As escolas literárias brasileiras se desenvolveram ao longo de cinco séculos de história, desde o período colonial até as tendências contemporâneas. Cada escola refletiu os contextos históricos, sociais e culturais de seu período, como a economia baseada na cana-de-açúcar no Barroco ou a consolidação da independência no Romantismo. As escolas também tiveram características estilísticas próprias, como o deslumbramento pela natureza no Barroco ou a liberdade formal no Modernismo.
1. RESUMO ESCOLAS LITERÁRIAS – BRASIL
ESCOLAS
LITERÁRIAS
PERÍODO DE
FERMAÇÃO
BARROCO ARCADISMO ROMANTISMO REALISMO /
NATURALISMO /
PARNASIANISMO
SIMBOLISMO PRÉ-MODERNI
SMO
MODERNISMO TENDÊNCIAS
CONTEMPORÂNEAS
PERÍODO 1500 - 1600 1601 - 1767 17680 - 1836 1836 - 1880 1881 - 1892 1893 - 1901 1902 - 1921 1922 - 1960 1960 -
CONTEXTO
HISTÓRICO
Descobrimento
do Brasil
Produção de
cana-de-açúcar
Trabalho
escravo
Catequização
dos indígenas
por jesuítas
Grandes
Navegações
Povoamento do
interior do país
Início do ciclo do
ouro
Economia
baseada na
cana de açúcar
Reforma e
Contrarreforma
Descoberta do
ouro em MG
Expulsão dos
Jesuítas
Inconfidência
Mineira
Independência
do Brasil
Iluminismo
Rev. Industrial
Rev. Francesa
Independência
dos EUA
Aumento do
comércio
interno
Início da
exploração do
café em SP
Consolidação
da
Independênci
a
Burguesia no
poder
Riqueza oriunda
do café
Abolição da
escravidão
Imigrantes
Proclamação da
república
Positivismo
II Rev. Industrial
Deslocament
o do centro
político
econômico e
cultural par
ao sudeste
Revolta
armada
Ditadura de
Floriano
Peixoto
Apogeu da
cafeicultura
Política do
Café-com-leit
e
I Guerra
mundial
Formação do
operariado e
da classe
média urbana
Emergência de
novas
potências (EUA
e URSS)
Tenentismo
Revolução de
30
Getúlio Vargas
no poder
Industrialização
II Guerra
Mundial
Semana de
Arte Moderna
Renúncia de Jânio
Quadros
Ditadura Militar
Movimento pelas
eleições diretas
Movimento
Concretista
CARACTERÍSTICAS Deslumbrament
o diante da
natureza e dos
indígenas
Aproveitamento
dos costumes
indígenas
Didatismo
Literatura de
informação
Cultura indígena
X europeia
Conflito entre fé
e razão
Emprego de
antíteses e jogos
de palavras
Razão X espírito
Antropocentrism
o X
Teocentrismo
Volta aos
clássicos gregos
e latinos
Bucolismo
Antropocentrism
o
Denúncia dos
desmandos da
coroa
“Bom selvagem
“Cape diem”
“Inutilia truncat”
Nacionalismo
Exaltação da
natureza
Indianismo
Mal-do-século
Idealização
do amor e da
mulher
Escapismo
Condoreirism
o
Crítica social
Análise
psicológica
Visão menos
idealizada da
mulher
Visão
cientificista do
mundo
Perfeição formal
Musicalidade
Uso de
sinestesias
Misticismo
Religiosidade
Nacionalismo
crítico
Romance de
cunho social
Visão crítica
da realidade
brasileira
Incorporação
da linguagem
coloquial
Neologismos
Liberdade
formal
Reinterpretaçã
o da cultura
brasileira
Permanências das
conquistas
estéticas do
Modernismo
Poema visual
Aprimoramento
formal do conto
Ausência de
padrões regulares
REPRESENTANTES Pero Vaz de
Caminha
José de
Anchieta
Gregório de
Matos
Pe. Antônio
Vieira
Cláudio M. da
Costa
Tomás Antônio
Gonzaga
Santa Rita
Durão
Basílio da Gama
Silva Alvarenga
Joaquim M.
de Macedo
José de
Alencar
Aluísio de
Azevedo
Castro Alves
Gonçalves
Dias
Machado de
Assis
Casimiro de
Abreu
Machado de
Assis
Aluísio Azevedo
Raul Pompéia
Olavo Bilac
Alberto de
Oliveira
Raimundo
Correia
Vicente de
Carvalho
Cruz e Souza
Alphonsus de
Guimaraens
Euclides da
Cunha
Lima Barreto
Monteiro
Lobato
Graça Aranha
Augusto dos
Anjos
Manuel
Bandeira
Mário de
Andrade
Oswald de
Andrade
Cassiano
Ricardo
Vinícius de
Moraes
Graciliano
Ramos
Jorge Amado
Érico Veríssimo
Guimarães
Rosa
João U. Ribeiro
Antonio Callado
Dalton Trevisan
Lygia F. Telles
Rubem Fonsega
Ignácio de Loyola
Brandão
Fernando Sabino
Ferreira Gullar
Augusto de
Campos
Pulo Leminsky