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Direito Civil
Luciano Figueiredo
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Teoria Geral do Direito Obrigacional
Tema VI
Material para o Curso Módulo Básico dos
Tribunais.
Elaboração: Luciano L. Figueiredo1
.
1. Conceito
Consiste em uma relação jurídica de crédito
transitória entre o credor (sujeito ativo) e o
devedor (sujeito passivo), tendo por objeto uma
prestação (dar, fazer ou não fazer), devida pelo
segundo ao primeiro e a qual é garantida pelo
patrimônio.
Débito x Responsabilidade?
2. Classificação Básica das Obrigações
O objeto das obrigações é a prestação, a qual
pode ser:
a) Positiva
a. Dar
1 Advogado. Sócio do Figueiredo & Figueiredo Advocacia
e Consultoria. Graduado em Direito pela Universidade
Salvador (UNIFACS). Especialista (Pós-Graduado) em
Direito do Estado pela Universidade Federal da Bahia
(UFBA). Mestre em Direito Privado pela Universidade
Federal da Bahia (UFBA). Professor de Direito Civil.
Palestrante. Autor de Artigos Científicos e Livros
Jurídicos. Fan Page: Luciano Lima Figueiredo. Twitter:
@civilfigueiredo. Instagram: @lucianolimafigueiredo.
i. Coisa Certa
ii. Coisa Incerta
b. Fazer
b) Negativa
a. Não-Fazer
2.1 Obrigação de Dar Coisa Certa
Art. 233. A obrigação de dar coisa certa
abrange os acessórios dela embora não
mencionados, salvo se o contrário resultar do
Título ou das circunstâncias do caso.
O que acontece se há perda da coisa na
obrigação de dar coisa certa?
- Perecimento (Perda Total) – Art. 234
Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a
coisa se perder, sem culpa do devedor, antes
da tradição, ou pendente a condição
suspensiva, fica resolvida a obrigação para
ambas as partes; se a perda resultar de culpa
do devedor, responderá este pelo equivalente e
mais perdas e danos.
- Deterioração (Perda parcial) – Arts. 235 e 236
Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo
o devedor culpado, poderá o credor
resolver a obrigação, ou aceitar a coisa,
abatido de seu preço o valor que perdeu.
Art. 236. Sendo culpado o devedor,
poderá o credor exigir o equivalente, ou
aceitar a coisa no estado em que se
acha, com direito a reclamar, em um ou
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em outro caso, indenização das perdas e
danos.
2.2 Obrigação de Dar Coisa Incerta
Art. 243. A coisa incerta será indicada,
ao menos, pelo gênero e pela
quantidade.
Art. 244. Nas coisas determinadas pelo
gênero e pela quantidade, a escolha
pertence ao devedor, se o contrário não
resultar do título da obrigação; mas não
poderá dar a coisa pior, nem será
obrigado a prestar a melhor.
Art. 245. Cientificado da escolha o
credor, vigorará o disposto na secção
antecedente.
O que acontece na hipótese de perda do
objeto?
Art. 246. Antes da escolha, não poderá o
devedor alegar perda ou deterioração da
coisa, ainda que por força maior ou caso
fortuito.
3.3 Obrigação de Fazer
- Fungível: não personalíssima, substituíveis.
Art. 249. Se o fato puder ser executado
por terceiro, será livre ao credor mandá-
lo executar à custa do devedor, havendo
recusa ou mora deste, sem prejuízo da
indenização cabível.
Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o
credor, independentemente de autorização
judicial, executar ou mandar executar o fato,
sendo depois ressarcido.
- Infungível: personalíssima (intuito persona).
Apenas pode ser adimplida pelo devedor.
Art. 247. Incorre na obrigação de
indenizar perdas e danos o devedor que
recusar a prestação a ele só imposta, ou
só por ele exeqüível.
Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se
impossível sem culpa do devedor,
resolver-se-á a obrigação; se por culpa
dele, responderá por perdas e danos.
3.4 Obrigação de Não-Fazer (Negativa)
Art. 250. Extingue-se a obrigação de não
fazer, desde que, sem culpa do devedor,
se lhe torne impossível abster-se do ato,
que se obrigou a não praticar.
Art. 251. Praticado pelo devedor o ato, a
cuja abstenção se obrigara, o credor
pode exigir dele que o desfaça, sob pena
de se desfazer à sua custa, ressarcindo
o culpado perdas e danos.
Parágrafo único. Em caso de urgência,
poderá o credor desfazer ou mandar
desfazer, independentemente de
autorização judicial, sem prejuízo do
ressarcimento devido.
4. Classificação Especial
As principais são:
4.1 Obrigações Alternativas.
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Art. 252. Nas obrigações alternativas, a
escolha cabe ao devedor, se outra coisa não
se estipulou.
§ 1o Não pode o devedor obrigar o credor a
receber parte em uma prestação e parte em
outra.
§ 2o Quando a obrigação for de prestações
periódicas, a faculdade de opção poderá ser
exercida em cada período.
§ 3o No caso de pluralidade de optantes, não
havendo acordo unânime entre eles, decidirá o
juiz, findo o prazo por este assinado para a
deliberação.
§ 4o Se o título deferir a opção a terceiro, e
este não quiser, ou não puder exercê-la,
caberá ao juiz a escolha se não houver acordo
entre as partes.
Art. 253. Se uma das duas prestações não
puder ser objeto de obrigação ou se tornada
inexeqüível, subsistirá o débito quanto à outra.
Art. 254. Se, por culpa do devedor, não se
puder cumprir nenhuma das prestações, não
competindo ao credor a escolha, ficará aquele
obrigado a pagar o valor da que por último se
impossibilitou, mais as perdas e danos que o
caso determinar.
Art. 255. Quando a escolha couber ao credor e
uma das prestações tornar-se impossível por
culpa do devedor, o credor terá direito de exigir
a prestação subsistente ou o valor da outra,
com perdas e danos; se, por culpa do devedor,
ambas as prestações se tornarem
inexeqüíveis, poderá o credor reclamar o valor
de qualquer das duas, além da indenização por
perdas e danos.
Art. 256. Se todas as prestações se tornarem
impossíveis sem culpa do devedor, extinguir-
se-á a obrigação.
4.2 Obrigações Divisíveis e Indivisíveis:
Art. 257. Havendo mais de um devedor
ou mais de um credor em obrigação
divisível, esta presume-se dividida em
tantas obrigações, iguais e distintas,
quantos os credores ou devedores.
Art. 258. A obrigação é indivisível quando
a prestação tem por objeto uma coisa ou
um fato não suscetíveis de divisão, por
sua natureza, por motivo de ordem
econômica, ou dada a razão
determinante do negócio jurídico.
Art. 259. Se, havendo dois ou mais
devedores, a prestação não for divisível,
cada um será obrigado pela dívida toda.
Problema: Indivisibilidade quando da existência
de mais de um credor (art. 260).
Art. 260. Se a pluralidade for dos
credores, poderá cada um destes exigir a
dívida inteira; mas o devedor ou
devedores se desobrigarão, pagando:
I - a todos conjuntamente;
II - a um, dando este caução de
ratificação dos outros credores.
Art. 261. Se um só dos credores receber a
prestação por inteiro, a cada um dos outros
assistirá o direito de exigir dele em dinheiro a
parte que lhe caiba no total.
Art. 262. Se um dos credores remitir a dívida, a
obrigação não ficará extinta para com os
outros; mas estes só a poderão exigir,
descontada a quota do credor remitente.
Parágrafo único. O mesmo critério se
observará no caso de transação, novação,
compensação ou confusão.
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E se converter em perdas e danos?
Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a
obrigação que se resolver em perdas e danos.
§ 1o Se, para efeito do disposto neste artigo,
houver culpa de todos os devedores,
responderão todos por partes iguais.
§ 2o Se for de um só a culpa, ficarão
exonerados os outros, respondendo só esse
pelas perdas e danos.
4.3 Meio, Resultado e Garantia
4.4 Obrigações solidárias: (art. 264, CC)
Art. 264. Há solidariedade, quando na
mesma obrigação concorre mais de um
credor, ou mais de um devedor, cada um
com direito, ou obrigado, à dívida toda.
Art. 265. A solidariedade não se
presume; resulta da lei ou da vontade
das partes.
Art. 267. Cada um dos credores
solidários tem direito a exigir do devedor
o cumprimento da prestação por inteiro.
Art. 275. O credor tem direito a exigir e
receber de um ou de alguns dos
devedores, parcial ou totalmente, a
dívida comum; se o pagamento tiver sido
parcial, todos os demais devedores
continuam obrigados solidariamente pelo
resto.
Parágrafo único. Não importará renúncia
da solidariedade a propositura de ação
pelo credor contra um ou alguns dos
devedores.
Art. 281. O devedor demandado pode
opor ao credor as exceções que lhe
forem pessoais e as comuns a todos;
não lhe aproveitando as exceções
pessoais a outro co-devedor.
Art. 279. Impossibilitando-se a prestação
por culpa de um dos devedores
solidários, subsiste para todos o encargo
de pagar o equivalente; mas pelas
perdas e danos só responde o culpado.
Art. 388. A remissão concedida a um dos co-
devedores extingue a dívida na parte a ele
correspondente; de modo que, ainda
reservando o credor a solidariedade contra os
outros, já lhes não pode cobrar o débito sem
dedução da parte remitida.
Art. 271. Convertendo-se a prestação em
perdas e danos, subsiste, para todos os
efeitos, a solidariedade.
5. Teoria Geral do Pagamento
O que é pagamento?
5.1. Requisitos ou Condições Do
Pagamento
a) Subjetivos:
> Quem deve pagar?
Art. 304. Qualquer interessado na extinção da
dívida pode pagá-la, usando, se o credor se
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opuser, dos meios conducentes à exoneração
do devedor.
Art. 305. O terceiro não interessado, que paga
a dívida em seu próprio nome, tem direito a
reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-
roga nos direitos do credor.
O devedor pode se opor ao pagamento feito
pelo terceiro?
Art. 306. O pagamento feito por terceiro,
com desconhecimento ou oposição do
devedor, não obriga a reembolsar aquele
que pagou, se o devedor tinha meios
para ilidir a ação.
> A quem se deve pagar?
Art. 308. O pagamento deve ser feito ao
credor ou a quem de direito o represente,
sob pena de só valer depois de por ele
ratificado, ou tanto quanto reverter em
seu proveito.
E o credor putativo?
Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao
credor putativo é válido, ainda provado
depois que não era credor.
b) Objetivos:
I. Princípio da Identidade
Art. 313. O credor não é obrigado a
receber prestação diversa da que lhe é
devida, ainda que mais valiosa.
II. Princípio da Indivisibilidade
Art. 314. Ainda que a obrigação tenha
por objeto prestação divisível, não pode
o credor ser obrigado a receber, nem o
devedor a pagar, por partes, se assim
não se ajustou.
III. Princípio do Nominalismo
Art. 315. As dívidas em dinheiro deverão
ser pagas no vencimento, em moeda
corrente e pelo valor nominal, salvo o
disposto nos artigos subseqüentes.
IV. Princípio do Aumento Progressivo
Art. 316. É lícito convencionar o aumento
progressivo de prestações sucessivas.
c) Prova do pagamento:
Art. 319. O devedor que paga tem direito a
quitação regular, e pode reter o pagamento,
enquanto não lhe seja dada.
Art. 320. A quitação, que sempre poderá
ser dada por instrumento particular,
designará o valor e a espécie da dívida
quitada, o nome do devedor, ou quem
por este pagou, o tempo e o lugar do
pagamento, com a assinatura do credor,
ou do seu representante.
Parágrafo único. Ainda sem os requisitos
estabelecidos neste artigo valerá a
quitação, se de seus termos ou das
circunstâncias resultar haver sido paga a
dívida.
Art. 310. Não vale o pagamento cientemente
feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor
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não provar que em benefício dele efetivamente
reverteu.
Presunções relativas de pagamento:
Art. 322. Quando o pagamento for em
quotas periódicas, a quitação da última
estabelece, até prova em contrário, a
presunção de estarem solvidas as
anteriores.
Art. 323. Sendo a quitação do capital
sem reserva dos juros, estes presumem-
se pagos.
Art. 324. A entrega do título ao devedor
firma a presunção do pagamento.
Parágrafo único. Ficará sem efeito a
quitação assim operada se o credor
provar, em sessenta dias, a falta do
pagamento.
d) Lugar do pagamento:
Art. 327. Efetuar-se-á o pagamento no
domicílio do devedor, salvo se as partes
convencionarem diversamente, ou se o
contrário resultar da lei, da natureza da
obrigação ou das circunstâncias.
Parágrafo único. Designados dois ou
mais lugares, cabe ao credor escolher
entre eles.
Art. 328. Se o pagamento consistir na
tradição de um imóvel, ou em prestações
relativas a imóvel, far-se-á no lugar onde
situado o bem.
Art. 329. Ocorrendo motivo grave para que se
não efetue o pagamento no lugar determinado,
poderá o devedor fazê-lo em outro, sem
prejuízo para o credor.
Art. 330. O pagamento reiteradamente feito em
outro local faz presumir renúncia do credor
relativamente ao previsto no contrato.
Na hora da prova?
01. (TRT. FCC. 11R. 2012) Considere as
seguintes assertivas sobre as obrigações de
dar coisa certa e coisa incerta:
I- Até a tradição, pertence ao devedor a coisa e
seus melhoramentos, pelos quais poderá exigir
acréscimo do preço. Os frutos percebidos são
do devedor, cabendo ao credor os pendentes.
II – Em regra a obrigação de dar coisa certa
abrange a coisa e seus acessórios, embora
não mencionados.
III – Antes da escolha, não poderá o devedor
alegar perda ou deterioração da coisa, ainda
que por caso fortuito ou força maior.
IV – A coisa incerta será indicada, ao menos,
pelo gênero. Nas coisas determinadas pelo
gênero a escolha cabe, em regra, ao credor.
De acordo com o Código Civil Brasileiro, está
correto o que se afirma APENAS:
a) I, II e III
b) I, II e IV
c) I e III
d) II, III e IV
e) II e IV.
Resposta: a
02. (TRT. FCC. 11R. 2012) De acordo com o
Código Civil brasileiro, o pagamento, feito de
boa-fé, ao credor putativo é:
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a) Invalido, desde que seja arguida a nulidade no
prazo decadência de dois anos contados da
conclusão do negócio.
b) Válido, exceto se provado depois que não era o
credor.
c) Invalido em qualquer hipótese, podendo ser
arguido a qualquer tempo.
d) Válido, ainda provado depois que não era o
credor.
e) Invalido, desde que seja arguida a nulidade no
prazo de um ano contado do fechamento do
negócio.
Resposta: d
03. (Analista Judiciário – Execução de
Mandados TRF 4ª região/ 2010 – Direito
Civil/ FCC) Considere as seguintes assertivas
a respeito do pagamento:
I. O terceiro não interessado, que paga a dívida
em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-
se do que pagar; mas não se sub-roga nos
direitos do credor.
II. O pagamento feito de boa-fé ao credor
putativo é válido, ainda provado depois que
não era credor.
III. Não vale o pagamento cientemente feito ao
credor incapaz de quitar, se o devedor não
provar que em benefício dele efetivamente
reverteu.
IV. É ilícito convencionar o aumento
progressivo de prestações sucessivas, por
expressa vedação legal.
De acordo com o Código Civil brasileiro, está
correto o que consta APENAS em
(A) I e II.
(B) II, III e IV.
(C) I, II e III.
(B) II e III.
(E) I, III e IV.
Resposta: c
04. Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI)
- Analista Judiciário - Área Judiciária;
Disciplina: Direito Civil | Assuntos: Direito
das Obrigações;
Nas obrigações de dar coisa certa, deteriorada
a coisa sem culpa do devedor, o credor poderá
a) exigir duas similares à que se deteriorou.
b) exigir o equivalente, mais perdas e danos.
c) resolver a obrigação e exigir perdas e danos.
d) aceitar a coisa, abatendo de seu preço o
valor que perdeu.
e) aceitar a coisa e exigir perdas e danos
Resposta: D
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Teoria Geral do Direito Obrigacional

  • 1. www.cers.com.br TRIBUNAIS AJ/AJ Direito Civil Luciano Figueiredo 1 Teoria Geral do Direito Obrigacional Tema VI Material para o Curso Módulo Básico dos Tribunais. Elaboração: Luciano L. Figueiredo1 . 1. Conceito Consiste em uma relação jurídica de crédito transitória entre o credor (sujeito ativo) e o devedor (sujeito passivo), tendo por objeto uma prestação (dar, fazer ou não fazer), devida pelo segundo ao primeiro e a qual é garantida pelo patrimônio. Débito x Responsabilidade? 2. Classificação Básica das Obrigações O objeto das obrigações é a prestação, a qual pode ser: a) Positiva a. Dar 1 Advogado. Sócio do Figueiredo & Figueiredo Advocacia e Consultoria. Graduado em Direito pela Universidade Salvador (UNIFACS). Especialista (Pós-Graduado) em Direito do Estado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mestre em Direito Privado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professor de Direito Civil. Palestrante. Autor de Artigos Científicos e Livros Jurídicos. Fan Page: Luciano Lima Figueiredo. Twitter: @civilfigueiredo. Instagram: @lucianolimafigueiredo. i. Coisa Certa ii. Coisa Incerta b. Fazer b) Negativa a. Não-Fazer 2.1 Obrigação de Dar Coisa Certa Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do Título ou das circunstâncias do caso. O que acontece se há perda da coisa na obrigação de dar coisa certa? - Perecimento (Perda Total) – Art. 234 Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos. - Deterioração (Perda parcial) – Arts. 235 e 236 Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu. Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou
  • 2. www.cers.com.br TRIBUNAIS AJ/AJ Direito Civil Luciano Figueiredo 2 em outro caso, indenização das perdas e danos. 2.2 Obrigação de Dar Coisa Incerta Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade. Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor. Art. 245. Cientificado da escolha o credor, vigorará o disposto na secção antecedente. O que acontece na hipótese de perda do objeto? Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito. 3.3 Obrigação de Fazer - Fungível: não personalíssima, substituíveis. Art. 249. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá- lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível. Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido. - Infungível: personalíssima (intuito persona). Apenas pode ser adimplida pelo devedor. Art. 247. Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele exeqüível. Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos. 3.4 Obrigação de Não-Fazer (Negativa) Art. 250. Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne impossível abster-se do ato, que se obrigou a não praticar. Art. 251. Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos. Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou mandar desfazer, independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido. 4. Classificação Especial As principais são: 4.1 Obrigações Alternativas.
  • 3. www.cers.com.br TRIBUNAIS AJ/AJ Direito Civil Luciano Figueiredo 3 Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou. § 1o Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra. § 2o Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser exercida em cada período. § 3o No caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo unânime entre eles, decidirá o juiz, findo o prazo por este assinado para a deliberação. § 4o Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes. Art. 253. Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornada inexeqüível, subsistirá o débito quanto à outra. Art. 254. Se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma das prestações, não competindo ao credor a escolha, ficará aquele obrigado a pagar o valor da que por último se impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar. Art. 255. Quando a escolha couber ao credor e uma das prestações tornar-se impossível por culpa do devedor, o credor terá direito de exigir a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos; se, por culpa do devedor, ambas as prestações se tornarem inexeqüíveis, poderá o credor reclamar o valor de qualquer das duas, além da indenização por perdas e danos. Art. 256. Se todas as prestações se tornarem impossíveis sem culpa do devedor, extinguir- se-á a obrigação. 4.2 Obrigações Divisíveis e Indivisíveis: Art. 257. Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores. Art. 258. A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negócio jurídico. Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda. Problema: Indivisibilidade quando da existência de mais de um credor (art. 260). Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando: I - a todos conjuntamente; II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores. Art. 261. Se um só dos credores receber a prestação por inteiro, a cada um dos outros assistirá o direito de exigir dele em dinheiro a parte que lhe caiba no total. Art. 262. Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com os outros; mas estes só a poderão exigir, descontada a quota do credor remitente. Parágrafo único. O mesmo critério se observará no caso de transação, novação, compensação ou confusão.
  • 4. www.cers.com.br TRIBUNAIS AJ/AJ Direito Civil Luciano Figueiredo 4 E se converter em perdas e danos? Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos. § 1o Se, para efeito do disposto neste artigo, houver culpa de todos os devedores, responderão todos por partes iguais. § 2o Se for de um só a culpa, ficarão exonerados os outros, respondendo só esse pelas perdas e danos. 4.3 Meio, Resultado e Garantia 4.4 Obrigações solidárias: (art. 264, CC) Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda. Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes. Art. 267. Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento da prestação por inteiro. Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto. Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores. Art. 281. O devedor demandado pode opor ao credor as exceções que lhe forem pessoais e as comuns a todos; não lhe aproveitando as exceções pessoais a outro co-devedor. Art. 279. Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só responde o culpado. Art. 388. A remissão concedida a um dos co- devedores extingue a dívida na parte a ele correspondente; de modo que, ainda reservando o credor a solidariedade contra os outros, já lhes não pode cobrar o débito sem dedução da parte remitida. Art. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade. 5. Teoria Geral do Pagamento O que é pagamento? 5.1. Requisitos ou Condições Do Pagamento a) Subjetivos: > Quem deve pagar? Art. 304. Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se
  • 5. www.cers.com.br TRIBUNAIS AJ/AJ Direito Civil Luciano Figueiredo 5 opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor. Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub- roga nos direitos do credor. O devedor pode se opor ao pagamento feito pelo terceiro? Art. 306. O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor, não obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios para ilidir a ação. > A quem se deve pagar? Art. 308. O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito. E o credor putativo? Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor. b) Objetivos: I. Princípio da Identidade Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. II. Princípio da Indivisibilidade Art. 314. Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou. III. Princípio do Nominalismo Art. 315. As dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda corrente e pelo valor nominal, salvo o disposto nos artigos subseqüentes. IV. Princípio do Aumento Progressivo Art. 316. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas. c) Prova do pagamento: Art. 319. O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada. Art. 320. A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante. Parágrafo único. Ainda sem os requisitos estabelecidos neste artigo valerá a quitação, se de seus termos ou das circunstâncias resultar haver sido paga a dívida. Art. 310. Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor
  • 6. www.cers.com.br TRIBUNAIS AJ/AJ Direito Civil Luciano Figueiredo 6 não provar que em benefício dele efetivamente reverteu. Presunções relativas de pagamento: Art. 322. Quando o pagamento for em quotas periódicas, a quitação da última estabelece, até prova em contrário, a presunção de estarem solvidas as anteriores. Art. 323. Sendo a quitação do capital sem reserva dos juros, estes presumem- se pagos. Art. 324. A entrega do título ao devedor firma a presunção do pagamento. Parágrafo único. Ficará sem efeito a quitação assim operada se o credor provar, em sessenta dias, a falta do pagamento. d) Lugar do pagamento: Art. 327. Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias. Parágrafo único. Designados dois ou mais lugares, cabe ao credor escolher entre eles. Art. 328. Se o pagamento consistir na tradição de um imóvel, ou em prestações relativas a imóvel, far-se-á no lugar onde situado o bem. Art. 329. Ocorrendo motivo grave para que se não efetue o pagamento no lugar determinado, poderá o devedor fazê-lo em outro, sem prejuízo para o credor. Art. 330. O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato. Na hora da prova? 01. (TRT. FCC. 11R. 2012) Considere as seguintes assertivas sobre as obrigações de dar coisa certa e coisa incerta: I- Até a tradição, pertence ao devedor a coisa e seus melhoramentos, pelos quais poderá exigir acréscimo do preço. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes. II – Em regra a obrigação de dar coisa certa abrange a coisa e seus acessórios, embora não mencionados. III – Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por caso fortuito ou força maior. IV – A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero. Nas coisas determinadas pelo gênero a escolha cabe, em regra, ao credor. De acordo com o Código Civil Brasileiro, está correto o que se afirma APENAS: a) I, II e III b) I, II e IV c) I e III d) II, III e IV e) II e IV. Resposta: a 02. (TRT. FCC. 11R. 2012) De acordo com o Código Civil brasileiro, o pagamento, feito de boa-fé, ao credor putativo é:
  • 7. www.cers.com.br TRIBUNAIS AJ/AJ Direito Civil Luciano Figueiredo 7 a) Invalido, desde que seja arguida a nulidade no prazo decadência de dois anos contados da conclusão do negócio. b) Válido, exceto se provado depois que não era o credor. c) Invalido em qualquer hipótese, podendo ser arguido a qualquer tempo. d) Válido, ainda provado depois que não era o credor. e) Invalido, desde que seja arguida a nulidade no prazo de um ano contado do fechamento do negócio. Resposta: d 03. (Analista Judiciário – Execução de Mandados TRF 4ª região/ 2010 – Direito Civil/ FCC) Considere as seguintes assertivas a respeito do pagamento: I. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar- se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor. II. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor. III. Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que em benefício dele efetivamente reverteu. IV. É ilícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas, por expressa vedação legal. De acordo com o Código Civil brasileiro, está correto o que consta APENAS em (A) I e II. (B) II, III e IV. (C) I, II e III. (B) II e III. (E) I, III e IV. Resposta: c 04. Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Área Judiciária; Disciplina: Direito Civil | Assuntos: Direito das Obrigações; Nas obrigações de dar coisa certa, deteriorada a coisa sem culpa do devedor, o credor poderá a) exigir duas similares à que se deteriorou. b) exigir o equivalente, mais perdas e danos. c) resolver a obrigação e exigir perdas e danos. d) aceitar a coisa, abatendo de seu preço o valor que perdeu. e) aceitar a coisa e exigir perdas e danos Resposta: D