O Livro dos Médiuns fornece ensinamentos valiosos e seguros sobre a comunicação com Espíritos, evitando perigos da improvisação. Ele é um guia importante para médiuns e dirigentes de sessões espíritas. O documento descreve os tópicos cobertos no Livro dos Médiuns, incluindo manifestações físicas e inteligentes, teorias sobre comunicação espírita, natureza das comunicações, médiuns e suas funções, perigos da mediunidade, e regulamentos para sociedades espíritas.
11. Terminado o trabalho de construção da coluna central da Codificação Espírita – O
Livro dos Espíritos –, era chegado o momento de estudar e expor aos homens os
aspectos experimentais implícitos na Doutrina dos Espíritos [...], sobretudo no que diz
respeito à prática da mediunidade, o mais importante desses aspectos, por ser o
instrumento de comunicação entre os dois mundos. A propósito de que nos diz Pedro
Barbosa: A mediunidade [...] é a fonte primordial dos ensinamentos da Doutrina, e
suas tarefas constituem, hoje, sem dúvida, importante contribuição dos espíritas, que a
elas se dedicam, à consolidação da fé raciocinada e ao retorno, à normalidade, das
condições psíquicas alteradas daqueles que, enleados nas tramas da obsessão
disfarçada e tenaz, procuram, agoniados, os centros espíritas, ou são a eles
encaminhados. A comunicação entre os dois mundos, o corporal, material ou visível e
o incorpóreo, imaterial ou invisível, é uma premissa básica do Espiritismo, que seria
apenas um espiritualismo irreal e duvidoso, se a negasse ou a repudiasse. Essa
comunicação, disciplinada e orientada para suas verdadeiras finalidades, pode ser
conseguida e mantida, desde que apliquemos à técnica de sua realização os
ensinamentos de Allan Kardec contidos em O Livro dos Médiuns. (BARBOSA, Pedro. O
espiritismo básico. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. Segunda parte (Análise sintética
das obras...). Cap. 1, p. 118).
12. “O Livro dos Médiuns é ainda o roteiro seguro para médiuns e
dirigentes de sessões práticas, e os doutrinadores encontram em
suas páginas abundantes ensinamentos, preciosos e seguros, que
a todos habilitam à nobre tarefa de comunicação com os
Espíritos, sem os perigos da improvisação, das crendices e do
empirismo rotineiro, fruto do comodismo e da fuga ao estudo.”
(BARBOSA, Pedro. O espiritismo básico. 5. ed. Rio de Janeiro:
FEB, 2002. Segunda parte (Análise sintética das obras...). Cap.
1, p. 118).
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16. Da ação dos Espíritos sobre a matéria
Das manifestações físicas. Das mesas
girantes
Das manifestações inteligentes
Da teoria das manifestações físicas
Das manifestações físicas
espontâneas
Das manifestações visuais
Da bicorporeidade e transfiguração
Do laboratório do mundo invisível
Dos lugares assombrados
Da natureza das comunicações
Da sematologia e tiptologia
Da pneumatografia. Pneumatofonia
Da psicografia
Dos médiuns
Dos médiuns escreventes ou
psicógrafos
Dos médiuns especiais
Da formação dos médiuns
Dos inconvenientes e perigos da
mediunidade
Do papel dos médiuns
Da influência moral do médium
Da influência do meio
Da mediunidade nos animais
Da obsessão
Da identidade dos Espíritos
Das evocações
Das perguntas que se podem fazer aos
Espíritos
Das contradições e das mistificações
Do charlatanismo e do embuste
Das reuniões e das Sociedades Espíritas
Regulamento da Sociedade Pariesiense
de Estudos Espíritas
Dissertações Espíritas
Vocabulário espírita
17. Perfeita comunhão de vistas e sentimentos;
Cordialidade recíproca entre todos os membros;
Ausência de todo sentimento contrário à verdadeira caridade cristã;
Desejo de se instruírem e melhorem por meio dos ensinos;
Exclusão de satisfação do desejo de curiosidade;
Recolhimento e silêncio respeitosos durante as confabulações com
os Espíritos;
União de todos os assistentes, pelo pensamento, ao apelo feito aos
Espíritos evocados;
Isenção do sentimento de orgulho, de amor próprio, de supremacia e
Desejo único de serem úteis!!!
Notas do Editor
Como pode um homem aperfeiçoar-se mediante o ensino dos Espíritos, quando não tem, nem por si mesmo, nem com o auxílio de outros médiuns, os meios de receber de modo direto esse ensinamento? “ Não tem ele os livros, como tem o cristão o Evangelho? Para praticar a moral de Jesus, não é preciso que o Cristão tenha ouvido as palavras ao lhe saírem da boca.”