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A SERVIÇO DA COMUNIDADE
Segunda Carta de Paulo aos coríntios
Livro de orações:
p. 261 - Pela imprensa católica
Oremos
Que bom, Senhor, ir ao teu encontro
Poder chegar e adentrar a tua casa
Sentar-me contigo e partilhar da mesma mesa
Te olhar, te tocar e te dizer, meu Deus, como és lindo
Te olhar, te tocar e te dizer, meu Deus, como és lindo
Ó meu Senhor, sei que não sou nada
Sem merecer fizeste em mim tua morada
Mas ao receber-te perfeita comunhão se cria
Sou em ti, és em mim
Minh‘alma diz, meu Deus, como és lindo
Sou em ti, és em mim
Minh‘alma diz, meu Deus, como és lindo
Cantemos
Como és lindo (Vida Reluz) 0:33 a 2:58
Senhor, quando te vejo no sacramento da comunhão
Sinto o céu se abrir e uma luz a me atingir
Esfriando minha cabeça e esquentando meu coração
Senhor, graças e louvores sejam dadas a todo momento
Quero te louvar na dor, na alegria e no sofrimento
E se em meio à tribulação, eu me esquecer de ti
Ilumina minhas trevas com Tua luz
Jesus, fonte de misericórdia que jorra do templo
Jesus, o Filho da Rainha
Jesus, rosto divino do homem
Jesus, rosto humano de Deus
Cantemos
Sacramento da comunhão (Diácono Nelsinho Correa)
Chego muitas vezes em Tua casa, meu Senhor
Triste, abatido, precisando de amor
Mas depois da comunhão
Tua casa é meu coração
Então sinto o céu dentro de mim
Não comungo porque mereço, isso eu sei, oh meu Senhor
Comungo pois preciso de ti
Quando faltei à missa, eu fugia de mim e de Ti
Mas agora eu voltei, por favor aceita-me
Jesus, fonte de misericórdia que jorra do templo
Jesus, o Filho da Rainha
Jesus, rosto divino do homem
Jesus, rosto humano de Deus
Cantemos
Sacramento da comunhão (Diácono Nelsinho Correa)
“Com respeito às cartas de Paulo, podemos dizer com
certeza que não alimentarão o homem que as estuda, a
não ser que esteja preparado para transpirar
mentalmente. Se estivermos dispostos a nos esforçar e
estudar, as cartas de Paulo não serão uma simples comida,
mas um banquete.”
William Barclay
teólogo e pastor da Igreja da Escócia
O que esperar?
Temos esse tesouro em vasos de barro, para que o extraordinário
poder seja de Deus e não nosso. Em tudo somos atribulados, mas
não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos,
mas não abandonados; derrubados, mas não destruídos; sempre
trazendo em nosso corpo, de um lado a outro, a morte de Jesus,
para que também a vida de Jesus seja manifestada em nosso
corpo. De fato, nós, os viventes, sempre somos entregues à morte
por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus seja
manifestada em nossa carne mortal. Assim, a morte opera em nós,
mas a vida em vós. Tendo, portanto, o mesmo espírito de fé
segundo o que está escrito: “Acreditei, por isso falei”, também nós
cremos e por isso falamos, sabendo que aquele que ressuscitou o
Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos colocará
juntamente convosco. Tudo isso é por causa de vós, para que a
graça multiplicando-se, torne abundantes as ações de graça por
intermédio de muitos, para a glória de Deus. (2Cor 4, 7-15)
2Cor é classificada como a mais enigmática e
autobiográfica carta paulina
O tesouro é sem dúvida o Evangelho da glória de
Deus (v.4) e os efeitos da nova aliança (2Cor 3). A
imagem do vaso de barro pode remeter à função
instrumental do vaso (Is 64,7), mas ao ressaltar o
opaco da argila, pode-se contrapor ao brilho do
tesouro, que seria a luz resplandecente de Cristo.
Nota-se que a simbologia reafirma a origem
divina do apostolado de Paulo.” (Novo
Testamento, Paulinas)
Uma leitura...
A vida de Paulo parece frustração e fracasso diante
do êxito que os novos mestres da doutrina
conseguem. O prestígio fácil, porém, não é sinal de
Evangelho autêntico. Este provoca sempre conflitos e
perseguições, fazendo que a testemunha participe do
caminho de Jesus em direção à morte e à
ressurreição. E um primeiro aspecto dessa
ressurreição já se manifesta no testemunho vivo da
comunidade, que foi gerada pelo testemunho do
apóstolo, cuja fraqueza humana se torna instrumento
da força de Deus.
(Bíblia, Edição Pastoral)
Uma outra leitura...
Trecho altamente lírico da carta. A partir da imagem do vaso
de barro (objeto simples, rústico e frágil), recipiente que
guarda um tesouro, o Apóstolo constrói quatro imagens em
figura de gradação que culminam na seguinte verdade: “a
vida manifesta-se dentro e através da morte” (v.12). No
versículo 13, Paulo cita Salmo 116, 10, para, elegantemente,
dizer que o anúncio de Jesus Cristo, o ministério do
apostolado à luz de todo esforço, ameaça, perseguição,
fadiga, sofrimento, tem como meta a libertação ou salvação,
que para nós, cristãos, trata-se da ressureição, que é “um
ficar para sempre com Jesus”. Jesus é a garantia histórica da
vitória da vida sobre a morte. No versículo seguinte, ele
continua alongando a linha da argumentação: ao final, tudo
se trata e se encaminha para a glória de Deus. (Fabris)
Uma outra, outra leitura...
A cerâmica era feita com finalidades objetivas e simples, sendo de
uso cotidiano (recipientes usados para alimentar o corpo) ou
ritualístico (recipientes usados para alimentar a alma).
Foi escrita na região da Macedônia: ou Filipos ou
Tessalônica.
A data oscila entre os anos 55 a 57.
É difícil dar uma visão ordenada da carta, isto porque
ela é composta, provavelmente, de vários escritos
que Paulo enviou aos coríntios em ocasiões
diferentes. (Um fato é certo: o Apóstolo remeteu
mais de duas cartas aos Coríntios; pelo menos quatro
e um bilhete).
Informações sobre a Segunda carta
aos coríntios
Quanto à unidade da carta, não há consenso: alguns
consideram como única carta; outros afirmam que
são três cartas que foram compiladas; outros, ainda,
encontram cinco cartas diferentes dentro do texto.
Remetentes – Paulo e Timóteo.
Destinatário – comunidade cristã em Corinto e demais
grupos cristãos espalhados na província imperial da
Grécia.
Informações sobre a Segunda carta
aos coríntios
1, 1-11 – Cabeçalho, bênção e informações pessoais;
1,12-7,16 – Relação de Paulo com os coríntios;
8-9 – Coleta para Jerusalém;
10,1-13,10 – Defesa diante das acusações e contra os
adversários;
13, 11-13 – Conclusão.
Informações sobre a carta 2 Cor
Estruturação da carta
 Já quase no fim de 1Cor, Paulo anunciou sua próxima
visita a Corinto (16,5-7):
E vireis a vós quando tiver percorrido a Macedônia, estou
percorrendo a Macedônia, e talvez permanecerei ou passarei o
inverno convosco, para que vós me acompanheis para onde quer
que eu vá.
Um fato ocorreu que complicou e mexeu com o
equilíbrio, já instável, da comunidade (superapóstolos –
ver citação literal em (2Cor 11,5).
Contexto da composição da carta
Corinto tinha reputação por sua prosperidade material, mas
era também sinônimo de pecado e imoralidade. A mesma
palavra korinthiazesthai, corintianizar, tinha chegado a ser
parte do idioma grego, e significava viver ébrio e na corrupção
moral. A própria palavra Corinto era sinônimo de corrupção.
Mas na antiguidade havia uma fonte do mal em Corinto que
era conhecida em todo mundo civilizado. Sobre o istmo havia
uma colina chamada Acrópoles, e sobre ela estava o grande
templo de Afrodite, a deusa do amor. A ele pertenciam mil
sacerdotisas que eram prostitutas sagradas, e que ao
entardecer desciam do Acrópoles e se ofereciam nas ruas de
Corinto.
Revendo sobre o ambiente em
Corinto
Além destes pecados mais ásperos, floresciam em Corinto
vícios muito mais recônditos, que tinham chegado com os
comerciantes e os marinheiros de todas partes do mundo,
até que Corinto não só foi sinônimo de riqueza e luxo, de
alcoolismo e corrupção, e também de obscenidades.
Nessa sede do vício, no lugar menos apropriado de todo o
mundo grego, Paulo realizou uma de suas maiores obras,
e obteve um dos maiores triunfos do cristianismo.
Revendo sobre o ambiente em
Corinto
Paulo estava em Éfeso, quando soube da dispersão
e perturbação na comunidade. Provavelmente,
decidiu ir a Corinto, mas o encontro não foi bem
sucedido.
Voltou a Éfeso amargurado. Daí escreveu uma carta
severa à Igreja principal e aos outros grupos da
Grécia para que tomassem providências contra os
grupos separatistas. Esta é a provável “carta escrita
em lágrimas” (2Cor 2, 1-4), que não há vestígio.
Contexto da composição da carta
Paulo envia Tito para acompanhar a situação de
perto. Paulo sai de Éfeso e vai para Trôade para dar
continuidade a sua missão. Mas estava preso às
preocupações do que ocorria em Corinto. Sai de
Trôade e vai para a região da Macedônia e,
provavelmente, instala-se em Filipos. Aí, encontra
Tito, que lhe traz boas notícias: a comunidade
recuperara a confiança no apóstolo-fundador.
Contexto da composição da carta
No clima de confiança, Paulo dita a
quarta carta aos coríntios, que,
atualmente, é conhecida sob a sigla
2Cor.
Contexto da composição da carta
“Ler uma carta é como escutar a uma só das pessoas que
tomam parte em uma conversação telefônica. De modo
que quando lemos as cartas de Paulo, frequentemente,
nos encontramos com uma dificuldade: não possuímos a
carta que ele estava respondendo; não conhecemos
totalmente as circunstâncias que estava enfrentando; só
da carta podemos deduzir a situação que lhe deu origem.
Sempre, ao ler estas cartas, nos apresenta um problema
em dobro: devemos compreender a carta, [e nela] está o
problema anterior de que não a entenderemos se não
captarmos a situação que a motivou. Devemos tratar
continuamente de reconstruir a situação que nos
esclareça carta.” (W. Barclay)
Uma consideração
Paulo trata do problemas deixados pendentes: o
papel do apóstolo-missionário, organização da coleta
para as igrejas cristãs da Palestina, a situação de
alguns cristãos impenitentes.
A unidade teológica e espiritual da carta está na
proclamação de Jesus morto e ressuscitado.
São textos impregnados do calor de uma discussão
ardente ao transmitir o testemunho apaixonado pela
experiência em Cristo.
Uma nova carta à Igreja de Corinto
Nela há métodos para esclarecer e resolver as tensões
nas comunidades de hoje.
Em que pontos uma comunidade cristã baseia a sua
adesão de fé em Jesus Cristo?
Qual a relação existente entre anúncio da fé,
autoridade do pregador, verdade e autenticidade do
Evangelho?
Qual o melhor relacionamento entre um líder e a
comunidade?
Uma nova carta à Igreja de Corinto...
e também para os cristãos de hoje
Quais as credenciais de um pastor ou apóstolo
cristão?
Qual o método pastoral para superar as crises e as
diferenças dentro da comunidade?
Qual o significado de solidariedade (também
material) entre as comunidades cristãs?
Uma nova carta à Igreja de Corinto...
e também para os cristãos de hoje
As questões levantadas criam a base para um
relacionamento autêntico e verdadeiro entre os
cristãos que constituem uma comunidade. Ao
buscar as respostas, o grupo define sua
identidade que é a adesão à nova aliança,
fundamentada através da morte e da ressureição
de Jesus.
Uma nova carta à Igreja de Corinto...
e também para os cristãos de hoje
Como uma figura mais viva e realista.
Um homem que, sem falsos pudores, sabe vibrar de
afeto pelos cristãos que convertera.
Um homem que chora, que sofre, que se desculpa, que
ironiza a si mesmo.
Um homem que sabe encantar seus leitores.
MAS... é preciso uma leitura contínua da Segunda Carta
aos coríntios.
Em 2Cor, vemos, então, um Paulo...
Porque somos, por Deus, o perfume de Cristo, entre
aqueles que se salvam e aqueles que se perdem.
2Cor 2,15
Bênção (1, 3-7): o substantivo consolação, o verbo
consolar e suas declinações aparecem dez vezes.
Nas suas tribulações, Paulo se firma na convicção de
que estar nas mãos do Senhor e participar da própria
condição de Jesus é a alegria do cristão. Oração que
assume um ritmo pascal: é súplica na tribulação e
agradecimento na consolação.
2Cor 1, 1-11
Saudação, bênção e informações pessoais
Diálogo direto entre Paulo e a comunidade, cujo
objetivo é esclarecer mal entendidos e insinuações
maledicentes. (1,15-22)
O apóstolo garante, diante de Deus, ter agido e
escrito com sinceridade.(1,23)
Menção da “carta em lágrimas”. (2,3-4)
O estilo pastoral paulino emerge ao exortar o perdão,
o acolhimento e a fraternidade dentro da
comunidade. (2, 5-11)
2Cor 1, 1-12 – 6
Relação de Paulo com os coríntios
No capítulo 2, do versículo 1 até o versículo 13, a
narrativa se encarrega de contar sobre a viagem. De
repente, Paulo interrompe a narrativa e inicia hino de
louvor a Deus.
O perfume é o conhecimento de Cristo e uma vez dado o
conhecimento do anúncio evangélico, não há mais
neutralidade.
2Cor 1, 1-12 – 6
Relação de Paulo com os coríntios
A serviço da nova aliança. (3,1-18 . Ler juntos 3,1-3)
Características do serviço apostólico:
origem – amor gratuito de Deus (4,1-6),
o conteúdo – Jesus reproduz de modo visível os
traços do Deus invisível (4,2-5),
 o estilo e o método – proclamação pública e
aberta a todos que anseiam pela liberdade e
justiça (4,2-3) .
2Cor 1, 1-12 – 6
Relação de Paulo com os coríntios
Em poucas linhas, Paulo sintetiza os elementos
essenciais para o apostolado do anúncio. Muitos
entendem o serviço pastoral ou o ministério
apostólico como atividades somente ligadas à
vida litúrgica ou sacramental. Para Paulo, o
essencial é o anúncio do Evangelho.
2Cor 1, 1-12 – 6
Relação de Paulo com os coríntios
No trecho 5, 11-17, mantendo o clima de diálogo
com a comunidade, Paulo vale-se do discurso
persuasivo ao expor aos coríntios o princípio que
organiza as boas relações: o temor de Deus. Sem
imposições, sem autoritarismo, Paulo defende
que os que se vangloriam pelas aparências e não
pelo coração devem ser desmascarados.
Provavelmente, ele está se referindo aos
superapóstolos que difamaram e humilharam o
apóstolo.
2Cor 1, 1-12 – 6
Relação de Paulo com os coríntios
MAS, ... a razão final do apostolado paulino é o amor a
Cristo. E é por esse amor arrebatador, que Paulo
repensa as relações humanas. O amor de Paulo a Cristo,
e dos seus seguidores, está fundamentado na morte de
Jesus por todos (v.14-15). Paulo, seus seguidores e os
cristãos de Corinto não estão mais presos aos critérios
do passado (poder, mentira, prestígio, trapaças). A nova
realidade aos que foram arrebatados por Jesus é
colocada pelo apóstolo assim: Portanto, se alguém está
em Cristo, é nova criatura; as coisas velhas passaram; eis
que se tornaram novas.
2Cor 1, 1-12 – 6
Relação de Paulo com os coríntios
No trecho 6, 1-11, Paulo volta a refletir sobre os
problemas surgidos na comunidade de maneira direta,
sem circunlóquios. É também um desabafo como de um
pai aos filhos (v.13), em que ele pede retribuição à sua
sinceridade ao tratar da infâmia que imputaram à
pessoa do apóstolo. Os coríntios viram Paulo trabalhar
na oficina de Áquila e Priscila, montar as tendas, ser
expulso das sinagogas, arrastado ao tribunal de Galião,
portanto, não se trata, nesse trecho, de palavras de um
bravo homem, mas de um homem livre e corajoso para
dialogar face a face, movido pela sua fidelidade e
comprometimento com o anúncio do Evangelho.
2Cor 1, 1-12 – 6
Relação de Paulo com os coríntios
No trecho 6,14-7,1, percebe-se ruptura brusca no
discurso, assinalada na introdução do NT, Paulinas. A
temática sai de um tom reconciliador para um tom mais
radical. Apoiando-se na citação de Levítico, Paulo
recorre a fórmula da antiga aliança no Êxodo (Eu serei o
seu Deus e vocês o meu povo// E serei para vós como
pai e vós sereis para mim filhos e filhas), para ratificar
que a adesão ao Deus vivo não pode estar no meio
termo. No entanto, não se pode concluir que Paulo
propõe um mundo cristão apartado dos não crentes. O
que ele recomenda é a purificação da carne e do
espírito.
2Cor 1, 1-12 – 6
Relação de Paulo com os coríntios
“... A ruptura com a injustiça, a idolatria e
tudo o que contamina o homem no plano
pessoal e social corresponde à típica
exortação cristã que estimula os
convertidos a conviverem de modo
alternativo no plano religioso e ético,
contestando o sistema de valores e as
estruturas...” (Fabris, p.74)
2Cor 1, 1-12 – 6
Relação de Paulo com os coríntios
 A BÍBLIA: Novo Testamento. São Paulo. Paulinas, 2015.
 BÍBLIA SAGRADA. Edição Pastoral. São Paulo. Paulus, 1990.
 BARCLAY, William. The second letter to the Corinthians.
trad. Carlos Biagini. Disponível em
<http://www.iprichmond.com/2corintios >. Acesso nov
2018.
 FABRIS, Rinaldo. trad. Isabel Fontes Leal Ferreira. A serviço
da comunidade: segunda carta de Paulo aos coríntios. São
Paulo. Salesiana Dom Bosco,1987.
Bibliografia

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  • 1. A SERVIÇO DA COMUNIDADE Segunda Carta de Paulo aos coríntios
  • 2. Livro de orações: p. 261 - Pela imprensa católica Oremos
  • 3. Que bom, Senhor, ir ao teu encontro Poder chegar e adentrar a tua casa Sentar-me contigo e partilhar da mesma mesa Te olhar, te tocar e te dizer, meu Deus, como és lindo Te olhar, te tocar e te dizer, meu Deus, como és lindo Ó meu Senhor, sei que não sou nada Sem merecer fizeste em mim tua morada Mas ao receber-te perfeita comunhão se cria Sou em ti, és em mim Minh‘alma diz, meu Deus, como és lindo Sou em ti, és em mim Minh‘alma diz, meu Deus, como és lindo Cantemos Como és lindo (Vida Reluz) 0:33 a 2:58
  • 4. Senhor, quando te vejo no sacramento da comunhão Sinto o céu se abrir e uma luz a me atingir Esfriando minha cabeça e esquentando meu coração Senhor, graças e louvores sejam dadas a todo momento Quero te louvar na dor, na alegria e no sofrimento E se em meio à tribulação, eu me esquecer de ti Ilumina minhas trevas com Tua luz Jesus, fonte de misericórdia que jorra do templo Jesus, o Filho da Rainha Jesus, rosto divino do homem Jesus, rosto humano de Deus Cantemos Sacramento da comunhão (Diácono Nelsinho Correa)
  • 5. Chego muitas vezes em Tua casa, meu Senhor Triste, abatido, precisando de amor Mas depois da comunhão Tua casa é meu coração Então sinto o céu dentro de mim Não comungo porque mereço, isso eu sei, oh meu Senhor Comungo pois preciso de ti Quando faltei à missa, eu fugia de mim e de Ti Mas agora eu voltei, por favor aceita-me Jesus, fonte de misericórdia que jorra do templo Jesus, o Filho da Rainha Jesus, rosto divino do homem Jesus, rosto humano de Deus Cantemos Sacramento da comunhão (Diácono Nelsinho Correa)
  • 6. “Com respeito às cartas de Paulo, podemos dizer com certeza que não alimentarão o homem que as estuda, a não ser que esteja preparado para transpirar mentalmente. Se estivermos dispostos a nos esforçar e estudar, as cartas de Paulo não serão uma simples comida, mas um banquete.” William Barclay teólogo e pastor da Igreja da Escócia O que esperar?
  • 7. Temos esse tesouro em vasos de barro, para que o extraordinário poder seja de Deus e não nosso. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não abandonados; derrubados, mas não destruídos; sempre trazendo em nosso corpo, de um lado a outro, a morte de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nosso corpo. De fato, nós, os viventes, sempre somos entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossa carne mortal. Assim, a morte opera em nós, mas a vida em vós. Tendo, portanto, o mesmo espírito de fé segundo o que está escrito: “Acreditei, por isso falei”, também nós cremos e por isso falamos, sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos colocará juntamente convosco. Tudo isso é por causa de vós, para que a graça multiplicando-se, torne abundantes as ações de graça por intermédio de muitos, para a glória de Deus. (2Cor 4, 7-15) 2Cor é classificada como a mais enigmática e autobiográfica carta paulina
  • 8. O tesouro é sem dúvida o Evangelho da glória de Deus (v.4) e os efeitos da nova aliança (2Cor 3). A imagem do vaso de barro pode remeter à função instrumental do vaso (Is 64,7), mas ao ressaltar o opaco da argila, pode-se contrapor ao brilho do tesouro, que seria a luz resplandecente de Cristo. Nota-se que a simbologia reafirma a origem divina do apostolado de Paulo.” (Novo Testamento, Paulinas) Uma leitura...
  • 9. A vida de Paulo parece frustração e fracasso diante do êxito que os novos mestres da doutrina conseguem. O prestígio fácil, porém, não é sinal de Evangelho autêntico. Este provoca sempre conflitos e perseguições, fazendo que a testemunha participe do caminho de Jesus em direção à morte e à ressurreição. E um primeiro aspecto dessa ressurreição já se manifesta no testemunho vivo da comunidade, que foi gerada pelo testemunho do apóstolo, cuja fraqueza humana se torna instrumento da força de Deus. (Bíblia, Edição Pastoral) Uma outra leitura...
  • 10. Trecho altamente lírico da carta. A partir da imagem do vaso de barro (objeto simples, rústico e frágil), recipiente que guarda um tesouro, o Apóstolo constrói quatro imagens em figura de gradação que culminam na seguinte verdade: “a vida manifesta-se dentro e através da morte” (v.12). No versículo 13, Paulo cita Salmo 116, 10, para, elegantemente, dizer que o anúncio de Jesus Cristo, o ministério do apostolado à luz de todo esforço, ameaça, perseguição, fadiga, sofrimento, tem como meta a libertação ou salvação, que para nós, cristãos, trata-se da ressureição, que é “um ficar para sempre com Jesus”. Jesus é a garantia histórica da vitória da vida sobre a morte. No versículo seguinte, ele continua alongando a linha da argumentação: ao final, tudo se trata e se encaminha para a glória de Deus. (Fabris) Uma outra, outra leitura... A cerâmica era feita com finalidades objetivas e simples, sendo de uso cotidiano (recipientes usados para alimentar o corpo) ou ritualístico (recipientes usados para alimentar a alma).
  • 11. Foi escrita na região da Macedônia: ou Filipos ou Tessalônica. A data oscila entre os anos 55 a 57. É difícil dar uma visão ordenada da carta, isto porque ela é composta, provavelmente, de vários escritos que Paulo enviou aos coríntios em ocasiões diferentes. (Um fato é certo: o Apóstolo remeteu mais de duas cartas aos Coríntios; pelo menos quatro e um bilhete). Informações sobre a Segunda carta aos coríntios
  • 12. Quanto à unidade da carta, não há consenso: alguns consideram como única carta; outros afirmam que são três cartas que foram compiladas; outros, ainda, encontram cinco cartas diferentes dentro do texto. Remetentes – Paulo e Timóteo. Destinatário – comunidade cristã em Corinto e demais grupos cristãos espalhados na província imperial da Grécia. Informações sobre a Segunda carta aos coríntios
  • 13. 1, 1-11 – Cabeçalho, bênção e informações pessoais; 1,12-7,16 – Relação de Paulo com os coríntios; 8-9 – Coleta para Jerusalém; 10,1-13,10 – Defesa diante das acusações e contra os adversários; 13, 11-13 – Conclusão. Informações sobre a carta 2 Cor Estruturação da carta
  • 14.  Já quase no fim de 1Cor, Paulo anunciou sua próxima visita a Corinto (16,5-7): E vireis a vós quando tiver percorrido a Macedônia, estou percorrendo a Macedônia, e talvez permanecerei ou passarei o inverno convosco, para que vós me acompanheis para onde quer que eu vá. Um fato ocorreu que complicou e mexeu com o equilíbrio, já instável, da comunidade (superapóstolos – ver citação literal em (2Cor 11,5). Contexto da composição da carta
  • 15. Corinto tinha reputação por sua prosperidade material, mas era também sinônimo de pecado e imoralidade. A mesma palavra korinthiazesthai, corintianizar, tinha chegado a ser parte do idioma grego, e significava viver ébrio e na corrupção moral. A própria palavra Corinto era sinônimo de corrupção. Mas na antiguidade havia uma fonte do mal em Corinto que era conhecida em todo mundo civilizado. Sobre o istmo havia uma colina chamada Acrópoles, e sobre ela estava o grande templo de Afrodite, a deusa do amor. A ele pertenciam mil sacerdotisas que eram prostitutas sagradas, e que ao entardecer desciam do Acrópoles e se ofereciam nas ruas de Corinto. Revendo sobre o ambiente em Corinto
  • 16. Além destes pecados mais ásperos, floresciam em Corinto vícios muito mais recônditos, que tinham chegado com os comerciantes e os marinheiros de todas partes do mundo, até que Corinto não só foi sinônimo de riqueza e luxo, de alcoolismo e corrupção, e também de obscenidades. Nessa sede do vício, no lugar menos apropriado de todo o mundo grego, Paulo realizou uma de suas maiores obras, e obteve um dos maiores triunfos do cristianismo. Revendo sobre o ambiente em Corinto
  • 17. Paulo estava em Éfeso, quando soube da dispersão e perturbação na comunidade. Provavelmente, decidiu ir a Corinto, mas o encontro não foi bem sucedido. Voltou a Éfeso amargurado. Daí escreveu uma carta severa à Igreja principal e aos outros grupos da Grécia para que tomassem providências contra os grupos separatistas. Esta é a provável “carta escrita em lágrimas” (2Cor 2, 1-4), que não há vestígio. Contexto da composição da carta
  • 18. Paulo envia Tito para acompanhar a situação de perto. Paulo sai de Éfeso e vai para Trôade para dar continuidade a sua missão. Mas estava preso às preocupações do que ocorria em Corinto. Sai de Trôade e vai para a região da Macedônia e, provavelmente, instala-se em Filipos. Aí, encontra Tito, que lhe traz boas notícias: a comunidade recuperara a confiança no apóstolo-fundador. Contexto da composição da carta
  • 19. No clima de confiança, Paulo dita a quarta carta aos coríntios, que, atualmente, é conhecida sob a sigla 2Cor. Contexto da composição da carta
  • 20. “Ler uma carta é como escutar a uma só das pessoas que tomam parte em uma conversação telefônica. De modo que quando lemos as cartas de Paulo, frequentemente, nos encontramos com uma dificuldade: não possuímos a carta que ele estava respondendo; não conhecemos totalmente as circunstâncias que estava enfrentando; só da carta podemos deduzir a situação que lhe deu origem. Sempre, ao ler estas cartas, nos apresenta um problema em dobro: devemos compreender a carta, [e nela] está o problema anterior de que não a entenderemos se não captarmos a situação que a motivou. Devemos tratar continuamente de reconstruir a situação que nos esclareça carta.” (W. Barclay) Uma consideração
  • 21. Paulo trata do problemas deixados pendentes: o papel do apóstolo-missionário, organização da coleta para as igrejas cristãs da Palestina, a situação de alguns cristãos impenitentes. A unidade teológica e espiritual da carta está na proclamação de Jesus morto e ressuscitado. São textos impregnados do calor de uma discussão ardente ao transmitir o testemunho apaixonado pela experiência em Cristo. Uma nova carta à Igreja de Corinto
  • 22. Nela há métodos para esclarecer e resolver as tensões nas comunidades de hoje. Em que pontos uma comunidade cristã baseia a sua adesão de fé em Jesus Cristo? Qual a relação existente entre anúncio da fé, autoridade do pregador, verdade e autenticidade do Evangelho? Qual o melhor relacionamento entre um líder e a comunidade? Uma nova carta à Igreja de Corinto... e também para os cristãos de hoje
  • 23. Quais as credenciais de um pastor ou apóstolo cristão? Qual o método pastoral para superar as crises e as diferenças dentro da comunidade? Qual o significado de solidariedade (também material) entre as comunidades cristãs? Uma nova carta à Igreja de Corinto... e também para os cristãos de hoje
  • 24. As questões levantadas criam a base para um relacionamento autêntico e verdadeiro entre os cristãos que constituem uma comunidade. Ao buscar as respostas, o grupo define sua identidade que é a adesão à nova aliança, fundamentada através da morte e da ressureição de Jesus. Uma nova carta à Igreja de Corinto... e também para os cristãos de hoje
  • 25. Como uma figura mais viva e realista. Um homem que, sem falsos pudores, sabe vibrar de afeto pelos cristãos que convertera. Um homem que chora, que sofre, que se desculpa, que ironiza a si mesmo. Um homem que sabe encantar seus leitores. MAS... é preciso uma leitura contínua da Segunda Carta aos coríntios. Em 2Cor, vemos, então, um Paulo...
  • 26. Porque somos, por Deus, o perfume de Cristo, entre aqueles que se salvam e aqueles que se perdem. 2Cor 2,15
  • 27. Bênção (1, 3-7): o substantivo consolação, o verbo consolar e suas declinações aparecem dez vezes. Nas suas tribulações, Paulo se firma na convicção de que estar nas mãos do Senhor e participar da própria condição de Jesus é a alegria do cristão. Oração que assume um ritmo pascal: é súplica na tribulação e agradecimento na consolação. 2Cor 1, 1-11 Saudação, bênção e informações pessoais
  • 28. Diálogo direto entre Paulo e a comunidade, cujo objetivo é esclarecer mal entendidos e insinuações maledicentes. (1,15-22) O apóstolo garante, diante de Deus, ter agido e escrito com sinceridade.(1,23) Menção da “carta em lágrimas”. (2,3-4) O estilo pastoral paulino emerge ao exortar o perdão, o acolhimento e a fraternidade dentro da comunidade. (2, 5-11) 2Cor 1, 1-12 – 6 Relação de Paulo com os coríntios
  • 29. No capítulo 2, do versículo 1 até o versículo 13, a narrativa se encarrega de contar sobre a viagem. De repente, Paulo interrompe a narrativa e inicia hino de louvor a Deus. O perfume é o conhecimento de Cristo e uma vez dado o conhecimento do anúncio evangélico, não há mais neutralidade. 2Cor 1, 1-12 – 6 Relação de Paulo com os coríntios
  • 30. A serviço da nova aliança. (3,1-18 . Ler juntos 3,1-3) Características do serviço apostólico: origem – amor gratuito de Deus (4,1-6), o conteúdo – Jesus reproduz de modo visível os traços do Deus invisível (4,2-5),  o estilo e o método – proclamação pública e aberta a todos que anseiam pela liberdade e justiça (4,2-3) . 2Cor 1, 1-12 – 6 Relação de Paulo com os coríntios
  • 31. Em poucas linhas, Paulo sintetiza os elementos essenciais para o apostolado do anúncio. Muitos entendem o serviço pastoral ou o ministério apostólico como atividades somente ligadas à vida litúrgica ou sacramental. Para Paulo, o essencial é o anúncio do Evangelho. 2Cor 1, 1-12 – 6 Relação de Paulo com os coríntios
  • 32. No trecho 5, 11-17, mantendo o clima de diálogo com a comunidade, Paulo vale-se do discurso persuasivo ao expor aos coríntios o princípio que organiza as boas relações: o temor de Deus. Sem imposições, sem autoritarismo, Paulo defende que os que se vangloriam pelas aparências e não pelo coração devem ser desmascarados. Provavelmente, ele está se referindo aos superapóstolos que difamaram e humilharam o apóstolo. 2Cor 1, 1-12 – 6 Relação de Paulo com os coríntios
  • 33. MAS, ... a razão final do apostolado paulino é o amor a Cristo. E é por esse amor arrebatador, que Paulo repensa as relações humanas. O amor de Paulo a Cristo, e dos seus seguidores, está fundamentado na morte de Jesus por todos (v.14-15). Paulo, seus seguidores e os cristãos de Corinto não estão mais presos aos critérios do passado (poder, mentira, prestígio, trapaças). A nova realidade aos que foram arrebatados por Jesus é colocada pelo apóstolo assim: Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas velhas passaram; eis que se tornaram novas. 2Cor 1, 1-12 – 6 Relação de Paulo com os coríntios
  • 34. No trecho 6, 1-11, Paulo volta a refletir sobre os problemas surgidos na comunidade de maneira direta, sem circunlóquios. É também um desabafo como de um pai aos filhos (v.13), em que ele pede retribuição à sua sinceridade ao tratar da infâmia que imputaram à pessoa do apóstolo. Os coríntios viram Paulo trabalhar na oficina de Áquila e Priscila, montar as tendas, ser expulso das sinagogas, arrastado ao tribunal de Galião, portanto, não se trata, nesse trecho, de palavras de um bravo homem, mas de um homem livre e corajoso para dialogar face a face, movido pela sua fidelidade e comprometimento com o anúncio do Evangelho. 2Cor 1, 1-12 – 6 Relação de Paulo com os coríntios
  • 35. No trecho 6,14-7,1, percebe-se ruptura brusca no discurso, assinalada na introdução do NT, Paulinas. A temática sai de um tom reconciliador para um tom mais radical. Apoiando-se na citação de Levítico, Paulo recorre a fórmula da antiga aliança no Êxodo (Eu serei o seu Deus e vocês o meu povo// E serei para vós como pai e vós sereis para mim filhos e filhas), para ratificar que a adesão ao Deus vivo não pode estar no meio termo. No entanto, não se pode concluir que Paulo propõe um mundo cristão apartado dos não crentes. O que ele recomenda é a purificação da carne e do espírito. 2Cor 1, 1-12 – 6 Relação de Paulo com os coríntios
  • 36. “... A ruptura com a injustiça, a idolatria e tudo o que contamina o homem no plano pessoal e social corresponde à típica exortação cristã que estimula os convertidos a conviverem de modo alternativo no plano religioso e ético, contestando o sistema de valores e as estruturas...” (Fabris, p.74) 2Cor 1, 1-12 – 6 Relação de Paulo com os coríntios
  • 37.  A BÍBLIA: Novo Testamento. São Paulo. Paulinas, 2015.  BÍBLIA SAGRADA. Edição Pastoral. São Paulo. Paulus, 1990.  BARCLAY, William. The second letter to the Corinthians. trad. Carlos Biagini. Disponível em <http://www.iprichmond.com/2corintios >. Acesso nov 2018.  FABRIS, Rinaldo. trad. Isabel Fontes Leal Ferreira. A serviço da comunidade: segunda carta de Paulo aos coríntios. São Paulo. Salesiana Dom Bosco,1987. Bibliografia