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Geladeira
Ao resfriar as frutas, consegue-se retardar um pouco
seu amadurecimento.
Com a temperatura baixa, diminui a produção de
etileno, e então a maturação fica mais lenta. Tanto que
a maioria das frutas que continuam amadurecendo
após a colheita é transportada em caminhões
refrigerados.
O que não se pode é deixar muito tempo na geladeira,
sobretudo frutas tropicais, que são menos resistentes
ao frio e não aguentam temperaturas abaixo de 10
graus centígrados.
Elas podem sofrer o que chamamos de ‘injúria pelo
frio’, ou seja, podem sofrer danos na textura, no
paladar, no aspecto.
MOVIMENTOS DE
CURVATURA
(CRESCIMENTO)
TROPISMOS
Crescimento direcional
de uma planta em
resposta a algum
estímulo externo
POSITIVO NEGATIVO
TIGMOTROPISMO
GAVINHAS
TREPADEIRAS
O tigmotropismo ocorre
quando uma planta
entra em contato com
um objeto sólido e
começa a crescer em
volta dele.
• As auxinas auxiliam ainda no crescimento da
planta em resposta à gravidade, fenômeno
denominado gravitropismo: raízes crescem no
sentido do centro gravitacional da Terra
(gravitropismo positivo) e caules, no sentido oposto
a ela (gravitropismo negativo).
GEOTROPISMO
O fototropismo é um crescimento
orientado da planta em resposta a um
estímulo: a luz.
O geotropismo ou gravitropismo refere-se
ao crescimento das plantas orientado pela
gravidade.
HELIOTROPISMO
heliotropismo a movimentos de plantas em direção ao sol.
HIDROTROPISMO
Hidrotropismo: é o crescimento em resposta a um gradiente de umidade.
NASTISMO
MOVIMENTOS
REALIZADOS PELOS
VEGETAIS EM
RESPOSTA A
ESTÍMULOS EXTERNOS
A DIREÇÃO DO
ESTÍMULO NÃO
INFLUENCIA EM SEU
MOVIMENTO
Nastia
Algumas plantas, como a sensitiva (ou mimosa), ao
serem tocadas têm suas folhas fechadas e curvadas
como resposta.
Esse movimento vegetal, ao contrário do
fototropismo, não envolve crescimento direcionado ao
estímulo e ocorre rapidamente após este ocorrer.
Tal comportamento se dá pela perda de água desta
região, graças a órgãos denominados pulvinos,
localizados na base dos folíolos e na folha como um
todo. O contato com a planta faz com que ocorram
impulsos elétricos que promovem a saída de íons de
potássio das células destas estruturas e,
consequentemente, de água, por osmose.
Esse mecanismo é o mesmo que ocorre em algumas plantas
carnívoras, como as Dionaea que, em resposta ao contato de
uma possível presa em seus interiores, fecham-se.
FOTONASTISMO
AO RECEBER OS
RAIOS DO SOL
FECHA, A NOITE
ELA SE ABRE.
Fotonastismo. Movimento das pétalas das
flores que fazem movimento de curvatura para
a base da corola. Este movimento não é
orientado pela direção da luz, sendo sempre
para a base da flor.
QUIMINASTISMO
AÇÃO QUÍMICA DE
COMPOSTOS DO INSETO
SERVEM COMO GATILHO.
TIGMONASTISMO
Tigmonastia: esse
movimento ocorre em
consequência de
estimulação
mecânica .
NICNASTIA
MUDANÇAS NO TURGOR DAS CÉLULAS MOTORAS
PRESENTES NO PULVINO
Fases
da germinação
das sementes
1. Embebição: fase de captação de
água pela semente. A absorção da
água faz com que as sementes
comecem a estourar, ativando as
enzimas e aumentando a respiração
das células vegetais, que se
duplicam.
2. Indução do crescimento: nessa
fase a absorção de água é reduzida,
surgem novos tecidos e ocorre a
ativação do metabolismo.
3. Crescimento do eixo
embrionário: nessa fase acontece a
ruptura do tegumento, que é a
expansão celular.
TIPOS DE
GERMINAÇÃO
• Em plantas com germinação epígea, os
cotilédones são levantados acima do solo pelo
crescimento do hipocótilo.
• Em plantas com germinação hipógea, os
cotilédones permanecem abaixo da superfície,
tendo em vista que o hipocótilo não se
desenvolve, mas sim o epicótilo
A DORMÊNCIA DE SEMENTES
Dormência em sementes ocorre quando, por conta de fatores internos ou externos,
as sementes não germinam.
A germinação das plantas ocorre quando todas as
condições do ambiente são favoráveis. Hidratação na
medida certa, além de luz e temperatura favoráveis,
são elementos essenciais para que a plantação
apresente um crescimento saudável com plantas
fortes que possam sobreviver às adversidades do
clima.
Entretanto, às vezes é possível notar que, mesmo em
condições que são boas para a germinação e
desenvolvimento das plantas, algo ocorre no meio do
processo que impede que essas plantas se
desenvolvam de acordo.
É importante saber que esse processo de dormência é
uma herança evolutiva que faz com que as sementes
busquem uma melhor adaptação ao ambiente
enquanto esperam o momento certo para se
reproduzirem.
é a planta-mãe quem determina
o momento certo para que
aquela semente germine e
perpetue a espécie.
TIPOS DE DORMÊNCIA
• Dormência endógena
(embrionária): esse tipo ocorre
quando o impedimento à germinação
ocorre ainda no embrião, ou seja, o
prefixo "endo" dá a dica de que a
causa é interna. A dormência
endógena pode acontecer por algum
problema herdado da planta-mãe que
pode ser hormonal, ou mesmo algum
inibidor químico;
• Dormência exógena: o prefixo do
conceito, “exo”, também dá a dica de
que o problema é causado por
condições exteriores à semente.
Pode ser que a hidratação não
consiga superar os tecidos da
semente, ou mesmo que as
condições externas de solo e clima
não permitam o mesmo.
TIPOS DE DORMÊNCIA
Segundo Costa (2009), classificada de acordo
com a origem e mecanismos que às
desenvolvem, a dormência, seguindo a
classificação “origem”, é dividida em dois tipos,
primária e secundária.
A dormência primária consiste no início do
ciclo, quando as sementes são formadas e
dispersas da planta-mãe já apresentando a
dormência que se instala no processo de
maturação.
A dormência secundária, diferente da primária,
ao ser dispersa não apresentam dormência,
contudo, a desfavoráveis condições que essas
sementes são instaladas para à germinação,
provoca a ocorrência desse fator. Diante os
casos abordados e os estudos realizados, ainda
não se sabe até que ponto essas divisões
diferem entre si.
Sementes de Paricá:
Schizolobium amazonicum
Existem outras causas
possíveis para a
dormência em semente
• Tegumento impermeável: como dito acima, as
causas exógenas podem fazer com que as
sementes não germinem. Nesse caso de
tegumento impermeável, a causa é a
impermeabilidade da derme da semente que não
permite que os gases ou a água necessária à
produção da vida consigam entrar em contato e
ativar o crescimento. Nesses casos, essas
sementes são conhecidas como sementes de casca
dura;
• Substâncias inibidoras: neste caso, as
substâncias que estão impedindo o germinar das
sementes podem ser diversas. Problemas do solo
que pode não contar com os minerais e vitaminas
necessários, além de o próprio embrião não ser
capaz de produzir substâncias que auxiliem no
germinar, são algumas das possibilidades.
TRATAMENTO DA DORMÊNCIA DE SEMENTES
•Escarificação química: é o processo de remover a pele das sementes de
forma a permitir que os compostos necessários à germinação possam penetrar a
derme e despertar o embrião. Esse método utiliza ácidos sulfúrico, clorídrico,
entre outros;
•Escarificação mecânica: similar ao método acima, a diferença desse método é
que não são compostos químicos utilizados na escarificação e sim métodos
mecânicos como lixa, atrito com superfícies ásperas, entre outros;
TRATAMENTO
DA DORMÊNCIA
DE SEMENTES
• Choque de temperatura: é
autoexplicativo, ou seja, é um método que
busca o despertar das sementes por meio
da alternância de temperatura;
• Água quente: esse método é a imersão
das sementes em águas em temperaturas
altas de 76 a 100ºC. O período de imersão
vai depender do tipo de semente;
• Estratificação: esse método tenta fazer
as trocas de nutrientes necessárias às
sementes utilizando tratamento úmido em
baixa temperatura.
Criptobiose: Estado latente em que há uma redução extrema do metabolismo e que pode
ser induzido por diversos fatores ambientais (temperaturas muito baixas, alterações de
pressão, falta de oxigénio, etc.)
Quiescência: estado fisiológico de baixa atividade metabólica caracterizado pelo baixo
conteúdo de água nos tecidos. Sementes quiescentes germinam em condições favoráveis
(hidratação, aeração e temperatura).
Assim, enquanto
a dormência é causada
por um ou mais
bloqueios situados na
própria semente ou
unidade de dispersão,
a quiescência é
provocada pela
ausência ou
insuficiência de um ou
mais fatores externos
necessários à
germinação.
Amendoim do campo: Pterogyne nitens – tratamento – ácido sulfúrico
• Bracatinga:Mimosa
scabrella – tratamento
– água 70o C – 5 min
•
• Guapuruvu
:Schizolobium
parahyba –
tratamento – água 90o
C – 1 min e
Escarificação mecânica
•
ATIVIDADE – artigo Vivian et al. 2007
1. Qual a estratégia das plantas daninhas para garantir a germinação das sementes? Por
que?
2. Qual a importância da dormência de sementes?
3. Faça um breve Resumo (5 linhas) dos diferentes tipos de dormência: A) Fisiológica; B)
Morfológica; C) Física; D) Química e E) Mecânica
4. Quais Fitormônios estão envolvidos na dormência das sementes?
5. De modo geral, como os fatores ambientais afetam a dormência de plantas daninhas?
6. Cite os métodos utilizados para a superação de dormência em plantas daninhas.
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  • 1. Geladeira Ao resfriar as frutas, consegue-se retardar um pouco seu amadurecimento. Com a temperatura baixa, diminui a produção de etileno, e então a maturação fica mais lenta. Tanto que a maioria das frutas que continuam amadurecendo após a colheita é transportada em caminhões refrigerados. O que não se pode é deixar muito tempo na geladeira, sobretudo frutas tropicais, que são menos resistentes ao frio e não aguentam temperaturas abaixo de 10 graus centígrados. Elas podem sofrer o que chamamos de ‘injúria pelo frio’, ou seja, podem sofrer danos na textura, no paladar, no aspecto.
  • 2. MOVIMENTOS DE CURVATURA (CRESCIMENTO) TROPISMOS Crescimento direcional de uma planta em resposta a algum estímulo externo POSITIVO NEGATIVO
  • 3. TIGMOTROPISMO GAVINHAS TREPADEIRAS O tigmotropismo ocorre quando uma planta entra em contato com um objeto sólido e começa a crescer em volta dele.
  • 4. • As auxinas auxiliam ainda no crescimento da planta em resposta à gravidade, fenômeno denominado gravitropismo: raízes crescem no sentido do centro gravitacional da Terra (gravitropismo positivo) e caules, no sentido oposto a ela (gravitropismo negativo). GEOTROPISMO O fototropismo é um crescimento orientado da planta em resposta a um estímulo: a luz. O geotropismo ou gravitropismo refere-se ao crescimento das plantas orientado pela gravidade.
  • 5. HELIOTROPISMO heliotropismo a movimentos de plantas em direção ao sol.
  • 6. HIDROTROPISMO Hidrotropismo: é o crescimento em resposta a um gradiente de umidade.
  • 7.
  • 8. NASTISMO MOVIMENTOS REALIZADOS PELOS VEGETAIS EM RESPOSTA A ESTÍMULOS EXTERNOS A DIREÇÃO DO ESTÍMULO NÃO INFLUENCIA EM SEU MOVIMENTO
  • 9. Nastia Algumas plantas, como a sensitiva (ou mimosa), ao serem tocadas têm suas folhas fechadas e curvadas como resposta. Esse movimento vegetal, ao contrário do fototropismo, não envolve crescimento direcionado ao estímulo e ocorre rapidamente após este ocorrer. Tal comportamento se dá pela perda de água desta região, graças a órgãos denominados pulvinos, localizados na base dos folíolos e na folha como um todo. O contato com a planta faz com que ocorram impulsos elétricos que promovem a saída de íons de potássio das células destas estruturas e, consequentemente, de água, por osmose. Esse mecanismo é o mesmo que ocorre em algumas plantas carnívoras, como as Dionaea que, em resposta ao contato de uma possível presa em seus interiores, fecham-se.
  • 10. FOTONASTISMO AO RECEBER OS RAIOS DO SOL FECHA, A NOITE ELA SE ABRE. Fotonastismo. Movimento das pétalas das flores que fazem movimento de curvatura para a base da corola. Este movimento não é orientado pela direção da luz, sendo sempre para a base da flor.
  • 11. QUIMINASTISMO AÇÃO QUÍMICA DE COMPOSTOS DO INSETO SERVEM COMO GATILHO. TIGMONASTISMO Tigmonastia: esse movimento ocorre em consequência de estimulação mecânica .
  • 12. NICNASTIA MUDANÇAS NO TURGOR DAS CÉLULAS MOTORAS PRESENTES NO PULVINO
  • 13. Fases da germinação das sementes 1. Embebição: fase de captação de água pela semente. A absorção da água faz com que as sementes comecem a estourar, ativando as enzimas e aumentando a respiração das células vegetais, que se duplicam. 2. Indução do crescimento: nessa fase a absorção de água é reduzida, surgem novos tecidos e ocorre a ativação do metabolismo. 3. Crescimento do eixo embrionário: nessa fase acontece a ruptura do tegumento, que é a expansão celular.
  • 14. TIPOS DE GERMINAÇÃO • Em plantas com germinação epígea, os cotilédones são levantados acima do solo pelo crescimento do hipocótilo. • Em plantas com germinação hipógea, os cotilédones permanecem abaixo da superfície, tendo em vista que o hipocótilo não se desenvolve, mas sim o epicótilo
  • 15. A DORMÊNCIA DE SEMENTES Dormência em sementes ocorre quando, por conta de fatores internos ou externos, as sementes não germinam. A germinação das plantas ocorre quando todas as condições do ambiente são favoráveis. Hidratação na medida certa, além de luz e temperatura favoráveis, são elementos essenciais para que a plantação apresente um crescimento saudável com plantas fortes que possam sobreviver às adversidades do clima. Entretanto, às vezes é possível notar que, mesmo em condições que são boas para a germinação e desenvolvimento das plantas, algo ocorre no meio do processo que impede que essas plantas se desenvolvam de acordo. É importante saber que esse processo de dormência é uma herança evolutiva que faz com que as sementes busquem uma melhor adaptação ao ambiente enquanto esperam o momento certo para se reproduzirem. é a planta-mãe quem determina o momento certo para que aquela semente germine e perpetue a espécie.
  • 16. TIPOS DE DORMÊNCIA • Dormência endógena (embrionária): esse tipo ocorre quando o impedimento à germinação ocorre ainda no embrião, ou seja, o prefixo "endo" dá a dica de que a causa é interna. A dormência endógena pode acontecer por algum problema herdado da planta-mãe que pode ser hormonal, ou mesmo algum inibidor químico; • Dormência exógena: o prefixo do conceito, “exo”, também dá a dica de que o problema é causado por condições exteriores à semente. Pode ser que a hidratação não consiga superar os tecidos da semente, ou mesmo que as condições externas de solo e clima não permitam o mesmo.
  • 17. TIPOS DE DORMÊNCIA Segundo Costa (2009), classificada de acordo com a origem e mecanismos que às desenvolvem, a dormência, seguindo a classificação “origem”, é dividida em dois tipos, primária e secundária. A dormência primária consiste no início do ciclo, quando as sementes são formadas e dispersas da planta-mãe já apresentando a dormência que se instala no processo de maturação. A dormência secundária, diferente da primária, ao ser dispersa não apresentam dormência, contudo, a desfavoráveis condições que essas sementes são instaladas para à germinação, provoca a ocorrência desse fator. Diante os casos abordados e os estudos realizados, ainda não se sabe até que ponto essas divisões diferem entre si. Sementes de Paricá: Schizolobium amazonicum
  • 18. Existem outras causas possíveis para a dormência em semente • Tegumento impermeável: como dito acima, as causas exógenas podem fazer com que as sementes não germinem. Nesse caso de tegumento impermeável, a causa é a impermeabilidade da derme da semente que não permite que os gases ou a água necessária à produção da vida consigam entrar em contato e ativar o crescimento. Nesses casos, essas sementes são conhecidas como sementes de casca dura; • Substâncias inibidoras: neste caso, as substâncias que estão impedindo o germinar das sementes podem ser diversas. Problemas do solo que pode não contar com os minerais e vitaminas necessários, além de o próprio embrião não ser capaz de produzir substâncias que auxiliem no germinar, são algumas das possibilidades.
  • 19. TRATAMENTO DA DORMÊNCIA DE SEMENTES •Escarificação química: é o processo de remover a pele das sementes de forma a permitir que os compostos necessários à germinação possam penetrar a derme e despertar o embrião. Esse método utiliza ácidos sulfúrico, clorídrico, entre outros; •Escarificação mecânica: similar ao método acima, a diferença desse método é que não são compostos químicos utilizados na escarificação e sim métodos mecânicos como lixa, atrito com superfícies ásperas, entre outros;
  • 20. TRATAMENTO DA DORMÊNCIA DE SEMENTES • Choque de temperatura: é autoexplicativo, ou seja, é um método que busca o despertar das sementes por meio da alternância de temperatura; • Água quente: esse método é a imersão das sementes em águas em temperaturas altas de 76 a 100ºC. O período de imersão vai depender do tipo de semente; • Estratificação: esse método tenta fazer as trocas de nutrientes necessárias às sementes utilizando tratamento úmido em baixa temperatura.
  • 21. Criptobiose: Estado latente em que há uma redução extrema do metabolismo e que pode ser induzido por diversos fatores ambientais (temperaturas muito baixas, alterações de pressão, falta de oxigénio, etc.) Quiescência: estado fisiológico de baixa atividade metabólica caracterizado pelo baixo conteúdo de água nos tecidos. Sementes quiescentes germinam em condições favoráveis (hidratação, aeração e temperatura). Assim, enquanto a dormência é causada por um ou mais bloqueios situados na própria semente ou unidade de dispersão, a quiescência é provocada pela ausência ou insuficiência de um ou mais fatores externos necessários à germinação.
  • 22. Amendoim do campo: Pterogyne nitens – tratamento – ácido sulfúrico
  • 23. • Bracatinga:Mimosa scabrella – tratamento – água 70o C – 5 min •
  • 24. • Guapuruvu :Schizolobium parahyba – tratamento – água 90o C – 1 min e Escarificação mecânica •
  • 25. ATIVIDADE – artigo Vivian et al. 2007 1. Qual a estratégia das plantas daninhas para garantir a germinação das sementes? Por que? 2. Qual a importância da dormência de sementes? 3. Faça um breve Resumo (5 linhas) dos diferentes tipos de dormência: A) Fisiológica; B) Morfológica; C) Física; D) Química e E) Mecânica 4. Quais Fitormônios estão envolvidos na dormência das sementes? 5. De modo geral, como os fatores ambientais afetam a dormência de plantas daninhas? 6. Cite os métodos utilizados para a superação de dormência em plantas daninhas. Polygonum convolvulus