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uma perspectiva feminista
e do comum para a
II Seminário de Feminismo do IESP. UERJ. 2016
Bianca Santanabsantana@casperlibero.edu.br
produção e circulação de conhecimento
1. perspectiva feminista
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sobre a qual se constrói a sociedade, e a partir da qual deve ser analisada
toda organização social.”
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Comum ou commons: recursos
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trabalho dentro do capitalismo. Sem isto, a produção da
nossa vida se transforma, inevitavelmente,
na produção de morte para outros”
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Conhecimento
é bem comum.
“Para mim, essa teoria [feminista] nasce do concreto,
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cotidiana, de meus esforços para intervir criticamente na
minha vida e na vida de outras pessoas. Isso, para mim, é o
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uma teoria feminista libertadora, é porque geralmente te
constitui a base da nossa teorização.”
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“Não é fácil dar nome a essa dor,teorizar a partir
desse lugar. Sou grata às muitas mulheres e homens
que ousam criar teoria a partir do
lugar da dor e da luta, que expõem
corajosamente suas geridas para nós oferecer sua
experiência como mostra e guia, como meio para
mapear novas jornadas teóricas. O trabalho delas é
libertador.”
(HOOKS, 2013, p. 103)
“Quando os acadêmicos de classe trabalhadora ou de
origem trabalhadora partilham suas perspectivas,
subvertem a tendência de enforcar somente os
pensamentos, as.atitudes e as experiências dos
materialmente privilegiados. A pedagogia crítica e a
pedagogia feminista são dois paradigmas de nino que
realmente deram ênfase à questão de
encontrar a própria voz.”
(HOOKS, 2013, p. 246)
A academia, com todas as
suas limitações, é um
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para produzir e circular
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“ o conhecimento que pode ser adquirido,
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unas nuevas tecnologías que estan siendo
crecientemente apropiadas por grupos de los
sectores subalternos posibilitandoles una verdera
´revancha sociocultural´, esto es la construcción
de una contrahegemonia a lo largo y
ancho del mundo del mundo.
(Martín-Barbero, 2007)
“
“
“O desafio posto é encontrar formas de democratizar o acesso e o
uso pleno da internet para o conjunto das mulheres, tornando-as
potencialmente capazes de se apropriar das novas tecnologias de
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pessoal e sua ação política. É pensar como a visibilidade
no ciberespaço pode ajudar a difundir a ideologia feminista de
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vida de todas mulheres.”
(PROVAZI, 2013)
“(...)na primeira fase do desenvolvimento capitalista,
as mulheres (...) foram as defensoras mais aguerridas
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Resistência, para Weitz: “ações desafiantes às
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(WEITZ, 2003)
Referências bibliográficas
BENKLER, Yochai. The Wealth of Networks: How Social Production Transforms Markets and Freedom. Yale University
Press, 2006. Disponível em: http://www.benkler.org/Benkler_Wealth_Of_Networks.pdf
FEDERICI, Silvia. O feminismo e as políticas do comum em uma era de acumulação primitiva. In: Moreno, Renata (org).
Feminismo, economia e política: debates para a construção da igualdade e autonomia das mulheres. São Paulo, SOF,
2014. Disponível em: http://www.sof.org.br/wp-content/uploads/2015/08/Economia-e-poli%CC%81tica-web.pdf
HOOKS, bell. Feminismis for Everybody: passionate politics. Cambridge, MA: South End Press, 2000.
__________. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes,
2013.
MARTÍN-BARBERO, Jesus. Diversidad en convergencia. Brasília, Ministério da Cultura do Brasil. Seminário Internacional
sobre diversidade Cultural, 2007. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/matrizes/article/viewFile/90445/93216
PROVAZI, Bruna. Provazi Barreiros. Estratégias de visibilidade no ciberespaço: análise das Blogueiras Feministas.
Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas e Sociais) - Universidade Federal do ABC, 2013.
WEITZ, Rosie. Women and their hair: seeking power through resistance and accommodation. In: WEITZ, R. The politics
of women’s bodies: sexuality,appearance, and behavior. New York, Oxfod University Press, 2003.
Obrigada!
Bianca Santanabsantana@casperlibero.edu.br

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Uma perspectiva feminista e do comum para a produção e circulação do conhecimento

  • 1. uma perspectiva feminista e do comum para a II Seminário de Feminismo do IESP. UERJ. 2016 Bianca Santanabsantana@casperlibero.edu.br produção e circulação de conhecimento
  • 2. 1. perspectiva feminista “Feminismo é um movimento para por fim ao sexismo, à exploração machista e à opressão.” bell hooks (2010) “Ponto de partida formado pela luta contra a discriminação sexual e pelas lutas sobre o trabalho reprodutivo, que é a pedra angular sobre a qual se constrói a sociedade, e a partir da qual deve ser analisada toda organização social.” Silvia Federici (2014)
  • 3. 2. perspectiva do comum Comum ou commons: recursos possuídos e compartilhados por uma comunidade.
  • 4. bens digitais direitos adquiridos software livre hortas urbanas cozinhas comunitárias (FEDERICI, 2014)
  • 5. “ A primeira lição a aprender é o fato de que o bem comum é a partilhados meios materiais e o mecanismo primordial pelo qual se criam o interesse coletivo e os laços de apoio mútuo (...) a produção dos comuns requer antes de tudo uma profunda transformação do nosso modo de vida cotidiana, com o objetivo principal de rearticular aquilo que no capitalismo foi separado pela divisão social do trabalho. A brecha aberta entre produção, reprodução e consumo nos leva a ignorar em que condições são produzidas as mercadorias que comemos, vestimos ou com as quais trabalhamos (...)” (FEDERICI, 2014, p. 152)
  • 6. “ Em outras palavras, precisamos superar o estado de negação constante e de irresponsabilidade em relação às consequências de nossas ações, resultado das estruturas destrutivas sobre as quais se organiza a divisão social do trabalho dentro do capitalismo. Sem isto, a produção da nossa vida se transforma, inevitavelmente, na produção de morte para outros” (FEDERICI, 2014, p. 154)
  • 8.
  • 9. “Para mim, essa teoria [feminista] nasce do concreto, de meus esforços para entender as experiências da vida cotidiana, de meus esforços para intervir criticamente na minha vida e na vida de outras pessoas. Isso, para mim, é o que torna possível a transformação feminista. Se o testemunho pessoal, a experiência pessoal, é um caminho tão fértil para a produção de uma teoria feminista libertadora, é porque geralmente te constitui a base da nossa teorização.” (HOOKS, 2013, p. 97)
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. “Não é fácil dar nome a essa dor,teorizar a partir desse lugar. Sou grata às muitas mulheres e homens que ousam criar teoria a partir do lugar da dor e da luta, que expõem corajosamente suas geridas para nós oferecer sua experiência como mostra e guia, como meio para mapear novas jornadas teóricas. O trabalho delas é libertador.” (HOOKS, 2013, p. 103)
  • 14. “Quando os acadêmicos de classe trabalhadora ou de origem trabalhadora partilham suas perspectivas, subvertem a tendência de enforcar somente os pensamentos, as.atitudes e as experiências dos materialmente privilegiados. A pedagogia crítica e a pedagogia feminista são dois paradigmas de nino que realmente deram ênfase à questão de encontrar a própria voz.” (HOOKS, 2013, p. 246)
  • 15. A academia, com todas as suas limitações, é um ambiente de possibilidades para produzir e circular conhecimentos.
  • 16. Conhecimento Livre “ o conhecimento que pode ser adquirido, interpretado e aplicado livremente, ele pode ser reformulado de acordo com as nossas necessidades, e compartilhado com os outros em benefício da comunidade.”
  • 17.
  • 18. empecilho para a circulação de conhecimento:
  • 21.
  • 22.
  • 23. unas nuevas tecnologías que estan siendo crecientemente apropiadas por grupos de los sectores subalternos posibilitandoles una verdera ´revancha sociocultural´, esto es la construcción de una contrahegemonia a lo largo y ancho del mundo del mundo. (Martín-Barbero, 2007) “ “
  • 24. “O desafio posto é encontrar formas de democratizar o acesso e o uso pleno da internet para o conjunto das mulheres, tornando-as potencialmente capazes de se apropriar das novas tecnologias de informação e comunicação para seu empoderamento pessoal e sua ação política. É pensar como a visibilidade no ciberespaço pode ajudar a difundir a ideologia feminista de transformação social, como a internet pode facilitar e fortalecer a articulação das mulheres em rede, e como essas ferramentas podem ser usadas para a ação coletiva, a fim de ajudar a transformar a vida de todas mulheres.” (PROVAZI, 2013)
  • 25. “(...)na primeira fase do desenvolvimento capitalista, as mulheres (...) foram as defensoras mais aguerridas das culturas comunais ameaçadas pela colonização europeia. No Peru, quando os conquistadores passaram a ter o controle dos povos, as mulheres escaparam para as montanhas, onde recriaram modos de vida coletivos que sobrevivem até hoje. Não é surpreendente que os ataques mais violentos contra as mulheres na história mundial tenham sido realizados nos séculos XVI e XVII: a perseguição das mulheres consideradas bruxas.” (FERERICI, 2014)
  • 26.
  • 28. Resistência, para Weitz: “ações desafiantes às ideologias que embasam a subordinação”. Independentemente da eficácia das ações, a autora parte do princípio de que todo pequeno ato pode pavimentar caminhos para mudanças sociais. (WEITZ, 2003)
  • 29. Referências bibliográficas BENKLER, Yochai. The Wealth of Networks: How Social Production Transforms Markets and Freedom. Yale University Press, 2006. Disponível em: http://www.benkler.org/Benkler_Wealth_Of_Networks.pdf FEDERICI, Silvia. O feminismo e as políticas do comum em uma era de acumulação primitiva. In: Moreno, Renata (org). Feminismo, economia e política: debates para a construção da igualdade e autonomia das mulheres. São Paulo, SOF, 2014. Disponível em: http://www.sof.org.br/wp-content/uploads/2015/08/Economia-e-poli%CC%81tica-web.pdf HOOKS, bell. Feminismis for Everybody: passionate politics. Cambridge, MA: South End Press, 2000. __________. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013. MARTÍN-BARBERO, Jesus. Diversidad en convergencia. Brasília, Ministério da Cultura do Brasil. Seminário Internacional sobre diversidade Cultural, 2007. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/matrizes/article/viewFile/90445/93216 PROVAZI, Bruna. Provazi Barreiros. Estratégias de visibilidade no ciberespaço: análise das Blogueiras Feministas. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas e Sociais) - Universidade Federal do ABC, 2013. WEITZ, Rosie. Women and their hair: seeking power through resistance and accommodation. In: WEITZ, R. The politics of women’s bodies: sexuality,appearance, and behavior. New York, Oxfod University Press, 2003.