Aclimatização de mudas em viveiros, estufas e casas de vegetação
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA “PRODUÇÃO VEGETAL”
mestrando
CRISTIAN BERNARDO
professor
EURICO LEMOS
Rio Largo/AL, 17 de maio de 2018
3. Plant Propagation by tissue culture. Exegeties, 2nd Edition, 1993.
GEORGE, E. F.
Mudanças fisiológicas a uma mudança
ambiental imposta e controlada.
Mudanças fisiológicas em resposta a mudanças
naturais no ambiente externo.
aclimatação
aclimatização
4. • Para aclimatização faz-se necessário os
controles e monitoramento dos parâmetros
limitantes ao desenvolvimento vegetal.
FATORES LIMITANTES
COSTA, E.
Avaliação da produção de alface em função dos parâmetros climáticos em casas de vegetação com sistema hidropônico nos períodos de outono
e inverno. 144p. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Engenharia Agrícola, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 2001.
5. Adaptar as mudas às condições do ambiente do viveiro,
estufa ou casa de vegetação para posterior plantio
definitivo.
OBJETIVO
9. • Para aclimatização faz-se necessário os
controles e monitoramento dos parâmetros
limitantes ao desenvolvimento vegetal.
FATORES LIMITANTES
COSTA, E.
Avaliação da produção de alface em função dos parâmetros climáticos em casas de vegetação com sistema hidropônico nos períodos de outono
e inverno. 144p. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Engenharia Agrícola, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 2001.
• O que torna o uso das casas vegetativas,
práticas bastantes difundidas em todo o
mundo para a produção vegetal.
12. FATORES LIMITANTES DO DESENVOLVIMENTO VEGETAL
Uso de Sombreamento em Estufa Coberta com Polietileno e com Ventilação Natural: Efeitos Sobre Variáveis Climáticas. CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 19., Anais. Fortaleza: 2000.
LUZ
A luz pode afetar diversos processos da planta
além de ser fonte de energia para a
fotossíntese.
A luz apresenta efeito biológico quanto a sua:
– Quantidade
– Qualidade
JÚNIOR & LIMA
Foto:
Imagem
da
Internet.
13. LUZ – QUANTIDADE & QUALIDADE
Foto:
Imagem
da
Internet.
Todos os processos fisiológicos dependem, praticamente, de quantidade e qualidade
de luz. A variação da intensidade de radiação solar varia conforme a latitude, estação
do ano, horário do dia, presença ou ausência de nuvens e transmitância da cobertura.
Logo, a época do ano também influencia no sucesso da fase de aclimatação.
GRATTAPAGLIA & MACHADO
Micropropagação. In: TORRES, A. C.; CALDAS, L. S; BUSO, J. A. Cultura de tecidos e transformação genética de plantas, v.1 Brasília: EMBRAPA.
1998.
14. LUZ - QUANTIDADE
SOUZA et al.
In vitro as plântulas crescem sob
condições muito especiais dentro dos
frascos, com radiação reduzida, que
variam de 1mil a 3mil Lux.
15. LUZ - QUANTIDADE
No campo a atividade fotossintética acelera
rapidamente quando a luminosidade se
encontra na faixa de 2mil a 10mil Lux, sendo
mais lenta na faixa entre 10mil e 30mil Lux
BORGES et al.
17. Faixa de λ Principais efeitos
> 1.000 nm
Sem danos às plantas, e são por elas absorvidas. São aproveitadas sob a forma de calor sem que haja interferência
com os processos biológicos.
1.000 a 720 nm
Região do espectro que produz efeito de crescimento das plantas. Próximo ao limite superior da faixa é
importante para o fotoperiodismo, germinação das sementes, e coloração do fruto. A luz vermelha, no limite
inferior da faixa, pode promover o alongamento de internódios e controle de floração.
720 a 610 nm
Região de absorção da clorofila e dos carotenoides. Gera forte atividade fotossintética, apresentando em vários
casos também atividade fotoperiódica.
610 a 510 nm É uma região espectral de baixo efeito fotossintético e de fraca ação sobre a formação da planta.
510 e 400 nm
Esta é essencialmente a região mais fortemente absorvida pelos pigmentos amarelos e pela clorofila. Corresponde
ao azul violeta do espectro e é também região de grande atividade fotossintética, exercendo ainda vigorosa ação
na formação da planta.
400 a 320 nm Ocorre inibição de elongação celular, exercendo efeitos na formação das plantas.
320 a 280 nm É prejudicial a maioria das plantas, pois causa lesões nas biomembranas.
< 280 nm Morte rápida das plantas.
LUZ - QUALIDADE
Extraído e adaptado de: Taiz & Zeiger. Fisiologia Vegetal. Porto Alegre:, Artmed, 888 p. 2017.
18. O uso de sombreamento têm sido indicado como uma das soluções de baixo custo, que
bloqueiam a radiação solar incidente, contribuindo também, para a redução da
temperatura interna. Porém é necessário que sejam empregados níveis adequados de
sombreamento, não prejudiciais ao desenvolvimento e à produção vegetal.
COBERTURAS
19. Garante maior produtividade, homogeneidade no crescimento e melhor sanidade das plantas.
Confeccionada em polietileno de alta densidade, todas as telas recebem aditivos especiais que as
protegem contra a radiação UV, tornando-as resistentes e com alta durabilidade. É mais indicado para
a produção de flores pois proporciona um microclima adequado.
SOMBRITE®
30%
50%
80%
http://www.planttec.com.br/
20. ALUMINET®
No verão diminui a entrada de radiação infravermelha para dentro do ambiente, podendo reduzir
em até 20% a temperatura interior quando comparado ao ambiente externo. Protege contra insetos,
servem também para que haja redução no consumo de água, deixam o cultivo muito mais eficiente,
protegem contra geadas, deixam as plantas absorverem mais nutrientes estabilizam a temperatura.
40%
60%
70%
https://hidrogood.com.br
21. Apresenta transparência à radiação solar que varia, segundo Martin e Robledo (1981),
entre 70 a 95%. **Farias et al. (1993) reportaram valores de redução média de 17% na
transmissividade ao longo do dia.
POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE - PEBD
*Aplicación de los plásticos en la agricultura. Madrid: Mund-Pressa. 55 p. 1981;
**Alterações na temperatura e umidade do ar provocadas pelo uso de estufa plástica. Revista Brasileira de Agrometeorologia, v. 1, n. 1, p. 51-62,
1993.
22. ColorNets: A New Approach for Light
Manipulation in Fruit Trees
Shahak et al.
Acta Horticulturae® (2004)
Empregar telas coloridas possibilita à combinação da
proteção física da produção com a propriedade de
filtro de luz, o que promoverá as respostas fisiológicas
desejadas, tais como produtividade, qualidade e
velocidade de maturação .
23. TELADOS COLORIDOS
Fotos: Imagens da Internet.
Estimularam o crescimento
vegetativo geral.
Causou nanismo. Plantas "peludas" com ramos
curtos e folhas menores.
Pittosporum variegatum
Inicialmente a pesquisa visava desenvolver uma “smart shade” que
superasse a tradicional rede negra. Estudos de várias culturas sob
várias redes de sombra coloridas com o mesmo fator de
sombreamento (50-80% de sombra, dependendo da safra e da
estação), produziram respostas dramáticas em plantas ornamentais.
24. TELADOS COLORIDOS
Fotos: Imagens da Internet.
Macieira
Em pomares comerciais, no primeiro ano, os resultados mostram efeitos positivos no
florescimento, padrão, tamanho, coloração e qualidade dos frutos, além de redução no
estresse hídrico e nos danos e queimaduras em frutos.
Pessegueiro
26. TELADOS COLORIDOS: CONCLUSÃO
• Os resultados devem ser considerados preliminares e verificados por novos
estudos. No entanto, os resultados são muito promissores.
• Os mecanismos envolvidos nas várias respostas ainda são desconhecidos. Podem
estar relacionados com a modificação da qualidade da luz, alguns para a
modificação do microclima (por exemplo, menos vento, menos evaporação,
alterações diárias menos extremas de temperatura e unidade), e outros para a
combinação de ambos os fatores.
• A tecnologia pode ser especialmente benéfica para melhorar o desempenho
agrícola em áreas quentes e desérticas além de promover aclimatização adequada.
27. FATORES LIMITANTES DO DESENVOLVIMENTO VEGETAL
TEMPERATURA & UMIDADE
Foto:
Imagem
da
Internet.
Uso de Sombreamento em Estufa Coberta com Polietileno e com Ventilação Natural: Efeitos Sobre Variáveis Climáticas. CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 19., Anais. Fortaleza: 2000.
Diferenças extremas de temperatura e
umidade podem resultar em danos à planta.
A instabilidade nestes parâmetros causam:
– ↑ 90% URA = Baixa taxa transpiratória
– ↓ 50% URA = Estresse hídrico
– ↑ Temp. = Danos celulares
– ↓ Temp. = Lesões nos tecidos
JÚNIOR & LIMA
28. VARIAÇÕES ABUPRITAS DE TEMPERATURA
Foto:
Imagem
da
Internet.
– ↑ Temperaturas
Temperaturas elevadas podem induzir:
– Danos celulares;
– Aumento da transpiração;
– Interrupção do crescimento;
– Inibição da fotossíntese antes da respiração.
A temperatura limite para causar morte e o tempo de exposição
variam entre espécies e órgãos.
29. VARIAÇÕES ABUPRITAS DE TEMPERATURA
Foto:
Imagem
da
Internet.
– ↓ Temperaturas
Reduz a atividade enzimática como um todo e pode causar
diferentes injúrias, dependendo da espécie e sua tolerância ao
frio.
Temperatura baixas, mas sem congelamento (0-10°C) podem
induzir respostas biológicas em espécies adaptadas como indução
da floração (vernalização).
O tratamento a baixas temperaturas simula as condições naturais
de regiões de clima temperado.
A expressão gênica e o balanço hormonal se alteram em resposta
às baixas temperaturas.
30. INTERAÇÃO ENTRE LUZ E TEMPERATURA
Foto:
Imagem
da
Internet.
Principal Interação:
– Fotoperíodo – alternância de temperatura;
– Para algumas espécies a vernalização deve
ser seguida do fotoperíodo adequado para
induzir a floração;
– Provavelmente a vernalização é necessária para que o meristema apical se torne
competente a responder aos sinais que induzem a floração.
31. Resfriamento Evaporativo Refrigeração Mecânica
Ventilação Forçada
SISTEMAS DE RESFRIAMENTO
Pode ser promovido por processos de: ventilação natural, ventilação forçada, resfriamento
evaporativo do ar e refrigeração mecânica. Sendo o uso de resfriamento evaporativo do ar,
o método de resfriamento mais extensivamente usado.
O sistema de resfriamento evaporativo pode ser capaz de conservar a URA de uma casa de
vegetação entre 80 – 85% dependendo de sua eficiência.
GRATTAPAGLIA & MACHADO
Micropropagação. In: TORRES, A. C.; CALDAS, L. S; BUSO, J. A. Cultura de tecidos e transformação genética de plantas, v.1 Brasília: EMBRAPA.
1998.
Fotos:
Imagens
da
Internet.
32. Evaporative Cooling Efficiency of a Fogging
System for Greenhouses
Hasan Hüseyin Öztürk
Turkish Journal of Agriculture and Forestry (2003)
Estufas ventiladas frequentemente ficam muito quentes
quando ocorrem altos níveis de radiação solar. Para manter
a temperatura interior no verão mais abaixo da
temperatura ambiente, alguma forma de resfriamento deve
ser fornecida. Sistemas evaporativos para resfriamento de
estufas foram desenvolvidos para fornecer as condições de
crescimento desejadas na estufa durante a estação quente.
33.
34. URA
25%
Temp.
6,6°C
50,5%
61,7%
Quando atingida por forte radiação solar o autor verificou um aumento interno da umidade
relativa do ar (URA) e uma redução de temperatura quando comparado ao ambiente exterior.
Alcançando eficiência no sistema de nebulização em dias de sol acompanhada de aumento
da URA.
Fotos: Imagens da Internet.
35. RESFRIAMENTO POR NEBULIZAÇÃO: CONCLUSÃO
• É necessário conhecer as características de ventilação de uma estufa para
proporcionar um bom controle das condições ambientais internas e um bom
rendimento de produção de alta qualidade.
• Os resultados preliminares obtidos neste estudo podem ser usados para estimar a
eficiência em um sistema de nebulização em estufas para o período mais quente
do ano. Os resultados também podem ser usados para determinar a temperatura
interna do ar e UR em estufas usando um sistema de nebulização.
• Estudos futuros devem se concentrar em modelar a eficiência do sistema de
nebulização e utilizar o sistema com a ventilação natural em estufas.
36. FATORES LIMITANTES DO DESENVOLVIMENTO VEGETAL
NUTRIENTES
A escolha pelo substrato adequado é de
fundamental importância para o crescimento
e desenvolvimento das plantas.
As principais características físico-químicas
estão condicionadas a:
– Densidade
– Porosidade
– Potencial Hidrogeniônico
Foto:
Imagem
da
Internet.
KÄMPF, A. N.
Produção comercial de plantas ornamentais. Guaíba: Agropecuária, 2000, 254p.
37. DIFERENTES SUBSTRATOS E PLANTAS ACLIMATIZADAS
Tipos de Substrato
Referência
(ANO)
Planta
micropropagada
Nome popular Comentário
Hortimix®
Rocha et al.
(2009)
Heliconia lingulata Caeté/Bananeira do mato
Melhora na altura da planta, número de folhas e diâmetro do
pseudocaule quando comparada com outros tratamentos, incluindo o
controle positivo Hortimix®.
Pó de coco Verde + Húmus + Solo
(1:1:1 v/v)
Fibra de coco + mistura de
fertilizante orgânico-mineral
Cardoso et al.
(2013)
Gerbera jamesoni Gérbera/Margarida-da-áfrica 100% de sobrevivência.
Plantmax® (Cascas processadas e
vermiculita®. 33% MO; 79% de
porosidade total)
Hoffmann et al.
(2001)
Malus prunifolia
Marubakaido (Macieira
chinesa)
Substrato comercial bastante utilizado. Fornece boa capacidade de
retenção de água e aeração. Apresentou em média 40,5% de
sobrevivência.
Terra de mato + casca de arroz
carbonizada + esterco bovino
Pereira e Fortes
(2001)
Obtiveram sobrevivência superior ao substrato comercial
Plantamax®, chegando até 97%.
Vermiculita® (20 a 40%) +
misturados com terra de mato +
esterco bovino.
Júnior et al.
(2012)
Rubus sp Amoreira-preta 'Tupy'
Apresentou alta retenção de água, sendo viável para aclimatização da
amoreira-preta, mesmo utilizada em misturas com outros substratos.
Terra vegetal autoclavada + 6-
benzilaminopurina
Vicente et al.
(2009)
Vernonia condensata Alumã / Boldo-baiano
Apresentaram 100% de sobrevivência e bom desenvolvimento
durante o processo de aclimatação.
60% latossolo Vermeelho-Amarelo
de textura argilo-arenosa + 20% de
areia grossa + 20% de esterco de
aves + 5Kg de superfosfato
simples/m3
EPAMIG. (1999) Musa spp. Bananeira
Procedido de irrigação e adubação com solução nitrogenada (1g
N/planta) semanalmente, torna-se uma boa opção de substrato para o
cultivo de bananeiras micropropagadas.
38. DIFERENTES SUBSTRATOS E PLANTAS ACLIMATIZADAS
Tipos de Substrato
Referência
(ANO)
Planta
micropropagada
Nome popular Comentário
Casca de eucalipto: casca de arroz:
vermiculita (50:25:25), enriquecida
com 3 kg/m3 de osmocote
(19:06:10) e a mesma quantidade
de superfosfato simples (v/v)
Ferreira et al.
(2004)
Eucalyptus spp. Eucalipto
Observaram maior potencial e maior velocidade de enraizamento,
levando a diminuição do tempo de permanência na casa de
enraizamento e na área de aclimatação à sombra.
Vermiculita®
Martins et al.
(2011)
Stryphnodendron
adstringens
Barbatimão
Vermiculita® fina umedecida 1:2 (m/m) Vermiculita® média
umedecida 2:1 ou 1:2 (m/m) possibilitou a máxima germinação em
menor tempo (21 dias).
Casca de arroz carbonizado +
plantmax® + areia na proporção de
(1:1:1)
Girardi, e
Pescador (2010)
Zingiber officinal Gengibre
A composição do substrato utilizado auxiliaram e proporcionaram
100% de sobrevivência das mudas de gengibre.
50% de terra de superfície, 30% de
areia lavada e 20% de esterco
bovino (v/v)
Bregonci et al.
(2008)
Ananas comosus Abacaxizeiro
Registraram um alto índice de sobrevivência das mudas, tendo
apenas a morte de 2 (6,25%) de um total de 32 que permaneceram
fora do ambiente protegido.
Plantmax ® + vermiculita® (1:1
v/v)
Pelizza et al.
(2011)
Vaccinium spp Mirtileiro 'Climax'
Observaram maior massa seca da parte aérea e do sistema radicular
quando não usaram cobertura plástica sobre as plântulas.
CRISTIAN BERANRDO, CECA/UFAL 2018.
39. SUBSTRATO – ASPECTO FÍSICO
– Densidade
Importante por influenciar no desenvolvimento e penetração das
raízes, aeração e circulação de ar e água no solo, afetando
diretamente o crescimento das plantas.
– Valores entre 100 a 300 Kg/m3 são considerados aceitáveis.
– Porosidade
Deve ser suficientemente poroso, a fim de permitir trocas gasosas
eficientes - suprimento de oxigênio e rápida remoção de gás
carbônico - promovendo a respiração das raízes e a atividade dos
microrganismos.
– O substrato ideal deve ter 85% seu volume em poros
Fotos:
Imagens
da
Internet.
40. SUBSTRATO – ASPECTO QUÍMICO
– pH
Sua importância está diretamente relacionada com sua
influência na disponibilidade de nutrientes bem como no
efeito sobre processos fisiológicos da planta.
– Para substratos com predominância de matéria
orgânica, a faixa de pH recomendada é de 5,0 a 5,8; e
– À base de solo mineral, entre 6,0 e 6,5.
Em meios com pH abaixo de 5,0 podem aparecer
sintomas de deficiência de N, K, Ca e Mg. Enquanto
problemas com a disponibilidade de P e micronutrientes
(Fe, Mn, Zn e Cu) são esperados em pH acima de 6,5.
http://www.jonathangreen.com
41. SUBSTRATO – ASPECTO GERAL
Os substratos mais empregados são aqueles formados por
combinações de materiais inertes (areia, argila expandida, etc.)
ou quimicamente ativas (vermiculita, fibra de coco, etc.), com
compostos orgânicos (húmus de minhoca, esterco bovino, etc.).
PAULA, C. C.
Cultivo de bromélias. Viçosa, MG: Aprenda Fácil. 139 p. 2000. Fotos: Imagens da Internet.
42. Aclimatização de mudas micropropagadas
de helicônia em ambientes protegidos em
função do substrato
Rocha et al.
Revista Ciência e Agrotecnológia - Lavras (2009)
A determinação de substratos alternativos, que sejam
viáveis para a aclimatização, é de grande relevância, tanto
no crescimento e desenvolvimento de mudas
micropropagadas, como no aproveitamento de resíduos da
agroindústria em práticas agrícolas, o que minimiza estes
problemas sociais e ambientais. Nesse sentido, conduziu-se
este trabalho, com objetivo de avaliar o efeito de diferentes
combinações de substratos sobre o desenvolvimento de
mudas de Heliconia lingulata durante a aclimatização.
45. MICROPROPAGAÇÃO DE HELICÔNIA
2006
Aw’
Túnel alto de cultivo forçado
semicircular c/ Sombrite® 50
Microaspersão
suspenso.
Laboratório de Cultura de
Tecidos e Genética Vegetal
h 2,6-3,5 cm / Enraizadas
Tubetes de 180cm3
Clima tropical chuvoso, de savana tropical, com a época mais seca no inverno e máximo de chuvas no outono.
Substrato
ANOVA - SisVar
Fotos: Imagens da Internet.
47. MICROPROPAGAÇÃO DE HELICÔNIA
Outros autores avaliando o efeito de alguns
substratos na aclimatização de mudas
micropropagadas de antúrio, verificou que
aos 90 dias de cultivo, o pó-de-coco seco
proporcionou as maiores médias de altura de
planta, peso fresco e seco da parte aérea.
Resultados semelhantes foram obtidos com
substratos à base de pó de coco ou sob
mistura com argissolo, na aclimatização de
mudas de sabiá. Há ainda o que também
constataram que a fibra de coco constituiu
um excelente substrato para o cultivo de
tomateiro e na aclimatização do crisântemo,
respectivamente.
48. MICROPROPAGAÇÃO DE HELICÔNIA - CONCLUSÃO
Na aclimatização de mudas micropropagadas de Heliconia lingulata, nas
condições que foram desenvolvidas este trabalho, o melhor
desenvolvimento das mudas micropropagadas foi proporcionado pela
utilização da combinação PCS+H+S (pó de coco seco + húmus + solo).
Fotos: Imagens da Internet.
49. CONCLUSÃO GERAL
A aclimatização é a etapa final da produção de mudas, e
portanto a fase mais crítica da micropropagação vegetal,
podendo ser responsável por altos índices de
mortalidade, baixas taxas de crescimento,
desuniformidade das plantas e perdas econômicas.
Com isto, faz-se necessário o desenvolvido protocolos
para adoção de técnicas corretas nos ambientes de
aclimatação.
50. LITERATURA CONSULTADA
ABREU, P.G. de; ABREU, V.M.N.; MAZZUCO, H. Uso do resfriamento evaporativo
(adiabático) na criação de frangos de corte. Concórdia: EMBRAPA, CNPSA, 1999. 51 p.
(EMBRAPA. CNPSA, Documentos, 59).
BORGES, A.L.; SOUZA, L.S.; ALVES, E.J. Exigências Edafoclimáticas. In: CORDEIRO, Z.J.M.
(Org.). Banana. Produção: aspectos técnicos. Brasília: Embrapa Comunicação para
Transferência de Tecnologia. p.17-23.(Frutas do Brasil; 1). 2000.
BREGONCI, I. S.; REIS, E. F.; ALMEIDA, G. D.; BRUM, V. J.; ZUCOLOTO, M. Avaliação do
crescimento foliar e radicular de mudas micropropagadas do abacaxizeiro CV. Gold em
aclimatação. IDESIA (Chile) Volumen 26, Nº 3, Set-Dec, 2008.
COSTA, E. Avaliação da produção de alface em função dos parâmetros climáticos em casas
de vegetação com sistema hidropônico nos períodos de outono e inverno. 144p.
Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Engenharia Agrícola, Universidade Estadual de
Campinas, Campinas. 2001.
EPAMIG - EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS. Banana: Produção,
Colheita e Pós-colheita. Informe Agropecuário. Belo Horizonte, V, 20 - n 196. p16-20.
jan/fev 1999.
FARIAS, J.R.B.; BERGAMASCHI, H.; MARTINS, S.R.; BERLATO, M.A.; OLIVEIRA, A.C.B.
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FERREIRA, E. M.; ALFENAS, A. C.; MAFIA, R. G.; LEITE, H. G.; SATORIO, R. C.; FILHO, R. M. P.
Determinação do tempo ótimo do enraizamento de minestacas de clones de Eucalyptus
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com Ventilação Natural: Efeitos Sobre Variáveis Climáticas. CONGRESSO BRASILEIRO DE
ENGENHARIA AGRÍCOLA, 19., Anais. Fortaleza: 2000.
KÄMPF, A. N. Produção comercial de plantas ornamentais. Guaíba: Agropecuária. 254p.
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