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Que educação? Que tecnologias?
Para quem? Com quais objetivos?
de post-its a celulares: como as tecnologias podem
melhorar a aprendizagem
São Paulo, 18 de agosto de 2014
biancasantana@gmail.com
nome
de onde vem
para onde vai
Quais sãos suas expectativas em relação ao curso?
Quais sãos suas expectativas em relação ao curso?
Quais sãos suas expectativas em relação ao curso, depois de
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Expectativas do grupo em relação ao curso
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Para construir textos de forma
colaborativa:
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curso de forma colaborativa:
SÓ UM EXERCÍCIO!
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conhecimento com mais pessoas?
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title=De_post-its_a_celulares:
_como_as_tecnologias_podem_melhorar_a_ap
rendizagem&action=edit&redlink=1
VALENDO!
Colaboração? Magda Floriana Damiani
“Segundo Parrilla (1996, apud ARNAIZ, HERRERO, GARRIDO e DE
HARO, 1999), grupos colaborativos são aqueles em que todos os componentes
compartilham as decisões tomadas e são responsáveis pela qualidade do que é
produzido em conjunto, conforme suas possibilidades e interesses.”
“Assim, para esse autor, na cooperação, há ajuda mútua na execução de tarefas, embora suas
finalidades geralmente não sejam fruto de negociação conjunta do grupo, podendo existir relações
desiguais e hierárquicas entre os seus membros. Na colaboração, por outro lado, ao trabalharem
juntos, os membros de um grupo se apóiam, visando atingir objetivos comuns negociados pelo
coletivo, estabelecendo relações que tendem à não-hierarquização, liderança compartilhada,
confiança mútua e co-responsabilidade pela condução das ações”
http://www.scielo.br/pdf/er/n31/n31a13
Como concretizar a colaboração?
A partir do que desenhamos aqui hoje:
ferramenta: pad, nuvem de palavras, post-its, wiki, google
drive.
método:
diálogo; conhecimentos prévios; percepções, escuta dos
participantes; todo mundo é participante, até quem facilita
(sujeitos); produção coletiva (não é algo pronto); registro e
sistematização; negociação; tempo.
Educação e tecnologia como campo
(s)
Espaço estruturado de posições em que agentes e
instituições travam lutas a partir de suas posições e das
relações dinâmicas que estabelecem entre si.
Cada campo é composto por agentes, instituições, valores
e regras.
Bourdieu
Educação como campo
Quem são os agentes?
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Quem são as instituições?
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Quais são os valores / qual é o discurso?
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Tecnologia como campo
Quem são os agentes?
Quem são as instituições?
Quais são os valores / qual é o discurso?
Educação e tecnologia como campo
Quem são os agentes?
Quem são as instituições?
Quais são os valores / qual é o discurso?
Para compreender o campo da tecnologia, um agente
André Lemos
Professor da Universidade Federal da Bahia,
na Faculdade de Comunicação.
Engenheiro (1984), Mestre em Política de
Ciência e Tecnologia pela COPPE/UFRJ
(1991) e Doutor em Sociologia pela Université
René Descartes, Paris V, Sorbonne (1995).
http://andrelemos.info
Bibliografia Básica
Adaptação da tese de doutorado.
“Este livro é fruto de um incômodo
pessoal que se traduz pela necessidade
de compreender o fenômeno técnico.
Este incômodo vem da mistura de
medo e fascinação que as novas
tecnologias exercem sobre as pessoas.
André Lemos analisa os impactos das
novas tecnologias na sociedade
contemporânea, através da descrição
da nova cultura tecnológica planetária:
a cibercultura.”
http://www.editorasulina.com.br/detalhes.php?id=289
Ele fala em cibercultura
Cibercultura = cultura
contemporânea
Cibercultura = relações entre as tecnologias
informacionais de comunicação e informação e a
cultura, emergentes a partir da convergência
informática/ telecomunicações na década de 1970
Relações dialéticas entre tecnológico e social!
Sem dilema Tostines...
Determinismo
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Técnica
- conceito filosófico que diz respeito às artes práticas (do
grego, τεχνη= arte);
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mediada por artefatos como instinto humano;
- perspectiva genealógica-gestáltica: forma particular que
surge do conflito entre o homem e o mundo;
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- do grego (τεχνη — arte + λογια — estudo):estudo da
técnica;
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Desenvolvimento tecnológico no imaginário social
- fase da indiferença (até a Idade Média);
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Para compreender o campo da
educação, outro agente e dois
conceitos
Paulo Freire
Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19 de setembro de 1921 — São Paulo, 2 de maio de
1997) foi um educador, pedagogista e filósofo brasileiro. É Patrono da Educação Brasileira.
Paulo Freire é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia
mundial,1 tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.
A sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto
de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele
denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria
educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído;
libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu
aprendizado. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para
a escolarização como para a formação da consciência política.
Fonte: Wikipédia
Educação Popular
- valoriza os saberes prévios e as realidades culturais na construção de novos
saberes;
- está implicada com o desenvolvimento de um olhar crítico, que facilita o
desenvolvimento da comunidade onde o educando está inserido;
- dialógica;
- escolar e não escolar;
- estratégia de participação popular para
a transformação social;
- valorização de todas e todos;
- epaço de relações, o que inclui afetos.
Educação Aberta
Práticas educativas de diversas
configurações possíveis, que
extrapolam o modelo de um professor
para muitos alunos com um currículo pré-
formulado e pouco flexível.
Educação Aberta, nas palavras de Tel Amiel
“Fomentar (ou ter a disposição) por meio de práticas,
recursos e ambientes abertos, variadas configurações de
ensino e aprendizagem, mesmo quando essas aparentam
redundância, reconhecendo a pluralidade de contextos e as
possibilidades educacionais para o aprendizado ao longo da
vida.”
Educação Aberta, nas palavras de Andreia
Inamorato Santos
“Relacionada à liberdade de o estudante decidir onde
estudar; estudar por módulos; autodidatismo certificado;
isenção de pagamentos; acessibilidade a portadores de
alguma deficiência física, provisão de recursos educacionais
abertos.”
Declaração de Cidade do Cabo para Educação Aberta:
“Estamos à beira de uma revolução global no ensino e na aprendizagem. Educadores
em todo o mundo estão desenvolvendo um vasto conjunto de recursos educacionais
na Internet, que são abertos e livres para todos usarem. Esses educadores estão
criando um mundo onde cada uma e todas as pessoas podem acessar e contribuir
para a soma de todo o conhecimento humano. Eles também estão plantando as
sementes de uma nova pedagogia, onde educadores e estudantes criam, moldam e
desenvolvem conhecimento de forma conjunta, aprofundando seus conhecimentos e
habilidades e melhorando sua compreensão durante o processo.”
Para compreender as relações entre
educação e tecnologias
Como campo!
Michelle Prazeres dá 7 parâmetros.
1. Cibercultura
Uma cultura de época.
○ aparatos tecnológicos digitais e capazes de rede (computador, celular, tablets,
etc.);
○ estruturas tecnológicas (como a internet), meios (como sites e blogs) e
produtos a eles relacionados (como softwares, games, etc.);
○ conteúdos e valores produzidos e que circulam nas redes;
○ universo mercadológico que os produz (empresas e instituições
relacionadas ao mercado de tecnologia); e
○ modelo mental e modos de percepção.
http://pixabay.com/pt/estrutura-redes-internet-rede-204728/
2: instâncias de socialização
Suas instituições (escola, mídia, poder
público, empresas, etc) produzem,
circulam, reproduzem e legitimam
discursos próprios e também
discursos comuns.
http://pixabay.com/pt/torre-computador-rede-%C3%ADcone-36266/
3: instrumentos ou aparatos
Educação para o desenvolvimento, para o
progresso.
Tecnologias para a qualidade e para a
inovação.
http://intergalacticrobot.blogspot.com.br/2014/04/visoes-de-utopia-percepcoes-sobre.html
4: conteúdos
A educação como conteúdo das tecnologias (aplicativos,
textos, imagens, sons, etc);
A tecnologia como conteúdo da educação (alfabetização
digital, etc).
A educação e a tecnologia como conteúdos que circulam
na esfera comunicacional (constroem e são construídos
pela vida em sociedade).
5: espaços ou grupos de valores e
representações
Tecnologia: inclusão, velocidade,
inovação, progresso, avanço,
agilidade, conectividade, mobilidade,
etc.
Educação: tradição, imersão,
aprendizado, conhecimento,
dedicação, disciplina, etc.
* valores “tradicionalmente” creditados a cada um dos campos. Ref:
socioreferenciamento.
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_Paulo_Freire
6: representantes de modos de percepção
Educação aberta e educação bancária
Educação popular, educação dialógica.
>> Colaboração, participação e transmissão e recepção <<
Tecnologias livres e proprietárias.
Tecnologias abertas e fechadas.
7: podem estar associadas a
projetos de sociedade
Inovação
Reforma
Transformação
http://pixabay.com/pt/inova%C3%A7%C3%A3o-homem-bulbo-de-luz-id%C3%A9ia-258932/
A interface entre
educação e tecnologias
é um grande espaço
em potência
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Quando ela se dá…
De forma instrumental;
De forma mercadológica;
De forma bancária (“top down”);
Sem colaboração e sem participação...
a transformação (da educação, das
relações, da sociedade) tende a existir?
Respeitando os contextos;
Pensando os objetivos;
Buscando transformar o espaço educativo;
De forma colaborativa e com participação dos
sujeitos… de forma orgânica…
a transformação tende a existir?
Quando ela se dá…
Os agentes e instituições que hoje são
legítimos e legitimados para construir esta
interrelação estão também construindo uma
visão (e um discurso) sobre esta relação.
Qual a visão majoritária / hegemônica?
Qual a sua visão?
Pensar a educação como campo e os espaços
educativos enquanto ambientes de aprendizagem
significativa, prazerosa, interessante, criativa,
colaborativa, participativa e com qualidade.
As tecnologias não necessariamente transformam.
E não transformam sozinhas. Mas podem ser um
elemento extremamente potente desta
transformação.
Do que tem sido discurso comum,
precisamos ponderar que:
● As tecnologias podem transformar a educação;
○ Podem melhorar as práticas em sala de aula/ cursos/
oficinas;
○ Podem melhorar a gestão da escola;
○ Podem aumentar o interesse e a motivação dos alunos;
○ Podem melhorar o rendimento dos alunos/ aprendizes.
Desde que...
“Acho que o uso de computadores no processo
de ensino aprendizagem, em
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Que educação, que tecnologias, para quem, com quais objetivos?

  • 1. Que educação? Que tecnologias? Para quem? Com quais objetivos? de post-its a celulares: como as tecnologias podem melhorar a aprendizagem São Paulo, 18 de agosto de 2014 biancasantana@gmail.com
  • 3. Quais sãos suas expectativas em relação ao curso?
  • 4. Quais sãos suas expectativas em relação ao curso?
  • 5. Quais sãos suas expectativas em relação ao curso, depois de ouvir as colegas?
  • 6. Expectativas do grupo em relação ao curso http://www.wordle.net/
  • 7.
  • 8. Nuvem de palavras Muito boa para visualizar! Muito ruim para trabalhar...
  • 9. Para construir textos de forma colaborativa: http://pad.w3c.br/
  • 10. Para construir nosso programa de curso de forma colaborativa: SÓ UM EXERCÍCIO! http://pad.w3c.br/p/educacaoetecnologias
  • 11. Como compartilhar esse conhecimento com mais pessoas? https://pt.wikiversity.org
  • 12. Página do nosso curso na wikiversidade? https://pt.wikiversity.org/w/index.php? title=De_post-its_a_celulares: _como_as_tecnologias_podem_melhorar_a_ap rendizagem&action=edit&redlink=1 VALENDO!
  • 13. Colaboração? Magda Floriana Damiani “Segundo Parrilla (1996, apud ARNAIZ, HERRERO, GARRIDO e DE HARO, 1999), grupos colaborativos são aqueles em que todos os componentes compartilham as decisões tomadas e são responsáveis pela qualidade do que é produzido em conjunto, conforme suas possibilidades e interesses.” “Assim, para esse autor, na cooperação, há ajuda mútua na execução de tarefas, embora suas finalidades geralmente não sejam fruto de negociação conjunta do grupo, podendo existir relações desiguais e hierárquicas entre os seus membros. Na colaboração, por outro lado, ao trabalharem juntos, os membros de um grupo se apóiam, visando atingir objetivos comuns negociados pelo coletivo, estabelecendo relações que tendem à não-hierarquização, liderança compartilhada, confiança mútua e co-responsabilidade pela condução das ações” http://www.scielo.br/pdf/er/n31/n31a13
  • 14. Como concretizar a colaboração? A partir do que desenhamos aqui hoje: ferramenta: pad, nuvem de palavras, post-its, wiki, google drive. método: diálogo; conhecimentos prévios; percepções, escuta dos participantes; todo mundo é participante, até quem facilita (sujeitos); produção coletiva (não é algo pronto); registro e sistematização; negociação; tempo.
  • 15. Educação e tecnologia como campo (s) Espaço estruturado de posições em que agentes e instituições travam lutas a partir de suas posições e das relações dinâmicas que estabelecem entre si. Cada campo é composto por agentes, instituições, valores e regras. Bourdieu
  • 16. Educação como campo Quem são os agentes? educandos, professores, merendeira, gestores….. Quem são as instituições? escolas, ongs, casa de lua, universidade, fundação wikimedia, posto de saúde, revista etc Quais são os valores / qual é o discurso? diálogo….
  • 17. Tecnologia como campo Quem são os agentes? Quem são as instituições? Quais são os valores / qual é o discurso?
  • 18. Educação e tecnologia como campo Quem são os agentes? Quem são as instituições? Quais são os valores / qual é o discurso?
  • 19. Para compreender o campo da tecnologia, um agente André Lemos Professor da Universidade Federal da Bahia, na Faculdade de Comunicação. Engenheiro (1984), Mestre em Política de Ciência e Tecnologia pela COPPE/UFRJ (1991) e Doutor em Sociologia pela Université René Descartes, Paris V, Sorbonne (1995). http://andrelemos.info
  • 20. Bibliografia Básica Adaptação da tese de doutorado. “Este livro é fruto de um incômodo pessoal que se traduz pela necessidade de compreender o fenômeno técnico. Este incômodo vem da mistura de medo e fascinação que as novas tecnologias exercem sobre as pessoas. André Lemos analisa os impactos das novas tecnologias na sociedade contemporânea, através da descrição da nova cultura tecnológica planetária: a cibercultura.” http://www.editorasulina.com.br/detalhes.php?id=289
  • 21. Ele fala em cibercultura Cibercultura = cultura contemporânea Cibercultura = relações entre as tecnologias informacionais de comunicação e informação e a cultura, emergentes a partir da convergência informática/ telecomunicações na década de 1970
  • 22. Relações dialéticas entre tecnológico e social! Sem dilema Tostines... Determinismo
  • 23. Tecnologia = técnica? Técnica - conceito filosófico que diz respeito às artes práticas (do grego, τεχνη= arte); - perspectiva etnozoológica: relação com a natureza mediada por artefatos como instinto humano; - perspectiva genealógica-gestáltica: forma particular que surge do conflito entre o homem e o mundo; - para Heidegger é um modo de existência no mundo.
  • 24. Técnica = tecnologia? Tecnologia - do grego (τεχνη — arte + λογια — estudo):estudo da técnica; - a técnica se transforma em tecnologia quando máquinas tomam o lugar do homem como manipulador de instrumentos na perspectiva genealógica-gestática; - para Heidegger, é o processo de cientifização da técnica e tecnização da ciência, fruto da Modernidade.
  • 25. Fenômeno tecnológico na história Neolítico: idade da pedra polida http://commons.wikimedia.org/wiki/File: Neolitico-agricultura.svg Egito Antigo http://upload.wikimedia. org/wikipedia/commons/3/3d/Tomb_of_ Nakht_(2).jpg Grécia Clássica http://upload.wikimedia. org/wikipedia/commons/c/c8/The_Return_Of _Agamemnon_- _Project_Gutenberg_eText_14994.png
  • 26. Fenômeno tecnológico na história Império Romano Renascimento Idade Média http://sitedoaran.com. br/public/uploads/almanaques/201401281002 56.jpg http://www.pentagon. http://www.blogodisea. com/wp- content/uploads/2013/07/m ecanismo-anticitera-partes. jpg
  • 27. Fenômeno tecnológico na história http://1.bp.blogspot. com/_YS472b0alpI/TS7vj0zdZ_I/AAAAAAAAAXE/Vh7AD0sOs J4/s1600/26388- la_revolucion_industrial_en_el_sector_primario_-_geografia. http://www.lsg.musin.de/geschichte/Material/Bilder/ind-rev/fabrik.jpg Revolução Industrial
  • 28. Fenômeno tecnológico na história A partir da segunda metade do século XX: Informática Cibernética Microeletrônica Redes de Comunicação Novas Tecnologias Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) Tecnologias Digitais http://upload.wikimedia. org/wikipedia/commons/f/f3/Punched_card.jpg http://farm5.staticflickr. com/4060/4661409838_91 9824b9fa_z.jpg http://upload.wikimedia. org/wikipedia/commons/thumb/2/2c/ADSL_mode m_router_internals_labeled.jpg/1280px- ADSL_modem_router_internals_labeled.jpg http://www.iutsrc.fr/iutsrc.fr/images/stories/120a. jpg http://farm3.staticflickr. com/2218/5711804272_0c41030955_o.jpg
  • 29. Desenvolvimento tecnológico no imaginário social - fase da indiferença (até a Idade Média); - fase do conforto (modernidade); - fase da ubiquidade.
  • 30. Para compreender o campo da educação, outro agente e dois conceitos
  • 31. Paulo Freire Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19 de setembro de 1921 — São Paulo, 2 de maio de 1997) foi um educador, pedagogista e filósofo brasileiro. É Patrono da Educação Brasileira. Paulo Freire é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial,1 tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. A sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política. Fonte: Wikipédia
  • 32. Educação Popular - valoriza os saberes prévios e as realidades culturais na construção de novos saberes; - está implicada com o desenvolvimento de um olhar crítico, que facilita o desenvolvimento da comunidade onde o educando está inserido; - dialógica; - escolar e não escolar; - estratégia de participação popular para a transformação social; - valorização de todas e todos; - epaço de relações, o que inclui afetos.
  • 33. Educação Aberta Práticas educativas de diversas configurações possíveis, que extrapolam o modelo de um professor para muitos alunos com um currículo pré- formulado e pouco flexível.
  • 34. Educação Aberta, nas palavras de Tel Amiel “Fomentar (ou ter a disposição) por meio de práticas, recursos e ambientes abertos, variadas configurações de ensino e aprendizagem, mesmo quando essas aparentam redundância, reconhecendo a pluralidade de contextos e as possibilidades educacionais para o aprendizado ao longo da vida.”
  • 35. Educação Aberta, nas palavras de Andreia Inamorato Santos “Relacionada à liberdade de o estudante decidir onde estudar; estudar por módulos; autodidatismo certificado; isenção de pagamentos; acessibilidade a portadores de alguma deficiência física, provisão de recursos educacionais abertos.”
  • 36. Declaração de Cidade do Cabo para Educação Aberta: “Estamos à beira de uma revolução global no ensino e na aprendizagem. Educadores em todo o mundo estão desenvolvendo um vasto conjunto de recursos educacionais na Internet, que são abertos e livres para todos usarem. Esses educadores estão criando um mundo onde cada uma e todas as pessoas podem acessar e contribuir para a soma de todo o conhecimento humano. Eles também estão plantando as sementes de uma nova pedagogia, onde educadores e estudantes criam, moldam e desenvolvem conhecimento de forma conjunta, aprofundando seus conhecimentos e habilidades e melhorando sua compreensão durante o processo.”
  • 37. Para compreender as relações entre educação e tecnologias Como campo! Michelle Prazeres dá 7 parâmetros.
  • 38. 1. Cibercultura Uma cultura de época. ○ aparatos tecnológicos digitais e capazes de rede (computador, celular, tablets, etc.); ○ estruturas tecnológicas (como a internet), meios (como sites e blogs) e produtos a eles relacionados (como softwares, games, etc.); ○ conteúdos e valores produzidos e que circulam nas redes; ○ universo mercadológico que os produz (empresas e instituições relacionadas ao mercado de tecnologia); e ○ modelo mental e modos de percepção. http://pixabay.com/pt/estrutura-redes-internet-rede-204728/
  • 39. 2: instâncias de socialização Suas instituições (escola, mídia, poder público, empresas, etc) produzem, circulam, reproduzem e legitimam discursos próprios e também discursos comuns. http://pixabay.com/pt/torre-computador-rede-%C3%ADcone-36266/
  • 40. 3: instrumentos ou aparatos Educação para o desenvolvimento, para o progresso. Tecnologias para a qualidade e para a inovação. http://intergalacticrobot.blogspot.com.br/2014/04/visoes-de-utopia-percepcoes-sobre.html
  • 41. 4: conteúdos A educação como conteúdo das tecnologias (aplicativos, textos, imagens, sons, etc); A tecnologia como conteúdo da educação (alfabetização digital, etc). A educação e a tecnologia como conteúdos que circulam na esfera comunicacional (constroem e são construídos pela vida em sociedade).
  • 42. 5: espaços ou grupos de valores e representações Tecnologia: inclusão, velocidade, inovação, progresso, avanço, agilidade, conectividade, mobilidade, etc. Educação: tradição, imersão, aprendizado, conhecimento, dedicação, disciplina, etc. * valores “tradicionalmente” creditados a cada um dos campos. Ref: socioreferenciamento. http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_Paulo_Freire
  • 43. 6: representantes de modos de percepção Educação aberta e educação bancária Educação popular, educação dialógica. >> Colaboração, participação e transmissão e recepção << Tecnologias livres e proprietárias. Tecnologias abertas e fechadas.
  • 44. 7: podem estar associadas a projetos de sociedade Inovação Reforma Transformação http://pixabay.com/pt/inova%C3%A7%C3%A3o-homem-bulbo-de-luz-id%C3%A9ia-258932/
  • 45. A interface entre educação e tecnologias é um grande espaço em potência https://www.flickr.com/photos/lubrio/8046964426/
  • 46. Quando ela se dá… De forma instrumental; De forma mercadológica; De forma bancária (“top down”); Sem colaboração e sem participação... a transformação (da educação, das relações, da sociedade) tende a existir?
  • 47. Respeitando os contextos; Pensando os objetivos; Buscando transformar o espaço educativo; De forma colaborativa e com participação dos sujeitos… de forma orgânica… a transformação tende a existir? Quando ela se dá…
  • 48. Os agentes e instituições que hoje são legítimos e legitimados para construir esta interrelação estão também construindo uma visão (e um discurso) sobre esta relação. Qual a visão majoritária / hegemônica? Qual a sua visão?
  • 49. Pensar a educação como campo e os espaços educativos enquanto ambientes de aprendizagem significativa, prazerosa, interessante, criativa, colaborativa, participativa e com qualidade. As tecnologias não necessariamente transformam. E não transformam sozinhas. Mas podem ser um elemento extremamente potente desta transformação.
  • 50. Do que tem sido discurso comum, precisamos ponderar que: ● As tecnologias podem transformar a educação; ○ Podem melhorar as práticas em sala de aula/ cursos/ oficinas; ○ Podem melhorar a gestão da escola; ○ Podem aumentar o interesse e a motivação dos alunos; ○ Podem melhorar o rendimento dos alunos/ aprendizes. Desde que...
  • 51. “Acho que o uso de computadores no processo de ensino aprendizagem, em lugar de reduzir, pode expandir a capacidade crítica e criativa (...) Depende de quem usa a favor de quê e de quem e para quê.” (FREIRE, 1995: 98)