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COLÉGIO
INTERNATO
DOS CARVALHOS TESTE DE AVALIAÇÃO
Teste escrito de: PORTUGUÊS Data: 19/10/2021
Ano Letivo: 21/22 Duração: 120 (minutos) Peso: 2 Versão:
Nome: Número: Turma: AD2
Ano Curricular: 12.º Classificação: ( ) Docente: Ricardo Moreira
Responda sempre, na folha de respostas, com correção formal e linguística.
Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta.
Não é permitida a consulta de dicionário.
Não é permitido o uso de «esferográfica-lápis» e de corretor. Em caso de engano, deve riscar,
de forma inequívoca, aquilo que pretende que não seja classificado.
Apresente as suas respostas de forma legível. Ao responder, diferencie corretamente as
maiúsculas das minúsculas. Se escrever alguma resposta integralmente em maiúsculas, a
classificação do teste é sujeita a uma desvalorização de cinco pontos.
Apresente apenas uma resposta para cada item. Se escrever mais do que uma resposta a um
mesmo item, apenas é classificada a resposta apresentada em primeiro lugar.
As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado do Teste.
GRUPO I (100 pontos)
Educação Literária
A
Cansasentirquandosepensa
Cansa sentir quando se pensa
No ar da noite a madrugar
Há uma solidão imensa
Que tem por corpo o frio do ar.
Neste momento insone e triste
Em que nem sei quem hei de ser,
Pesa-me o informe real que existe
Na noite antes de amanhecer.
Tudo isto me parece tudo.
E é uma noite a ter um fim
Um negro astral silêncio e surdo
E não poder viver assim.
(Tudo isto me parece tudo.
Mas noite, frio, negror sem fim,
Mundo mudo, silêncio mudo –
Ah, nada é isto, nada é assim!)
Fernando Pessoa, Poesias,
15.ª ed., Lisboa, Ática, 1995, p. 148
1. Ao longo do poema, o estado de espírito do sujeito poético enquadra-se no real circundante.
Explicita esta afirmação, referindo o valor expressivo da enumeração e da adjetivação no texto.
2. Explica o sentido do verso «E é uma noite a ter um fim» (v. 10), no contexto do poema.
3. Tendo por base o poema e a análise que acabaste de fazer, indica, justificando, o tema
pessoano central aqui tratado.
B
Bem sei que há ilhas lá ao sul de tudo
Onde há paisagens que não pode haver.
Tão belas que são como que o veludo
Do tecido que o mundo pode ser.
Bem sei. Vegetações olhando o mar,
Coral, encostas, tudo o que é a vida
Tornado amor e luz, o que o sonhar
Dá à imaginação anoitecida.
Bem sei. Vejo isso tudo. O mesmo vento
Que ali agita os ramos em torpor
Passa de leve por meu pensamento
E o pensamento julga que é amor.
Sei, sim, é belo, é longe, é impossível,
Existe, dorme, tem a cor e o fim,
E, ainda que não haja, é tão visível
Que é uma parte natural de mim.
Sei tudo, sei, sei tudo. E sei também
Que não é lá que há isso que lá está.
Sei qual é a luz que essa paisagem tem
E qual a rota que nos leva lá.
4. Nas três primeiras estrofes, o sujeito poético descreve um lugar idealizado. Apresente duas
características desse espaço e exemplifique cada uma delas com uma transcrição pertinente.
5. Explicite dois sentidos das anáforas e das suas variantes (versos 1, 5, 9, 13, 17 e 19), tendo em
conta o desenvolvimento temático do poema.
GRUPO II (50 pontos) GRAMÁTICA
Hugo Pinto Santos, «Pessoa ilimitado» in Público, 5 de dezembro de 2014
Pessoa ilimitado
Seria decerto ingénuo relacionar diretamente a perenidade do génio de Fernando Pessoa com a
profusão de edições do autor que têm marcado o panorama editorial português nos últimos meses. No
entanto, essa presença deverá ser tida em conta. E, quase no rescaldo do ano, talvez valha a pena
destacar o aparecimento de alguns títulos (apenas alguns, sublinhe-se) que dão visibilidade atual a este
autor da nossa maioridade cultural.
Um desses livros é assinado por Fernando Cabral Martins, que produziu uma admirável síntese em
torno de alguém que pouco se prestou a sumas proveitosas. Há demasiadas variáveis no seu «teatro
existencial». Introdução ao Estudo de Fernando Pessoa é exatamente o contrário do que a singeleza
do seu título poderia fazer adivinhar. Delineia, pelo contrário, um roteiro de grande amplitude para o
«no man’s land em que decorre toda a aventura de Pessoa e dos seus heterónimos» (Introdução,
p. 151). Uma obra que, dada a sua complexa vastidão, nos sugere um movimento perpétuo; uma vida
que incorpora aquilo a que Pessoa chamou o seu «drama em gente».
A relação com Teixeira de Pascoaes – nas suas tensões e nos seus desvios, detetáveis quer em
relação à obra, quer no que toca ao seu autor – é estudada de forma exímia. Mas também Nietzsche,
enquanto poeta, é sagazmente recordado, num fragmento de importância nada negligenciável, quando
se trata de abordar a teoria do fingimento poético – «O poeta que é capaz de mentir / ciente e
voluntariamente, / é o único que pode falar verdade» (p. 227). De resto, Cabral Martins relembra, ainda,
que Álvaro de Campos e Nietzsche partilham a data de nascimento.
Apenas um conhecimento profundo da constelação pessoana permite a Cabral Martins um manejo
tão articulado dos materiais à sua disposição. Dos heterónimos de Pessoa, Álvaro de Campos é
certamente o mais complexo, o único que trilha um percurso com etapas claramente distintas, e
porventura o mais fascinante deles.
Como dizia Eduardo Lourenço, «os heterónimos dão a totalidade fragmentada» de Pessoa.
O estabelecimento rigoroso dos escritos que nos legou, o estudo deles e a leitura crítica da sua vida são
a melhor forma de garantir que este movimento se perpetua.
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, seleciona a opção correta.
1. A partir da leitura do texto, podemos concluir que se trata de uma apreciação crítica porque o
seu autor
(A) avalia, de modo objetivo, impessoal, um objeto cultural específico – neste caso uma série de
livros –, dando informações sobre o seu conteúdo, emitindo, simultaneamente, juízos de valor.
(B) divulga, de modo objetivo, um objeto de estudo específico – neste caso uma série de livros –,
dando informações sobre o seu conteúdo, embora não emitindo juízos de valor.
(C) avalia, de modo subjetivo, pessoal, um objeto cultural específico – neste caso uma série de
livros –, dando informações sobre o seu conteúdo, emitindo, simultaneamente, juízos de valor.
(D) defende uma tese, suportada por argumentos, de modo a concluir algo sobre uma série de
assuntos subjetivos.
2. O título do artigo aponta para a questão
(A) da heteronímia.
(B) do fingimento poético.
(C) da dor de pensar.
(D) da vastidão e riqueza da obra.
3. Comparando o título do artigo com a expressão «Introdução ao Estudo de Fernando Pessoa»,
deduzimos uma intenção
(A) crítica.
(B) redutora.
(C) provocatória.
(D) defensiva.
4. A expressão «constelação pessoana» (l. 19) refere-se
(A) aos heterónimos.
(B) aos contemporâneos.
(C) à obra pessoana.
(D) à produção modernista.
5. O uso de parênteses (l. 4) justifica-se pela introdução de uma
(A) enumeração.
(B) conclusão.
(C) transcrição.
(D) explicação.
6. Em «que têm marcado o panorama editorial português nos últimos meses» (l. 2) está presente
uma oração subordinada
(A) adjetiva relativa restritiva.
(B) adjetiva relativa explicativa.
(C) substantiva completiva.
(D) substantiva relativa.
7. Na frase «Seria decerto ingénuo relacionar diretamente a perenidade do génio de Fernando
Pessoa com a profusão de edições do autor que têm marcado o panorama editorial português nos
últimos meses» (ll. 1-2), as palavras sublinhadas contribuem para a coesão
(A) referencial.
(B) lexical.
(C) interfrásica.
(D) frásica.
8. Identifica o valor aspetual em «que produziu uma admirável síntese em torno de alguém que
pouco se prestou a sumas proveitosas.» (ll. 6-7).
9. Identifica a função sintática da palavra sublinhada na frase «Apenas um conhecimento profundo
da constelação pessoana permite a Cabral Martins um manejo tão articulado dos materiais à sua
disposição» (l. 19).
10. Classifica os deíticos “nos” e “são” na última frase do texto.
GRUPO III (50 pontos)
Expressão escrita
TEMA A
Partindo da perspetiva exposta no excerto abaixo transcrito, apresente um texto de opinião
sobre a viagem como possibilidade de descoberta do outro e, também, de si mesmo.
Fundamente o seu ponto de vista recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre cada um
deles com, pelo menos, um exemplo significativo. Escreva um texto, devidamente estruturado, de
duzentas a trezentas e cinquenta palavras.
«Apoderou-se de mim uma fúria de viajar. Mas acima de tudo queria voltar à Grécia, que foi
para mim o deslumbramento inteiro e puro e onde me senti livre e com asas.»
Sophia de Mello Breyner e Jorge de Sena, Correspondência: 1959-1978, Lisboa, Guerra & Paz, 2006
TEMA B
Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e cinquenta
palavras, faça a apreciação crítica da pintura A Engomadeira, da autoria de José de Almada
Negreiros.
O seu texto deve incluir:
– a descrição da imagem apresentada, destacando elementos significativos da sua composição;
– um comentário crítico, fundamentando a sua apreciação em, pelo menos, três aspetos relevantes e
utilizando um discurso valorativo.
Observações:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta
integre elementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente dos
algarismos que o constituam (ex.: /2015/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e cinquenta palavras –
, há que atender ao seguinte:
− um desvio dos limites de extensão indicados implica uma desvalorização parcial (até 5 pontos) do texto produzido;
− um texto com extensão inferior a cento e cinquenta palavras é classificado com zero pontos.
FIM
Bom trabalho!
19 de outubro de 2021
Ricardo Moreira
“Enquanto não superarmos
a ânsia do amor sem limites,
não podemos crescer
emocionalmente.” F.P.
COTAÇÕES
Grupo I
A ………………………………………………………………………..…………………………………………………….. 60 pontos
1. ……………………………………………….……………………………………….…………….. 20 pontos
Conteúdo (12 pontos)
Estruturação do discurso e correção linguística (8 pontos)
2. ……………………………………………….……………………..…………………………….… 20 pontos
Conteúdo (12 pontos)
Estruturação do discurso e correção linguística (8 pontos)
3. ……………………………………………….……………………..…………………………….… 20 pontos
Conteúdo (12 pontos)
Estruturação do discurso e correção linguística (8 pontos)
B ………….…………………………………………………………..…………………………………………………….. 40 pontos
4. ……………………………………………….……………………..…………………………….… 20 pontos
Conteúdo (12 pontos)
Estruturação do discurso e correção linguística (8 pontos)
5. ……………………………………………….……………………..…………………………….… 20 pontos
Conteúdo (12 pontos)
Estruturação do discurso e correção linguística (8 pontos)
_______________
100 pontos
Grupo II
1. ......……………………………………..…………………........ 5 pontos
2. …………………………………………….………............... 5 pontos
3. ……………………………………….……………............... 5 pontos
4. ……………………………………….……………............... 5 pontos
5. ……………………………………….……………............... 5 pontos
6. …………………………………………….………............... 5 pontos
7. …………………………………………….………............... 5 pontos
8. …………………………………………………………………… 5 pontos
9. ........................................................................... 5 Pontos
10. .......................................................................... 5 pontos
_______________
50 pontos
Grupo III
Tema A ou B
Estruturação temática e discursiva …………………………… 30 pontos
Correção linguística …………………………………………………… 20 pontos
_______________
50 pontos
TOTAL 200 pontos

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A VIAJEM COMO DESCOBERTA DO OUTRO E DE SI PRÓPRIO

  • 1. COLÉGIO INTERNATO DOS CARVALHOS TESTE DE AVALIAÇÃO Teste escrito de: PORTUGUÊS Data: 19/10/2021 Ano Letivo: 21/22 Duração: 120 (minutos) Peso: 2 Versão: Nome: Número: Turma: AD2 Ano Curricular: 12.º Classificação: ( ) Docente: Ricardo Moreira Responda sempre, na folha de respostas, com correção formal e linguística. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta. Não é permitida a consulta de dicionário. Não é permitido o uso de «esferográfica-lápis» e de corretor. Em caso de engano, deve riscar, de forma inequívoca, aquilo que pretende que não seja classificado. Apresente as suas respostas de forma legível. Ao responder, diferencie corretamente as maiúsculas das minúsculas. Se escrever alguma resposta integralmente em maiúsculas, a classificação do teste é sujeita a uma desvalorização de cinco pontos. Apresente apenas uma resposta para cada item. Se escrever mais do que uma resposta a um mesmo item, apenas é classificada a resposta apresentada em primeiro lugar. As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado do Teste.
  • 2. GRUPO I (100 pontos) Educação Literária A Cansasentirquandosepensa Cansa sentir quando se pensa No ar da noite a madrugar Há uma solidão imensa Que tem por corpo o frio do ar. Neste momento insone e triste Em que nem sei quem hei de ser, Pesa-me o informe real que existe Na noite antes de amanhecer. Tudo isto me parece tudo. E é uma noite a ter um fim Um negro astral silêncio e surdo E não poder viver assim. (Tudo isto me parece tudo. Mas noite, frio, negror sem fim, Mundo mudo, silêncio mudo – Ah, nada é isto, nada é assim!) Fernando Pessoa, Poesias, 15.ª ed., Lisboa, Ática, 1995, p. 148 1. Ao longo do poema, o estado de espírito do sujeito poético enquadra-se no real circundante. Explicita esta afirmação, referindo o valor expressivo da enumeração e da adjetivação no texto. 2. Explica o sentido do verso «E é uma noite a ter um fim» (v. 10), no contexto do poema. 3. Tendo por base o poema e a análise que acabaste de fazer, indica, justificando, o tema pessoano central aqui tratado.
  • 3. B Bem sei que há ilhas lá ao sul de tudo Onde há paisagens que não pode haver. Tão belas que são como que o veludo Do tecido que o mundo pode ser. Bem sei. Vegetações olhando o mar, Coral, encostas, tudo o que é a vida Tornado amor e luz, o que o sonhar Dá à imaginação anoitecida. Bem sei. Vejo isso tudo. O mesmo vento Que ali agita os ramos em torpor Passa de leve por meu pensamento E o pensamento julga que é amor. Sei, sim, é belo, é longe, é impossível, Existe, dorme, tem a cor e o fim, E, ainda que não haja, é tão visível Que é uma parte natural de mim. Sei tudo, sei, sei tudo. E sei também Que não é lá que há isso que lá está. Sei qual é a luz que essa paisagem tem E qual a rota que nos leva lá. 4. Nas três primeiras estrofes, o sujeito poético descreve um lugar idealizado. Apresente duas características desse espaço e exemplifique cada uma delas com uma transcrição pertinente. 5. Explicite dois sentidos das anáforas e das suas variantes (versos 1, 5, 9, 13, 17 e 19), tendo em conta o desenvolvimento temático do poema.
  • 4. GRUPO II (50 pontos) GRAMÁTICA Hugo Pinto Santos, «Pessoa ilimitado» in Público, 5 de dezembro de 2014 Pessoa ilimitado Seria decerto ingénuo relacionar diretamente a perenidade do génio de Fernando Pessoa com a profusão de edições do autor que têm marcado o panorama editorial português nos últimos meses. No entanto, essa presença deverá ser tida em conta. E, quase no rescaldo do ano, talvez valha a pena destacar o aparecimento de alguns títulos (apenas alguns, sublinhe-se) que dão visibilidade atual a este autor da nossa maioridade cultural. Um desses livros é assinado por Fernando Cabral Martins, que produziu uma admirável síntese em torno de alguém que pouco se prestou a sumas proveitosas. Há demasiadas variáveis no seu «teatro existencial». Introdução ao Estudo de Fernando Pessoa é exatamente o contrário do que a singeleza do seu título poderia fazer adivinhar. Delineia, pelo contrário, um roteiro de grande amplitude para o «no man’s land em que decorre toda a aventura de Pessoa e dos seus heterónimos» (Introdução, p. 151). Uma obra que, dada a sua complexa vastidão, nos sugere um movimento perpétuo; uma vida que incorpora aquilo a que Pessoa chamou o seu «drama em gente». A relação com Teixeira de Pascoaes – nas suas tensões e nos seus desvios, detetáveis quer em relação à obra, quer no que toca ao seu autor – é estudada de forma exímia. Mas também Nietzsche, enquanto poeta, é sagazmente recordado, num fragmento de importância nada negligenciável, quando se trata de abordar a teoria do fingimento poético – «O poeta que é capaz de mentir / ciente e voluntariamente, / é o único que pode falar verdade» (p. 227). De resto, Cabral Martins relembra, ainda, que Álvaro de Campos e Nietzsche partilham a data de nascimento. Apenas um conhecimento profundo da constelação pessoana permite a Cabral Martins um manejo tão articulado dos materiais à sua disposição. Dos heterónimos de Pessoa, Álvaro de Campos é certamente o mais complexo, o único que trilha um percurso com etapas claramente distintas, e porventura o mais fascinante deles. Como dizia Eduardo Lourenço, «os heterónimos dão a totalidade fragmentada» de Pessoa. O estabelecimento rigoroso dos escritos que nos legou, o estudo deles e a leitura crítica da sua vida são a melhor forma de garantir que este movimento se perpetua.
  • 5. Nas respostas aos itens de escolha múltipla, seleciona a opção correta. 1. A partir da leitura do texto, podemos concluir que se trata de uma apreciação crítica porque o seu autor (A) avalia, de modo objetivo, impessoal, um objeto cultural específico – neste caso uma série de livros –, dando informações sobre o seu conteúdo, emitindo, simultaneamente, juízos de valor. (B) divulga, de modo objetivo, um objeto de estudo específico – neste caso uma série de livros –, dando informações sobre o seu conteúdo, embora não emitindo juízos de valor. (C) avalia, de modo subjetivo, pessoal, um objeto cultural específico – neste caso uma série de livros –, dando informações sobre o seu conteúdo, emitindo, simultaneamente, juízos de valor. (D) defende uma tese, suportada por argumentos, de modo a concluir algo sobre uma série de assuntos subjetivos. 2. O título do artigo aponta para a questão (A) da heteronímia. (B) do fingimento poético. (C) da dor de pensar. (D) da vastidão e riqueza da obra. 3. Comparando o título do artigo com a expressão «Introdução ao Estudo de Fernando Pessoa», deduzimos uma intenção (A) crítica. (B) redutora. (C) provocatória. (D) defensiva. 4. A expressão «constelação pessoana» (l. 19) refere-se (A) aos heterónimos. (B) aos contemporâneos. (C) à obra pessoana. (D) à produção modernista. 5. O uso de parênteses (l. 4) justifica-se pela introdução de uma (A) enumeração. (B) conclusão. (C) transcrição. (D) explicação.
  • 6. 6. Em «que têm marcado o panorama editorial português nos últimos meses» (l. 2) está presente uma oração subordinada (A) adjetiva relativa restritiva. (B) adjetiva relativa explicativa. (C) substantiva completiva. (D) substantiva relativa. 7. Na frase «Seria decerto ingénuo relacionar diretamente a perenidade do génio de Fernando Pessoa com a profusão de edições do autor que têm marcado o panorama editorial português nos últimos meses» (ll. 1-2), as palavras sublinhadas contribuem para a coesão (A) referencial. (B) lexical. (C) interfrásica. (D) frásica. 8. Identifica o valor aspetual em «que produziu uma admirável síntese em torno de alguém que pouco se prestou a sumas proveitosas.» (ll. 6-7). 9. Identifica a função sintática da palavra sublinhada na frase «Apenas um conhecimento profundo da constelação pessoana permite a Cabral Martins um manejo tão articulado dos materiais à sua disposição» (l. 19). 10. Classifica os deíticos “nos” e “são” na última frase do texto.
  • 7. GRUPO III (50 pontos) Expressão escrita TEMA A Partindo da perspetiva exposta no excerto abaixo transcrito, apresente um texto de opinião sobre a viagem como possibilidade de descoberta do outro e, também, de si mesmo. Fundamente o seu ponto de vista recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo. Escreva um texto, devidamente estruturado, de duzentas a trezentas e cinquenta palavras. «Apoderou-se de mim uma fúria de viajar. Mas acima de tudo queria voltar à Grécia, que foi para mim o deslumbramento inteiro e puro e onde me senti livre e com asas.» Sophia de Mello Breyner e Jorge de Sena, Correspondência: 1959-1978, Lisboa, Guerra & Paz, 2006 TEMA B Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e cinquenta palavras, faça a apreciação crítica da pintura A Engomadeira, da autoria de José de Almada Negreiros. O seu texto deve incluir: – a descrição da imagem apresentada, destacando elementos significativos da sua composição; – um comentário crítico, fundamentando a sua apreciação em, pelo menos, três aspetos relevantes e utilizando um discurso valorativo. Observações: 1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente dos algarismos que o constituam (ex.: /2015/). 2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e cinquenta palavras – , há que atender ao seguinte: − um desvio dos limites de extensão indicados implica uma desvalorização parcial (até 5 pontos) do texto produzido; − um texto com extensão inferior a cento e cinquenta palavras é classificado com zero pontos. FIM Bom trabalho! 19 de outubro de 2021 Ricardo Moreira “Enquanto não superarmos a ânsia do amor sem limites, não podemos crescer emocionalmente.” F.P.
  • 8. COTAÇÕES Grupo I A ………………………………………………………………………..…………………………………………………….. 60 pontos 1. ……………………………………………….……………………………………….…………….. 20 pontos Conteúdo (12 pontos) Estruturação do discurso e correção linguística (8 pontos) 2. ……………………………………………….……………………..…………………………….… 20 pontos Conteúdo (12 pontos) Estruturação do discurso e correção linguística (8 pontos) 3. ……………………………………………….……………………..…………………………….… 20 pontos Conteúdo (12 pontos) Estruturação do discurso e correção linguística (8 pontos) B ………….…………………………………………………………..…………………………………………………….. 40 pontos 4. ……………………………………………….……………………..…………………………….… 20 pontos Conteúdo (12 pontos) Estruturação do discurso e correção linguística (8 pontos) 5. ……………………………………………….……………………..…………………………….… 20 pontos Conteúdo (12 pontos) Estruturação do discurso e correção linguística (8 pontos) _______________ 100 pontos Grupo II 1. ......……………………………………..…………………........ 5 pontos 2. …………………………………………….………............... 5 pontos 3. ……………………………………….……………............... 5 pontos 4. ……………………………………….……………............... 5 pontos 5. ……………………………………….……………............... 5 pontos 6. …………………………………………….………............... 5 pontos 7. …………………………………………….………............... 5 pontos 8. …………………………………………………………………… 5 pontos 9. ........................................................................... 5 Pontos 10. .......................................................................... 5 pontos _______________ 50 pontos Grupo III Tema A ou B Estruturação temática e discursiva …………………………… 30 pontos Correção linguística …………………………………………………… 20 pontos _______________ 50 pontos TOTAL 200 pontos