Introdução para realização da Educação Integral.

1. “Educar é um processo cada vez mais complexo porque a sociedade também
evolui rapidamente, exige mais competências, torna-se mais complexa também.
Em geral temos avançado em descobrir novas formas de ensinar e de aprender.
Atualmente, além de focar na aprendizagem, é importante preparar os alunos para
que sejam empreendedores, inovadores, criativos; que tenham um bom
conhecimento de si mesmos, uma boa auto-estima e que aprendam a ser
cidadãos, com um comportamento ético e preocupação social crescentes”
(MORAN, 2005).
A EDUCAÇÃO INTEGRAL SE PROPÕE A
ATENDER A ESSA DEMANDA.

2. A Educação Integral surge como uma proposta
que visa reduzir as desigualdades educacionais,
bem como promover a cidadania e os valores
morais nas escolas públicas brasileiras, a fim de
formar cidadãos críticos, autônomos e
responsáveis. Por meio da ampliação da jornada
escolar, tem o objetivo de trabalhar temas que
estimulem o aluno não apenas no
desenvolvimento intelectual, como também físico,
emocional, cultural, e social.

3. O Plano Nacional de Educação – PNE (Lei nº
13.005/2014) estabelece em sua meta nº 6
promover a oferta de educação integral na
educação básica pública, com o apoio da União.
Para tanto, o aluno deve permanecer na escola,
ou sob sua responsabilidade, por tempo igual
ou superior a 7 (sete) horas diárias em todo o
ano letivo e participar de atividades de
acompanhamento pedagógico e
multidisciplinar (educação ambiental, iniciação
científica, esporte, cultura, etc.).

4. A educação integral auxilia no
desenvolvimento das competências
estabelecidas pela BNCC, a saber:
mobilização de conhecimentos (conceitos
e procedimentos), habilidades (práticas
cognitivas e socioeconômicas), e atitudes
e valores (resolver demandas da vida,
exercício da cidadania e do mundo do
trabalho)