1. Universidade Federal do Ceará
Curso de Engenharia Civil
Teoria da Contingência
Aluno: Brennda Kelly Sousa Nascimento - 356122
Eduardo Souza Leão de Oliveira Sancho - 356138
João Victor Rodrigues Chaves Martins - 359538
Matheus Rocha Lopes de Araújo - 356192
Pedro Siqueira Fontenele - 356201
Disciplina: Fundamentos da Administração
Professor: João Vitor Moccellin
Fortaleza – CE
Maio/2015
2. Resumo Crítico: Cap. 18 – Teoria da Contingência
A maior premissa que se tem a respeito dessa teoria é que não há nada
de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. O que há, de fato, é
uma intrínseca relação entre as condições do ambiente e as técnicas
administrativas. Sua origem se deu por meio de pesquisas que visavam
confirmar pressupostos da Teoria Clássica nos modelos organizacionais mais
eficazes, no entanto, percebeu-se que não havia um único “the best way” e que
a havia dependência do ambiente externo. Dentre essas pesquisas, cita-se
alguns pontos para a construção da teoria do capítulo. Para Chandler, as
organizações, para assumir sua atual forma, passaram por processos históricos
que foram: a acumulação de recursos, racionalização dos mesmos, crescimento
e uso do recurso em expansão. Já Burns e Stalker, dividiram as organizações
mecanísticas e orgânicas. Por fim, Lawrence e Lorsch, fazendo sua pesquisa
sobre defrontamento entre organização e o ambiente, gerando conceitos de
diferenciação e integração concluíram que a organização é de natureza
sistêmica e que as características ambientais são variáveis independentes
enquanto que as características organizacionais são dependentes.
Desse modo, percebe-se que essa teoria está intimamente ligada ao
ambiente, sendo fundamental para que haja o sucesso de uma organização, a
mesma explora e disciplina o ambiente, aprendendo a diferenciá-lo e reduzindo
a incerteza a seu respeito, ou seja conhecendo as ameaças e oportunidades.
Assim como o ambiente, a tecnologia é apresentada como uma variável
que influencia as características organizacionais, portanto, seus impactos são
analisados. Para Thompson a tecnologia é uma das formas de compreender as
ações das empresas, pois de acordo com a finalidade da empresa são aplicados
diferentes níveis e tipos de tecnologia. A diferença na tipologia aplicada por
Thompson reside no quão agregada está à tecnologia ao produto ou ao cliente.
Assim, a tecnologia se torna indispensável e impacta a vida e o funcionamento
organizacional. A estrutura e o comportamento organizacional são variáveis
dependentes, por sua vez são contingentes devido a coações inerentes as suas
tecnologias e aos ambientes de trabalho.
Historicamente as concepções à cerca da natureza humana
desconsideraram a complexidade e os fatores motivacionais que o levam à
perseguir seus objetivos organizacionais. A teoria contingencial propõe a idéia
do homem como um ser complexo que opera com um sistema interno, movido à
percepções, valores, características pessoais e necessidades. Essa teoria parte
da premissa de que o confronto do homem com o meio externo gera problemas
e isso cria a necessidade de desenvolver uma estrutura (o sistema) capaz de
solucionar problemas, sejam eles na família, com os amigos, no trabalho.
A teoria contingencial proposta por Vroom defende o homem como um ser
inconstante e variável, movido por motivações individuais e dependentes da
situação e do clima organizacional (fatores externos) em que estão inseridos.
3. Essas motivações são baseadas em expectativas, recompensas e a relação
entre as expectativas e suas respectivas recompensas. Outro teórico do assunto,
Lawer III repaginou o modelo de Vroom relacionando-o com o dinheiro.
Quanto a estratégia organizacional, esta deixou de ser formal e rígida,
deixando de ser unilateral para tentar compatibilizar todas as condições externas
e ambientais para definir alternativas de atuação e comportamento, visando tirar
vantagens das circunstâncias e evitar possíveis danos ambientais. Nesse
contexto surgem duas escolas de pensamento, a escola ambiental, segunda
teoria o ambiente é determinante e rege o comportamento organizacional que
deve se adaptar as condições; e a escola do design que aborda a adequação
que se faz necessária para adaptar os aspectos internos aos aspectos externos
do ambiente. A BCG é exemplo de uma empresa que se utiliza das condições
externas sempre atualizadas para adequar a sua produção e gerenciar melhor
seus investimentos, isso se dá através da criação de portfólios que explanam o
equilíbrio de fundos de caixa.
Fazendo uma apreciação crítica da teoria da contingência, percebemos
que ela é a mais eclética e integrativa de todas as teorias administrativas. Pois
além de levar em conta todas as contribuições das mesmas, ela também dita
que devemos observar o ambiente e a tecnologia na qual a organização está
inserida e só então escolher o modelo administrativo adequado para a mesma,
ou seja, a pratica administrativa é circunstancial e situacional (relativismo
administrativo). Os conceitos dessa teoria são dinâmicos e podem ser utilizados
em diferentes circunstancias. Ela também mostra como a ambiente influência
na estrutura e no comportamento das organizações e como o mesmo
intercambia com os sistemas administrativos.
Concluímos também que a teoria da contingência permitiu uma integração
entre as abordagens dos sistemas abertos e fechados. Os trabalhos de
Thompson mostraram que é possível uma organização possuir,
simultaneamente, características mecânicas- níveis inferiores e no âmago da
organização - e orgânicas - os níveis mais elevados e situados nas periferias
organizacionais. Além disso, de acordo com ela, a organização deve utilizar a
tecnologia de forma racional, já que a mesma influencia as características
pessoais e os conhecimentos que os membros organizacionais devem fornecer
a empresa. Percebemos então que essa teoria abrange as cinco principais
variáveis da teoria administrativa: estrutura, ambiente, tecnologia, pessoas e
tarefas. Assim, podemos imaginar que no futuro haverá apenas uma teoria única
e abrangente para todas as situações organizacionais.
4. Metodologia de Execução do Trabalho
No intuito de efetuar o trabalho da melhor forma possível, tomou-se a
escolha da equipe devido a experiências anteriores na faculdade nas quais os
integrantes já haviam trabalhado juntos e obtido sucesso na realização de suas
atividades.
A estratégia de execução do trabalho se deu da seguinte forma, um dos
membros sugeriu a criação de um grupo em uma das redes sociais de modo que
todos pudessem se comunicar e saber das atividades referentes ao trabalho.
Acertou-se também que, devido à dificuldade em possuir horários comum a
todos para reuniões presenciais, seria aproveitado os minutos anteriores ou
finais a aula de Administração para discussões mais importantes. Uma vez
acertada a forma de comunicação e de tomada de decisões, os membros
decidiram dividir o trabalho em etapas de modo que o mesmo pudesse ser
executado de forma organizada, sem interferir nas demais atividades
curriculares e extracurriculares dos membros. Além disso, caso houvesse
contratempos, haveria como solucioná-los sem que se prejudicasse a execução
do trabalho.
Essas etapas consistiram em: leitura do capítulo; discussão dos pontos
relevantes da teoria; divisão de tópicos do mesmo para cada membro
responsável; desenvolvimento de material escrito; revisão do material escrito;
entrega da parte escrita; definição do modelo de apresentação e divisão;
montagem da apresentação; revisão da apresentação e apresentação final.
Além disso, a fim de se facilitar o compartilhamento do material do
trabalho com os membros, criou-se uma pasta em rede de modo que, à medida
que um fosse produzindo sua devida parte, os demais já poderiam ir checando
e também partilhando da suas promovendo uma construção dinâmica,
simultânea e gradativa do trabalho. Por fim, segue em anexo uma tabela com os
planos de ação do trabalho.