SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
Baixar para ler offline
Totalitarismo e Biopolítica na sociedade de
controle
Profº Arlindo Picoli
Campus Itapina
As origens do
totalitarismo
• 1951, publicação de "The Origins of
Totalitarianism", uma de suas obras
mais importante, que a projetou
internacionalmente.
• A partir daí, ela passa a dar
conferências em Yale, Columbia,
Harvard, Princeton, Chicago, mas
também na Alemanha e em Paris.
• Torna-se cidadã americana
Totalitarismo
• O totalitarismo é original. Nunca houve algo
parecido na história. Arendt, distingue
totalitarismo de tirania e ditadura.
• O regime totalitário nasce da degradação do
Estado-nação, do imperialismo e do
antissemitismo.
• Caracteriza-se pela busca incansável por
inimigos a serem destruídos, minorias a serem
liquidadas pelo simples fato de existirem.
• Regimes totalitários são o nazismo e o
comunismo soviético.
Características: dominção
• Uma estrutura de poder voltada para uma
forma total de dominação. Não se detém
diante da tarefa de eliminar populações
inteiras, para fazer triunfar ideias e
crenças na superioridade de raças e de
ideologias.
Características: dominção
• Os regimes totalitários seguem a lógica de
sistemas de dominação que fazem das
diferenças étnicas e de classe motor para
um processo de exclusão e domínio.
Características: terror
• No totalitarismo o terror é a essência do sistema.
• O terror é o instrumento corriqueiro para governar
as massas. Volta-se não apenas contra os seus
inimigos mas também contra os aliados e
correligionários. Sendo assim, o totalitarismo se
distingue da ditadura e da tirania.
• Empregam o terror mesmo contra uma população
já subjulgada.
Apátridas
• “A privação fundamental dos direitos humanos
manifesta-se, primeiro e acima de tudo, na privação de
um lugar no mundo que torne a opinião significativa e
a ação eficaz. Algo mais fundamental do que a
liberdade e a justiça, que são os direitos do cidadão,
está em jogo quando deixa de ser natural que um
homem pertença à comunidade em que nasceu”
(ARENDT, 1989, p. 227).
• Portanto, obter o reconhecimento por uma comunidade
é condição básica para o gozo de direitos
Eichmann em Jerusalém
• "Eichmann em Jerusalém" é um dos
livros mais famosos de Hannah Arendt.
É fruto da cobertura jornalística, feita
para a revista "New Yorker", do
julgamento do criminoso nazista Adolf
Eichmann, sequestrado na Argentina
pelo exército israelense e levado ao
banco dos réus em 1961.
• Eichmann foi um dos responsáveis pela
chamada "solução final", a decisão de
extermínio meticuloso dos judeus que
Hitler adotara em meio da guerra.
• Alegou em sua defesa que cumpria
apenas ordens superiores, irrecusáveis
dadas as circunstâncias etc.
A Banalidade do mal
• Hannah Arendt soube fixar em seu ensaio a
"neutralidade" administrativa do relato sobre
como deportou seu rebanho humano. Assim, o
mal era deslocado do seu lugar de costume.
• Aqui, o mal se dissipa numa estrutura
compartimentada e impessoal onde a
crueldade, multiplicada pela eficiência, funciona
em regime.
• A culpa é compartilhada, se esvai ao longo de
uma rede de conexões, obediências devidas,
hábitos adquiridos, insensibilidade burocrática.
A Banalidade do mal
• A banalidade na execução de crimes contra a
humanidade se deve à burocratização do genocídio,
implementada pela cúpula nazista, para liberar as
pessoas de preocupações com a moral comum e
com as leis.
Antes
Hoje
A condição humana
• “Embora todos comecem a vida
inserindo-se no mundo humano através
do discurso e da ação, ninguém é autor
ou criador da história de sua própria
vida. Em outras palavras, as histórias,
resultado da ação e do discurso,
revelam um agente, mas esse agente
não é autor nem produtor. Alguém a
iniciou e dela é o sujeito, na dupla
acepção da palavra, mas ninguém é seu
autor.” (ARENDT, 2008, 197)
• O agente de uma nova ação sempre
age sob a influência de teias
preexistentes de ações anteriores.
1975
Morte
Sofre ataque cardíaco em maio de 1974 e
morre em Nova York em 4 de Dezembro
de 1975.
Foucault: Soberania
• Sociedades pré-capitalistas
• direito sobre a vida e a morte
• “fazer morrer e deixar vive
• Não pode se identificar com uma instituição nem com
um aparelho, mas com uma sociedade.
• Instituições de sequestro
– Fábrica, quartel, prisão, hospital, escola
• Indivíduos
• Corpos dóceis
• “Arte das atribuições”
• Controle das atividades
• Vigilância, exame e sanção
• Por meio da disciplina se estabelecem as relações.
– Relações de poder se tornam mais facilmente
observáveis
Foucault: disciplina
Foucault: Biopoder
• População
• Manutenção da vida
• “Estado do bem estar social”
• Sociedade de segurança
• “fazer viver e deixar morrer
• Saber e poder:
– prática política, não só epistemológica.
• Sexualidade:
– repressão dos desejos individuais e
coletivos?
Deleuze: Sociedade de
controle
– Abertura
• Formação permanente e EAD
• Jornada de trabalho flexível
• Penas alternativas
– Sociedade atomizada
• Isolamento das pessoas
– Desinteresse pela política
Guattari: revolução molecular
• Capitalismo: sistema elástico,
flexível
• Microfascismo: captura
nossos desejos
• Revolução molecular
– Novas formas de viver (novos
desejos)
– Singularização
– Indignação com a opressão
– Utopias coletivas
Referências
GALLO, Silvio. Filosofia: experiência do pensamento. São
Paulo: Scipione, 2013.
ARENDT,Hannah. Origens do Totalitarismo, Trad. de Roberto
Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
______________. A condição humana, 10ª edição, Forense
Universitária, 2008.
Links
• http://pt.slideshare.net/MiguelFelipe2/hanhannah-arendt
• Filme, “Hannah Arendt”, link: http://cdn-
html5.s3.amazonaws.com/ember_reader/abrilplnd2015/inde
x.html#/edition/21311?page=-2&section=1

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CONCEITO DE TRABALHO - Prof. Noe Assunção
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CONCEITO DE TRABALHO -  Prof. Noe AssunçãoAVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CONCEITO DE TRABALHO -  Prof. Noe Assunção
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CONCEITO DE TRABALHO - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 01 do Tomazi
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 01 do TomaziSlide livro Sociologia ensino médio capitulo 01 do Tomazi
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 01 do Tomazipascoalnaib
 
Apresentação modernidade líquida
Apresentação modernidade líquidaApresentação modernidade líquida
Apresentação modernidade líquidaRosaalicianc
 
ATIVIDADE - INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção
ATIVIDADE - INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe AssunçãoATIVIDADE - INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção
ATIVIDADE - INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
Introdução à Sociologia
Introdução à SociologiaIntrodução à Sociologia
Introdução à SociologiaAlison Nunes
 
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Ética e Moral
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Ética e MoralSlides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Ética e Moral
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Ética e MoralTurma Olímpica
 
Avaliação de Sociologia (P1 - Primeiro Bimestre CNDL 2012)
Avaliação de Sociologia (P1 - Primeiro Bimestre CNDL 2012)Avaliação de Sociologia (P1 - Primeiro Bimestre CNDL 2012)
Avaliação de Sociologia (P1 - Primeiro Bimestre CNDL 2012)Edenilson Morais
 
Trabalho e alienação
Trabalho e alienaçãoTrabalho e alienação
Trabalho e alienaçãoMary Alvarenga
 
Pobreza, exclusão social, desigualdade e violência.
Pobreza, exclusão social, desigualdade e violência.Pobreza, exclusão social, desigualdade e violência.
Pobreza, exclusão social, desigualdade e violência.roberto mosca junior
 
Democracia, cidadania e direitos humanos
Democracia, cidadania e direitos humanos Democracia, cidadania e direitos humanos
Democracia, cidadania e direitos humanos Beatriz Dantas
 
Arte, Cultura E Filosofia Enade
Arte, Cultura E Filosofia EnadeArte, Cultura E Filosofia Enade
Arte, Cultura E Filosofia Enadealesteves
 
A ética e a moral – o problema da ação e dos valores
A ética e a moral – o problema da ação e dos valores   A ética e a moral – o problema da ação e dos valores
A ética e a moral – o problema da ação e dos valores Mary Alvarenga
 

Mais procurados (20)

Relativismo cultural e diversidade cultural
Relativismo cultural e diversidade culturalRelativismo cultural e diversidade cultural
Relativismo cultural e diversidade cultural
 
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CONCEITO DE TRABALHO - Prof. Noe Assunção
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CONCEITO DE TRABALHO -  Prof. Noe AssunçãoAVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CONCEITO DE TRABALHO -  Prof. Noe Assunção
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CONCEITO DE TRABALHO - Prof. Noe Assunção
 
Power Point "Racismo e Desigualdades Raciais no Brasil"
Power Point "Racismo e Desigualdades Raciais no Brasil"Power Point "Racismo e Desigualdades Raciais no Brasil"
Power Point "Racismo e Desigualdades Raciais no Brasil"
 
Movimentos sociais
Movimentos sociaisMovimentos sociais
Movimentos sociais
 
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 01 do Tomazi
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 01 do TomaziSlide livro Sociologia ensino médio capitulo 01 do Tomazi
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 01 do Tomazi
 
Arte, cultura e filosofia
Arte, cultura e filosofiaArte, cultura e filosofia
Arte, cultura e filosofia
 
Apresentação modernidade líquida
Apresentação modernidade líquidaApresentação modernidade líquida
Apresentação modernidade líquida
 
Instituições sociais
Instituições sociaisInstituições sociais
Instituições sociais
 
ATIVIDADE - INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção
ATIVIDADE - INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe AssunçãoATIVIDADE - INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção
ATIVIDADE - INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção
 
Introdução à Sociologia
Introdução à SociologiaIntrodução à Sociologia
Introdução à Sociologia
 
Trabalho e Sociedade
Trabalho e SociedadeTrabalho e Sociedade
Trabalho e Sociedade
 
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Ética e Moral
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Ética e MoralSlides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Ética e Moral
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Ética e Moral
 
Questões quanto vale ou é por kilo
Questões quanto vale ou é por kiloQuestões quanto vale ou é por kilo
Questões quanto vale ou é por kilo
 
Avaliação de Sociologia (P1 - Primeiro Bimestre CNDL 2012)
Avaliação de Sociologia (P1 - Primeiro Bimestre CNDL 2012)Avaliação de Sociologia (P1 - Primeiro Bimestre CNDL 2012)
Avaliação de Sociologia (P1 - Primeiro Bimestre CNDL 2012)
 
Trabalho e alienação
Trabalho e alienaçãoTrabalho e alienação
Trabalho e alienação
 
Pobreza, exclusão social, desigualdade e violência.
Pobreza, exclusão social, desigualdade e violência.Pobreza, exclusão social, desigualdade e violência.
Pobreza, exclusão social, desigualdade e violência.
 
Democracia, cidadania e direitos humanos
Democracia, cidadania e direitos humanos Democracia, cidadania e direitos humanos
Democracia, cidadania e direitos humanos
 
Arte, Cultura E Filosofia Enade
Arte, Cultura E Filosofia EnadeArte, Cultura E Filosofia Enade
Arte, Cultura E Filosofia Enade
 
Sociologia - Cidadania
Sociologia - CidadaniaSociologia - Cidadania
Sociologia - Cidadania
 
A ética e a moral – o problema da ação e dos valores
A ética e a moral – o problema da ação e dos valores   A ética e a moral – o problema da ação e dos valores
A ética e a moral – o problema da ação e dos valores
 

Semelhante a Totalitarismo e biopolítica na sociedade de controle

Hannah arendt e o totalitarismo
Hannah arendt e o totalitarismoHannah arendt e o totalitarismo
Hannah arendt e o totalitarismoArlindo Picoli
 
Slides - Aula 04 - Arendt, a condição humana e o totalitarismo.pdf
Slides - Aula 04 - Arendt, a condição humana e o totalitarismo.pdfSlides - Aula 04 - Arendt, a condição humana e o totalitarismo.pdf
Slides - Aula 04 - Arendt, a condição humana e o totalitarismo.pdfNatan Baptista
 
Holocausto + Direitos Humanos
Holocausto + Direitos HumanosHolocausto + Direitos Humanos
Holocausto + Direitos Humanosdébora Santos
 
_ILUMINISMO 2.ppt
_ILUMINISMO 2.ppt_ILUMINISMO 2.ppt
_ILUMINISMO 2.pptlucianalug
 
FILOSOFIA 3 - ILUMINISMO.ppt
FILOSOFIA 3 - ILUMINISMO.pptFILOSOFIA 3 - ILUMINISMO.ppt
FILOSOFIA 3 - ILUMINISMO.pptnataliapaula
 
Regime totalitário na concepção de hannah arendt
Regime totalitário na concepção de hannah arendtRegime totalitário na concepção de hannah arendt
Regime totalitário na concepção de hannah arendtWesley Santos
 
Existencialismo schopenhauer kierkegaard nietsche husserl heidegger pdf
Existencialismo schopenhauer kierkegaard nietsche husserl heidegger   pdfExistencialismo schopenhauer kierkegaard nietsche husserl heidegger   pdf
Existencialismo schopenhauer kierkegaard nietsche husserl heidegger pdffirminomaissociologiafilosofia2019
 
47 totalitarismos e holocausto 1
47   totalitarismos e holocausto 147   totalitarismos e holocausto 1
47 totalitarismos e holocausto 1Carla Freitas
 
PRINCIPAIS PENSADORES ILUMINISTAS - 8º ANO.ppt
PRINCIPAIS PENSADORES ILUMINISTAS - 8º ANO.pptPRINCIPAIS PENSADORES ILUMINISTAS - 8º ANO.ppt
PRINCIPAIS PENSADORES ILUMINISTAS - 8º ANO.pptAntonioVieira539017
 
Existencialismo - Sartre - Albanir.pdf
Existencialismo - Sartre - Albanir.pdfExistencialismo - Sartre - Albanir.pdf
Existencialismo - Sartre - Albanir.pdfAlbanirFaleiros1
 
As opções totalitárias - IA
As opções totalitárias - IAAs opções totalitárias - IA
As opções totalitárias - IACarlos Vieira
 
Iluminismo 2010
Iluminismo 2010Iluminismo 2010
Iluminismo 2010BriefCase
 
Hannah arendt
Hannah arendtHannah arendt
Hannah arendtFelipe M
 

Semelhante a Totalitarismo e biopolítica na sociedade de controle (20)

Hannah arendt e o totalitarismo
Hannah arendt e o totalitarismoHannah arendt e o totalitarismo
Hannah arendt e o totalitarismo
 
Slides - Aula 04 - Arendt, a condição humana e o totalitarismo.pdf
Slides - Aula 04 - Arendt, a condição humana e o totalitarismo.pdfSlides - Aula 04 - Arendt, a condição humana e o totalitarismo.pdf
Slides - Aula 04 - Arendt, a condição humana e o totalitarismo.pdf
 
V de Vingança
V de VingançaV de Vingança
V de Vingança
 
Hannah arendt 11_b
Hannah arendt 11_bHannah arendt 11_b
Hannah arendt 11_b
 
Holocausto + Direitos Humanos
Holocausto + Direitos HumanosHolocausto + Direitos Humanos
Holocausto + Direitos Humanos
 
_ILUMINISMO 2.ppt
_ILUMINISMO 2.ppt_ILUMINISMO 2.ppt
_ILUMINISMO 2.ppt
 
_ILUMINISMO 2.ppt
_ILUMINISMO 2.ppt_ILUMINISMO 2.ppt
_ILUMINISMO 2.ppt
 
FILOSOFIA 3 - ILUMINISMO.ppt
FILOSOFIA 3 - ILUMINISMO.pptFILOSOFIA 3 - ILUMINISMO.ppt
FILOSOFIA 3 - ILUMINISMO.ppt
 
ILUMINISMO
ILUMINISMOILUMINISMO
ILUMINISMO
 
Regime totalitário na concepção de hannah arendt
Regime totalitário na concepção de hannah arendtRegime totalitário na concepção de hannah arendt
Regime totalitário na concepção de hannah arendt
 
Existencialismo schopenhauer kierkegaard nietsche husserl heidegger pdf
Existencialismo schopenhauer kierkegaard nietsche husserl heidegger   pdfExistencialismo schopenhauer kierkegaard nietsche husserl heidegger   pdf
Existencialismo schopenhauer kierkegaard nietsche husserl heidegger pdf
 
47 totalitarismos e holocausto 1
47   totalitarismos e holocausto 147   totalitarismos e holocausto 1
47 totalitarismos e holocausto 1
 
PRINCIPAIS PENSADORES ILUMINISTAS - 8º ANO.ppt
PRINCIPAIS PENSADORES ILUMINISTAS - 8º ANO.pptPRINCIPAIS PENSADORES ILUMINISTAS - 8º ANO.ppt
PRINCIPAIS PENSADORES ILUMINISTAS - 8º ANO.ppt
 
Existencialismo - Sartre - Albanir.pdf
Existencialismo - Sartre - Albanir.pdfExistencialismo - Sartre - Albanir.pdf
Existencialismo - Sartre - Albanir.pdf
 
Aula 2 fls em
Aula 2 fls emAula 2 fls em
Aula 2 fls em
 
As opções totalitárias - IA
As opções totalitárias - IAAs opções totalitárias - IA
As opções totalitárias - IA
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
Iluminismo 2010
Iluminismo 2010Iluminismo 2010
Iluminismo 2010
 
Hannah arendt
Hannah arendtHannah arendt
Hannah arendt
 
Apresentação Os Fascismos
Apresentação Os FascismosApresentação Os Fascismos
Apresentação Os Fascismos
 

Mais de Arlindo Picoli

O conhecimento e a lógica
O conhecimento e a lógicaO conhecimento e a lógica
O conhecimento e a lógicaArlindo Picoli
 
A vida como contrução uma obra de arte
A vida como contrução uma obra de arteA vida como contrução uma obra de arte
A vida como contrução uma obra de arteArlindo Picoli
 
Totalitarismo e biopoder
Totalitarismo e biopoderTotalitarismo e biopoder
Totalitarismo e biopoderArlindo Picoli
 
éTica por que e para quê
éTica por que e para quêéTica por que e para quê
éTica por que e para quêArlindo Picoli
 
Estado sociedade e poder
Estado sociedade e poderEstado sociedade e poder
Estado sociedade e poderArlindo Picoli
 
Epiméleia heautoû: A ética do cuidado de si
Epiméleia heautoû: A ética do cuidado de siEpiméleia heautoû: A ética do cuidado de si
Epiméleia heautoû: A ética do cuidado de siArlindo Picoli
 
A vida profissional o tédio
A vida profissional o tédioA vida profissional o tédio
A vida profissional o tédioArlindo Picoli
 
1º Ano - Fundamentalismo & Terrorismo
1º Ano - Fundamentalismo & Terrorismo 1º Ano - Fundamentalismo & Terrorismo
1º Ano - Fundamentalismo & Terrorismo Arlindo Picoli
 
2° ano Filosofia Política - Revisão
2° ano Filosofia Política - Revisão2° ano Filosofia Política - Revisão
2° ano Filosofia Política - RevisãoArlindo Picoli
 
Indústria cultural problematizando
Indústria cultural problematizandoIndústria cultural problematizando
Indústria cultural problematizandoArlindo Picoli
 
Industria cultural fragmentos
Industria cultural fragmentosIndustria cultural fragmentos
Industria cultural fragmentosArlindo Picoli
 
O corpo hierarquia de gênero no brasil
O corpo hierarquia de gênero no brasilO corpo hierarquia de gênero no brasil
O corpo hierarquia de gênero no brasilArlindo Picoli
 
Existem mulheres filósofas
Existem mulheres filósofasExistem mulheres filósofas
Existem mulheres filósofasArlindo Picoli
 

Mais de Arlindo Picoli (16)

O conhecimento e a lógica
O conhecimento e a lógicaO conhecimento e a lógica
O conhecimento e a lógica
 
A vida como contrução uma obra de arte
A vida como contrução uma obra de arteA vida como contrução uma obra de arte
A vida como contrução uma obra de arte
 
Totalitarismo e biopoder
Totalitarismo e biopoderTotalitarismo e biopoder
Totalitarismo e biopoder
 
A ciência e a arte
A ciência e a arteA ciência e a arte
A ciência e a arte
 
éTica por que e para quê
éTica por que e para quêéTica por que e para quê
éTica por que e para quê
 
Estado sociedade e poder
Estado sociedade e poderEstado sociedade e poder
Estado sociedade e poder
 
Epiméleia heautoû: A ética do cuidado de si
Epiméleia heautoû: A ética do cuidado de siEpiméleia heautoû: A ética do cuidado de si
Epiméleia heautoû: A ética do cuidado de si
 
Ética e moral
Ética e moralÉtica e moral
Ética e moral
 
A vida profissional o tédio
A vida profissional o tédioA vida profissional o tédio
A vida profissional o tédio
 
2° ano
2° ano2° ano
2° ano
 
1º Ano - Fundamentalismo & Terrorismo
1º Ano - Fundamentalismo & Terrorismo 1º Ano - Fundamentalismo & Terrorismo
1º Ano - Fundamentalismo & Terrorismo
 
2° ano Filosofia Política - Revisão
2° ano Filosofia Política - Revisão2° ano Filosofia Política - Revisão
2° ano Filosofia Política - Revisão
 
Indústria cultural problematizando
Indústria cultural problematizandoIndústria cultural problematizando
Indústria cultural problematizando
 
Industria cultural fragmentos
Industria cultural fragmentosIndustria cultural fragmentos
Industria cultural fragmentos
 
O corpo hierarquia de gênero no brasil
O corpo hierarquia de gênero no brasilO corpo hierarquia de gênero no brasil
O corpo hierarquia de gênero no brasil
 
Existem mulheres filósofas
Existem mulheres filósofasExistem mulheres filósofas
Existem mulheres filósofas
 

Último

ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 

Último (20)

CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 

Totalitarismo e biopolítica na sociedade de controle

  • 1. Totalitarismo e Biopolítica na sociedade de controle Profº Arlindo Picoli Campus Itapina
  • 2. As origens do totalitarismo • 1951, publicação de "The Origins of Totalitarianism", uma de suas obras mais importante, que a projetou internacionalmente. • A partir daí, ela passa a dar conferências em Yale, Columbia, Harvard, Princeton, Chicago, mas também na Alemanha e em Paris. • Torna-se cidadã americana
  • 3. Totalitarismo • O totalitarismo é original. Nunca houve algo parecido na história. Arendt, distingue totalitarismo de tirania e ditadura. • O regime totalitário nasce da degradação do Estado-nação, do imperialismo e do antissemitismo. • Caracteriza-se pela busca incansável por inimigos a serem destruídos, minorias a serem liquidadas pelo simples fato de existirem. • Regimes totalitários são o nazismo e o comunismo soviético.
  • 4. Características: dominção • Uma estrutura de poder voltada para uma forma total de dominação. Não se detém diante da tarefa de eliminar populações inteiras, para fazer triunfar ideias e crenças na superioridade de raças e de ideologias.
  • 5. Características: dominção • Os regimes totalitários seguem a lógica de sistemas de dominação que fazem das diferenças étnicas e de classe motor para um processo de exclusão e domínio.
  • 6. Características: terror • No totalitarismo o terror é a essência do sistema. • O terror é o instrumento corriqueiro para governar as massas. Volta-se não apenas contra os seus inimigos mas também contra os aliados e correligionários. Sendo assim, o totalitarismo se distingue da ditadura e da tirania. • Empregam o terror mesmo contra uma população já subjulgada.
  • 7. Apátridas • “A privação fundamental dos direitos humanos manifesta-se, primeiro e acima de tudo, na privação de um lugar no mundo que torne a opinião significativa e a ação eficaz. Algo mais fundamental do que a liberdade e a justiça, que são os direitos do cidadão, está em jogo quando deixa de ser natural que um homem pertença à comunidade em que nasceu” (ARENDT, 1989, p. 227). • Portanto, obter o reconhecimento por uma comunidade é condição básica para o gozo de direitos
  • 8. Eichmann em Jerusalém • "Eichmann em Jerusalém" é um dos livros mais famosos de Hannah Arendt. É fruto da cobertura jornalística, feita para a revista "New Yorker", do julgamento do criminoso nazista Adolf Eichmann, sequestrado na Argentina pelo exército israelense e levado ao banco dos réus em 1961. • Eichmann foi um dos responsáveis pela chamada "solução final", a decisão de extermínio meticuloso dos judeus que Hitler adotara em meio da guerra. • Alegou em sua defesa que cumpria apenas ordens superiores, irrecusáveis dadas as circunstâncias etc.
  • 9. A Banalidade do mal • Hannah Arendt soube fixar em seu ensaio a "neutralidade" administrativa do relato sobre como deportou seu rebanho humano. Assim, o mal era deslocado do seu lugar de costume. • Aqui, o mal se dissipa numa estrutura compartimentada e impessoal onde a crueldade, multiplicada pela eficiência, funciona em regime. • A culpa é compartilhada, se esvai ao longo de uma rede de conexões, obediências devidas, hábitos adquiridos, insensibilidade burocrática.
  • 10. A Banalidade do mal • A banalidade na execução de crimes contra a humanidade se deve à burocratização do genocídio, implementada pela cúpula nazista, para liberar as pessoas de preocupações com a moral comum e com as leis. Antes Hoje
  • 11. A condição humana • “Embora todos comecem a vida inserindo-se no mundo humano através do discurso e da ação, ninguém é autor ou criador da história de sua própria vida. Em outras palavras, as histórias, resultado da ação e do discurso, revelam um agente, mas esse agente não é autor nem produtor. Alguém a iniciou e dela é o sujeito, na dupla acepção da palavra, mas ninguém é seu autor.” (ARENDT, 2008, 197) • O agente de uma nova ação sempre age sob a influência de teias preexistentes de ações anteriores.
  • 12. 1975 Morte Sofre ataque cardíaco em maio de 1974 e morre em Nova York em 4 de Dezembro de 1975.
  • 13.
  • 14. Foucault: Soberania • Sociedades pré-capitalistas • direito sobre a vida e a morte • “fazer morrer e deixar vive
  • 15. • Não pode se identificar com uma instituição nem com um aparelho, mas com uma sociedade. • Instituições de sequestro – Fábrica, quartel, prisão, hospital, escola • Indivíduos • Corpos dóceis • “Arte das atribuições” • Controle das atividades • Vigilância, exame e sanção • Por meio da disciplina se estabelecem as relações. – Relações de poder se tornam mais facilmente observáveis Foucault: disciplina
  • 16.
  • 17. Foucault: Biopoder • População • Manutenção da vida • “Estado do bem estar social” • Sociedade de segurança • “fazer viver e deixar morrer
  • 18. • Saber e poder: – prática política, não só epistemológica. • Sexualidade: – repressão dos desejos individuais e coletivos?
  • 19.
  • 20.
  • 21. Deleuze: Sociedade de controle – Abertura • Formação permanente e EAD • Jornada de trabalho flexível • Penas alternativas – Sociedade atomizada • Isolamento das pessoas – Desinteresse pela política
  • 22. Guattari: revolução molecular • Capitalismo: sistema elástico, flexível • Microfascismo: captura nossos desejos • Revolução molecular – Novas formas de viver (novos desejos) – Singularização – Indignação com a opressão – Utopias coletivas
  • 23. Referências GALLO, Silvio. Filosofia: experiência do pensamento. São Paulo: Scipione, 2013. ARENDT,Hannah. Origens do Totalitarismo, Trad. de Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. ______________. A condição humana, 10ª edição, Forense Universitária, 2008. Links • http://pt.slideshare.net/MiguelFelipe2/hanhannah-arendt • Filme, “Hannah Arendt”, link: http://cdn- html5.s3.amazonaws.com/ember_reader/abrilplnd2015/inde x.html#/edition/21311?page=-2&section=1