SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
Contexto Histórico da Orientação Educacional


            Este histórico da Orientação Educacional foi marcado pelo surgimento
de fatos que destacaram e direcionaram os interesses da prática da Orientação
Educacional e suas dimensões no cenário educacional, mantendo uma estreita
relação com as tendências pedagógicas.
            No Brasil, a Orientação Educacional vai aparecer através dos estudos
e práticas da Orientação Profissional e o primeiro passo decisivo para a sua
implantação foi à introdução, na Lei Orgânica do Ensino Industrial, Comercial e
Agrícola.
            O foco da implantação do Serviço de Orientação tinha como
perspectiva de que cada aluno se encaminhasse convenientemente nos estudos e
na escolha da profissão, através de esclarecimentos e aconselhamentos, sempre
em consonância com a família, então, aparecerá como um serviço que assume,
conceitualmente uma prática corretiva e preventiva, assumindo em toda Lei
Orgânica a característica preventiva, procurando identificar os problemas ou tudo
aquilo que poderia atrapalhar o equilíbrio da escola, procurando saná-las através
de técnicas de aconselhamento e da criação de um clima de harmonia.
            A inserção do Orientador Educacional na Lei Orgânica acabou por
assumir um significado de manutenção das classes sociais, foi de suma
importância para o seu desenvolvimento teórico e prático. A valorização legal
recebida possibilitou a expansão quantitativa e qualitativa dos Orientadores
Educacionais.
            Com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei n º
4.024/61), reafirmou-se a necessidade da Orientação Educacional e
estabeleceram-se normas para a formação do Orientador Educacional do ensino
primário e médio.
            O papel do Orientador Educacional ficou definido como um orientador
de estudos e um conselheiro vocacional.
            Em 1968, através da Lei nº 5.564/68, o Orientador Educacional
ganhou status e reconhecimento de sua função na escola, para atuar na
Orientação Educacional dos alunos (em grupo ou individual), nas escolas de 1º e
2º grau, a fim de promover o desenvolvimento integral e harmonia da
personalidade do aluno e na preparação deste para o exercício das opções
básicas (Orientação Vocacional).
            No artigo 10 da Lei nº5.692/71, é instituída a obrigatoriedade da
Orientação Educacional, incluindo o aconselhamento vocacional. A Orientação
Educacional passou a ser obrigatória em todas as escolas para garantir o
entrosamento da escola com a família e com a comunidade, mediante um
planejamento, desenvolvimento e avaliação deste trabalho juntamente com os
demais membros da escola.

            Esse avanço da Orientação Educacional é percebido de forma
seqüencial, nas leis que se seguem:

   a) 1942- A Lei Capanema traça diretrizes para o Orientador Educacional nas
      escolas secundárias definindo as funções do Orientador Educacional;
b) 1943 – A Lei Organiza do Ensino Comercial cria a Orientação Educacional
      e Profissional nas escolas do Comércio;
   c) 1958 – Portaria nº 47.038 – regulamenta o Ensino Industrial;
   d) 1961 – Lei nº 4.024 – L D B reafirma a necessidade da orientação
      Educacional,   estabelece   normas    para   a   formação      do   Orientador
      Educacional no Ensino Médio e primário;
   e) 1968 – Lei nº 5.540 – reforma do Ensino Superior e preconiza em seu artigo
      30, que o preparo do especialista em Orientação seja feito em nível
      superior;
   f) 1968 – Lei nº 5.564 – estabelece: A Orientação Educacional se destina a
      assistir o educando individualmente ou em grupo, no âmbito das escolas e
      sistemas escolares de nível médio e primário;
   g) 1969 – Parecer nº 252 e Resolução de nº 269 – estabelece a formação do
      Orientador Educacional em nível de graduação como uma das habilitações
      do Curso de Pedagogia;
   h) 1971 – A Lei nº 5.692 confirma a posição do Orientador Educacional no seu
      artigo 10 – Será instituído obrigatoriamente a Orientação Educacional
      incluindo o aconselhamento vocacional em cooperação com professores, a
      família e a comunidade;
   i) 1973 – Decreto nº 7.284 – regulamenta a Lei 5.564, que prevê sobre o
      exercício da profissão da Orientação Educacional;

   Em 1996 – L D B – Lei nº 9.394- Art. 64 – Menciona o Orientador Educacional
   quando diz que: “A formação de profissionais de educação para administração,
   planejamento, inspeção, supervisão e Orientação Educacional para a
   educação básica, será feita em curso de graduação em Pedagogia ou em nível
   de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garanta, nesta forma a
   base comum nacional”. (De 20 de dezembro de 1.996 – Darcy Ribeiro)



Bibliografia:


SIQUEIRA, Regina aparecida Ribeiro, A Orientação Educacional Re-visada. São
Paulo: Editora Arte & Cultura, 1995

Pós-Graduação Lato Sensu, Modalidade a Ditância, autorizado pela Portaria
MEC nº 1069/03.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

75533776 orientacao-educacional-1a-apostila
75533776 orientacao-educacional-1a-apostila75533776 orientacao-educacional-1a-apostila
75533776 orientacao-educacional-1a-apostilaFabiano Mendonça
 
Legislação atual e as implicaões na prática pedagógica.
Legislação atual e as implicaões na prática pedagógica.Legislação atual e as implicaões na prática pedagógica.
Legislação atual e as implicaões na prática pedagógica.Antonio Futuro
 
O currículo na formação do ser humano Aldenir Patriota
O currículo na formação do ser humano Aldenir PatriotaO currículo na formação do ser humano Aldenir Patriota
O currículo na formação do ser humano Aldenir PatriotaMascleide Lima
 
3. gestao organizacao trabalho-pedagogico (1)
3. gestao organizacao trabalho-pedagogico (1)3. gestao organizacao trabalho-pedagogico (1)
3. gestao organizacao trabalho-pedagogico (1)Josueyahoo
 
GestãO DemocráTica Na EducaçãO
GestãO DemocráTica Na EducaçãOGestãO DemocráTica Na EducaçãO
GestãO DemocráTica Na EducaçãOJaciravila
 
Projeto Político Pedagógico - Prof. Amábile
Projeto Político Pedagógico - Prof. AmábileProjeto Político Pedagógico - Prof. Amábile
Projeto Político Pedagógico - Prof. AmábileCarmina Monteiro
 
Políticas e Gestão da Educação Básica no Brasil - UFGD - 2010
Políticas e Gestão da Educação Básica no Brasil - UFGD - 2010Políticas e Gestão da Educação Básica no Brasil - UFGD - 2010
Políticas e Gestão da Educação Básica no Brasil - UFGD - 2010Paulinha2011
 
A orientação educacional e a família do aluno
A orientação educacional e a família do alunoA orientação educacional e a família do aluno
A orientação educacional e a família do alunoMaryanne Monteiro
 
4. Políticas educacionais e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
4. Políticas educacionais e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima4. Políticas educacionais e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
4. Políticas educacionais e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes LimaPaulo Lima
 
06 gest edu_esc
06 gest edu_esc06 gest edu_esc
06 gest edu_escBricio29
 
Gestão democrática
Gestão democráticaGestão democrática
Gestão democráticaguestba32bfa
 
Parâmetros Curriculares Nacionais
Parâmetros Curriculares NacionaisParâmetros Curriculares Nacionais
Parâmetros Curriculares NacionaisMarcelo Assis
 
PRÁTICA PEDAGÓGICA III
PRÁTICA PEDAGÓGICA IIIPRÁTICA PEDAGÓGICA III
PRÁTICA PEDAGÓGICA IIIUFMA e UEMA
 
Artigo científico pedagogo em outros contextos sociais... - trab. de estagi...
Artigo científico   pedagogo em outros contextos sociais... - trab. de estagi...Artigo científico   pedagogo em outros contextos sociais... - trab. de estagi...
Artigo científico pedagogo em outros contextos sociais... - trab. de estagi...Miloka2
 
Projeto político pedagógico
Projeto político pedagógicoProjeto político pedagógico
Projeto político pedagógicoHumberto Ferreira
 

Mais procurados (19)

75533776 orientacao-educacional-1a-apostila
75533776 orientacao-educacional-1a-apostila75533776 orientacao-educacional-1a-apostila
75533776 orientacao-educacional-1a-apostila
 
10 trab esc_teo_ad
10 trab esc_teo_ad10 trab esc_teo_ad
10 trab esc_teo_ad
 
bncc - Joanna
bncc - Joannabncc - Joanna
bncc - Joanna
 
Legislação atual e as implicaões na prática pedagógica.
Legislação atual e as implicaões na prática pedagógica.Legislação atual e as implicaões na prática pedagógica.
Legislação atual e as implicaões na prática pedagógica.
 
O currículo na formação do ser humano Aldenir Patriota
O currículo na formação do ser humano Aldenir PatriotaO currículo na formação do ser humano Aldenir Patriota
O currículo na formação do ser humano Aldenir Patriota
 
3. gestao organizacao trabalho-pedagogico (1)
3. gestao organizacao trabalho-pedagogico (1)3. gestao organizacao trabalho-pedagogico (1)
3. gestao organizacao trabalho-pedagogico (1)
 
GestãO DemocráTica Na EducaçãO
GestãO DemocráTica Na EducaçãOGestãO DemocráTica Na EducaçãO
GestãO DemocráTica Na EducaçãO
 
Projeto Político Pedagógico - Prof. Amábile
Projeto Político Pedagógico - Prof. AmábileProjeto Político Pedagógico - Prof. Amábile
Projeto Político Pedagógico - Prof. Amábile
 
Políticas e Gestão da Educação Básica no Brasil - UFGD - 2010
Políticas e Gestão da Educação Básica no Brasil - UFGD - 2010Políticas e Gestão da Educação Básica no Brasil - UFGD - 2010
Políticas e Gestão da Educação Básica no Brasil - UFGD - 2010
 
A orientação educacional e a família do aluno
A orientação educacional e a família do alunoA orientação educacional e a família do aluno
A orientação educacional e a família do aluno
 
4. Políticas educacionais e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
4. Políticas educacionais e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima4. Políticas educacionais e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
4. Políticas educacionais e gestão escolar - Prof. Dr. Paulo Gomes Lima
 
06 gest edu_esc
06 gest edu_esc06 gest edu_esc
06 gest edu_esc
 
Gestão democrática
Gestão democráticaGestão democrática
Gestão democrática
 
BCC - Joanna
BCC - JoannaBCC - Joanna
BCC - Joanna
 
Parâmetros Curriculares Nacionais
Parâmetros Curriculares NacionaisParâmetros Curriculares Nacionais
Parâmetros Curriculares Nacionais
 
Gestão Democrática Sônia_02
Gestão Democrática Sônia_02Gestão Democrática Sônia_02
Gestão Democrática Sônia_02
 
PRÁTICA PEDAGÓGICA III
PRÁTICA PEDAGÓGICA IIIPRÁTICA PEDAGÓGICA III
PRÁTICA PEDAGÓGICA III
 
Artigo científico pedagogo em outros contextos sociais... - trab. de estagi...
Artigo científico   pedagogo em outros contextos sociais... - trab. de estagi...Artigo científico   pedagogo em outros contextos sociais... - trab. de estagi...
Artigo científico pedagogo em outros contextos sociais... - trab. de estagi...
 
Projeto político pedagógico
Projeto político pedagógicoProjeto político pedagógico
Projeto político pedagógico
 

Semelhante a Contexto histórico da or. ed.

C:\Fakepath\Forumdir 2006
C:\Fakepath\Forumdir 2006C:\Fakepath\Forumdir 2006
C:\Fakepath\Forumdir 2006Solange Soares
 
C:\Fakepath\Anped Et Al 2001
C:\Fakepath\Anped Et Al 2001C:\Fakepath\Anped Et Al 2001
C:\Fakepath\Anped Et Al 2001Solange Soares
 
Artigo formação de profesores
Artigo formação de profesoresArtigo formação de profesores
Artigo formação de profesoresUESLENE PONTES
 
Resolução diretrizes-curriculares-nacionais
Resolução diretrizes-curriculares-nacionaisResolução diretrizes-curriculares-nacionais
Resolução diretrizes-curriculares-nacionaisMaria Tognato
 
Diretrizes curriculares gerais para eb
Diretrizes curriculares gerais para ebDiretrizes curriculares gerais para eb
Diretrizes curriculares gerais para ebeducacaomesquita
 
2010 res cne.ceb 04 diretrizes da eb
2010 res cne.ceb 04 diretrizes da eb2010 res cne.ceb 04 diretrizes da eb
2010 res cne.ceb 04 diretrizes da eb♥Marcinhatinelli♥
 
O oe no brasil
O oe no brasilO oe no brasil
O oe no brasilmestrexy
 
Coordenação Pedagogica
Coordenação PedagogicaCoordenação Pedagogica
Coordenação Pedagogicaserradourado
 
ApresentaçãO3
ApresentaçãO3ApresentaçãO3
ApresentaçãO3Jaqueline
 
Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010
Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010
Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010appfoz
 
Caderno 1 2ª etapa pacto
Caderno 1   2ª etapa pactoCaderno 1   2ª etapa pacto
Caderno 1 2ª etapa pactoAdri Ruas
 
Slide o estágio na história da educação
Slide o estágio na  história da educaçãoSlide o estágio na  história da educação
Slide o estágio na história da educaçãoestudosacademicospedag
 
Slide o estágio na história da educação
Slide o estágio na  história da educaçãoSlide o estágio na  história da educação
Slide o estágio na história da educaçãoestudosacademicospedag
 
Praticas educativas e_formacao_integral_-_power_point
Praticas educativas e_formacao_integral_-_power_pointPraticas educativas e_formacao_integral_-_power_point
Praticas educativas e_formacao_integral_-_power_pointCristianeRodriguesde9
 
Plano de trabalho da formação continuada de orientadores de estudo do pacto ...
Plano de trabalho da formação continuada de orientadores de estudo do pacto  ...Plano de trabalho da formação continuada de orientadores de estudo do pacto  ...
Plano de trabalho da formação continuada de orientadores de estudo do pacto ...Salete Perini
 
Lei nº 836 pcc educação
Lei nº  836 pcc educaçãoLei nº  836 pcc educação
Lei nº 836 pcc educaçãoTiago Dias
 

Semelhante a Contexto histórico da or. ed. (20)

C:\Fakepath\Forumdir 2006
C:\Fakepath\Forumdir 2006C:\Fakepath\Forumdir 2006
C:\Fakepath\Forumdir 2006
 
C:\Fakepath\Anped Et Al 2001
C:\Fakepath\Anped Et Al 2001C:\Fakepath\Anped Et Al 2001
C:\Fakepath\Anped Et Al 2001
 
Artigo formação de profesores
Artigo formação de profesoresArtigo formação de profesores
Artigo formação de profesores
 
Edbasica
EdbasicaEdbasica
Edbasica
 
Resolução diretrizes-curriculares-nacionais
Resolução diretrizes-curriculares-nacionaisResolução diretrizes-curriculares-nacionais
Resolução diretrizes-curriculares-nacionais
 
Diretrizes curriculares gerais para eb
Diretrizes curriculares gerais para ebDiretrizes curriculares gerais para eb
Diretrizes curriculares gerais para eb
 
2010 res cne.ceb 04 diretrizes da eb
2010 res cne.ceb 04 diretrizes da eb2010 res cne.ceb 04 diretrizes da eb
2010 res cne.ceb 04 diretrizes da eb
 
curriculo.pdf
curriculo.pdfcurriculo.pdf
curriculo.pdf
 
O oe no brasil
O oe no brasilO oe no brasil
O oe no brasil
 
Coordenação Pedagogica
Coordenação PedagogicaCoordenação Pedagogica
Coordenação Pedagogica
 
ApresentaçãO3
ApresentaçãO3ApresentaçãO3
ApresentaçãO3
 
Ppc recreador
Ppc recreadorPpc recreador
Ppc recreador
 
Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010
Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010
Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010
 
Rceb004 10
Rceb004 10Rceb004 10
Rceb004 10
 
Caderno 1 2ª etapa pacto
Caderno 1   2ª etapa pactoCaderno 1   2ª etapa pacto
Caderno 1 2ª etapa pacto
 
Slide o estágio na história da educação
Slide o estágio na  história da educaçãoSlide o estágio na  história da educação
Slide o estágio na história da educação
 
Slide o estágio na história da educação
Slide o estágio na  história da educaçãoSlide o estágio na  história da educação
Slide o estágio na história da educação
 
Praticas educativas e_formacao_integral_-_power_point
Praticas educativas e_formacao_integral_-_power_pointPraticas educativas e_formacao_integral_-_power_point
Praticas educativas e_formacao_integral_-_power_point
 
Plano de trabalho da formação continuada de orientadores de estudo do pacto ...
Plano de trabalho da formação continuada de orientadores de estudo do pacto  ...Plano de trabalho da formação continuada de orientadores de estudo do pacto  ...
Plano de trabalho da formação continuada de orientadores de estudo do pacto ...
 
Lei nº 836 pcc educação
Lei nº  836 pcc educaçãoLei nº  836 pcc educação
Lei nº 836 pcc educação
 

Último

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 

Último (20)

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 

Contexto histórico da or. ed.

  • 1. Contexto Histórico da Orientação Educacional Este histórico da Orientação Educacional foi marcado pelo surgimento de fatos que destacaram e direcionaram os interesses da prática da Orientação Educacional e suas dimensões no cenário educacional, mantendo uma estreita relação com as tendências pedagógicas. No Brasil, a Orientação Educacional vai aparecer através dos estudos e práticas da Orientação Profissional e o primeiro passo decisivo para a sua implantação foi à introdução, na Lei Orgânica do Ensino Industrial, Comercial e Agrícola. O foco da implantação do Serviço de Orientação tinha como perspectiva de que cada aluno se encaminhasse convenientemente nos estudos e na escolha da profissão, através de esclarecimentos e aconselhamentos, sempre em consonância com a família, então, aparecerá como um serviço que assume, conceitualmente uma prática corretiva e preventiva, assumindo em toda Lei Orgânica a característica preventiva, procurando identificar os problemas ou tudo aquilo que poderia atrapalhar o equilíbrio da escola, procurando saná-las através de técnicas de aconselhamento e da criação de um clima de harmonia. A inserção do Orientador Educacional na Lei Orgânica acabou por assumir um significado de manutenção das classes sociais, foi de suma importância para o seu desenvolvimento teórico e prático. A valorização legal recebida possibilitou a expansão quantitativa e qualitativa dos Orientadores Educacionais. Com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei n º 4.024/61), reafirmou-se a necessidade da Orientação Educacional e estabeleceram-se normas para a formação do Orientador Educacional do ensino primário e médio. O papel do Orientador Educacional ficou definido como um orientador de estudos e um conselheiro vocacional. Em 1968, através da Lei nº 5.564/68, o Orientador Educacional ganhou status e reconhecimento de sua função na escola, para atuar na Orientação Educacional dos alunos (em grupo ou individual), nas escolas de 1º e 2º grau, a fim de promover o desenvolvimento integral e harmonia da personalidade do aluno e na preparação deste para o exercício das opções básicas (Orientação Vocacional). No artigo 10 da Lei nº5.692/71, é instituída a obrigatoriedade da Orientação Educacional, incluindo o aconselhamento vocacional. A Orientação Educacional passou a ser obrigatória em todas as escolas para garantir o entrosamento da escola com a família e com a comunidade, mediante um planejamento, desenvolvimento e avaliação deste trabalho juntamente com os demais membros da escola. Esse avanço da Orientação Educacional é percebido de forma seqüencial, nas leis que se seguem: a) 1942- A Lei Capanema traça diretrizes para o Orientador Educacional nas escolas secundárias definindo as funções do Orientador Educacional;
  • 2. b) 1943 – A Lei Organiza do Ensino Comercial cria a Orientação Educacional e Profissional nas escolas do Comércio; c) 1958 – Portaria nº 47.038 – regulamenta o Ensino Industrial; d) 1961 – Lei nº 4.024 – L D B reafirma a necessidade da orientação Educacional, estabelece normas para a formação do Orientador Educacional no Ensino Médio e primário; e) 1968 – Lei nº 5.540 – reforma do Ensino Superior e preconiza em seu artigo 30, que o preparo do especialista em Orientação seja feito em nível superior; f) 1968 – Lei nº 5.564 – estabelece: A Orientação Educacional se destina a assistir o educando individualmente ou em grupo, no âmbito das escolas e sistemas escolares de nível médio e primário; g) 1969 – Parecer nº 252 e Resolução de nº 269 – estabelece a formação do Orientador Educacional em nível de graduação como uma das habilitações do Curso de Pedagogia; h) 1971 – A Lei nº 5.692 confirma a posição do Orientador Educacional no seu artigo 10 – Será instituído obrigatoriamente a Orientação Educacional incluindo o aconselhamento vocacional em cooperação com professores, a família e a comunidade; i) 1973 – Decreto nº 7.284 – regulamenta a Lei 5.564, que prevê sobre o exercício da profissão da Orientação Educacional; Em 1996 – L D B – Lei nº 9.394- Art. 64 – Menciona o Orientador Educacional quando diz que: “A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e Orientação Educacional para a educação básica, será feita em curso de graduação em Pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garanta, nesta forma a base comum nacional”. (De 20 de dezembro de 1.996 – Darcy Ribeiro) Bibliografia: SIQUEIRA, Regina aparecida Ribeiro, A Orientação Educacional Re-visada. São Paulo: Editora Arte & Cultura, 1995 Pós-Graduação Lato Sensu, Modalidade a Ditância, autorizado pela Portaria MEC nº 1069/03.