4. OBJETIVOS
MOSTRAR as orientações de Paulo a respeito da
celebração da Ceia do Senhor;
CONHECER o poema do amor;
SABER a respeito da ressurreição e o destino do
cristão salvo.
5. TEXTO BÍBLICO
1 Coríntios 11.23-25.
• 23 — Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei:
que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
• 24 — E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto
é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de
mim.
• 25 — Semelhantemente também, depois de cear, tomou o
cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu
sangue: fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória
de mim.
6. INTRODUÇÃO
• Nesta última lição do trimestre, estudaremos a
respeito da Ceia do Senhor, o poema do amor, a
ressurreição e o destino dos salvos por Jesus Cristo.
8. 1. Paulo repreende as dissensões durante a
celebração da Ceia do Senhor (11.17-22).
9. • As igrejas do primeiro século participavam de
uma refeição comum que tinha por objetivo
principal a comunhão dos membros, chamada
ágape. Com o passar do tempo essa celebração
se uniu com a comemoração da Ceia do Senhor.
Todavia, durante essa celebração os irmãos em
Corinto com melhores condições comiam suas
refeições em separado das demais pessoas
(vv.18-20). Paulo chega afirmar que “enquanto
um passa fome, o outro fica embriagado” (v.21).
10. 2. Um olhar para o passado: O modelo da
Ceia do Senhor (11.23-25).
11. • Olhando para trás, a Ceia do Senhor apontava
para a centralidade da morte de Cristo (vv.24,25).
O pão simbolizava o corpo de Cristo “que é
partido por vós” e o suco de uva simbolizava o
sangue vertido na cruz. A base para absolvição de
todo pecador no julgamento divino é a morte de
Cristo. Por isso, a orientação de Jesus para
celebrar a Ceia do Senhor em memória da sua
morte.
12. 3. Um olhar introspectivo: O autoexame
preventivo para não ser condenado (11.26-32).
13. • Celebrar a Ceia do Senhor é testemunhar a morte e
ressurreição de Jesus, enquanto se aguarda o
arrebatamento da Igreja. Todavia, Paulo afirma que
alguns irmãos coríntios estavam participando da
Ceia para “sua própria condenação” (v.29). A atitude
dos crentes de Corinto durante a celebração era
“indigna” por “não discernir o corpo do Senhor”, um
reflexo da vida prática deles. Por isso, Paulo
recomenda que ao participar da celebração da Santa
Ceia, cada um examine a si mesmo para não ser
condenado com o mundo (11.27-29).
15. 1. A causa das divisões na comunidade de
Corinto era a falta de amor.
16. • O texto do capítulo 13 da Primeira Carta aos
Coríntios traz um dos mais belos poemas de
todos os tempos, também conhecido como “o
hino do amor”. Na Carta ele deve ser
interpretado à luz de seu contexto, ou seja, os
constantes conflitos e divisões da igreja em
Corinto.
• A vida na igreja, para que seja fraterna e feliz,
exige a prática do amor. Sem o amor, a igreja
deixa de ser um local seguro e acolhedor.
18. • Paulo termina o capítulo doze aconselhando os
coríntios a buscarem os melhores dons e ele os
apresentaria “um caminho ainda mais excelente”
(12.31). Na sequência, apresenta o poema do
amor para mostrar como os dons deveriam ser
utilizados.
• A igreja em Corinto se orgulhava da grande
manifestação dos dons espirituais nas reuniões,
em especial os dons de línguas e as profecias.
20. • Nós sabemos que os dons e serviços são
importantíssimos para a igreja, mas eles não
permanecerão para sempre. Contudo o amor
jamais passará! Paulo assegura que somente
quem tem maturidade espiritual é capaz de
demonstrar o amor verdadeiro. O amor é como
uma característica genética de Deus, que
comprova a paternidade divina. A maturidade
cristã supõe a fé, a esperança e o amor, todavia, a
maior das virtudes é o amor (v.13).
22. 1. A fé na ressureição de Jesus é a garantia da
vida eterna com Deus (15.1-34).
23. • Paulo, antes de chegar a Corinto, teve uma
experiência amarga em Atenas. O público estava
atento à mensagem dele. Mas, quando o apóstolo
fala a respeito de Jesus e de sua ressurreição
( anástasis ), os gregos pensavam se tratar de um
paroleiro ou um pregador de deuses estranhos (At
17.18). Assim, a rejeição foi imediata (At
17.32,33).
24. 2. Deus dará aos crentes salvos um
corpo glorioso (15.35-50).
25. • Para falar a respeito da ressurreição dos salvos e a
transformação espiritual do corpo, Paulo usa a
imagem do grão de trigo, que deve morrer para
gerar vida (1Co 15.35-38). Paulo ensina que corpo
e sangue não podem herdar o Reino de Deus
(15.50): “[…] Semeia-se o corpo em corrupção,
ressuscitará em incorrupção. Semeia-se em
ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em
fraqueza, ressuscitará com vigor.
26. 3. Os crentes salvos e que estiverem vivos na
última hora serão arrebatados (15.51-58)
27. • Entre os gentios havia muitas dúvidas a respeito
da ressurreição. Para eles, a morte era um dos
pré-requisitos para a ressurreição. Uma de suas
preocupações era de Jesus voltar e estando vivos
não terem seus corpos transformados. Paulo os
tranquiliza ao afirmar que no arrebatamento
“nem todos dormiremos, mas todos seremos
transformados, num abrir e fechar de olhos os
mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós
seremos transformados” (1Co 15.51,52).
28. CONCLUSÃO
• Nesta última lição do trimestre estudamos temas
relacionados à cruz de Cristo. Vimos que a
celebração da Ceia do Senhor aponta para a cruz
de Cristo. Aprendemos também a respeito do
poema do amor que reflete sua plenitude no
amor oferecido por Jesus na cruz e que nunca
passará, e a ressurreição de Cristo que garante a
nossa ressurreição.