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Acerola e Vitamina C na Alimentação
Fatima Corradini Bana
Nutricionista Clínica do Instituto de Metabolismo e Nutrição (IMeN)
Especialista em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral
Membro da EMTN do Hospital e Maternidade São Cristóvão
Daniel Magnoni
Médico Cardiologista e Nutrólogo
Diretor do Instituto de Metabolismo e Nutrição (IMeN)
Celso Cukier
Médico Cirurgião do Aparelho Digestório e Nutrólogo
Diretor do Instituto de Metabolismo e Nutrição (IMeN)
1
Índice
Resumo.............................................................................................................................. 2
1. Acerola.......................................................................................................................... 3
2. Vitamina C.................................................................................................................... 3
2.1. Metabolismo............................................................................................................... 4
2.2. Funções...................................................................................................................... 4
2.3. Fontes Alimentares.................................................................................................... 6
3. Perdas durante o preparo de alimentos......................................................................... 6
4. Necessidades diárias e suplementação......................................................................... 7
4.1. Deficiências e dificuldades de suprir necessidades diárias de vitamina C............... 8
4.2. Uso profilático........................................................................................................... 10
5. Importância da vitamina C em situações especiais...................................................... 10
5.1. Doenças Periodontais............................................................................................... 10
5.2. Câncer........................................................................................................................ 10
5.3. Hipertensão................................................................................................................ 11
5.4. Diabetes Mellitus....................................................................................................... 11
5.5. Fumantes.................................................................................................................... 12
5.6. Insuficiência Renal..................................................................................................... 12
6. Toxicidade..................................................................................................................... 13
Bibliografia....................................................................................................................... 13
2
Resumo
Muitos estudos são realizados em função a melhora da qualidade de vida e, este
trabalho teve como objetivo coletar informações sobre a utilização da fruta acerola na
alimentação e qual papel desempenha a vitamina C na saúde da população.
A acerola é uma fruta que compreende uma quantidade admirável de vitamina C
dentre outros nutrientes, instrumento de muitos estudos relacionados à sua composição e
utilização.
Conhecida também como ácido ascórbico, a vitamina C compreende inúmeras
funções benéficas e protetoras à saúde. Utilizada em diversas situações, apresenta dentre
outras características, o seu fator antioxidante e hidrossolúvel. Prejudicada tanto no fator
consumo, metabolismo ou absorção por determinadas condições especiais, faz-se
necessário por muitas vezes o uso de suplementação a fim de repor os valores citados pela
recomendação diária.
3
1. Acerola (Malpighia Glabra, Linn)
É uma fruta pequena, arredondada, que chega a pesar até 10g e tem casca
extremamente vermelha quando madura. Sua polpa de cor clara é carnosa, suculenta e
bastante ácida, possuindo núcleo central com três sementes.
Por apresentar melhores condições para o consumo por até três dias após colheita,
oferece dificuldade de sua comercialização ao natural. Inicialmente introduzida no nordeste
brasileiro, a acerola é hoje cultivada em todo país.
Especialmente rica em vitamina C, alguns autores determinaram o conteúdo de
vitamina C na acerola produzida no Brasil, tendo sido encontrados teores variando de
1040mg/100g a 1790mg/100g de parte comestível, além de ser fonte de pró-vitamina A,
ferro e cálcio. Por concentrar altas doses de vitamina C, é utilizada em vários estudos para
efeito de suplementação, obtendo resultados satisfatórios.
O suco de acerola contém 40 a 80 vezes mais vitamina C do que o suco de limão ou
laranja, fontes tradicionais desta vitamina 18
. Composta de: carboidratos, proteínas,
gorduras, cálcio, fósforo, ferro, magnésio e manganês, apresenta em 100g de fruta (em
média de 10 a 12 unidades) o equivalente a 49 calorias.
Devido a perecividade desta fruta, sua comercialização in natura torna-se mais rara,
portanto mais comumente encontrada na forma de polpa congelada e suco integral
pasteurizado, porém tais processos de obtenção e armazenamento da polpa de acerola
quando não realizados de forma correta, podem favorecer perdas da vitamina C 18
. Apesar
deste mercado estar aumentando cada vez mais, os trabalhos científicos que avaliam perdas
de vitamina C em produção de polpas de acerola, decorrentes do processamento,
armazenamento e comercialização das mesmas, são escassos.
2. Vitamina C (Ácido Ascórbico)
Conhecida também como ácido ascórbico, é um material branco, hidrossolúvel e
cristalino, facilmente oxidado pelo calor e rapidamente absorvido pelo intestino delgado
por um mecanismo ativo e provavelmente por difusão é transportado para o sangue, porém,
4
armazenada até certa quantidade em tecidos como fígado e baço e provavelmente existe um
controle dos níveis séricos e teciduais.
Necessária à produção do colágeno; manutenção e integridade das paredes capilares;
formação dos glóbulos vermelhos do sangue; metabolismo de alguns aminoácidos; facilita
absorção de ferro; formação dos dentes e ossos; aumenta resistência às infecções e favorece
a cicatrização de queimaduras.
Por ser hidrossolúvel, compreende um fator de segurança; sua solubilidade em água
é uma proteção contra superdoses, pois todo excesso é excretado pela urina. Entretanto, esta
propriedade também afeta a capacidade do organismo de armazená-la e também resulta em
perdas durante as preparações.
2.1. Metabolismo
O ácido ascórbico administrado oralmente em altas doses, é absorvido na parte
superior do intestino delgado, passando para a corrente circulatória. Reabsorvia pelos rins
em processo ativo saturável, distribuindo-se pelos tecidos em quantidades variáveis; a
excreção é urinária como ácido ascórbico ou metabólito (deidro-ascórbico, 2-3-diceto-1-
gluconato, ascorbato2-sulfato e oxalato), porém em certas condições como na diarréia, sua
absorção pode ser limitada, assim como na esteatorréia, úlcera péptica ou na ressecção
gástrica. Sua absorção ocorre em 80 a 90% na dieta oral.
A interferência negativa do aporte inadequado de Vitamina C sobre a absorção do
ferro de origem vegetal é bem conhecida. A absorção de sais de ferro é muito afetada pelo
ácido ascórbico, enquanto que esta vitamina tem um efeito negligenciável sobre a absorção
do ferro hemoglobínico. Foi demonstrado que a ingestão de ácido ascórbico junto à refeição
pode aumentar a absorção e biodisponibilidade do ferro-não-hemínico de 2,2 a 4 vezes.
2.2. Funções
Em suas funções fisiológicas, destacam-se:
• Hidrossolúvel.
5
• Necessária no metabolismo de aminoácidos, colesterol, folacina e drogas no
microssomo (protege contra a toxicidade de metais fortes).
• Essencial para síntese de colágeno, hormônios adrenais, aminas vasoativas e
carnitina.
• Capacidade de reciclar a vitamina E.
• Atua como antioxidante, neutralizando a ação dos radicais livres que
desencadeiam o processo de envelhecimento precoce, além de aumentarem o
risco para desenvolvimento de câncer e doenças do coração.
• Transferidor de íons H+
, participando na regulação do potencial de
oxidorredução intracelular, sendo reversivelmente oxidada em ácido
deidroascórbico.
• Protege a pele do sol, prevenindo o fotoenvelhecimento (manchas, rugas,
desidratação) e pode ser uma das coadjuvantes em seu tratamento.
• Essencial para o metabolismo da tirosina, que se interrompe na falta de
vitamina C.
• Essencial para conversão do triptofano em tirosina.
• Capaz de aumentar a absorção do ferro. Permite a transformação de ferro
sérico a ferro ferroso
• Exerce importante papel na biossíntese de corticóides e catecolaminas.
• Provável papel protetor, contra gripes e resfriado.
• Sugestionável participação no tratamento do câncer, diminuição nos riscos
de doença cardiovascular, tratamento da hipertensão e na redução de
incidência da catarata.
• Promove resistência a infecções através da atividade imunológica dos
leucócitos, da produção de interferon, do processo de reação inflamatória ou
da integridade das membranas das mucosas.
A ação da vitamina C em altas doses, especialmente durante o esforço muscular
intenso e de breve duração exerce efeito benéfico sobre a resistência à fadiga. Alguns
estudos relacionam a vitamina C e a redução do estresse físico e mental; o tratamento com
altas doses de ácido ascórbico melhora a pressão arterial e a resposta subjetiva ao estresse
fisiológico agudo.
6
Estudos demonstram que suplementar 2mg de vitamina C proporcionam níveis mais
baixos do colesterol total, LDL-c e HDL-c em homens sadios. E quando a administração de
vitamina C é comparada a placebo, está associada à redução significativa dos níveis de
colesterol total, LDL-c e triglicérides em pacientes diabéticos 19
.
2.3. Fontes Alimentares
As melhores fontes são as frutas, principalmente as cítricas e as hortaliças. (Tabela 1).
Tabela 1. Conteúdo de vitamina C em alguns alimentos 17
:
Alimento Vitamina C (mg/100g)
Acerola 1677,5
Pimentão vermelho cru 190,0
Goiaba 184,0
Kiwi 98,0
Brócolis crú 93,2
Brócolis cozidos 74,6
Maracujá 70,0
Mamão papaya 61,8
Repolho crú 57,0
Morango 56,7
Laranja 53,2
Couve-flor crua 46,4
Limão 46,0
Caju 40,0
Mexerica (Tangerina) 30,8
Melancia 29,0
Carambola 21,2
7
3. Perdas durante o preparo de alimentos
Uma das características da Vitamina C é que é suscetível de sofrer a influência
desfavorável do calor, oxidação, dessecação, armazenamento, aplicação do frio,
alcalinidade do meio, solubilidade em água. Sendo assim, aconselha-se não adicionar
substâncias alcalinas (bicarbonato de sódio) aos alimentos durante a cocção; frutas e
vegetais ácidos sofrem menor perda de ácido ascórbico durante a cocção. Portanto, guardar
suco de laranja ou limonada por muito tempo na geladeira não preserva a quantidade inicial
da vitamina.
Estudos constatam que em diversos alimentos, após certo tempo de cocção,
apresentavam teor de ácido ascórbico na água do cozimento, quase igual ao que havia
restado no próprio alimento depois de cozido, assim como o mesmo fato ocorria nos
produtos em conserva, cujo líquido de conservação apresentava apreciável teor de ácido
ascórbico. Contudo, deve-se empregar o mínimo de água para o cozimento, menos tempo
de cocção e a colocação dos vegetais já cortados e preparados, o menor tempo possível na
água fervendo.
4. Necessidades diárias e suplementação
Segundo Dietary Reference Intakes (DRIs), 2000; visando fornecer proteção
antioxidante, a quota dietética recomendada de Vitamina C é 90mg/dia para homens e
75mg/dia para mulheres, baseado na ingestão necessária a fim de garantir a manutenção
quase máxima da concentração dos neutrófilos com o mínimo de excreção urinário de
ascorbato. A recomendação para idosos é a mesma do adulto jovem, para gestante sugeriu-
se um adicional de 10mg de Vitamina C para garantir a necessidade do feto. 4 (tabela2)
Visto que a ingestão diária de alimentos tende ao declínio com o avanço da idade,
tecnológicos, estresse, questões culturais, mudança de hábito, o perfil dietético de vitaminas
deve estar bem adequado a fim de atender às recomendações da população em geral. A
carência destes nutrientes na alimentação pode contribuir para o desenvolvimento de
desordens crônicas responsáveis pela qualidade de vida.
8
Tabela 2. Quota Diária Recomendada (RDA) 4
*.
Categoria Vitamina C (mg/dia)
Crianças
1 – 3 anos 15
4 – 8 anos 25
9 – 13 anos 45
Homens
14 – 18 anos 75
19 – 30 anos 90
31 – 50 anos 90
51 – 70 anos 90
+ 70 anos 90
Mulheres
14 – 18 anos 65
19 – 30 anos 75
31 – 50 anos 75
51 – 70 anos 75
+ 70 anos 75
Gestantes
19 – 30 anos 85
31 – 50 anos 85
9
Lactantes
19 – 30 anos 100
31 – 50 anos 100
* A RDA (Recommended Dietary Allowances), foi estabelecida como uma meta de consumo para o
indivíduo, é a média do nível de ingestão suficiente para cobrir os requerimentos de aproximadamente 97 a
98% dos indivíduos de um grupo 4, 18
.
4.1. Deficiências e dificuldades de suprir necessidades diárias de Vitamina C
O escorbuto é a mais grave manifestação de carência de Vitamina C no organismo,
caracterizado por diversas manifestações, como: anorexia, dores musculares, fadiga,
sensibilidade geral ao toque, dor na boca e gengivas que sangram levando à perda dos
dentes, edema em membros inferiores, hemorragias cutâneas, articulações dolorosas e
anemia. Deficiências limítrofes: baixo consumo de frutas e vegetais.
Pessoas com hábito de consumir bebida alcoólica, além de ingerirem calorias
vazias, a qualidade e quantidade de nutrientes e energia encontram-se prejudicadas.
Durante períodos de tensão, psicológica ou fisiológica, a excreção de ácido ascórbico
encontra-se aumentada.
Em idosos, a biodisponibilidade do ferro diminuída pode ser revertida através do
consumo em conjunto a alimentos ricos em vitamina C melhorando absorção e
aproveitamento do ferro, uma vez que é a estabilidade e solubilidade do complexo
ascórbico-férrico não se mantém a mesmo em alterações de valores de pH gástrico. Os
idosos têm por hábito restringir, sem orientação o consumo de alguns alimentos,
principalmente os sólidos, prejudicando a oferta de proteína, ferro, niacina, vitamina B12 e
vitamina C. 9
Costa, et al. (2001), sugerem inclusão de acerola na alimentação infantil com a
finalidade de corrigir anemia ferropriva. Após estudo realizado com crianças em fase pré-
escolar onde foi aplicada suplementação desta fruta durante 35 dias e os resultados obtidos
apontaram uma correlação entre os níveis iniciais e hemoglobina.
10
Aranha, et al. (2004), investigou o tempo necessário de suplementação com
vitamina C, para normalização dos níveis séricos em idosos com deficiência desta vitamina.
A população estudada envolveu 112 idosos com idade entre 60 e 93 anos e chegou a
conclusão de que no 20º. dia, o efeito da suplementação foi satisfatório para normalizar os
níveis séricos deste perfil populacional.
Fatores como o fumo, medicamentos, diálise, instabilidade emocional e estresse
podem afetar negativamente os níveis de ácido ascórbico no organismo. O declínio
orgânico deste nutriente pode estar mais relacionado com a quantidade ingerida do que com
a possível deficiência absortiva. Síndromes de má absorção, doença de Crohn e
contraceptivos orais também interferem na absorção desta vitamina. 11
O uso terapêutico específico é na profilaxia e no tratamento do escorbuto. Que a
deficiência de ácido ascórbico tenha um relacionamento causal com outras síndromes
clínicas, isso não se acha bem estabelecido. É aconselhada nos prematuros e neonatos em
geral, que tem elevadas necessidades de vitamina C durante os primeiros meses de vida,
cujas necessidades podem ser aumentadas silenciosamente por distúrbios transitórios do
metabolismo de tirosina. 1
No tratamento da deficiência, sugere-se 10mg/dia a fim de aliviar o escorbuto e
60mg/dia repõe as reservas. 15
4.2. Uso profilático
A Vitamina C foi utilizada durante muito tempo para o tratamento do resfriado
simples, essa prática tornou-se popular após Linus Pauling escrever um livro alegando que
a Vitamina C administrada em doses maciças preveniria e curaria o resfriado simples, desde
então, as vendas desta vitamina aumentaram notoriamente.
Estudos confirmam que administração de altas doses de ácido ascórbico
proporciona aumento da eficiência física. Sabe-se que o esforço muscular diminui o teor
deste componente em vários órgãos, principalmente no córtex supra-renal, aconselhando-se
o emprego do mesmo aos individuas submetidos a trabalho prolongado e exaustivo. Dose
dita profilática de 1 a 2g/dia podem prevenir o choque cirúrgico ou reduzir a gravidade de
suas conseqüências
11
5. Importância da vitamina C em situações especiais
5.1. Doenças Periodontais
Relacionada às bactérias anaeróbicas apresenta danos teciduais que ocorrem em
conseqüência às interações moleculares complexas entre bactérias patogênicas e resposta
imune do indivíduo.
Bsoul (2004) sugere que a deficiência de vitamina C resulta em dificuldade na
formação do colágeno, o que afeta hidroxilação de prolina e aumenta permeabilidade da
mucosa oral a endotoxinas.
5.2. Câncer
O efeito anticarcinogênico da vitamina C parece estar relacionado com sua
capacidade de impedir processos carcinogênicos através de sua ação antioxidante e atuação
sobre os radicais livres. Outro mecanismo de ação na prevenção e tratamento do câncer
inclui melhora e/ou manutenção do sistema imune, estímulo da formação do colágeno,
inibindo o vírus oncogênico, recuperação de incisões cirúrgicas, realce no efeito de
determinadas drogas usadas em quimioterapia e neutralização de substâncias
carcinogênicas. (Bsoul, 2004).
De acordo com Kunh, et al (1991), tem-se constatado que a vitamina C pode inibir a
formação de nitrosaminas in vivo a partir de nitritos e nitratos usados como conservantes,
sendo, portanto adicionados a produtos industrializados.
Silva e Naves ressaltam que a ingestão de antioxidantes como a vitamina C, podem
retardar ou prevenir o surgimento do câncer.
5.3. Hipertensão
Estudos sugerem que a vitamina C está envolvida em melhorar a capacidade
vasomotora do endotélio de artérias coronárias em pacientes com hipertensão e doenças
12
isquêmicas do coração, reduz o endurecimento arterial e a agregação plaquetária. Níveis
plasmáticos elevados de vitamina C podem reduzir a aterogênese.
Para comprovar esta possibilidade, pesquisadores da Boston University School of
Medicine, em Boston, Estados Unidos, liderados pelo Dr. Stephen J Duffy, examinaram os
efeitos da vitamina C na pressão sangüínea em estudo duplo cego. O estudo foi publicado
na revista The Lancet, de 11 de dezembro de 1999. Os pacientes, em 2 visitas, receberam
tratamento com ácido ascórbico ou tabletes de placebo. Após 1 mês de tratamento,
verificou-se que no grupo de vitamina C ocorreu uma diminuição da pressão arterial média
de 110 para 100 mmHg, e da pressão sistólica de 155 para 142 mmHg. Os autores
concluíram que o tratamento a longo prazo com vitamina C reduz a pressão arterial, porém
sendo o seu mecanismo de ação ainda indeterminado. O estudo sugere ainda que 500 mg de
ácido ascórbico são úteis para o controle da pressão arterial nos pacientes com hipertensão.
5.4. Diabetes Mellitus
Os níveis plasmáticos de vitamina C parecem exercer efeito na ação da insulina em
pessoas portadoras de diabetes bem como em idosos saudáveis, agindo sobre o controle da
glicemia. Suplementar vitamina C reduz o acúmulo de sorbitol nos eritrócitos de portadores
de diabetes tipo I (insulino-dependentes) e propicia benefícios sobre o metabolismo da
glicose e dos lipídios em diabéticos idosos não-insulino-dependentes (tipo II).
Complicações decorrentes do diabetes como: gengivites, envelhecimento cutâneo
acelerado, dificuldades de cicatrização, podem ser reduzidos com a vitamina C.
Farvid, et al (2003) avaliou o impacto de magnésio + zinco, vitamina C + vitamina
E, e combinações destes micronutrientes no perfil lipídico e nas lipoproteínas em pacientes
diabéticos tipo II e conclui-se que a suplementação destes micronutrientes e principalmente
a vitamina C aumentam significativamente HDL e que a suplementação pode ser
recomendada a esta população, baseados em suas exigências diárias.
5.5 Fumantes
13
O nível de vitamina C nos fumantes é 40% mais baixo que nos não-fumantes e
pode ser normalizado através de suplementação, segundo RDA, recomenda-se + 35mg/dia.
Segundo Morris (2000); Zhang, et al (1999) fumar danifica a microcirculação
coronariana e interfere no fluxo sangüíneo do miocárdio. De acordo com o estudo
realizado, foram administrados 3g diários de vitamina C em fumantes, e os resultados
foram satisfatórios em relação a melhora da circulação sangüínea cardíaca.
5.6. Insuficiência Renal
Pode existir uma perda significativa de vitamina C no dialisato, durante o
procedimento dialítico, tanto na hemodiálise como na diálise peritoneal. Também, a
ingestão alimentar pode estar insuficiente para manter os níveis normais. A anorexia é
comum nesta população. Outro fator é que a dieta usualmente prescrita para estes pacientes
restringe o consumo de frutas e hortaliças frescas devido ao seu alto conteúdo de potássio.
Para este método de redução de potássio do alimento, no qual consiste em cozinhar o
alimento por duas vezes em água, desprezando-a no final de cada cozimento, colabora
também para redução significativa da vitamina C. 12
6. Toxicidade
Em indivíduos com ingestão maciça de vitamina C, pode ocorrer o que conhecemos
por “escorbuto rebote”, quando a dosagem é interrompida. Existe um mecanismo
homeostático saturável de absorção de vitamina C , em níveis de 2 a 3g por dia, sendo o
excesso excretado, que por sua vez quando freqüente, pode causar náuseas, cólicas
abdominais, diarréia.
Bibliografia
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Atheneu, 53-58, 1999.
14
2. VANNUCCHI, H; JORDÃO, A.A.J. Vitaminas Hidrossolúveis. In: Ciências
Nutricionais. São Paulo: Sarvier, 191-207, 1998.
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3-26, 2002.
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acerola (Malphighia glabra L.) ou farmacológica em idosos institucionalizados. Rev
Nutr; 17 (3): 309-317, 2004. [ Scielo ]
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São Paulo: Roca, 111-118, 1998.
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Nutr Clin; 16 (2): 68-73, 2001.
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Acerola e vitamina C

  • 1. Acerola e Vitamina C na Alimentação Fatima Corradini Bana Nutricionista Clínica do Instituto de Metabolismo e Nutrição (IMeN) Especialista em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral Membro da EMTN do Hospital e Maternidade São Cristóvão Daniel Magnoni Médico Cardiologista e Nutrólogo Diretor do Instituto de Metabolismo e Nutrição (IMeN) Celso Cukier Médico Cirurgião do Aparelho Digestório e Nutrólogo Diretor do Instituto de Metabolismo e Nutrição (IMeN)
  • 2. 1 Índice Resumo.............................................................................................................................. 2 1. Acerola.......................................................................................................................... 3 2. Vitamina C.................................................................................................................... 3 2.1. Metabolismo............................................................................................................... 4 2.2. Funções...................................................................................................................... 4 2.3. Fontes Alimentares.................................................................................................... 6 3. Perdas durante o preparo de alimentos......................................................................... 6 4. Necessidades diárias e suplementação......................................................................... 7 4.1. Deficiências e dificuldades de suprir necessidades diárias de vitamina C............... 8 4.2. Uso profilático........................................................................................................... 10 5. Importância da vitamina C em situações especiais...................................................... 10 5.1. Doenças Periodontais............................................................................................... 10 5.2. Câncer........................................................................................................................ 10 5.3. Hipertensão................................................................................................................ 11 5.4. Diabetes Mellitus....................................................................................................... 11 5.5. Fumantes.................................................................................................................... 12 5.6. Insuficiência Renal..................................................................................................... 12 6. Toxicidade..................................................................................................................... 13 Bibliografia....................................................................................................................... 13
  • 3. 2 Resumo Muitos estudos são realizados em função a melhora da qualidade de vida e, este trabalho teve como objetivo coletar informações sobre a utilização da fruta acerola na alimentação e qual papel desempenha a vitamina C na saúde da população. A acerola é uma fruta que compreende uma quantidade admirável de vitamina C dentre outros nutrientes, instrumento de muitos estudos relacionados à sua composição e utilização. Conhecida também como ácido ascórbico, a vitamina C compreende inúmeras funções benéficas e protetoras à saúde. Utilizada em diversas situações, apresenta dentre outras características, o seu fator antioxidante e hidrossolúvel. Prejudicada tanto no fator consumo, metabolismo ou absorção por determinadas condições especiais, faz-se necessário por muitas vezes o uso de suplementação a fim de repor os valores citados pela recomendação diária.
  • 4. 3 1. Acerola (Malpighia Glabra, Linn) É uma fruta pequena, arredondada, que chega a pesar até 10g e tem casca extremamente vermelha quando madura. Sua polpa de cor clara é carnosa, suculenta e bastante ácida, possuindo núcleo central com três sementes. Por apresentar melhores condições para o consumo por até três dias após colheita, oferece dificuldade de sua comercialização ao natural. Inicialmente introduzida no nordeste brasileiro, a acerola é hoje cultivada em todo país. Especialmente rica em vitamina C, alguns autores determinaram o conteúdo de vitamina C na acerola produzida no Brasil, tendo sido encontrados teores variando de 1040mg/100g a 1790mg/100g de parte comestível, além de ser fonte de pró-vitamina A, ferro e cálcio. Por concentrar altas doses de vitamina C, é utilizada em vários estudos para efeito de suplementação, obtendo resultados satisfatórios. O suco de acerola contém 40 a 80 vezes mais vitamina C do que o suco de limão ou laranja, fontes tradicionais desta vitamina 18 . Composta de: carboidratos, proteínas, gorduras, cálcio, fósforo, ferro, magnésio e manganês, apresenta em 100g de fruta (em média de 10 a 12 unidades) o equivalente a 49 calorias. Devido a perecividade desta fruta, sua comercialização in natura torna-se mais rara, portanto mais comumente encontrada na forma de polpa congelada e suco integral pasteurizado, porém tais processos de obtenção e armazenamento da polpa de acerola quando não realizados de forma correta, podem favorecer perdas da vitamina C 18 . Apesar deste mercado estar aumentando cada vez mais, os trabalhos científicos que avaliam perdas de vitamina C em produção de polpas de acerola, decorrentes do processamento, armazenamento e comercialização das mesmas, são escassos. 2. Vitamina C (Ácido Ascórbico) Conhecida também como ácido ascórbico, é um material branco, hidrossolúvel e cristalino, facilmente oxidado pelo calor e rapidamente absorvido pelo intestino delgado por um mecanismo ativo e provavelmente por difusão é transportado para o sangue, porém,
  • 5. 4 armazenada até certa quantidade em tecidos como fígado e baço e provavelmente existe um controle dos níveis séricos e teciduais. Necessária à produção do colágeno; manutenção e integridade das paredes capilares; formação dos glóbulos vermelhos do sangue; metabolismo de alguns aminoácidos; facilita absorção de ferro; formação dos dentes e ossos; aumenta resistência às infecções e favorece a cicatrização de queimaduras. Por ser hidrossolúvel, compreende um fator de segurança; sua solubilidade em água é uma proteção contra superdoses, pois todo excesso é excretado pela urina. Entretanto, esta propriedade também afeta a capacidade do organismo de armazená-la e também resulta em perdas durante as preparações. 2.1. Metabolismo O ácido ascórbico administrado oralmente em altas doses, é absorvido na parte superior do intestino delgado, passando para a corrente circulatória. Reabsorvia pelos rins em processo ativo saturável, distribuindo-se pelos tecidos em quantidades variáveis; a excreção é urinária como ácido ascórbico ou metabólito (deidro-ascórbico, 2-3-diceto-1- gluconato, ascorbato2-sulfato e oxalato), porém em certas condições como na diarréia, sua absorção pode ser limitada, assim como na esteatorréia, úlcera péptica ou na ressecção gástrica. Sua absorção ocorre em 80 a 90% na dieta oral. A interferência negativa do aporte inadequado de Vitamina C sobre a absorção do ferro de origem vegetal é bem conhecida. A absorção de sais de ferro é muito afetada pelo ácido ascórbico, enquanto que esta vitamina tem um efeito negligenciável sobre a absorção do ferro hemoglobínico. Foi demonstrado que a ingestão de ácido ascórbico junto à refeição pode aumentar a absorção e biodisponibilidade do ferro-não-hemínico de 2,2 a 4 vezes. 2.2. Funções Em suas funções fisiológicas, destacam-se: • Hidrossolúvel.
  • 6. 5 • Necessária no metabolismo de aminoácidos, colesterol, folacina e drogas no microssomo (protege contra a toxicidade de metais fortes). • Essencial para síntese de colágeno, hormônios adrenais, aminas vasoativas e carnitina. • Capacidade de reciclar a vitamina E. • Atua como antioxidante, neutralizando a ação dos radicais livres que desencadeiam o processo de envelhecimento precoce, além de aumentarem o risco para desenvolvimento de câncer e doenças do coração. • Transferidor de íons H+ , participando na regulação do potencial de oxidorredução intracelular, sendo reversivelmente oxidada em ácido deidroascórbico. • Protege a pele do sol, prevenindo o fotoenvelhecimento (manchas, rugas, desidratação) e pode ser uma das coadjuvantes em seu tratamento. • Essencial para o metabolismo da tirosina, que se interrompe na falta de vitamina C. • Essencial para conversão do triptofano em tirosina. • Capaz de aumentar a absorção do ferro. Permite a transformação de ferro sérico a ferro ferroso • Exerce importante papel na biossíntese de corticóides e catecolaminas. • Provável papel protetor, contra gripes e resfriado. • Sugestionável participação no tratamento do câncer, diminuição nos riscos de doença cardiovascular, tratamento da hipertensão e na redução de incidência da catarata. • Promove resistência a infecções através da atividade imunológica dos leucócitos, da produção de interferon, do processo de reação inflamatória ou da integridade das membranas das mucosas. A ação da vitamina C em altas doses, especialmente durante o esforço muscular intenso e de breve duração exerce efeito benéfico sobre a resistência à fadiga. Alguns estudos relacionam a vitamina C e a redução do estresse físico e mental; o tratamento com altas doses de ácido ascórbico melhora a pressão arterial e a resposta subjetiva ao estresse fisiológico agudo.
  • 7. 6 Estudos demonstram que suplementar 2mg de vitamina C proporcionam níveis mais baixos do colesterol total, LDL-c e HDL-c em homens sadios. E quando a administração de vitamina C é comparada a placebo, está associada à redução significativa dos níveis de colesterol total, LDL-c e triglicérides em pacientes diabéticos 19 . 2.3. Fontes Alimentares As melhores fontes são as frutas, principalmente as cítricas e as hortaliças. (Tabela 1). Tabela 1. Conteúdo de vitamina C em alguns alimentos 17 : Alimento Vitamina C (mg/100g) Acerola 1677,5 Pimentão vermelho cru 190,0 Goiaba 184,0 Kiwi 98,0 Brócolis crú 93,2 Brócolis cozidos 74,6 Maracujá 70,0 Mamão papaya 61,8 Repolho crú 57,0 Morango 56,7 Laranja 53,2 Couve-flor crua 46,4 Limão 46,0 Caju 40,0 Mexerica (Tangerina) 30,8 Melancia 29,0 Carambola 21,2
  • 8. 7 3. Perdas durante o preparo de alimentos Uma das características da Vitamina C é que é suscetível de sofrer a influência desfavorável do calor, oxidação, dessecação, armazenamento, aplicação do frio, alcalinidade do meio, solubilidade em água. Sendo assim, aconselha-se não adicionar substâncias alcalinas (bicarbonato de sódio) aos alimentos durante a cocção; frutas e vegetais ácidos sofrem menor perda de ácido ascórbico durante a cocção. Portanto, guardar suco de laranja ou limonada por muito tempo na geladeira não preserva a quantidade inicial da vitamina. Estudos constatam que em diversos alimentos, após certo tempo de cocção, apresentavam teor de ácido ascórbico na água do cozimento, quase igual ao que havia restado no próprio alimento depois de cozido, assim como o mesmo fato ocorria nos produtos em conserva, cujo líquido de conservação apresentava apreciável teor de ácido ascórbico. Contudo, deve-se empregar o mínimo de água para o cozimento, menos tempo de cocção e a colocação dos vegetais já cortados e preparados, o menor tempo possível na água fervendo. 4. Necessidades diárias e suplementação Segundo Dietary Reference Intakes (DRIs), 2000; visando fornecer proteção antioxidante, a quota dietética recomendada de Vitamina C é 90mg/dia para homens e 75mg/dia para mulheres, baseado na ingestão necessária a fim de garantir a manutenção quase máxima da concentração dos neutrófilos com o mínimo de excreção urinário de ascorbato. A recomendação para idosos é a mesma do adulto jovem, para gestante sugeriu- se um adicional de 10mg de Vitamina C para garantir a necessidade do feto. 4 (tabela2) Visto que a ingestão diária de alimentos tende ao declínio com o avanço da idade, tecnológicos, estresse, questões culturais, mudança de hábito, o perfil dietético de vitaminas deve estar bem adequado a fim de atender às recomendações da população em geral. A carência destes nutrientes na alimentação pode contribuir para o desenvolvimento de desordens crônicas responsáveis pela qualidade de vida.
  • 9. 8 Tabela 2. Quota Diária Recomendada (RDA) 4 *. Categoria Vitamina C (mg/dia) Crianças 1 – 3 anos 15 4 – 8 anos 25 9 – 13 anos 45 Homens 14 – 18 anos 75 19 – 30 anos 90 31 – 50 anos 90 51 – 70 anos 90 + 70 anos 90 Mulheres 14 – 18 anos 65 19 – 30 anos 75 31 – 50 anos 75 51 – 70 anos 75 + 70 anos 75 Gestantes 19 – 30 anos 85 31 – 50 anos 85
  • 10. 9 Lactantes 19 – 30 anos 100 31 – 50 anos 100 * A RDA (Recommended Dietary Allowances), foi estabelecida como uma meta de consumo para o indivíduo, é a média do nível de ingestão suficiente para cobrir os requerimentos de aproximadamente 97 a 98% dos indivíduos de um grupo 4, 18 . 4.1. Deficiências e dificuldades de suprir necessidades diárias de Vitamina C O escorbuto é a mais grave manifestação de carência de Vitamina C no organismo, caracterizado por diversas manifestações, como: anorexia, dores musculares, fadiga, sensibilidade geral ao toque, dor na boca e gengivas que sangram levando à perda dos dentes, edema em membros inferiores, hemorragias cutâneas, articulações dolorosas e anemia. Deficiências limítrofes: baixo consumo de frutas e vegetais. Pessoas com hábito de consumir bebida alcoólica, além de ingerirem calorias vazias, a qualidade e quantidade de nutrientes e energia encontram-se prejudicadas. Durante períodos de tensão, psicológica ou fisiológica, a excreção de ácido ascórbico encontra-se aumentada. Em idosos, a biodisponibilidade do ferro diminuída pode ser revertida através do consumo em conjunto a alimentos ricos em vitamina C melhorando absorção e aproveitamento do ferro, uma vez que é a estabilidade e solubilidade do complexo ascórbico-férrico não se mantém a mesmo em alterações de valores de pH gástrico. Os idosos têm por hábito restringir, sem orientação o consumo de alguns alimentos, principalmente os sólidos, prejudicando a oferta de proteína, ferro, niacina, vitamina B12 e vitamina C. 9 Costa, et al. (2001), sugerem inclusão de acerola na alimentação infantil com a finalidade de corrigir anemia ferropriva. Após estudo realizado com crianças em fase pré- escolar onde foi aplicada suplementação desta fruta durante 35 dias e os resultados obtidos apontaram uma correlação entre os níveis iniciais e hemoglobina.
  • 11. 10 Aranha, et al. (2004), investigou o tempo necessário de suplementação com vitamina C, para normalização dos níveis séricos em idosos com deficiência desta vitamina. A população estudada envolveu 112 idosos com idade entre 60 e 93 anos e chegou a conclusão de que no 20º. dia, o efeito da suplementação foi satisfatório para normalizar os níveis séricos deste perfil populacional. Fatores como o fumo, medicamentos, diálise, instabilidade emocional e estresse podem afetar negativamente os níveis de ácido ascórbico no organismo. O declínio orgânico deste nutriente pode estar mais relacionado com a quantidade ingerida do que com a possível deficiência absortiva. Síndromes de má absorção, doença de Crohn e contraceptivos orais também interferem na absorção desta vitamina. 11 O uso terapêutico específico é na profilaxia e no tratamento do escorbuto. Que a deficiência de ácido ascórbico tenha um relacionamento causal com outras síndromes clínicas, isso não se acha bem estabelecido. É aconselhada nos prematuros e neonatos em geral, que tem elevadas necessidades de vitamina C durante os primeiros meses de vida, cujas necessidades podem ser aumentadas silenciosamente por distúrbios transitórios do metabolismo de tirosina. 1 No tratamento da deficiência, sugere-se 10mg/dia a fim de aliviar o escorbuto e 60mg/dia repõe as reservas. 15 4.2. Uso profilático A Vitamina C foi utilizada durante muito tempo para o tratamento do resfriado simples, essa prática tornou-se popular após Linus Pauling escrever um livro alegando que a Vitamina C administrada em doses maciças preveniria e curaria o resfriado simples, desde então, as vendas desta vitamina aumentaram notoriamente. Estudos confirmam que administração de altas doses de ácido ascórbico proporciona aumento da eficiência física. Sabe-se que o esforço muscular diminui o teor deste componente em vários órgãos, principalmente no córtex supra-renal, aconselhando-se o emprego do mesmo aos individuas submetidos a trabalho prolongado e exaustivo. Dose dita profilática de 1 a 2g/dia podem prevenir o choque cirúrgico ou reduzir a gravidade de suas conseqüências
  • 12. 11 5. Importância da vitamina C em situações especiais 5.1. Doenças Periodontais Relacionada às bactérias anaeróbicas apresenta danos teciduais que ocorrem em conseqüência às interações moleculares complexas entre bactérias patogênicas e resposta imune do indivíduo. Bsoul (2004) sugere que a deficiência de vitamina C resulta em dificuldade na formação do colágeno, o que afeta hidroxilação de prolina e aumenta permeabilidade da mucosa oral a endotoxinas. 5.2. Câncer O efeito anticarcinogênico da vitamina C parece estar relacionado com sua capacidade de impedir processos carcinogênicos através de sua ação antioxidante e atuação sobre os radicais livres. Outro mecanismo de ação na prevenção e tratamento do câncer inclui melhora e/ou manutenção do sistema imune, estímulo da formação do colágeno, inibindo o vírus oncogênico, recuperação de incisões cirúrgicas, realce no efeito de determinadas drogas usadas em quimioterapia e neutralização de substâncias carcinogênicas. (Bsoul, 2004). De acordo com Kunh, et al (1991), tem-se constatado que a vitamina C pode inibir a formação de nitrosaminas in vivo a partir de nitritos e nitratos usados como conservantes, sendo, portanto adicionados a produtos industrializados. Silva e Naves ressaltam que a ingestão de antioxidantes como a vitamina C, podem retardar ou prevenir o surgimento do câncer. 5.3. Hipertensão Estudos sugerem que a vitamina C está envolvida em melhorar a capacidade vasomotora do endotélio de artérias coronárias em pacientes com hipertensão e doenças
  • 13. 12 isquêmicas do coração, reduz o endurecimento arterial e a agregação plaquetária. Níveis plasmáticos elevados de vitamina C podem reduzir a aterogênese. Para comprovar esta possibilidade, pesquisadores da Boston University School of Medicine, em Boston, Estados Unidos, liderados pelo Dr. Stephen J Duffy, examinaram os efeitos da vitamina C na pressão sangüínea em estudo duplo cego. O estudo foi publicado na revista The Lancet, de 11 de dezembro de 1999. Os pacientes, em 2 visitas, receberam tratamento com ácido ascórbico ou tabletes de placebo. Após 1 mês de tratamento, verificou-se que no grupo de vitamina C ocorreu uma diminuição da pressão arterial média de 110 para 100 mmHg, e da pressão sistólica de 155 para 142 mmHg. Os autores concluíram que o tratamento a longo prazo com vitamina C reduz a pressão arterial, porém sendo o seu mecanismo de ação ainda indeterminado. O estudo sugere ainda que 500 mg de ácido ascórbico são úteis para o controle da pressão arterial nos pacientes com hipertensão. 5.4. Diabetes Mellitus Os níveis plasmáticos de vitamina C parecem exercer efeito na ação da insulina em pessoas portadoras de diabetes bem como em idosos saudáveis, agindo sobre o controle da glicemia. Suplementar vitamina C reduz o acúmulo de sorbitol nos eritrócitos de portadores de diabetes tipo I (insulino-dependentes) e propicia benefícios sobre o metabolismo da glicose e dos lipídios em diabéticos idosos não-insulino-dependentes (tipo II). Complicações decorrentes do diabetes como: gengivites, envelhecimento cutâneo acelerado, dificuldades de cicatrização, podem ser reduzidos com a vitamina C. Farvid, et al (2003) avaliou o impacto de magnésio + zinco, vitamina C + vitamina E, e combinações destes micronutrientes no perfil lipídico e nas lipoproteínas em pacientes diabéticos tipo II e conclui-se que a suplementação destes micronutrientes e principalmente a vitamina C aumentam significativamente HDL e que a suplementação pode ser recomendada a esta população, baseados em suas exigências diárias. 5.5 Fumantes
  • 14. 13 O nível de vitamina C nos fumantes é 40% mais baixo que nos não-fumantes e pode ser normalizado através de suplementação, segundo RDA, recomenda-se + 35mg/dia. Segundo Morris (2000); Zhang, et al (1999) fumar danifica a microcirculação coronariana e interfere no fluxo sangüíneo do miocárdio. De acordo com o estudo realizado, foram administrados 3g diários de vitamina C em fumantes, e os resultados foram satisfatórios em relação a melhora da circulação sangüínea cardíaca. 5.6. Insuficiência Renal Pode existir uma perda significativa de vitamina C no dialisato, durante o procedimento dialítico, tanto na hemodiálise como na diálise peritoneal. Também, a ingestão alimentar pode estar insuficiente para manter os níveis normais. A anorexia é comum nesta população. Outro fator é que a dieta usualmente prescrita para estes pacientes restringe o consumo de frutas e hortaliças frescas devido ao seu alto conteúdo de potássio. Para este método de redução de potássio do alimento, no qual consiste em cozinhar o alimento por duas vezes em água, desprezando-a no final de cada cozimento, colabora também para redução significativa da vitamina C. 12 6. Toxicidade Em indivíduos com ingestão maciça de vitamina C, pode ocorrer o que conhecemos por “escorbuto rebote”, quando a dosagem é interrompida. Existe um mecanismo homeostático saturável de absorção de vitamina C , em níveis de 2 a 3g por dia, sendo o excesso excretado, que por sua vez quando freqüente, pode causar náuseas, cólicas abdominais, diarréia. Bibliografia 1. FRANCO, G. Tabela de Composição Química dos Alimentos. 9 ed. São Paulo: Atheneu, 53-58, 1999.
  • 15. 14 2. VANNUCCHI, H; JORDÃO, A.A.J. Vitaminas Hidrossolúveis. In: Ciências Nutricionais. São Paulo: Sarvier, 191-207, 1998. 3. BODINSKI, L.H. Dietoterapia – Princípios & Prática. São Paulo: Atheneu, 7-39, 1999. 4. FRANCESCHINI, S.C; PRIORE, S.E; EUCLYDES, M.P. Necessidades e Recomendações de Nutrientes. In: Nutrição Clínica no Adulto, São Paulo: Manole, 3-26, 2002. 5. COSTA, MJ.C; TERTO, A.L.Q; SANTOS, L.M.P; RIVERA, MA. A; MOURA, L.S.A. Efeito da suplementação com acerola nos níveis sangüíneos de vitamina C e de hemoglobina em crianças pré-escolares. Rev Nutr; 14 (1): 13-20, 2001. [ Scielo ] 6. ARANHA, F.Q; MOURA, L.S.A; SIMÕES, M.O.S; BARROS, Z.F; et al. Normalização dos níveis séricos de ácido ascórbico por suplementação com suco de acerola (Malphighia glabra L.) ou farmacológica em idosos institucionalizados. Rev Nutr; 17 (3): 309-317, 2004. [ Scielo ] 7. BAUMGARTNER, T.G; ED, P.D.M. Vitaminas. In: Segredos em Nutrição. Porto Alegre: Artmed, 28-36, 2000. 8. MAHAN, K.L; ESCOTT, S.S. Krause. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 9 ed. São Paulo: Roca, 111-118, 1998. 9. FRANK, A.A; SOARES, E.A; FERNANDES, A.S. Adequação Alimentar de Ferro e Vitamina C. In: Nutrição no envelhecer. São Paulo: Atheneu, 117-128, 2002. 10. DE ANGELIS, R.C. Compostos Bioativos e Antioxidantes nos Alimentos. Rev Nutr em Pauta; 65: 6-11, 2004. 11. FERRINI, M.T; BORGES, V.C; MARCO, D; AGUIAR, J.E; BOTTONI, A., WAITZBERG, D.L. Vitaminas. In: Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 95-115, 2001.
  • 16. 15 12. MARTINS, C. Vitaminas e Oligoelementos na Insuficiência Renal. In: Nutrição e o Rim. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 43-57, 2001. 13. FAINTUCH, J; FAINTUCH, S; RODRIGUES, J.J.G. Micronutrientes. In: Nutrição em Cirurgia. São Paulo: Atheneu, 43-62, 2001. 14. WAITZBERG, D.L; CUKIER, C. Metabolismo da Água, Sais Minerais e Vitaminas. In: Nutrição Enteral em Cirurgia. São Paulo: BYK, 26-34, 1997. 15. AMIB. Terapia Nutricional no Paciente Grave. Rio de Janeiro: Revinter, 27-32, 2001. 16. CUKIER, C; MAGNONI, D; RODRIGUES, A.B. Micronutrientes, Vitaminas e Sais Minerais. In: Perguntas e Respostas em Nutrição Clínica. São Paulo: Roca, 37- 44, 2001. 17. PHILIPPI, S.T. Tabela de Composição de alimentos: Suporte para decisão Nutricional. 2 ed. São Paulo: Coronário, 2002. 18. FARVID, M.S; SIASSI, F; JALALI, M.; HOSSEINI, M; SAADAT, N. The impact of vitamin and / or mineral supplementation on lipid profiles in type 2 diabetes. Diabetes Res Clin Pract; 65 (1): 21-28, 2004. 19. CAMPELO, E.C.S; MARTINS, M.H.B; CARVALHO, I.T; PEDROSA, E.M.R. Teores de vitamina C em polpas de acerola congeladas. Bol. Centro Pesqui Process Aliment; 16 (1): 107-113, 1998. 20. BSOUL, S.A; TEREZHALMY.G.T. Vitamin C in health and disease. J Contemp Dent Pract; 5 (2): 1-13, 2004. 21. LYNCH, S.R; STOLTZFUS, R.J. Iron and ascorbic acid: proposed fortification levels and recommended iron compounds. J Nutr; 133 (9): 2978S-2984S, 2003. 22. CUKIER, C; MAGNONI, D. Uso de vitaminas em terapia nutricional. Rev Brás Nutr Clin; 16 (2): 68-73, 2001.
  • 17. 16 23. RONSEIN, G.E; DUTRA, R.L; et al. Influência do estresse nos níveis sangüíneos de lipídios, de ácido ascórbico, de zinco e de outros parâmetros bioquímicos. Rev Brás Anal Clin; 35 (1): 19-25, 2003. 24. SILVA, C.R.M; NAVES, M.M.V. Suplementação de vitaminas na prevenção de câncer. Rev. Nutr; 14 (2): 135-143, 2001. 25. ZHANG, J; et al. A single hight dose of vitamin C counteracts the acute negative effect on microcirculation induced by smoking a cigarette. Microvasc. Res; 58 (3): 305-311. 26. MORRIS, K. Vitamin C restores early coronary impairments in smokers. The Lancet; 356:1007, 2000.