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PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA
CREDENCIAIS DOS AUTORES
ORGANIZADORES
02
Sônia Maria Josino dos Santos: Docente do Departamento de Enfermagem Clinica do Centro de Ciências da Saúde da Universidade
Federal da Paraíba. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará UFC. Mestre em Enfermagem Saúde Pública pela UFPB.
Especialista em Urgência e Emergência pela Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças FENSG /UPE.
Aurilene Josefa Cartaxo Gomes de Arruda: Docente do Departamento de Enfermagem Clínica do Centro de Ciências da Saúde da
Universidade Federal da Paraíba. Doutora em Ciências pela FIOCRUZ. Mestre em Enfermagem e Especialista em Enfermagem em
Cuidados Intensivos pela Universidade Federal da Paraíba.
Cesar Cavalcanti da Silva: Docente do Departamento de enfermagem Clinica do Centro de Ciências da Saúde e do Programa de Pós-
graduação em Modelos de Decisão e Saúde do Centro de Ciências Exatas e da Natureza da Universidade Federal da Paraíba. Doutor em
Enfermagem pela Universidade de São Paulo, Mestre em Enfermagem e Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Betânia Maria Pereira dos Santos: Docente e Coordenadora da Escola Técnica de Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde da
Universidade Federal da Paraíba. Doutora em Medicina e Saúde pela UFBA. Mestre em Enfermagem Saúde Pública pela UFPB.
Especializada em Cuidados Intensivos pela UFPB.
Deborah Helena Batista Leite: Graduanda em Enfermagem na Universidade Federal da Paraíba. Monitora no projeto ações
extensionistas para capacitação no Suporte Básico de Vida no atendimento das urgências e emergências clínicas e traumáticas, aluna
integrante do Grupo de Estudos e Pesquisa em Saúde da Pessoa em Condições Críticas. Monitora na disciplina de Enfermagem na
Atenção ao Paciente Crítico
Gleydson Henrique de Oliveira Dantas: Pós graduando em Urgência e Emergência e UTI pela Faculdade de Ciências Humanas e Exatas
do Sertão do São Francisco. Enfermeiro e membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Saúde da Pessoa em Condições Críticas pela
Universidade Federal da Paraíba Universidade Federal da Paraíba.
AUTORES
SÔNIA MARIA JOSINO DOS SANTOS
AURILENE JOSEFA CARTAXO GOMES DE ARRUDA
BÁRBARA THUANE AGUIAR DOS SANTOS
CÉSAR CARTAXO CAVALCANTI
DEBORAH HELENA BATISTA LEITE
GLEYDSON HENRIQUE DANTAS
ANA CAROLINA LIMA DO NASCIMENTO
TAHUAN SHELDON RAMOS SANTOS
WALBER ALVES FRAZAO JÚNIOR
CARTILHA VINCULADA AO GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISA EM SAÚDE DA PESSOA EM CONDIÇÕES
CRÍTICAS -UFPB
CARO LEITOR,
Esta cartilha foi elaborada com o objetivo de orientá-lo quanto os cuidados de primeiros
socorros relacionados a situações de parada cardiorrespiratória. Neste volume, você
encontrará informações e condutas básicas que devem ser seguidas por você, familiares
e comunidade, até que chegue o serviço de emergência. Ademais, o conteúdo aqui
apresentado lhe orientará quanto ao que é uma parada cardiorrespiratória; suas
potenciais causas; seus sinais e o que é possível ser feito nestas situações, entre outros
tópicos importantes
Aprenda primeiros socorros e ajude a salvar vidas.
O QUE VOCÊ PRECISA
SABER SOBRE
PRIMEIROS SOCORROS
EM CASOS DE PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA:
O que é a Parada Cardiorrespiratória;
Causas e sinais da PCR;
CABD;
Cadeia de sobrevivência de PCR;
Suporte Básico de Vida (SBV);
Sequência completa;
Passos do SBV para RCP.
O que é parada
cardiorrespiratória (PCR)?
Parada cardiorrespiratória (PCR) é a interrupção
abrupta da frequência cardíaca e dos movimentos
respiratórios acompanhados de perda de
consciência podendo levar a danos
cerebrais irreversíveis e morte.
O que pode causar uma PCR ?
Afogamento
Choque elétrico Overdose
Parada cardíaca
Sinais da PCR:
A pessoa não está
consciente
A pessoa não consegue
respirar
A pessoa não tem
pulso
PCR: O QUE FAZER?
1. checar responsividade se ela responde ao
ser chamada e respiração da vítima;
2. chamar ajuda; (192/ SAMU)
3. checar o pulso da vítima;
4. iniciar as compressões torácicas.
1
2
4
3
A cadeia de sobrevivência foi criada com o intuito de
organizar e padronizar as atitudes numa situação de provável
ou confirmada de PCR no ambiente extra hospitalar (AHA,
2019).
2. Segunda conduta
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
3. Terceira conduta
1. Avalie a responsividade e a
respiração
“o (a) senhor (a) está me ouvindo?“ “Você
está bem?”
Observe se o tórax está se movimentando
Suporte Básico de Vida (SBV): Sequência
completa
2. Ligue ou peça para alguém ligar para o
serviço de emergência: SAMU –192
10
4. Se a pessoa não respira e não tem pulso,
inicie as compressões torácicas
imediatamente!
3. Como avaliar ou checar o pulso central?
Em torno da área do seu pescoço.
Para localizar este pulso, use os dedos indicador e
médio ao lado da garganta, em situações normais você
deverá sentir o pulso.
3. Terceira conduta
Suporte Básico de Vida (SBV): Sequência
completa
11
5. Como realizar as compressões torácicas?
Estar com os dois joelhos ao lado da vítima para aumentar o seu apoio, afastar
ou retirar a camisa da vítima para ajudar na melhor visualização da região
torácica. OBS: A vítima deve estar deitada com as costas voltadas para o chão
(numa superfície plana e rígida) formando um ângulo de 90 graus.
Posição correta da manobra de
RCP
Posição das mãos no tórax
(região entre os peitos da pessoa)
3. Terceira conduta
Suporte Básico de Vida (SBV): Sequência
completa
6. Como devem ser as compressões torácicas?
Você deve contar seus movimentos e as compressões em
voz alta;
Seus braços devem estar retos e seu corpo também;
A frequência deve ser entre 100 e 120 compressões por
minuto;
Não pare de fazer até o socorro chegar.
OBS. Em caso de cansaço, tente revezar com outra
pessoa.
3. Terceira conduta
Suporte Básico de Vida (SBV): Sequência
completa
Quando NÃO fazer uma RCP?
Em casos em que observa-se que houve morte:
● Decapitação;
● Rigidez cadavérica (músculos duros que não
se consegue realizar movimentação;
● Carbonização;
14
Referências
??
ALFARO, D.; MATTOS, H. Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado Básico e
Avançado PHTLS. - 9.ed - Rio de Janeiro: Tradução, 2018.
HINKLE, J. L.; CHEEVER, K. H. Brunner e Suddarth: tratado de enfermagem
médico-cirúrgica. v1 e 2. - 13. ed - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
TOBASE L.; TOMAZINI E. A. S. Urgências e emergências em enfermagem. - 1.ed. -
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

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Parada cardiorrespiratória: saiba como agir

  • 2.
  • 3. CREDENCIAIS DOS AUTORES ORGANIZADORES 02 Sônia Maria Josino dos Santos: Docente do Departamento de Enfermagem Clinica do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará UFC. Mestre em Enfermagem Saúde Pública pela UFPB. Especialista em Urgência e Emergência pela Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças FENSG /UPE. Aurilene Josefa Cartaxo Gomes de Arruda: Docente do Departamento de Enfermagem Clínica do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba. Doutora em Ciências pela FIOCRUZ. Mestre em Enfermagem e Especialista em Enfermagem em Cuidados Intensivos pela Universidade Federal da Paraíba. Cesar Cavalcanti da Silva: Docente do Departamento de enfermagem Clinica do Centro de Ciências da Saúde e do Programa de Pós- graduação em Modelos de Decisão e Saúde do Centro de Ciências Exatas e da Natureza da Universidade Federal da Paraíba. Doutor em Enfermagem pela Universidade de São Paulo, Mestre em Enfermagem e Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Betânia Maria Pereira dos Santos: Docente e Coordenadora da Escola Técnica de Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba. Doutora em Medicina e Saúde pela UFBA. Mestre em Enfermagem Saúde Pública pela UFPB. Especializada em Cuidados Intensivos pela UFPB. Deborah Helena Batista Leite: Graduanda em Enfermagem na Universidade Federal da Paraíba. Monitora no projeto ações extensionistas para capacitação no Suporte Básico de Vida no atendimento das urgências e emergências clínicas e traumáticas, aluna integrante do Grupo de Estudos e Pesquisa em Saúde da Pessoa em Condições Críticas. Monitora na disciplina de Enfermagem na Atenção ao Paciente Crítico Gleydson Henrique de Oliveira Dantas: Pós graduando em Urgência e Emergência e UTI pela Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco. Enfermeiro e membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Saúde da Pessoa em Condições Críticas pela Universidade Federal da Paraíba Universidade Federal da Paraíba.
  • 4. AUTORES SÔNIA MARIA JOSINO DOS SANTOS AURILENE JOSEFA CARTAXO GOMES DE ARRUDA BÁRBARA THUANE AGUIAR DOS SANTOS CÉSAR CARTAXO CAVALCANTI DEBORAH HELENA BATISTA LEITE GLEYDSON HENRIQUE DANTAS ANA CAROLINA LIMA DO NASCIMENTO TAHUAN SHELDON RAMOS SANTOS WALBER ALVES FRAZAO JÚNIOR CARTILHA VINCULADA AO GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISA EM SAÚDE DA PESSOA EM CONDIÇÕES CRÍTICAS -UFPB
  • 5. CARO LEITOR, Esta cartilha foi elaborada com o objetivo de orientá-lo quanto os cuidados de primeiros socorros relacionados a situações de parada cardiorrespiratória. Neste volume, você encontrará informações e condutas básicas que devem ser seguidas por você, familiares e comunidade, até que chegue o serviço de emergência. Ademais, o conteúdo aqui apresentado lhe orientará quanto ao que é uma parada cardiorrespiratória; suas potenciais causas; seus sinais e o que é possível ser feito nestas situações, entre outros tópicos importantes Aprenda primeiros socorros e ajude a salvar vidas.
  • 6. O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE PRIMEIROS SOCORROS EM CASOS DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: O que é a Parada Cardiorrespiratória; Causas e sinais da PCR; CABD; Cadeia de sobrevivência de PCR; Suporte Básico de Vida (SBV); Sequência completa; Passos do SBV para RCP.
  • 7. O que é parada cardiorrespiratória (PCR)? Parada cardiorrespiratória (PCR) é a interrupção abrupta da frequência cardíaca e dos movimentos respiratórios acompanhados de perda de consciência podendo levar a danos cerebrais irreversíveis e morte.
  • 8. O que pode causar uma PCR ? Afogamento Choque elétrico Overdose Parada cardíaca
  • 9. Sinais da PCR: A pessoa não está consciente A pessoa não consegue respirar A pessoa não tem pulso
  • 10. PCR: O QUE FAZER? 1. checar responsividade se ela responde ao ser chamada e respiração da vítima; 2. chamar ajuda; (192/ SAMU) 3. checar o pulso da vítima; 4. iniciar as compressões torácicas. 1 2 4 3
  • 11. A cadeia de sobrevivência foi criada com o intuito de organizar e padronizar as atitudes numa situação de provável ou confirmada de PCR no ambiente extra hospitalar (AHA, 2019). 2. Segunda conduta CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
  • 12. 3. Terceira conduta 1. Avalie a responsividade e a respiração “o (a) senhor (a) está me ouvindo?“ “Você está bem?” Observe se o tórax está se movimentando Suporte Básico de Vida (SBV): Sequência completa 2. Ligue ou peça para alguém ligar para o serviço de emergência: SAMU –192
  • 13. 10 4. Se a pessoa não respira e não tem pulso, inicie as compressões torácicas imediatamente! 3. Como avaliar ou checar o pulso central? Em torno da área do seu pescoço. Para localizar este pulso, use os dedos indicador e médio ao lado da garganta, em situações normais você deverá sentir o pulso. 3. Terceira conduta Suporte Básico de Vida (SBV): Sequência completa
  • 14. 11 5. Como realizar as compressões torácicas? Estar com os dois joelhos ao lado da vítima para aumentar o seu apoio, afastar ou retirar a camisa da vítima para ajudar na melhor visualização da região torácica. OBS: A vítima deve estar deitada com as costas voltadas para o chão (numa superfície plana e rígida) formando um ângulo de 90 graus. Posição correta da manobra de RCP Posição das mãos no tórax (região entre os peitos da pessoa) 3. Terceira conduta Suporte Básico de Vida (SBV): Sequência completa
  • 15. 6. Como devem ser as compressões torácicas? Você deve contar seus movimentos e as compressões em voz alta; Seus braços devem estar retos e seu corpo também; A frequência deve ser entre 100 e 120 compressões por minuto; Não pare de fazer até o socorro chegar. OBS. Em caso de cansaço, tente revezar com outra pessoa. 3. Terceira conduta Suporte Básico de Vida (SBV): Sequência completa
  • 16. Quando NÃO fazer uma RCP? Em casos em que observa-se que houve morte: ● Decapitação; ● Rigidez cadavérica (músculos duros que não se consegue realizar movimentação; ● Carbonização;
  • 17. 14 Referências ?? ALFARO, D.; MATTOS, H. Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado Básico e Avançado PHTLS. - 9.ed - Rio de Janeiro: Tradução, 2018. HINKLE, J. L.; CHEEVER, K. H. Brunner e Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica. v1 e 2. - 13. ed - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. TOBASE L.; TOMAZINI E. A. S. Urgências e emergências em enfermagem. - 1.ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.