2. LINGUAGEM
• Atividade especificamente humana.
• Criação social.
• Principal meio para comunicar um pensamento.
• Universal: comum em todas as sociedades
humanas.
3. FUNÇÕES DA LINGUAGEM
1. COMUNICATIVA: garante socialização.
2. SUPORTE DO PENSAMENTO;
3. INSTRUMENTO DE EXPRESSÃO: eventos internos;
4. AFIRMAÇÃO DO EU: diferença eu/mundo;
5. DIMENSÃO ARTÍSTICA/LÚDICA.
4. ASPECTOS DA LINGUAGEM
• Produção da linguagem: começamos com um pensamento,
traduzimos em um período e terminamos com sons que
expressam o período.
• Compreensão da linguagem: começamos ouvindo sons,
acrescentamos significados aos sons em forma de palavras e então
acrescentamos significados à combinação de palavras em forma
de períodos.
5. PROPRIEDADES DA LINGUAGEM
• Simbólica: representam coisas de modo arbitrário. Permite
que humanos se refiram e se comuniquem a respeito de
objetos, ações, eventos, sentimentos e ideias.
• Estruturada em múltiplos níveis
• Generatividade: produção de número infinito de
mensagens.
6. UNIDADES E PROCESSOS DE
LINGUAGEM
• Sons do discurso: fonemas.
• Diferentes sons em línguas diferentes.
• Unidades de palavras: o que geralmente é percebido quando se escuta.
• Estrutura e significado.
• Unidades do período: regras que orientam como as palavras podem ser
combinadas em frases e sentenças.
7. CONTEXTO NA COMPREENSÃO E
PRODUÇÃO DA LINGUAGEM
• Qual o papel do contexto?
• O contexto é fundamental ou acessório na compreensão e
produção da linguagem?
8. CONTEXTO NA COMPREENSÃO E
PRODUÇÃO DA LINGUAGEM
“O procedimento é, na verdade, muito simples. Inicialmente você organiza as
coisas em grupos diferentes. Claro que uma pilha pode ser suficiente, dependendo
de quanto há para fazer. Se você tiver que ir a algum outro lugar devido a falta de
instalações, esse será o próximo passo; caso contrário, você está muito bem
instalado. É importante não exagerar as coisas. Isto é, é melhor fazer poucas
coisas de uma vez do que muitas coisas. No curto prazo, isso pode não parecer
importante, mas complicações podem facilmente aparecer. Um erro pode sair caro
também. A princípio, o procedimento completo parecerá complicado. Em breve,
no entanto, ele se tornará apenas outra faceta da vida.”
9. CONTEXTO NA COMPREENSÃO E
PRODUÇÃO DA LINGUAGEM
• Contexto gera alguma previsibilidade;
• Necessário para compreensão plena da linguagem;
• Importante entender a intenção do locutor.
10. BASES NEURAIS DA LINGUAGEM
• Hemisfério esquerdo e a área de Broca (córtex frontal) e
Wernicke.(córtex temporal)
• Lesões e alterações neuronais podem causar distúrbios da linguagem
diversos.
13. DESENVOLVIMENTO DA
LINGUAGEM
• Seres humanos têm capacidade inata de aprender uma linguagem
(Chomsky, 1959).
• Crianças aprendem primeiramente a utilização de fonemas em palavras
e posteriormente as regras para combinação de fonemas.
• Aquisição da fala parte da aprendizagem inicial de palavras que
nomeiam conceitos familiares períodos discursos.
14. ALTERAÇÕES DA LINGUAGEM
• AFASIA: perda da linguagem, falada ou escrita,
por incapacidade de compreender e utilizar os
símbolos verbais. Geralmente decorre de lesão no
SNC.
15. ALTERAÇÕES DA LINGUAGEM
• AFASIA DE EXPRESSÃO OU DE BROCA: incapacidade
de falar, apesar de órgão fonador preservado; alteração de
produção.
16.
17. ALTERAÇÕES DA LINGUAGEM
• AFASIA DE COMPREENSÃO OU WERNICKE: não
consegue compreender a linguagem e tem dificuldade de
reproduzi-la.
18.
19. ALTERAÇÕES DA LINGUAGEM
• AFASIA GLOBAL: afasia grave, geralmente
acompanhada de hemiparesia direita.
20. ALTERAÇÕES DA LINGUAGEM
• PARAFASIAS: deformações mais discretas de
palavras. Comum em fases inicias de demência.
• Ivo = livro.
22. ALTERAÇÕES DA LINGUAGEM
• ALEXIA: perda da leitura por característica
neurológica.
• DISLEXIA: disfunção da leitura que gera dificuldade de
aprendizagem.
23. ALTERAÇÕES DA LINGUAGEM
• DISARTRIA: dificuldade de articular as palavras por
alterações neurológicas do aparelho fonador.
24. ALGUMAS PATOLOGIAS
AGRAFIA: Incapacidade ou perda da capacidade de escrever, ou de montar frases coerentes,
devido a distúrbio neurológico ou mental.
LOGORRÉIA: Compulsão para falar demais, com grande loquacidade, fenômeno
que ocorre com pessoas dominadas por certos distúrbios emocionais; LOGOMANIA;
VERBORRAGIA.
MUSSITAÇÃO: paciente fala com voz sussurrada, volume muito baixo, quase sem mover
os lábios, fala para si próprio de forma incompreensível.
33. MODOS DE PENSAMENTO
• PENSAMENTO PROPOSICIONAL: expressa uma proposição
ou afirmação.
• PENSAMENTO IMAGÉTICO: corresponde a imagens visuais que
podemos “ver” em nossa mente.
35. CONCEITOS
• CONCEITO: representa uma classe inteira; é o conjunto de
propriedades que associamos com uma classe específica.
• Exemplo: azul; gato; etc.
• Inclui um protótipo (descrição de um conjunto de propriedades) e um
núcleo (propriedades mais importantes do conceito).
36. CONCEITOS
• FUNÇÃO NA VIDA MENTAL: dividir o mundo em unidade
gerenciáveis (economia cognitiva) e poder de previsão.
• Ao tratar objetos diferentes como membros de um mesmo conceito,
reduzimos a complexidade do mundo que temos que representar
mentalmente.
• CATEGORIZAÇÃO: designar um objeto a um conceito.
37. JUÍZO
• Afirmação de uma relação entre dois conceitos.
• Ex.: cadeira + utilidade = cadeira útil
38. RACIOCÍNIO
• Função que relaciona os juízos.
• Processo de raciocínio representa um modo especial de
ligação entre conceitos, de sequência de juízos, de
encadeamento de conhecimentos, derivando sempre uns
dos outros.
39. PROCESSO DE PENSAR
• Curso do pensamento: modo como o pensamento flui, a sua
velocidade e seu ritmo ao longo do tempo.
• Forma do pensamento: estrutura básica do pensamento.
• Conteúdo do pensamento: o que dá substância ao pensamento; temas
predominantes.
40. ALTERAÇÕES DE PENSAMENTO
• O que caracteriza o pensamento normal é ser regido pela
lógica formal e orientar-se segundo a realidade e os
princípios de racionalidade da cultura.
• Os pensamentos podem sofrer alterações decorrentes de
quadros psicopatológicos.
41. ALTERAÇÕES DOS CONCEITOS
• Desintegração dos conceitos: conceitos perdem seu
significado original. É comum que o sujeito passe a utilizar as
palavras de forma totalmente pessoal.
• Condensação dos conceitos: dois ou mais conceitos são
fundidos e são expressos por uma palavra nova ou através da
atribuição de um novo significado a uma palavra já existente
(neologismo).
42. ALTERAÇÕES DOS JUÍZOS
• Juízo deficiente ou prejudicado: juízo falso que se
estabelece por prejuízos decorrentes de deficiência
intelectual ou pobreza cognitiva. Conceitos são
inconsistentes e raciocínio pobre e defeituoso. Juízos são
simplistas, concretos e sujeitos à influência do meio.
43. • Juízo de realidade ou delírio: alteração na interação
entre o humano e o meio. Diferem-se do erro, pois o erro
é compreensível.
45. TIPOS ALTERADOS DE PENSAMENTO
•Pensamento mágico: refletem o uso da fantasia de onipotência para criar a
ilusão - e, às vezes, o delírio - de que não se está sujeito às leis que se aplicam aos outros, o
que inclui as leis da natureza, a inexorabilidade do tempo, o papel de acaso, a
irreversibilidade da morte etc.
•Pensamento inibido: inibição do raciocínio, com diminuição da velocidade e do
número de conceitos, juízos e representações (demências e depressão grave).
•Pensamento prolixo: não consegue chegar a qualquer conclusão sobre o tema de
que está tratando, senão após muito tempo e esforço (transtornos de personalidades,
deficientes mentais limítrofes, início de esquizofrenia, neuróticos graves).
46. • Pensamento deficitário (oligofrênico): tende ao raciocínio concreto;
os conceitos são escassos e utilizados em sentido mais literal que abstrato ou metafórico.
Extensa memorização mecânica = ilhotas de memória (deficientes mentais, autistas).
• Pensamento obsessivo: são ideias insistentes. Ou seja, eles representam uma
recorrência mental em torno de uma imagem, de uma pessoa ou de uma dúvida.
• Pensamento desagregado: pensamento radicalmente incoerente, no qual os
conceitos e os juízos não se articulam minimamente; mistura aleatória de palavras
(esquizofrenia grave).
• Pensamento confusional: pensamento incoerente; dificuldade em estabelecer
vínculos entre conceitos e juízos devido às alterações de consciência, de atenção e de memória
imediata (síndromes confusionais agudas).
47. ALTERAÇÕES DO CURSO DO PENSAR
•Aceleração do pensamento
•Lentificação do pensamento
•Bloqueio ou interceptação do pensamento
•Roubo do pensamento
48. ALTERAÇÕES DA FORMA DO PENSAR
•Fuga de ideias: alteração do funcionamento da expressão do pensamento.
•Dissociação do pensamento: desconexão temporária do indivíduo com a
realidade que está vivendo, podendo ele sofrer com a desconexão com seus pensamentos,
suas emoções, sua memória e até com sua própria identidade.
•Afrouxamento das associações: embora ainda haja uma concatenação
lógica entre as ideias [...], as associações parecem mais livres, não tão bem articuladas”
•Descarrilhamento do pensamento: os pensamentos não têm ligação
entre si ou estão ligados de forma ilógica.
•Desagregação do pensamento: há uma profunda e radical perda dos
enlaces associativos, total perda de coerência do pensamento.
49. ALTERAÇÕES DO CONTEÚDO DO
PENSAMENTO
PRINCIPAIS CONTEÚDOS PSICOPATOLÓGICOS:
• Persecutórios
• Depreciativos
• Religiosos
• Sexuais
• De poder, riqueza, prestígio
ou grandeza
• De ruína ou culpa
• Conteúdos hipocondríacos.
50. BIBLIOGRAFIA
Dicionário de Psicologia APA (American Psychological Association)– Artmed -2010.
NOLEN-HOEKSEMA, Susan (et al.). Atkinson & Hilgard – Introdução à psicologia. 15. ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2012.