3. • O projeto pedagógico e de animação de campos de férias é
um documento de caraterização da entidade, bem como das
condições que reúne enquanto entidade organizadora de
campo de férias.
• O documento não tem como objetivo caraterizar cada um
dos campos de férias a realizar pela entidade.
4. Na elaboração do projeto pedagógico e de animação poderá ter
em conta a seguinte estrutura:
I – Caraterização geral da entidade
• 1 -Introdução
• 2 - Identificação e caraterização da entidade
• Objetivos da entidade
• Breve história da entidade
• Recursos Humanos
5. II – Caraterização instituição como entidade organizadora de campos
de férias
• 1 - Missão
• 2 - Visão
• 3 - Objetivos
• 4 - Estratégias educativas e pedagógicas
• Enunciar quais as estratégias pedagógicas adotadas pela entidade e utilizadas
pelos coordenadores e monitores dos campos de férias na interação com os
jovens, de forma a adequar as aprendizagens não formais ao objetivo da
promoção do desenvolvimento individual.
6. • 5. Áreas de intervenção
• Enunciar as áreas de intervenção a contemplar nos campos de férias.
• 6. Plano de atividades
• Breve descrição do tipo de atividades que podem decorrer nos diversos
campos de férias a realizar pela entidade.
• Não se pretende a apresentação de um plano de atividades para cada
campo de férias.
• 7. Metodologia
• Indicar o(s) tipo(s) de metodologias a adotar pela entidade na realização
dos campos de férias.
• 8. Duração das atividades
• Mencionar se os campos de férias são residenciais e/ou não residenciais,
quando ocorrem (todo o ano, nas férias letivas ou em períodos específicos)
e qual a duração dos mesmos (anual, mensal, semanal, férias letivas,
residencial ou não residencial)
7. • 9. Pessoal Técnico
• Descrever o processo de seleção, recrutamento e formação complementar
dos coordenadores e monitores.
• Importa referir que os coordenadores e os monitores, independentemente
do tipo de recrutamento (interno ou externo) têm de estar certificados
pela Direção Regional da Juventude, pelo que ficam disponíveis em
www.camposdeferias.drj.azores.gov.pt
• 10. Avaliação dos campos de férias
• Definir o(s) tipo(s) de avaliação para os campos de férias, tendo em conta
que deverá avaliar os coordenador(s), os monitor(s), os jovens e as
atividades, nos diferentes momentos em que decorrem os projetos.
• 11. Estabelecimento de parcerias.
• Referir se a entidade estabeleceu parcerias e em caso afirmativo indicar
quais.
8. Regulamento Interno
Proposta de trabalho n.º2 : Análise critica de vários
regulamentos internos e apresentação dos tópicos
principais de um regulamento hipotético
9. O regulamento interno a elaborar pela entidade responsável do campo de férias, deve
estar disponível para conhecimento dos utilizadores, famílias e colaboradores.
Dele devem constar:
a) Critérios de admissão: destinatários, organização e número de elementos dos grupos;
b) Objetivos gerais e específicos;
c) Inscrição e registo individual dos utilizadores (documentos; valor, comparticipações ou descontos, faltas,
desistências, validade e ordem, limite de inscrições)
d) Horários e período de funcionamento do campo de férias ( contatos; prolongamentos);
e) Equipa técnica
f) Direitos e deveres dos intervenientes do campo de férias (coordenadores, monitores, participantes e
E.E.);
g) Alimentação e afixação de ementas;
h) Condições de saúde dos utilizadores e do pessoal;
i) Vestuário e material (devidamente identificado, uso obrigatório, oferta/compra) ;
j) Segurança (Seguro: Atividades, imóvel; entrega dos participantes nos vários momentos; objetos pessoais
de valor e/ou dinheiro, extravio);
k) Recolha e utilização de imagens
l) Livro de reclamações;
m) Parcerias
n) Politicas de avaliação e qualidade
10. Plano de Atividades
Elaboração de 2 planos de atividades
campo férias residencial de jovens de uma semana,
com uma ficha técnica de atividade por cada
elemento do grupo
campo de férias aberto sénior, com uma ficha técnica
de atividade por cada elemento do grupo
12. Plano de atividades/projetos de Animação
lanificar
rogramar
rojetar
Planificar é o processo para preparar um
conjunto de decisões para a ação futura,
dirigidas a atingir objetivos específicos, pelos
meios adequados.
Yeheskel Dror
Planificar é decidir pela racionalidade e pela
intencionalidade, contra os azares e as
fatalidades
Pierre Massé
A planificação estratégica não contempla as
decisões futuras, mas sim o futuro das decisões
de hoje em dia.
Peter Drucker
13. Seis sábios
ensinaram-me
Tudo quanto aprendi
Seus nomes eram
COMO, QUANDO,
ONDE,
O QUÊ, QUEM e
PORQUÊ
E os seus
ensinamentos
nunca mais esqueci
Autor desconhecido
O QUE Se quer fazer Natureza do projeto
PORQUÊ Se quer fazer Origem e fundamentação
PARA QUÊ Se quer fazer Objetivos, propósitos
QUANDO Se quer fazer Metas
ONDE Se quer fazer Localização física
COMO Se vai fazer Atividades, tarefas
Metodologia
QUANDO Se vai fazer Calendarização e
cronograma
A QUEM Se dirige Destinatários ou
beneficiários
QUEM O que vai fazer Recursos humanos
COM QUÊ Se vai fazer Recursos materiais
Recursos financeiros
COMO Se fez Avaliação
14. Objetivos
• Responder à pergunta “para que se faz?”
• Devem basear-se no diagnóstico de necessidades
• Objetivo é…
• … um resultado a alcançar
• … o que se pretende com o projeto
• Deve ser redigido com o verbo no infinito
GERAIS ESPECÍFICOS
15. OBJETIVOS GERAIS – responde ao
problema
Exemplos de verbos usados na definição de objetivos
gerais
Compreender
Discutir
Rediscutir
Esclarecer
Contribuir
Ampliar
Refletir
Confrontar
Enfocar
Possibilitar
Reconstruir
Compor
17. • Serem escritos
• Atingíveis / Exequíveis – objetivos que sejam realistas
• Específicos – para que saiba exatamente o que quer
• Mensuráveis – para que saiba quando os tiver alcançado
• Relevantes – para as metas que traçou
• Positivos – formulados sempre em termo do que queremos alcançar e não do que queremos evitar
• Compatíveis entre si
18. Definição e descrição das atividades
• A definição das atividades a realizar é um dos pontos mais importantes. Esta definição está,
obviamente, dependente dos métodos e técnicas que se pretenda usar. Não obstante, está, acima
de tudo, dependente da finalidade e objetivos definidos através do diagnóstico de necessidades e
da caracterização da população-alvo e da instituição.
• É crucial para o sucesso do projeto que as atividades respondam às necessidades identificadas e
que estejam adequadas aos destinatários. Esta adequação é feita a vários níveis:
Adequação à idade;
Adequação à condição física;
Adequação às capacidades intelectuais;
Adequação aos interesses e expetativas demonstrados;
Adequação às características e tamanho do grupo;
Adequação dos materiais aos objetivos e usos pretendidos;
20. Definição dos recursos necessários, custos e fontes de
financiamento
• A definição dos recursos que se pretendem utilizar é essencial para
definir a viabilidade do projeto
• Categorias de recursos:
• Humanos
• Materiais
• Financeiros
21. Proposta de trabalho n.º 3
• Elaboração de 2 planos de atividades
• campo férias residencial de jovens de uma semana, com uma ficha técnica de
atividade por cada elemento do grupo
• campo de férias aberto sénior, com uma ficha técnica de atividade por cada
elemento do grupo
26. Avaliação do projeto
• A avaliação é um ponto crucial na
implementação de qualquer
atividade.
• Processo de conceber, obter e
utilizar informação que descreva e
julgue o valor, o mérito dos
objetivos, conceção, implementação
e impacto de um determinado
programa, para promover o seu
aperfeiçoamento, servir a
necessidade de controlo e
aumentar o conhecimento (Garcia,
1999)
Pode ser feita Com o objectivo Instrumentos
Antes Realizar o diagnóstico
de necessidades
Grelhas de
observação,
questionários,
conversas
informais…
Durante Controlar, melhorar ou
reformular atividades,
objetivos…
Técnicas de fácil
aplicação e recolha
pertinente de
informação
Depois Balanço final
Cumprimento ou não
dos objetivos.
Questionários,
escalas de
avaliação
27. • Eficácia – perceber em que medida os objetivos foram atingidos e as ações/ actividades
foram realizadas e trabalho técnico ;
• Eficiência – relacionada com a avaliação do rendimento técnico da ação, resultados
obtidos relativamente aos recursos utilizados;
• Adequabilidade – avalia em que medida a ação/ atividade foi adequada face ao contexto e
à situação na qual se pretendia intervir;
• Equidade – destina-se a avaliar em que medida existiu igualdade de oportunidades de
participação de todos os intervenientes na ação/ atividade;
• Impacto – utilizado numa perspetiva de médio ou longo prazo, destina-se a avaliar em
que medida a ação/atividade contribuiu para a melhoria da situação, numa perspetiva de
mudança