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• Forma do pensamento
• Curso do pensamento
• Conteúdo do pensamento
• Forma
• Curso
• Conteúdo
Há limitação dos conteúdos. O doente tem dificuldade em mudar de tema.
Pensamento pobre de ideias e de conexões, de conteúdo limitado. Escassez
ou ausência de ideias, e finalmente mesmo vazio.
• Incapacidade de distinguir o essencial do supérfulo, sendo
incluidos numerosos detalhes inuteis. O pensamento perde-se
em pormenores sem importância, em vez de dirigir-se para
um objetivo preciso.
• Pode ser a consequência de insuficiente capacidade de
abstração, Verifica-se nos casos de retardo mental e na
demência. Também é observada no transtorno da
personalidade associado à epilepsia do lobo temporal e na
esquizofrenia.
• Ex: Se o paciente é questionado sobre, por exemplo,
onde mora, ele, em vez de fornecer de imediato o seu
endereço, ele dá informações desnecessárias. Pode
comentar que reside num local muito bonito, que lá faz
muito calor, citar todas as linhas de transportes públicos
que circulam por lá etc. Quando pressionado a ir direto
ao ponto, muitas vezes vai dizer algo como “calma, que
eu chego lá!”.
• Redução dos conteúdos do pensamento, pobreza de assuntos,
polarização sobre um número reduzido de objetivos, diminuição da
“mobilidade mental”. Na pobreza de pensamento carece-se de
capacidade de visão global, de disposição para aprender pontos de
vista diferentes. Durante o diálogo, o doente tem dificuldade em passar
de um assunto para outro.
• Ocorre na demência, no delírio, no retardo mental e na esquizofrenia.
• O pensamento repete-se. Uma mesma ideia “dá
continuamente voltas à cabeça” (ou então, alguns
pensamentos), impõe-se constantemente, sem que
consiga ser elaborada ou concluída. É também, em
parte, descrito como pensamento circular, ruminação
depressiva, “estado” incómodo, “cisma”.
• Surgem diversas ideias-alvo se sucedem em um pequeno
espaço de tempo. O pensamento é facilmente desviado por
estímulos externos e as associações muitas vezes se dão por
rimas e repetições de palavras. A fuga de ideias está quase
sempre associada a aceleração do curso do pensamento.
• Verifica-se em doenças maníacas, uso de cocaína e
anfetaminas, embriaguez alcoólica, sífilis cerebral, etc.
• Ex: “Você foi o médico do meu marido. Ele voou
pela janela. Minha irmã também se matou. Também
pulou pela janela. Ela se tratava com o doutor Pitta.
Ele devia se chamar doutor ‘Apita’. Aí ele apitava, e
todos os doentes pulavam pela janela.”
• Abruptamente, e sem qualquer motivo aparente, o paciente
interrompe a sua fala, deixando de completar uma ideia. Algumas
vezes a interrupção se dá no meio de uma frase, ou mesmo de uma
palavra. Após um intervalo, que varia entre alguns poucos minutos e
várias horas, o paciente pode completar o pensamento interrompido
ou, o que é mais frequente, inicia um outro ciclo de pensamento,
inteiramente diverso do anterior.
• Verifica-se em casos de esquizofrenia.
• O próprio doente vivencia a súbita interrupção do curso
do pensamento. Por vezes, inclusivamente, como roubo
ou interrupção do pensamento por forças exteriores.
• Esquizofrenia
• O pensamento perde a coesão por erros associativos. O pensamento
do doente e a sua linguagem já não conservam qualquer coerência
lógica, ou afetivamente compreensível.
• Há uma incoerência, na qual o doente constrói as frases corretamente,
do ponto de vista sintático, mas o conteúdo do que diz é destituído de
coerência para a pessoa sã que o ouve.
• A desagregação do pensamento ocorre na esquizofrenia, no delirium,
na demência avançada e, ocasionalmente, em casos de extrema
agitação maníaca.
• Ex: “Pela alma, pode-se viver bem e fazer coisas, mas
deixamo-nos abater, logo a seguir. É como um rapto, que
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Formas, cursos e conteúdos do pensamento em distúrbios mentais

  • 2.
  • 3.
  • 4. • Forma do pensamento • Curso do pensamento • Conteúdo do pensamento
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. Há limitação dos conteúdos. O doente tem dificuldade em mudar de tema. Pensamento pobre de ideias e de conexões, de conteúdo limitado. Escassez ou ausência de ideias, e finalmente mesmo vazio.
  • 11. • Incapacidade de distinguir o essencial do supérfulo, sendo incluidos numerosos detalhes inuteis. O pensamento perde-se em pormenores sem importância, em vez de dirigir-se para um objetivo preciso. • Pode ser a consequência de insuficiente capacidade de abstração, Verifica-se nos casos de retardo mental e na demência. Também é observada no transtorno da personalidade associado à epilepsia do lobo temporal e na esquizofrenia. • Ex: Se o paciente é questionado sobre, por exemplo, onde mora, ele, em vez de fornecer de imediato o seu endereço, ele dá informações desnecessárias. Pode comentar que reside num local muito bonito, que lá faz muito calor, citar todas as linhas de transportes públicos que circulam por lá etc. Quando pressionado a ir direto ao ponto, muitas vezes vai dizer algo como “calma, que eu chego lá!”.
  • 12. • Redução dos conteúdos do pensamento, pobreza de assuntos, polarização sobre um número reduzido de objetivos, diminuição da “mobilidade mental”. Na pobreza de pensamento carece-se de capacidade de visão global, de disposição para aprender pontos de vista diferentes. Durante o diálogo, o doente tem dificuldade em passar de um assunto para outro. • Ocorre na demência, no delírio, no retardo mental e na esquizofrenia.
  • 13. • O pensamento repete-se. Uma mesma ideia “dá continuamente voltas à cabeça” (ou então, alguns pensamentos), impõe-se constantemente, sem que consiga ser elaborada ou concluída. É também, em parte, descrito como pensamento circular, ruminação depressiva, “estado” incómodo, “cisma”.
  • 14. • Surgem diversas ideias-alvo se sucedem em um pequeno espaço de tempo. O pensamento é facilmente desviado por estímulos externos e as associações muitas vezes se dão por rimas e repetições de palavras. A fuga de ideias está quase sempre associada a aceleração do curso do pensamento. • Verifica-se em doenças maníacas, uso de cocaína e anfetaminas, embriaguez alcoólica, sífilis cerebral, etc. • Ex: “Você foi o médico do meu marido. Ele voou pela janela. Minha irmã também se matou. Também pulou pela janela. Ela se tratava com o doutor Pitta. Ele devia se chamar doutor ‘Apita’. Aí ele apitava, e todos os doentes pulavam pela janela.”
  • 15. • Abruptamente, e sem qualquer motivo aparente, o paciente interrompe a sua fala, deixando de completar uma ideia. Algumas vezes a interrupção se dá no meio de uma frase, ou mesmo de uma palavra. Após um intervalo, que varia entre alguns poucos minutos e várias horas, o paciente pode completar o pensamento interrompido ou, o que é mais frequente, inicia um outro ciclo de pensamento, inteiramente diverso do anterior. • Verifica-se em casos de esquizofrenia.
  • 16. • O próprio doente vivencia a súbita interrupção do curso do pensamento. Por vezes, inclusivamente, como roubo ou interrupção do pensamento por forças exteriores. • Esquizofrenia
  • 17. • O pensamento perde a coesão por erros associativos. O pensamento do doente e a sua linguagem já não conservam qualquer coerência lógica, ou afetivamente compreensível. • Há uma incoerência, na qual o doente constrói as frases corretamente, do ponto de vista sintático, mas o conteúdo do que diz é destituído de coerência para a pessoa sã que o ouve. • A desagregação do pensamento ocorre na esquizofrenia, no delirium, na demência avançada e, ocasionalmente, em casos de extrema agitação maníaca. • Ex: “Pela alma, pode-se viver bem e fazer coisas, mas deixamo-nos abater, logo a seguir. É como um rapto, que Deus imediatamente cura com unguentos, ligaduras e máquinas metidas no coração.”
  • 18.
  • 19. • Filme: Génio por acidente (National Geographic)

Notas do Editor

  1. Ficámos aqui