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AULA 2
Ciências Filosóficas
- O Mercantilismo e as grandes
navegações
- Revoluções Francesas e
Industrial
- Reforma protestante e o
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igreja cristã católica;
- A retomada dos estudos dos
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Grandes acontecimentos
Duas linhas que marcam a reflexão
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Racionalismo
Somente a razão humana, trabalhando com os
princípios lógicos, pode atingir o conhecimento
verdadeiro.
Para o racionalista, a verdade só pode ser conhecida
mediante o trabalho lógico da mente,
independentemente das percepções sensoriais.
CARACTERÍSTICAS DO RACIONALISMO
• A razão humana é o único instrumento capaz de
conhecer a verdade;
• Os princípios lógicos fundamentais são inatos, ou seja,
não dependem da experiência sensorial;
• A experiência sensorial é uma fonte permanente de
erros;
• Ao nascermos, trazemos em nossa inteligência alguns
princípios racionais e ideias verdadeiras.
Racionalismo – Descartes (ideias inatas);
O racionalismo baseia-se em três aspectos
fundamentais:
1. A razão é a origem do conhecimento
verdadeiro (universal e necessário);
2. As ideias fundamentais dos
conhecimentos são inatas;
3. O sujeito impõe-se ao objeto através das
noções que traz em si.
René Descartes (1596-1650)
-Filósofo, matemático e físico
- Principal tese: a dúvida é o
primeiro passo para o
conhecimento;
- Método cartesiano: Duvida-se de
cada ideia que não seja clara e
precisa;
- Dúvida científica: as coisas deve
ser provadas pelo raciocínio
lógico para que seja
consideradas verdadeiras.
PENSO, LOGO EXISTO.
Empirismo
•Empirismo
É a forma de conhecer que valoriza nossas percepções
sensoriais.
Para o empirista, todo o conhecimento está baseado na
experiência sensorial. Depende, portanto, em última
instância, de, pelo menos, um dos nossos cinco sentidos.
A B C
D
E
CARACTERÍSTICAS DO EMPIRISMO
• A verdade está na percepção dos sentidos;
• Não existem ideias inatas, isto é, toda ideia foi
adquirida pela percepção sensorial.
• Empirismo – John Locke (tábula rasa);
“ Suponhamos, portanto, que a mente seja uma folha em
branco, desprovida de caratceres, sem qualquer ideia. De
que modo receberá as ideias? (...) Respondo: da
experiência. É este o fundamento de todos os nossos
conhecimentos; daí extraem a sua origem primeira.”
(Ensaio sobre o entendimento humano, Livro II, Cap. 1, sec. 19)
John Locke
Immanuel Kant (1724-1804)
• Filósofo alemão
considerado por
muitos o pensador
mais influente dos
tempos modernos.
O empirismo baseia-se em três aspectos
fundamentais:
1. A experiência é a origem de todo o
conhecimento;
2. Todas as ideias têm uma base empírica,
mesmo as mais complexas;
3. O objeto impõe-se ao sujeito.
Kant: o criticismo
• Sua filosofia é chamada de criticismo
porque Kant coloca a razão em um tribunal
para julgar o que pode ser conhecido
legitimamente e que tipo de conhecimento
não tem fundamento.
• (1724-1804) nasceu na Prússia em
Königsberg, cidade de onde nunca saiu.
• Era profundamente religioso e levou vida
metódica, dedicando-se a estudar e ensinar.
• Defendeu a autonomia moral do sujeito.
• Espinoza (1632-1677), nasceu em
Amsterdã.
• Era de família tradicional judia.
• Gostava de estudar e ficar na
sinagoga.
• Se interessou muito pela filosofia
moderna, como Bacon, Hobbes e
Descartes.
• Foi acusado de heresia, por se
mostrar irredutível em suas opiniões.
• O ponto principal do pensamento de Espinoza é a
comunhão entre Deus e a natureza. Espinoza
critica a religião porque ela está alimentada pelo
medo e a superstição.
• A diferença entre filosofia e religião é que a
primeira busca a verdade e a segunda precisa da
obediência para ser realizada.
• Espinoza defendeu o liberalismo político.
• Direitos naturais são as regras do ser e as leis
naturais, que são divinas e eternas.
• Espinoza fala que temos a noção clara do que é
verdade, pois ela é certa e suprime toda a
dúvida.
KARL MARX
(1818-1883)
• 1861
• Nasceu em Trier, Alemanha.
• Pais judeus convertidos.
• Na adolescência militante
antireligioso;
“A crítica da religião é o
fundamento de toda crítica.”
• Foi expulso de vários países;
• Os últimos 34 anos de sua vida, vai passar na
Inglaterra;
• Morreu em Londres em 1883.
• Marx parte do princípio de que
a estrutura de uma sociedade
qualquer reflete a forma como
os homens organizam a
produção social de bens. A
produção social, segundo Marx,
engloba dos fatores básicos: as
forças produtivas e as relações
de produção.
• Marx desenvolve o conceito de
alienação mostrando que a
industrialização, a propriedade
privada e o assalariamento
separavam o trabalhador dos
meios de produção-
ferrramentas, matéria-prima,
terra e máquina, que se tornam
propriedade privada do
capitalista.
O principal eixo das discussões do filósofo é a crítica ao
tecnicismo e ao cientificismo que, a seu ver, reduziam todo o
conhecimento humano ao domínio da técnica e modelo das
ciências empíricas, limitando o campo de atuação da razão
humana ao conhecimento objetivo e prático.
Maquiavel (1469-1527)
O filósofo viveu entre 1469 a
1527. Natural de Florença, na
época um Estado separado da
Itália, Maquiavel desenvolveu
diversos aspectos relevantes
acerca da política.
Uma das tantas fascinações do autor consiste em
compreender como ocorre a conquista, a
manutenção e a perda do poder.
A mais famosa de suas obras é O Príncipe, um
manual que contém as regras desenvolvidas a partir
de suas observações.
“Toda cidade está dividida em dois desejos opostos: o
desejo dos grandes de oprimir e comandar e o do
povo de não ser oprimido nem comandado.”
• Príncipe “homem de virtú”: aquele que ,
conhecendo as circunstâncias, é capaz de arrebatá-
las a seu favor, valendo-se da liberdade de que o
homem dispõe. Não espera que a fortuna, a sorte, o
“deixe governar”;
• O governo para não ser derrubado deve ser
estimado pelo povo; para isso é preciso assegurar o
livre exercício das atividades dos súditos.
• A arte de manter-se no poder coincide com “bem
governar” e para isso é preciso manter a coesão
social, evitando desordens e mantendo-se ao lado
do povo.
• Não se pode satisfazer os grandes, mas, o povo
pode ser satisfeito; seu desejo é o de não ser
oprimido. O objetivo do povo é mais honesto.
Nasceu em 5 de abril de 1588 em Westport, na Inglaterra e
faleceu em Hardwick, em 1679.
Veio a ser um dos maiores pensadores políticos da modernidade.
De origem humilde, teve seus estudos custeados por um tio.
Sua principal obra foi Leviathan publicada em 1651, que foi
publicada durante seu exílio em Paris.
• Estado de Natureza:
–Os homens são livres
–Os homens são iguais como inimigos
–O estado de natureza é o estado de “guerra
de todos contra todos”.
–A guerra de todos contra todos é fruto do
desejo de segurança e auto-preservação de
cada um e também fonte de insegurança
generalizada e de medo da morte.
• Leis de Natureza:
– 1ª ) Todo homem deve esforçar-se pela paz. No estado
de natureza a paz só é buscada se for mais vantajosa
que a guerra.
– 2ª ) Os homens devem, para selar a paz, “renunciar a seu
direito a todas as coisas”, desistindo, cada um, de ser
obstáculo à auto-preservação do outro. Essa renúncia
mútua é o contrato, e a promessa de seu cumprimento
chama-se pacto.
– As demais leis de natureza deduzem-se dessas outras
duas: obrigação de todos em cumprir o pacto;
legitimidade para castigar quem não cumprir
• Contexto da Revolução Gloriosa de 1688: início da
instauração da monarquia constitucional tal como existe
hoje.
• É empirista: experiência é a única fonte das ideias. Elas
não são inatas. “tábula rasa”.
• Homem em estado de natureza:
• em estado de natureza o homem é bom
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homens é preciso vê-los agir. No mundo dos salões nós
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• “O homem nasce livre, e por toda parte encontra-se a
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  • 3. Duas linhas que marcam a reflexão filosófica
  • 4. Racionalismo Somente a razão humana, trabalhando com os princípios lógicos, pode atingir o conhecimento verdadeiro.
  • 5. Para o racionalista, a verdade só pode ser conhecida mediante o trabalho lógico da mente, independentemente das percepções sensoriais.
  • 6. CARACTERÍSTICAS DO RACIONALISMO • A razão humana é o único instrumento capaz de conhecer a verdade; • Os princípios lógicos fundamentais são inatos, ou seja, não dependem da experiência sensorial; • A experiência sensorial é uma fonte permanente de erros; • Ao nascermos, trazemos em nossa inteligência alguns princípios racionais e ideias verdadeiras.
  • 7. Racionalismo – Descartes (ideias inatas); O racionalismo baseia-se em três aspectos fundamentais: 1. A razão é a origem do conhecimento verdadeiro (universal e necessário); 2. As ideias fundamentais dos conhecimentos são inatas; 3. O sujeito impõe-se ao objeto através das noções que traz em si.
  • 8. René Descartes (1596-1650) -Filósofo, matemático e físico - Principal tese: a dúvida é o primeiro passo para o conhecimento; - Método cartesiano: Duvida-se de cada ideia que não seja clara e precisa; - Dúvida científica: as coisas deve ser provadas pelo raciocínio lógico para que seja consideradas verdadeiras. PENSO, LOGO EXISTO.
  • 9.
  • 10. Empirismo •Empirismo É a forma de conhecer que valoriza nossas percepções sensoriais.
  • 11. Para o empirista, todo o conhecimento está baseado na experiência sensorial. Depende, portanto, em última instância, de, pelo menos, um dos nossos cinco sentidos. A B C D E
  • 12. CARACTERÍSTICAS DO EMPIRISMO • A verdade está na percepção dos sentidos; • Não existem ideias inatas, isto é, toda ideia foi adquirida pela percepção sensorial. • Empirismo – John Locke (tábula rasa); “ Suponhamos, portanto, que a mente seja uma folha em branco, desprovida de caratceres, sem qualquer ideia. De que modo receberá as ideias? (...) Respondo: da experiência. É este o fundamento de todos os nossos conhecimentos; daí extraem a sua origem primeira.” (Ensaio sobre o entendimento humano, Livro II, Cap. 1, sec. 19) John Locke
  • 13. Immanuel Kant (1724-1804) • Filósofo alemão considerado por muitos o pensador mais influente dos tempos modernos.
  • 14. O empirismo baseia-se em três aspectos fundamentais: 1. A experiência é a origem de todo o conhecimento; 2. Todas as ideias têm uma base empírica, mesmo as mais complexas; 3. O objeto impõe-se ao sujeito.
  • 15. Kant: o criticismo • Sua filosofia é chamada de criticismo porque Kant coloca a razão em um tribunal para julgar o que pode ser conhecido legitimamente e que tipo de conhecimento não tem fundamento. • (1724-1804) nasceu na Prússia em Königsberg, cidade de onde nunca saiu. • Era profundamente religioso e levou vida metódica, dedicando-se a estudar e ensinar. • Defendeu a autonomia moral do sujeito.
  • 16. • Espinoza (1632-1677), nasceu em Amsterdã. • Era de família tradicional judia. • Gostava de estudar e ficar na sinagoga. • Se interessou muito pela filosofia moderna, como Bacon, Hobbes e Descartes. • Foi acusado de heresia, por se mostrar irredutível em suas opiniões.
  • 17. • O ponto principal do pensamento de Espinoza é a comunhão entre Deus e a natureza. Espinoza critica a religião porque ela está alimentada pelo medo e a superstição. • A diferença entre filosofia e religião é que a primeira busca a verdade e a segunda precisa da obediência para ser realizada. • Espinoza defendeu o liberalismo político. • Direitos naturais são as regras do ser e as leis naturais, que são divinas e eternas. • Espinoza fala que temos a noção clara do que é verdade, pois ela é certa e suprime toda a dúvida.
  • 18. KARL MARX (1818-1883) • 1861 • Nasceu em Trier, Alemanha. • Pais judeus convertidos. • Na adolescência militante antireligioso; “A crítica da religião é o fundamento de toda crítica.” • Foi expulso de vários países; • Os últimos 34 anos de sua vida, vai passar na Inglaterra; • Morreu em Londres em 1883.
  • 19. • Marx parte do princípio de que a estrutura de uma sociedade qualquer reflete a forma como os homens organizam a produção social de bens. A produção social, segundo Marx, engloba dos fatores básicos: as forças produtivas e as relações de produção. • Marx desenvolve o conceito de alienação mostrando que a industrialização, a propriedade privada e o assalariamento separavam o trabalhador dos meios de produção- ferrramentas, matéria-prima, terra e máquina, que se tornam propriedade privada do capitalista.
  • 20. O principal eixo das discussões do filósofo é a crítica ao tecnicismo e ao cientificismo que, a seu ver, reduziam todo o conhecimento humano ao domínio da técnica e modelo das ciências empíricas, limitando o campo de atuação da razão humana ao conhecimento objetivo e prático.
  • 21. Maquiavel (1469-1527) O filósofo viveu entre 1469 a 1527. Natural de Florença, na época um Estado separado da Itália, Maquiavel desenvolveu diversos aspectos relevantes acerca da política. Uma das tantas fascinações do autor consiste em compreender como ocorre a conquista, a manutenção e a perda do poder. A mais famosa de suas obras é O Príncipe, um manual que contém as regras desenvolvidas a partir de suas observações.
  • 22. “Toda cidade está dividida em dois desejos opostos: o desejo dos grandes de oprimir e comandar e o do povo de não ser oprimido nem comandado.”
  • 23. • Príncipe “homem de virtú”: aquele que , conhecendo as circunstâncias, é capaz de arrebatá- las a seu favor, valendo-se da liberdade de que o homem dispõe. Não espera que a fortuna, a sorte, o “deixe governar”; • O governo para não ser derrubado deve ser estimado pelo povo; para isso é preciso assegurar o livre exercício das atividades dos súditos. • A arte de manter-se no poder coincide com “bem governar” e para isso é preciso manter a coesão social, evitando desordens e mantendo-se ao lado do povo. • Não se pode satisfazer os grandes, mas, o povo pode ser satisfeito; seu desejo é o de não ser oprimido. O objetivo do povo é mais honesto.
  • 24. Nasceu em 5 de abril de 1588 em Westport, na Inglaterra e faleceu em Hardwick, em 1679. Veio a ser um dos maiores pensadores políticos da modernidade. De origem humilde, teve seus estudos custeados por um tio. Sua principal obra foi Leviathan publicada em 1651, que foi publicada durante seu exílio em Paris.
  • 25. • Estado de Natureza: –Os homens são livres –Os homens são iguais como inimigos –O estado de natureza é o estado de “guerra de todos contra todos”. –A guerra de todos contra todos é fruto do desejo de segurança e auto-preservação de cada um e também fonte de insegurança generalizada e de medo da morte.
  • 26. • Leis de Natureza: – 1ª ) Todo homem deve esforçar-se pela paz. No estado de natureza a paz só é buscada se for mais vantajosa que a guerra. – 2ª ) Os homens devem, para selar a paz, “renunciar a seu direito a todas as coisas”, desistindo, cada um, de ser obstáculo à auto-preservação do outro. Essa renúncia mútua é o contrato, e a promessa de seu cumprimento chama-se pacto. – As demais leis de natureza deduzem-se dessas outras duas: obrigação de todos em cumprir o pacto; legitimidade para castigar quem não cumprir
  • 27.
  • 28. • Contexto da Revolução Gloriosa de 1688: início da instauração da monarquia constitucional tal como existe hoje. • É empirista: experiência é a única fonte das ideias. Elas não são inatas. “tábula rasa”. • Homem em estado de natureza: • em estado de natureza o homem é bom • são livres, iguais e independentes; • livres mas submetidos às leis da natureza, isto é, a razão. • cada um é livre para dispor de seu corpo; • não se deve abusar dessa liberdade para prejudicar os demais • não é preciso atentar contra outros, é tudo abundante na natureza • agressão é um ato insensato e irracional (depravados), renuncia da razão
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  • 30. • Hipocrisia reinante na vida social: “Para conhecer os homens é preciso vê-los agir. No mundo dos salões nós os ouvimos falar, eles mostram seus discursos e escondem suas ações; mas na história elas são desmascaradas e nós os julgamos a partir dos fatos” • “O homem nasce livre, e por toda parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa de ser mais escravo do que eles. Como adveio tal mudança? Ignoro o que poderá legitimá-la? Creio poder resolver esta questão”.