O documento discute a relação entre teorias pedagógicas como a sociocrítica e a ação comunicativa com a cibercultura. Argumenta-se que essas teorias defendem a compreensão da realidade para transformá-la, e que os alunos estão ligados à tecnologia e cultura digital, portanto professores precisam se atualizar para usar essas ferramentas de forma pedagógica.
1. As teorias
pedagógicas e as
ciberculturas
Neste vídeo será relacionado a
teoria pedagógica sociocritica e a
ação comunicativa que se
desenvolveu a partir de
referencias marxistas ou neo-marxistas,
e a cibercultura.
2. Introdução:
• Atualmente, como professor, encontramos
diversas barreiras e dificuldades de
lecionar e de se relacionar em sala de aula,
pois nos debatemos sempre com alunos cada
vez mais interagiu as modernidades da
tecnologia atual, e nosso meio e forma de
trabalho ainda da década de 70, sendo
pouco atrativa aos alunos que estamos
trabalhando.
• Entre as tantas teorias encontradas da
forma pedagógica de ensino, cito a Teoria
sociocrítica e a teoria da ação comunicativa,
5. Teorias sociocríticas
• As abordagens sociocríticas convergem na
concepção de educação como compreensão
da realidade para transformá-la, visando a
construção de novas relações sociais para
superação de desigualdades sociais e
econômicas.
• Ênfase às questões políticas do processo
de formação, outras colocam a relação
pedagógica como mediação da formação
social e política. Neste segundo caso, a
educação cobre a função de transmissão
cultural, mas também é responsável pela
ajuda ao aluno no desenvolvimento de suas
próprias capacidades de aprender e na sua
inserção crítica e participativa na
6. • Diferenças na determinação dos objetivos da
educação e do ensino levam a distintas opções
metodológicas que vão desde a visão do ensino
como transmissão cultural até a uma ideia de
escola mais informal centrada na valorização
de elementos experienciais, fortuitos, da
convivência social, minimizando ou até
recusando um currículo formal.
7. Teoria da ação comunicativa
• A teoria da ação comunicativa, formulada por J.
Habermas, está associada à teoria crítica da
educação originada dos trabalhos da Escola de
Frankfurt. Realça no agir pedagógico a ação
comunicativa, entendida como interação entre
sujeitos por meio do diálogo para se chegar a
um entendimento e cooperação entre as pessoas
nos seus vários contextos de existência.
• Constitui-se, assim, numa teoria da educação
assentada no diálogo e na participação, visando
a emancipação dos sujeitos.
8. • Encontra pontos de ligação com o pensamento
de Paulo Freire (desenvolvendo a teoria
dialogica) e exerceu forte influência em
autores da Sociologia critica do currículo de
procedência norte-americana, como H. Giroux
e M. Apple.
9.
10. Cibercultura
• A cibercultura é a cultura contemporânea
estruturada pelo uso das tecnologias digitais em
rede nas esferas do ciberespaço e das cidades.
Compreendemos tais esferas como
espaçostempos cotidianos de
ensinoaprendizagem, que preferimos nomear de
redes educativas ou espaços multirreferenciais
de aprendizagem
• O ciberespaço é todo e qualquer espaço
informacional multidimensional que, dependente
da interação do usuário, permite a este o
acesso, a manipulação, a transformação e o
13. A teoria sociocritica defende uma
ideia de compreensão da realidade
para transformá-la, visando a
construção de novas relações
sociais para superação de
desigualdades sociais e econômica
, e com essa realidade que nos
encontramos, alunos estão
completamente ligados a
tecnologia, conhecendo por
completo todo mundo virtual e
participando cada vez mais dos
softwares sociais (orkut, twiter e
facebook), em contato com
diversas pessoas, de diversos
lugares e varias culturas, fazendo
assim com que a tecnologia
14. Já a teoria de ação comunicativa, constitui-se,
assim, numa teoria da educação assentada no
diálogo e na participação, visando a emancipação
dos sujeitos, mas para que possamos interagir
com nossos estudantes, que são em sua maioria
praticantes da cibercultura, como também para
instituirmos conhecimento a eles, precisamos
sintonizar as culturas do nosso tempo.
15. A Inclusão...
• A inclusão meramente
tecnológica não garante a
“inclusão cibercultural”, mas
sabemos também que, sem o
conhecimento tecnológico, esta
ligação entre discente e
docente não é possível. O acesso
aos meios tecnológicos é
fundamental, porém a
instituição de práticas e
políticas formativas é também
essencial. É evidente a
necessidade de investimento em
formação inicial e continuada de
professores para uso das
16. A imersão na cibercultura é formativa; afinal
aprendemos em rede e o ciberespaço é um
espaço mutirreferencial de aprendizagem,
pois, permite interatividade (atitude
intencional no ato de se comunicar com o
outro) com diversas culturas, linguagens,
discursos, tecnologias.
Utilizar essas tecnologias e softwares como
material pedagógico, nos auxilia no decorre
das aulas, as tornando assim mais atrativas e
interativas, onde se tem conhecimento de
ambos os lados, onde o professor aprende com
o aluno e também transmite seu conhecimento
para o mesmo.
17. A intenção de hoje, é deixar claro a
necessidade de atualização dos professores,
para que estejam habilitados a usar a
tecnologia a favor da educação. Tantas
ferramentas hoje estão disponíveis para
enriquecer o processo educativo, e não é
justo que os educandos sejam privados de um
conhecimento mais interativo, pragmático e
interessante, apenas pela falta de domínio
tecnológico por parte de seu professor.
Estamos em constates mudanças e com isso
uma grande evolução ... Devemos rever
sempre nossos conhecimentos e estar sempre
aberto a novas descobertas.
18.
19. Referências...
• A Cibercultura e a Educação em Tempos de
Mobilidade e Redes Sociais: Conversando com
os cotidianos (Edméia Santos (PROPED/UERJ))
• As Teorias Pedagógicas Modernas
Resiginificadas pelo debate contemporâneo
na educação.( José Carlos Libâneo)
• Professor e Tecnologia – Educação : Inovar
por quê?-
http://professoretecnologia.blogspot.com.br/