 bilhões por ano têm fluído entre países para financiar desenvolvimento de baixo carbono que possa ajudar a reduzir emissões e aumentar a resistência às mudanças climáticas. Eles observam que essa quantidade é encorajadora, mas ainda é menos da metade do volume necessário para enfrentar o desafio climático. As estimativas são de que a necessidade de desenvolvimento de baixo carbono e investimento em energias limpas é de mais de USD $700 bilhões por ano, e possivelmente mais do que USD $1 trilhão por ano.** REFERÊNCIAS: * Banco Mundial, “Infographic: Getting Climate Finance Flowing,” 20 de novembro de 2014. http://www.worldbank.org/en/news/feature/2014/09/05/getting-climate-finance-flowing-infographic ** Banco Mundial, “Climate Finance Is Flowing, but It Isn’t Enough – Yet,” 5 de setembro de 2014. http://www.worldbank.org/en/news/feature/2014/09/05/climate-finance-is-flowing-but-not-enough-yet
  3. Scenario muito favorável