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Arevolução liberal começou em 1820 com uma espécie de golpe militar, conhecido pelo
Pronunciamento Militar de 24 de Agosto de 1824. A partir de então formou-se uma junta
provisória do Governo do reino para governar o país enquanto se preparavam eleições e se
elaborava uma nova Constituição. Os revoltosos de 1820 defendiam o fim do absolutismo e da
sociedade de ordens, enfim o fim do Antigo Regime, ficando conhecidos por liberais vintistas.
Mas mesmo entre os liberais, havia divisões e a Martinhada foi disso um exemplo. A família
real continuava no Brasil e quando se fizeram as eleições para as cortes não houve um partido
que vencesse com maioria. Portanto, havia muita divisão nesta fase da revolução. Em Junho de
1821 o Rei D. João VI regressou do Brasil para jurar e fazer cumprir a nova Constituição que foi
aprovada apenas em 1822. No entanto, mesmo entre a família real havia divisões a nível de
ideologia política. Identifiquem-nas? D. Carlota e seu filho aliaram-se aos conservadores pois
pretendiam restaurar o absolutismo. *ao passe que…+ D. João VI e seu filho mais velho D.
Pedro IV eram mais defensores das ideias liberais. Além do descontentamento dos
portugueses, como por exemplo da burguesia, havia muita divisão entre o que seria melhor:
um regime absolutista ou um regime liberal. Como houve uma mudança em 1820 para o
regime liberal, pensava-se que a situação do país melhoraria, mas nem por isso. Como ficou
conhecida essa tentativa? Vilafrancada. Com a Vilafrancada, D. Miguel impôs o absolutismo,
mas o seu pai conseguiu dominar a situação. D. Miguel tentou novamente no ano seguinte
impôs o absolutismo – Abrilada – mas foi novamente derrotado e expulso do país. D. João VI
reina o país de que forma a partir da Abrilada? D. João VI retirou a chefia do exército a D.
Miguel, obrigou a abandonar o pais e passou a governar o reino num regime absolutismo
moderado até à data da sua morte 26 de Março de 1826. De Abril de 1824 até Março de 1826,
D. João VI governou de forma absoluta mas moderada, o que levou muitos dos liberais
revoltosos de 1820 a abandonar o país e seguirem para Inglaterra, França e Açores… Quando
D. João morreu deveria suceder-lhe o seu filho mais velho D. Pedro IV, mas este recusou o
trono português! Porquê? Porque era imperador no Brasil e não quis trocar o Brasil por
Portugal. Mas apresentou uma proposta solução para a sucessão ao trono. Qual? A sua filha
que contava com 7 anos, D. Maria da Glória [E como reinaria ela?] E esta foi prometida em
casamento ao tio D. Miguel que se encontrava em Viena e que seria regente até a sua
maioridade.

Portanto um casamento entre tio e sobrinha, desde que ele respeitasse um novo documento
que D. Pedro IV apresentou para Portugal e que seria uma forma de satisfazer os absolutistas e
os liberais. Que documento era esse? A carta Constitucional. Quando D. Miguel chegou a
Portugal esqueceu-se de todos os compromissos assumidos perante o irmão e a rainha, sua
futura esposa, D. Miguel assumiu um poder verdadeiramente absolutista, dissolvendo as
cortes e convocando-as á moda antigo e foi aclamado rei absoluto. Vamos ver no que deu a
traição de D. Miguel a seu irmão que ficara no Brasil a pensar que tudo iria correr conforme
jurado. Vamos ver a situação agora do ponto de vista do comum das pessoas: os portugueses!
Tínhamos um sucessor legítimo ao trono que trocou uma ex-colónia que ele próprio declarou
como independente de Portugal que recusou o trono português. Propôs uma filha de 7 anos
que nunca tinha estado em Portugal. Por outro lado, um irmão que foi falso, desonesto porque
jurara um acordo e falhou com esse acordo logo que pôde. Portanto, havia portugueses a
favor de D. Pedro IV porque era liberal e portugueses que eram a favor de D. Miguel que
apesar de falso era patriota, defendia Portugal acima de tudo, mas absolutista. Esse problema
e essa divisão entre liberais e absolutistas acabaram com uma guerra civil que durou entre
1832 e 1834! Descrevam agora os principais momentos dessa guerra civil! Abdicou do trono
brasileiro e vai para o continente [Portugal] combater com seu irmão. Como acabou a guerra
civil? O exército absolutista foi surpreendido pelas forças liberais, muitos apoiantes de
D.Miguel abandonaram-no condenando à morte o absolutismo. Portanto os liberais venceram
e como ficou o governo de Portugal? Então assinaram a paz em 27 de Maio de 1834 D. Miguel
e D. Pedro e os liberais estabeleceram condições; apesar de todas as dificuldades persistiu a
monarquia constitucional. D. Pedro IV ficou a reinar, mas ele morreu pouco depois. Depois da
morte de D. Pedro subiu ao trono D: Maria II.

Fonte: http://pt.shvoong.com/ ,

Revolta dos Malês: insatisfação contra a escravidão e imposição religiosa
Introdução:A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade de Salvador
(província da Bahia) entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835. Os principais personagens desta
revolta foram os negros islâmicos que exerciam atividades livres, conhecidos como negros de
ganho (alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e carpinteiros). Apesar de livres, sofriam
muita discriminação por serem negros e seguidores do islamismo. Em função destas
condições, encontravam muitas dificuldades para ascender socialmente.

Causas e objetivos da revolta:Os revoltosos, cerca de 1500, estavam muito insatisfeitos com a
escravidão africana, a imposição do catolicismo e com a preconceito contra os negros.
Portanto, tinham como objetivo principal à libertação dos escravos. Queriam também acabar
com o catolicismo (religião imposta aos africanos desde o momento em que chegavam ao
Brasil), o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a implantação de uma república islâmica.

Desenvolvimento da revolta:De acordo com o plano, os revoltosos sairiam do bairro de Vitória
(Salvador) e se reuniriam com outros malês vindos de outras regiões da cidade. Invadiriam os
engenhos de açúcar e libertariam os escravos. Arrecadaram dinheiro e compraram armas para
os combates. O plano do movimento foi todo escrito em árabe.

Fim da revolta:Uma mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz de Salvador. Os
soldados das forças oficiais conseguiram reprimir a revolta. Bem preparados e armados, os
soldados cercaram os revoltosos na região da Água dos Meninos. Violentos combates
aconteceram. No conflito morreram sete soldados e setenta revoltosos. Cerca de 200
integrantes da revolta foram presos pelas forças oficiais. Todos foram julgados pelos tribunais.
Os líderes foram condenados a pena de morte. Os outros revoltosos foram condenados a
trabalhos forçados, açoites e degredo (enviados para a África).O governo local, para evitar
outras revoltas do tipo, decretou leis proibindo a circulação de muçulmanos no período da
noite bem como a prática de suas cerimônias religiosas.

Curiosidade:- O termo “malê” é de origem africana (ioruba) e significa “o muçulmano”.
Balaiada
No início do século XIX, a população maranhense era composta de escravos e de sertanejos
miseráveis, enquanto o poder estava nas mãos de proprietários rurais e comerciantes.Tudo
isso fez com que a revolta e a insatisfação popular se agravasse, principalmente depois que
políticos conservadores tentaram aumentar os poderes dos prefeitos.A revolta popular
transformou-se em um movimento que foi capaz de mobilizar a classe marginalizada da
sociedade. O início da revolta foi no dia 13 de dezembro de 1838, quando um grupo de
vaqueiros liderados por Raimundo Gomes invadiu a cadeia local para libertar alguns
companheiros que tinham sido presos.

Com o sucesso da invasão e ajudados pela Guarda Nacional os vaqueiros tomaram conta do
lugarejo.A Balaiada representou a luta popular contra as desigualdades e injustiças da
sociedade da época (sociedade escravista).Toda essa insatisfação e revolta uniram cada vez
mais a classe marginalizada da sociedade.A balaiada teve sua origem no confronto entre duas
facções: cabanos (conservadores) e bem-te-vis (liberais). Os membros destes dois partidos
pertenciam à classe alta do Maranhão.

Até 1837, o Maranhão foi governado pelos liberais (bem-te-vis); porém, com a ascensão de
Araújo Lima como regente e a vitória dos conservadores no governo central do Rio de Janeiro,
os conservadores (cabanos) do Maranhão conquistaram o poder e afastaram os bem-te-vis do
governo.Enquanto esses dois grupos brigavam entre si, Raimundo Gomes levava a revolta para
o Piauí e em 1839 contava com a participação de Manuel Francisco dos Anjos Ferreira (fazedor
de balaios – cestos de palha). Daí o nome do movimento.

Toda a agitação que a revolta causou, beneficiou os bem-te-vis, pois isso refletia de forma
negativa na administração dos cabanos.A rebelião continuava até que em julho de 1839 os
balaios tomaram a vila de Caxias (segunda cidade da Província do Maranhão).Com a gravidade
da situação, bem-te-vis e cabanos começaram a se unir para dar início à repressão contra os
balaios. Começaram, então, a subornar os rebeldes, com a finalidade de desmoralizar o
movimento. A tática deu certo e em 1839 o governo central nomeou o coronel Luís Alves de
Lima e Silva (futuro Duque de Caxias) presidente da província e comandante de todas as forças
repressivas do Maranhão.Como 1ª medida, o novo presidente pagou os atrasos aos militares,
reorganizou as tropas e começou a atacar e a cercar os redutos balaios, que estavam
enfraquecidos, devido às deserções e a perda do apoio passivo dos bem-te-vis.A anistia
decretada em agosto de 1840, provocou a rendição imediata de cerca de 2500 balaios. Quem
resistiu foi, logo em seguida, derrotado. Estava terminada a Balaiada.Em maio de 1841, Luís
Alves de Lima e Silva fez uma avaliação positiva da sua atuação e com essa atitude dava por
encerrada a sua missão.
Cabanagem
A História da Cabanagem, causas, objetivos, revolta regencial, os cabanos, Brasil Império

Introdução:A Cabanagem foi uma revolta popular que aconteceu entre os anos de 1835 e 1840
na província do Grão-Pará (região norte do Brasil, atual estado do Pará). Recebeu este nome,
pois grande parte dos revoltosos era formada por pessoas pobres que moravam em cabanas
nas beiras dos rios da região. Estas pessoas eram chamadas de cabanos.



Contexto histórico:No início do Período Regencial, a situação da população pobre do Grão-Pará
era péssima. Mestiços e índios viviam na miséria total. Sem trabalho e sem condições
adequadas de vida, os cabanos sofriam em suas pobres cabanas às margens dos rios. Esta
situação provocou o sentimento de abandono com relação ao governo central e, ao mesmo
tempo, muita revolta.Os comerciantes e fazendeiros da região também estavam descontentes,
pois o governo regencial havia nomeado para a província um presidente que não agradava a
elite local.

Causas e objetivos:Embora por causas diferentes, os cabanos (índios e mestiços, na maioria) e
os integrantes da elite local (comerciantes e fazendeiros) se uniram contra o governo regencial
nesta revolta. O objetivo principal era a conquista da independência da província do Grão-
Pará. Os cabanos pretendiam obter melhores condições de vida (trabalho, moradia, comida).
Já os fazendeiros e comerciantes, que lideraram a revolta, pretendiam obter maior
participação nas decisões administrativas e políticas da província.

Revolta:Com início em 1835, a Cabanagem gerou uma sangrenta guerra entre os cabanos e as
tropas do governo central. As estimativas feitas por historiadores apontam que cerca de 30 mil
pessoas morreram durante os cinco anos de combates.No ano de 1835, os cabanos ocuparam
a cidade de Belém (capital da província) e colocaram na presidência da província Félix Malcher.
Fazendeiro, Malcher fez acordos com o governo regencial, traindo o movimento. Revoltados,
os cabanos mataram Malcher e colocaram no lugar o lavrador Francisco Pedro Vinagre
(sucedido por Eduardo Angelim).Contanto com o apoio inclusive de tropas de mercenários
europeus, o governo central brasileiro usou toda a força para reprimir a revolta que ganhava
cada vez mais força.

Fim da revolta:Após cinco anos de sangrentos combates, o governo regencial conseguiu
reprimir a revolta. Em 1840, muitos cabanos tinham sido presos ou mortos em combates. A
revolta terminou sem que os cabanos conseguissem atingir seus objetivos.

A Guerra dos Farrapos, também chamada Revolução Farroupilha, foi a mais longa
guerra civil brasileira. Durou 10 anos. Foi liderada pela classe dominante gaúcha, formada por
fazendeiros de gado, que usou as camadas pobres da população como massa de apoio no
processo de luta.Apesar da participação do povo, esse movimento difere da Cabanagem e da
Balaiada, pois os fazendeiros, unidos, jamais permitiram que as camadas populares
assumissem a liderança do movimento ou se organizassem em lutas próprias.
A elite fazendeira do Rio Grande do Sul contestava a centralização política, o desinteresse do
governo central pelos problemas das províncias e os tratados comerciais que prejudicavam o
país. Contestava também os impostos e as baixas taxas alfandegárias cobradas na importação
de produtos estrangeiros, principalmente o charque (carne-seca) argentino e uruguaio, que
concorria com mercados consumidores brasileiros.

Desde o século XVII, a base da economia gaúcha era a criação de gado e principalmente a
fabricação do charque, importante produto para a alimentação dos escravos e das populações
mais necessitadas que viviam nas zonas mineradoras e nos latifúndios do Norte e do Nordeste.

Entretanto, os fazendeiros gaúchos, para venderem o charque nas outras províncias do Brasil,
eram obrigados a pagar impostos alfandegários, como se o produto fosse estrangeiro.

Dessa maneira, o charque do Rio Grande do Sul, produzido em bases escravistas, não podia
competir com o preço e a qualidade do charque argentino e uruguaio, que pagava baixas taxas
de impostos nas alfândegas do Brasil e era produzido em escala superior, com a utilização de
mão-de-obra assalariada, mais dinâmica e produtiva que a escrava.

Diante disso, os fazendeiros de gado organizaram a luta, que tinha como finalidade solucionar
os problemas econômicos da província e obter liberdade de escolherem seus próprios
governantes.

Em 1835, os rebeldes, comandados por Bento Gonçalves, tomaram a cidade de Porto Alegre e,
no ano seguinte, proclamaram a República Rio-Grandense, também chamada República de
Piratini.Sob o comando de Davi Canabarro e auxiliados pelo italiano Garibaldi, os gaúchos
continuaram lutando e conquistaram Santa Catarina, a República Juliana.Os rebeldes iam
ampliando suas conquistas e organizando seu próprio governo. Chegaram a convocar uma
Assembléia Constituinte para a elaboração de um projeto de Constituição.De acordo com as
idéias revolucionárias, o regime político adotado seria uma república presidencialista, em que
o presidente seria eleito pelo voto censitário e governaria assessorado por um grupo de
conselheiros.

Para combater os rebeldes e tentar a paz, o governo central nomeou Caxias como governador
do Rio Grande do Sul.Caxias isolou os rebeldes , cortou as principais linhas de comunicação e
abastecimento dos farrapos e propôs um acordo de paz, que incluía uma anistia aos
combatentes farroupilhas.Entretanto, somente em 1845 os rebeldes aceitaram a paz proposta
por Caxias. Pelo acordo estabelecido, além da anistia ampla e restrita aos rebeldes, o governo
deveria libertar os escravos que lutaram ao lado dos farrapos; incorporar ao Exército Imperial,
com as mesmas patentes, os oficiais rebeldes; devolver aos farrapos as propriedades tomadas
durante a luta; mudar a política de cobrança de impostos. Assim, fez-se a paz.

Fontes , Histórico , bibliografia

www.suapesquisa.com/www.google.com.br/www.historiatecabrasil.com/www.coladaweb.co
m/www.infoescola.com/educacao.uol.com.br

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Guerra dos Farrapos, Revolta dos males, Cabanagem, Balaiada, Revolta liberal.

  • 1. Arevolução liberal começou em 1820 com uma espécie de golpe militar, conhecido pelo Pronunciamento Militar de 24 de Agosto de 1824. A partir de então formou-se uma junta provisória do Governo do reino para governar o país enquanto se preparavam eleições e se elaborava uma nova Constituição. Os revoltosos de 1820 defendiam o fim do absolutismo e da sociedade de ordens, enfim o fim do Antigo Regime, ficando conhecidos por liberais vintistas. Mas mesmo entre os liberais, havia divisões e a Martinhada foi disso um exemplo. A família real continuava no Brasil e quando se fizeram as eleições para as cortes não houve um partido que vencesse com maioria. Portanto, havia muita divisão nesta fase da revolução. Em Junho de 1821 o Rei D. João VI regressou do Brasil para jurar e fazer cumprir a nova Constituição que foi aprovada apenas em 1822. No entanto, mesmo entre a família real havia divisões a nível de ideologia política. Identifiquem-nas? D. Carlota e seu filho aliaram-se aos conservadores pois pretendiam restaurar o absolutismo. *ao passe que…+ D. João VI e seu filho mais velho D. Pedro IV eram mais defensores das ideias liberais. Além do descontentamento dos portugueses, como por exemplo da burguesia, havia muita divisão entre o que seria melhor: um regime absolutista ou um regime liberal. Como houve uma mudança em 1820 para o regime liberal, pensava-se que a situação do país melhoraria, mas nem por isso. Como ficou conhecida essa tentativa? Vilafrancada. Com a Vilafrancada, D. Miguel impôs o absolutismo, mas o seu pai conseguiu dominar a situação. D. Miguel tentou novamente no ano seguinte impôs o absolutismo – Abrilada – mas foi novamente derrotado e expulso do país. D. João VI reina o país de que forma a partir da Abrilada? D. João VI retirou a chefia do exército a D. Miguel, obrigou a abandonar o pais e passou a governar o reino num regime absolutismo moderado até à data da sua morte 26 de Março de 1826. De Abril de 1824 até Março de 1826, D. João VI governou de forma absoluta mas moderada, o que levou muitos dos liberais revoltosos de 1820 a abandonar o país e seguirem para Inglaterra, França e Açores… Quando D. João morreu deveria suceder-lhe o seu filho mais velho D. Pedro IV, mas este recusou o trono português! Porquê? Porque era imperador no Brasil e não quis trocar o Brasil por Portugal. Mas apresentou uma proposta solução para a sucessão ao trono. Qual? A sua filha que contava com 7 anos, D. Maria da Glória [E como reinaria ela?] E esta foi prometida em casamento ao tio D. Miguel que se encontrava em Viena e que seria regente até a sua maioridade. Portanto um casamento entre tio e sobrinha, desde que ele respeitasse um novo documento que D. Pedro IV apresentou para Portugal e que seria uma forma de satisfazer os absolutistas e os liberais. Que documento era esse? A carta Constitucional. Quando D. Miguel chegou a Portugal esqueceu-se de todos os compromissos assumidos perante o irmão e a rainha, sua futura esposa, D. Miguel assumiu um poder verdadeiramente absolutista, dissolvendo as cortes e convocando-as á moda antigo e foi aclamado rei absoluto. Vamos ver no que deu a traição de D. Miguel a seu irmão que ficara no Brasil a pensar que tudo iria correr conforme jurado. Vamos ver a situação agora do ponto de vista do comum das pessoas: os portugueses! Tínhamos um sucessor legítimo ao trono que trocou uma ex-colónia que ele próprio declarou como independente de Portugal que recusou o trono português. Propôs uma filha de 7 anos que nunca tinha estado em Portugal. Por outro lado, um irmão que foi falso, desonesto porque jurara um acordo e falhou com esse acordo logo que pôde. Portanto, havia portugueses a favor de D. Pedro IV porque era liberal e portugueses que eram a favor de D. Miguel que apesar de falso era patriota, defendia Portugal acima de tudo, mas absolutista. Esse problema
  • 2. e essa divisão entre liberais e absolutistas acabaram com uma guerra civil que durou entre 1832 e 1834! Descrevam agora os principais momentos dessa guerra civil! Abdicou do trono brasileiro e vai para o continente [Portugal] combater com seu irmão. Como acabou a guerra civil? O exército absolutista foi surpreendido pelas forças liberais, muitos apoiantes de D.Miguel abandonaram-no condenando à morte o absolutismo. Portanto os liberais venceram e como ficou o governo de Portugal? Então assinaram a paz em 27 de Maio de 1834 D. Miguel e D. Pedro e os liberais estabeleceram condições; apesar de todas as dificuldades persistiu a monarquia constitucional. D. Pedro IV ficou a reinar, mas ele morreu pouco depois. Depois da morte de D. Pedro subiu ao trono D: Maria II. Fonte: http://pt.shvoong.com/ , Revolta dos Malês: insatisfação contra a escravidão e imposição religiosa Introdução:A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade de Salvador (província da Bahia) entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835. Os principais personagens desta revolta foram os negros islâmicos que exerciam atividades livres, conhecidos como negros de ganho (alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e carpinteiros). Apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores do islamismo. Em função destas condições, encontravam muitas dificuldades para ascender socialmente. Causas e objetivos da revolta:Os revoltosos, cerca de 1500, estavam muito insatisfeitos com a escravidão africana, a imposição do catolicismo e com a preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo principal à libertação dos escravos. Queriam também acabar com o catolicismo (religião imposta aos africanos desde o momento em que chegavam ao Brasil), o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a implantação de uma república islâmica. Desenvolvimento da revolta:De acordo com o plano, os revoltosos sairiam do bairro de Vitória (Salvador) e se reuniriam com outros malês vindos de outras regiões da cidade. Invadiriam os engenhos de açúcar e libertariam os escravos. Arrecadaram dinheiro e compraram armas para os combates. O plano do movimento foi todo escrito em árabe. Fim da revolta:Uma mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz de Salvador. Os soldados das forças oficiais conseguiram reprimir a revolta. Bem preparados e armados, os soldados cercaram os revoltosos na região da Água dos Meninos. Violentos combates aconteceram. No conflito morreram sete soldados e setenta revoltosos. Cerca de 200 integrantes da revolta foram presos pelas forças oficiais. Todos foram julgados pelos tribunais. Os líderes foram condenados a pena de morte. Os outros revoltosos foram condenados a trabalhos forçados, açoites e degredo (enviados para a África).O governo local, para evitar outras revoltas do tipo, decretou leis proibindo a circulação de muçulmanos no período da noite bem como a prática de suas cerimônias religiosas. Curiosidade:- O termo “malê” é de origem africana (ioruba) e significa “o muçulmano”.
  • 3. Balaiada No início do século XIX, a população maranhense era composta de escravos e de sertanejos miseráveis, enquanto o poder estava nas mãos de proprietários rurais e comerciantes.Tudo isso fez com que a revolta e a insatisfação popular se agravasse, principalmente depois que políticos conservadores tentaram aumentar os poderes dos prefeitos.A revolta popular transformou-se em um movimento que foi capaz de mobilizar a classe marginalizada da sociedade. O início da revolta foi no dia 13 de dezembro de 1838, quando um grupo de vaqueiros liderados por Raimundo Gomes invadiu a cadeia local para libertar alguns companheiros que tinham sido presos. Com o sucesso da invasão e ajudados pela Guarda Nacional os vaqueiros tomaram conta do lugarejo.A Balaiada representou a luta popular contra as desigualdades e injustiças da sociedade da época (sociedade escravista).Toda essa insatisfação e revolta uniram cada vez mais a classe marginalizada da sociedade.A balaiada teve sua origem no confronto entre duas facções: cabanos (conservadores) e bem-te-vis (liberais). Os membros destes dois partidos pertenciam à classe alta do Maranhão. Até 1837, o Maranhão foi governado pelos liberais (bem-te-vis); porém, com a ascensão de Araújo Lima como regente e a vitória dos conservadores no governo central do Rio de Janeiro, os conservadores (cabanos) do Maranhão conquistaram o poder e afastaram os bem-te-vis do governo.Enquanto esses dois grupos brigavam entre si, Raimundo Gomes levava a revolta para o Piauí e em 1839 contava com a participação de Manuel Francisco dos Anjos Ferreira (fazedor de balaios – cestos de palha). Daí o nome do movimento. Toda a agitação que a revolta causou, beneficiou os bem-te-vis, pois isso refletia de forma negativa na administração dos cabanos.A rebelião continuava até que em julho de 1839 os balaios tomaram a vila de Caxias (segunda cidade da Província do Maranhão).Com a gravidade da situação, bem-te-vis e cabanos começaram a se unir para dar início à repressão contra os balaios. Começaram, então, a subornar os rebeldes, com a finalidade de desmoralizar o movimento. A tática deu certo e em 1839 o governo central nomeou o coronel Luís Alves de Lima e Silva (futuro Duque de Caxias) presidente da província e comandante de todas as forças repressivas do Maranhão.Como 1ª medida, o novo presidente pagou os atrasos aos militares, reorganizou as tropas e começou a atacar e a cercar os redutos balaios, que estavam enfraquecidos, devido às deserções e a perda do apoio passivo dos bem-te-vis.A anistia decretada em agosto de 1840, provocou a rendição imediata de cerca de 2500 balaios. Quem resistiu foi, logo em seguida, derrotado. Estava terminada a Balaiada.Em maio de 1841, Luís Alves de Lima e Silva fez uma avaliação positiva da sua atuação e com essa atitude dava por encerrada a sua missão.
  • 4. Cabanagem A História da Cabanagem, causas, objetivos, revolta regencial, os cabanos, Brasil Império Introdução:A Cabanagem foi uma revolta popular que aconteceu entre os anos de 1835 e 1840 na província do Grão-Pará (região norte do Brasil, atual estado do Pará). Recebeu este nome, pois grande parte dos revoltosos era formada por pessoas pobres que moravam em cabanas nas beiras dos rios da região. Estas pessoas eram chamadas de cabanos. Contexto histórico:No início do Período Regencial, a situação da população pobre do Grão-Pará era péssima. Mestiços e índios viviam na miséria total. Sem trabalho e sem condições adequadas de vida, os cabanos sofriam em suas pobres cabanas às margens dos rios. Esta situação provocou o sentimento de abandono com relação ao governo central e, ao mesmo tempo, muita revolta.Os comerciantes e fazendeiros da região também estavam descontentes, pois o governo regencial havia nomeado para a província um presidente que não agradava a elite local. Causas e objetivos:Embora por causas diferentes, os cabanos (índios e mestiços, na maioria) e os integrantes da elite local (comerciantes e fazendeiros) se uniram contra o governo regencial nesta revolta. O objetivo principal era a conquista da independência da província do Grão- Pará. Os cabanos pretendiam obter melhores condições de vida (trabalho, moradia, comida). Já os fazendeiros e comerciantes, que lideraram a revolta, pretendiam obter maior participação nas decisões administrativas e políticas da província. Revolta:Com início em 1835, a Cabanagem gerou uma sangrenta guerra entre os cabanos e as tropas do governo central. As estimativas feitas por historiadores apontam que cerca de 30 mil pessoas morreram durante os cinco anos de combates.No ano de 1835, os cabanos ocuparam a cidade de Belém (capital da província) e colocaram na presidência da província Félix Malcher. Fazendeiro, Malcher fez acordos com o governo regencial, traindo o movimento. Revoltados, os cabanos mataram Malcher e colocaram no lugar o lavrador Francisco Pedro Vinagre (sucedido por Eduardo Angelim).Contanto com o apoio inclusive de tropas de mercenários europeus, o governo central brasileiro usou toda a força para reprimir a revolta que ganhava cada vez mais força. Fim da revolta:Após cinco anos de sangrentos combates, o governo regencial conseguiu reprimir a revolta. Em 1840, muitos cabanos tinham sido presos ou mortos em combates. A revolta terminou sem que os cabanos conseguissem atingir seus objetivos. A Guerra dos Farrapos, também chamada Revolução Farroupilha, foi a mais longa guerra civil brasileira. Durou 10 anos. Foi liderada pela classe dominante gaúcha, formada por fazendeiros de gado, que usou as camadas pobres da população como massa de apoio no processo de luta.Apesar da participação do povo, esse movimento difere da Cabanagem e da Balaiada, pois os fazendeiros, unidos, jamais permitiram que as camadas populares assumissem a liderança do movimento ou se organizassem em lutas próprias.
  • 5. A elite fazendeira do Rio Grande do Sul contestava a centralização política, o desinteresse do governo central pelos problemas das províncias e os tratados comerciais que prejudicavam o país. Contestava também os impostos e as baixas taxas alfandegárias cobradas na importação de produtos estrangeiros, principalmente o charque (carne-seca) argentino e uruguaio, que concorria com mercados consumidores brasileiros. Desde o século XVII, a base da economia gaúcha era a criação de gado e principalmente a fabricação do charque, importante produto para a alimentação dos escravos e das populações mais necessitadas que viviam nas zonas mineradoras e nos latifúndios do Norte e do Nordeste. Entretanto, os fazendeiros gaúchos, para venderem o charque nas outras províncias do Brasil, eram obrigados a pagar impostos alfandegários, como se o produto fosse estrangeiro. Dessa maneira, o charque do Rio Grande do Sul, produzido em bases escravistas, não podia competir com o preço e a qualidade do charque argentino e uruguaio, que pagava baixas taxas de impostos nas alfândegas do Brasil e era produzido em escala superior, com a utilização de mão-de-obra assalariada, mais dinâmica e produtiva que a escrava. Diante disso, os fazendeiros de gado organizaram a luta, que tinha como finalidade solucionar os problemas econômicos da província e obter liberdade de escolherem seus próprios governantes. Em 1835, os rebeldes, comandados por Bento Gonçalves, tomaram a cidade de Porto Alegre e, no ano seguinte, proclamaram a República Rio-Grandense, também chamada República de Piratini.Sob o comando de Davi Canabarro e auxiliados pelo italiano Garibaldi, os gaúchos continuaram lutando e conquistaram Santa Catarina, a República Juliana.Os rebeldes iam ampliando suas conquistas e organizando seu próprio governo. Chegaram a convocar uma Assembléia Constituinte para a elaboração de um projeto de Constituição.De acordo com as idéias revolucionárias, o regime político adotado seria uma república presidencialista, em que o presidente seria eleito pelo voto censitário e governaria assessorado por um grupo de conselheiros. Para combater os rebeldes e tentar a paz, o governo central nomeou Caxias como governador do Rio Grande do Sul.Caxias isolou os rebeldes , cortou as principais linhas de comunicação e abastecimento dos farrapos e propôs um acordo de paz, que incluía uma anistia aos combatentes farroupilhas.Entretanto, somente em 1845 os rebeldes aceitaram a paz proposta por Caxias. Pelo acordo estabelecido, além da anistia ampla e restrita aos rebeldes, o governo deveria libertar os escravos que lutaram ao lado dos farrapos; incorporar ao Exército Imperial, com as mesmas patentes, os oficiais rebeldes; devolver aos farrapos as propriedades tomadas durante a luta; mudar a política de cobrança de impostos. Assim, fez-se a paz. Fontes , Histórico , bibliografia www.suapesquisa.com/www.google.com.br/www.historiatecabrasil.com/www.coladaweb.co m/www.infoescola.com/educacao.uol.com.br