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SAÚDE MENTAL
SAÚDE MENTAL
CONCEITO:
✓A Organização Mundial de Saúde afirma que NÃO
EXISTE DEFINIÇÃO "OFICIAL" de Saúde
mental.
1. QUALIDADE DE VIDA COGNITIVA
✓É o ato ou processo de conhecer, que envolve ATENÇÃO,
PERCEPÇÃO, MEMÓRIA, RACIOCÍNIO, JUÍZO,
IMAGINAÇÃO, PENSAMENTO E LINGUAGEM DE
FORMA LÓGICA ORDENADA;
✓É a forma como o cérebro PERCEBE, APRENDE,
RECORDA E PENSA SOBRE TODA INFORMAÇÃO
CAPTADA através dos cinco sentidos (olfato, paladar, tato, visão
e audição).
SAÚDE MENTAL
2. EQUILÍBRIO EMOCIONAL (INTERNO E
EXTERNO)
✓Saber lidar com as BOAS EMOÇÕES e também com
as DESAGRADÁVEIS: Alegria e tristeza; coragem e
medo; amor e ódio; serenidade e raiva; ciúmes; culpa e
frustrações;
✓Reconhecer SEUS LIMITES e buscar AJUDA quando
necessário;
SAÚDE MENTAL
✓RESILIÊNCIA PSICOLÓGICA (Capacidade de
reagir ao estresse, ansiedade ao cotidiano e depois
retornar ao estado normal);
✓RELAÇÕES SOCIAIS: Estar de bem consigo e com
os outros na maior parte do tempo (LAÇOS DE
AMIZADE);
✓Reforçar LAÇOS FAMILIARES E DE AMIZADE;
✓Diversificar os seus interesses (LAZER /
ESPORTES).
2. EQUILÍBRIO EMOCIONAL (INTERNO E
EXTERNO)
3. INDICADORES COMO CRITÉRIOS DE SAÚDE
MENTAL
✓ATITUDES POSITIVAS em relação a si próprio e a sociedade;
✓AUTO REALIZAÇÃO;
✓Integração e RESPOSTA EMOCIONAL (Adversidades da
vida);
✓AUTONOMIA, EMANCIPAÇÃO E
AUTODETERMINAÇÃO (Caminhar por conta próprias e
alcançar suas metas e objetivos);
✓PERCEPÇÃO apurada da REALIDADE;
✓Domínio ambiental e competência social (RELAÇÕES
SOCIAIS).
SAÚDE MENTAL
4. PRINCIPAIS FATORES DESENCADEANTES
✓Ansiedade;
✓Estresse;
✓Timidez;
✓Isolamento;
✓Depressão (MAIS FREQUENTE);
✓Dependência química (DROGAS LICITAS E
ILÍCITAS);
✓Agressividade.
SAÚDE MENTAL
Ao longo da vida, podemos ser afetados por
PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL, de
maior ou menor gravidade que podem
desencadear transtornos mentais graves.
OBSERVAÇÃO
EM ALGUMAS FASES COMO:
✓ADOLESCÊNCIA: (Definição / futuro);
✓ENVELHECIMENTO: (Medo / óbito).
DIFICULDADES, TAIS COMO:
✓Perda de um familiar;
✓Divórcio;
✓Desemprego;
✓Dificuldades financeiras.
SAÚDE MENTAL
FATORES GENÉTICOS:
✓Predisposição.
FATORES TRAUMÁTICOS:
✓Revolta;
✓Tristeza;
✓Raiva;
✓Depressão;
✓Suicídio.
SAÚDE MENTAL
ALTERAÇÕES DA
CONSCIÊNCIA
I. Transtornos de Consciência;
II. Transtorno de Atenção;
III. Transtornos em Sugestionabilidade.
ALTERAÇÕES DA
CONSCIÊNCIA
I. TRANSTORNOS DE
CONSCIÊNCIA
CONCEITO: São alterações clínicas decorrentes de
patologias ou traumatismo que levam a redução ou perda
de funções cognitivas e da consciência, a qual pode ser
entendida por perda ou redução do reconhecimento da
própria existência e do ambiente exterior.
Exemplos:
▪Coma;
▪Estado vegetativo;
▪Estado minimamente consciente;
▪Sedação.
▪ Coma: caracterizada pela perda da consciência de si próprio
e do meio exterior, ausência de resposta cognitiva frente a
estímulos externos ou internos e permanência dos olhos
fechados.
▪ Estado vegetativo: é uma desordem de consciência o qual
é caracterizado por aqueles pacientes que despertaram do
coma mas não demonstram sinais de autoconsciência.
▪ Estado minimamente consciente: é caracterizado por
alguma evidência de autoconsciência e/ou do ambiente, e os
pacientes tendem a melhorar.
▪ Sedação: é uma técnica anestésica que diminui o nível de
consciência de um indivíduo para reduzir a ansiedade e
melhorar o conforto do paciente em procedimentos
desagradáveis.
II. TRANSTORNO DE ATENÇÃO
➢ CONCEITO: é um distúrbio que atinge crianças e
adultos, caracterizado primariamente pela falta de
concentração em atividades rotineiras e pela
impulsividade (incapacidade de manter o foco).
➢ FORMAS DE MANIFESTAÇÃO:
▪Com hiperatividade (TDAH);
▪Sem hiperatividade (TDA).
▪Atenção Seletiva: foco em algo de maior interesse;
▪Hipervigilante: atenção e foco excessivo em todos os
estímulos internos e externos;
▪Transe: atenção concentrada e consciência alterada.
II. TRANSTORNO DE ATENÇÃO
TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO
COM HIPERATIVIDADE (TDAH)
•É um transtorno
neurobiológico, de causas
genéticas, caracterizado
principalmente pela
desatenção e pela
hiperatividade.
•Diagnóstico: na infância,
mas alguns casos são
diagnosticados apenas na
fase adulta.
• Sintomatologia:
• Inquietude;
• Agitação;
• Ansiedade;
• Impulsividade;
• Demonstrar estar “avoado” ou
“no mundo da lua”;
• Esquecimentos (de tarefas,
compromissos ou objetos) ou
problemas de memória;
• Dificuldade de organização e
concentração;
• Irritabilidade.
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO
(TDA)
• NÃO demonstra inquietude e nem impulsividade.
•Caracteriza exclusivamente pela desatenção e
problemas relacionados à memória, atenção,
desorganização e concentração.
DISLEXIA
•Caracteriza pela dificuldade de leitura e aprendizado.
•Origem: genéticas e hereditárias.
•Sintomatologia:
• Dispersão;
• Dificuldade de atenção;
• Dificuldade na coordenação motora; (escrita, pinturas,
desenhos);
• Dificuldade de memorização;
• Dificuldade em ler e compreender mapas, números e letras
(em alguns casos, é comum confundir uma letra com outra
semelhante, confunde direita com esquerda);
• Desorganização.
DIFERENÇAS
Na DISLEXIA, há uma dificuldade na memorização e
entendimento de atividades que envolvem letras ou
números, ou seja, atividades verbais. Já no TDAH e
TDA, essa dificuldade está relacionada apenas à
memorização não verbal (espacial).
III. TRANSTORNOS EM
SUGESTIONABILIDADE
Sugestionabilidade é uma qualidade psicológica que
define a disposição de alguém para receber uma ideia e
ser por ela influenciado, de forma a agir e/ou pensar
conforme a ideia recebida. Uma pessoa é considerada
sugestionável se aceitar agir conforme sugestões de
outras pessoas.
Folie à deux: é uma síndrome rara, caracterizada pelo
compartilhamento de sintomas psicóticos entre dois ou
mais indivíduos.
FOLIE À DEUX
▪ Folie imposée: Os delírios de uma pessoa psicótica são
transferidos para outra pessoa mentalmente saudável. Os delírios
do indivíduo que ficou secundariamente psicótico desaparecem
após a separação.
▪ Folie simultanée: Ocorre um aparecimento simultâneo de uma
psicose idêntica em indivíduos predispostos que estão intimamente
associados.
▪ Folie communiquée: O indivíduo secundariamente psicótico
desenvolve os sintomas após um longo período de resistência e
mantém esses sintomas mesmo depois da separação do indivíduo
primariamente psicótico.
▪ Folie induite: Novos delírios são adotados por um indivíduo
psicótico sob influência de outro indivíduo psicótico
•Origem no grego, em que thanatos significa morte
e logos significa estudo.
•Tanatologia: é a ciência que estuda sobre a morte,
se dedicando a entender como as sociedades lidam
com esse processo ao longo da história.
MORTE
•Intencional
•Não Intencional
•Subintencional
LUTO
•Conceito: Sentimento subjetivo precipitado pela morte
de um ente querido.
•Tipos de luto:
•Normal;
•Antecipatório;
•Traumático;
•Complicado.
LUTO NORMAL
•É o processo pelo qual o indivíduo compreende e
aceita a perda do ente querido, adaptando-se à
condição de viver sem aquela pessoa.
•Resposta inicial: choque, sensação de confusão.
•Resposta secundária: sofrimento, choro, fraqueza,
falta de apetite, perda de peso, dificuldade de
concentração, respirar e falar, insônia, sonhos com a
pessoa e decepção ao descobrir que foi apenas um
sonho, sensação da presença do falecido.
•Duração: 6 meses a 1 ano.
•Morte inesperada: o choque dura mais tempo;
•Prevista: grande parte do processo de pesar, pode já
ter ocorrido quando a morte chegar.
LUTO NORMAL
LUTO ANTECIPATÓRIO
•Inicia-se com o diagnóstico de uma doença crônica
sem prognóstico de cura.
LUTO TRAUMÁTICO
•Ocorre inesperadamente e, em sua grande maioria,
vem acompanhado de extrema violência.
•Acidentes;
•Homicídios;
•Suicídios.
LUTO COMPLICADO
• Ao contrário do luto normal,
no luto complicado as
reações comuns diante da
perda se intensificam e se
tornam mais presentes. As
tarefas diárias são deixadas
de lado e a vida daquela
pessoa se resume à ausência
de quem já se foi. A
experiência passa a ser
caracterizada por uma
sensação de melancolia
constante, que pode
perdurar por anos ou até
mesmo para o resto da vida.
➢ Sintomatologia:
• Dificuldade para aceitação da morte
• Foco extremo na perda
• Falta de ânimo para atividades
rotineiras
• Isolamento social
• Transtornos psíquicos
• Problemas de saúde
• Alteração de humor
• Estresse excessivo
• Em casos mais graves, pensamentos
suicidas e autodestrutivos.
CINCO ESTÁGIOS DO LUTO
I. Negação
II. Raiva
III. Negociação
IV. Depressão
V. Aceitação
NEGAÇÃO
•Consiste, principalmente, em uma recusa em falar
sobre o falecimento.
“Não é possível, isto não está acontecendo”.
•Seguida por um período de isolamento.
RAIVA
•Quando não conseguimos mais negar a perda,
mediante fatos da realidade.
• É comum que, nessa fase, haja a alegações de
culpa contra aqueles que participaram dos
momentos finais, ou mesmo que haja um ataque
aos fatores alheios – Deus, o hospital, o “sistema
de saúde”,
NEGOCIAÇÃO/BARGANHA
•Nessa fase, é comum um pensamento de “e se?”. Ou
seja, um autoquestionamento, carregado de culpa,
sobre o que viria a acontecer, se as coisas fossem
diferentes.
DEPRESSÃO
Depressão pós-luto não é a “depressão-doença”
▪Ocorre quando não existem mais recursos para o sujeito lidar
com a perda.
▪Normal: decorrente do processo de luto.
▪Acompanhamento psicológico como suporte e não como
tratamento.
▪Patológica: interferência medicamentosa.
▪ Tristeza, impotência, reclusão e distanciamento social,
perda de interesse nas atividades e relações cotidianas.
ACEITAÇÃO
•Ocorre a consciência final da perda, o sujeito está
ciente de que perdeu e que não poderá recuperá-
lo.
•Isto não significa que a pessoa está totalmente
feliz, mas sim que aquela dor esvaneceu.
•Volta a rotina.
PAPEL DA ENFERMAGEM NO
LUTO
•Reconhecer qual o tipo de luto e em que fase o
individuo se encontra.
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  • 2. SAÚDE MENTAL CONCEITO: ✓A Organização Mundial de Saúde afirma que NÃO EXISTE DEFINIÇÃO "OFICIAL" de Saúde mental.
  • 3. 1. QUALIDADE DE VIDA COGNITIVA ✓É o ato ou processo de conhecer, que envolve ATENÇÃO, PERCEPÇÃO, MEMÓRIA, RACIOCÍNIO, JUÍZO, IMAGINAÇÃO, PENSAMENTO E LINGUAGEM DE FORMA LÓGICA ORDENADA; ✓É a forma como o cérebro PERCEBE, APRENDE, RECORDA E PENSA SOBRE TODA INFORMAÇÃO CAPTADA através dos cinco sentidos (olfato, paladar, tato, visão e audição). SAÚDE MENTAL
  • 4. 2. EQUILÍBRIO EMOCIONAL (INTERNO E EXTERNO) ✓Saber lidar com as BOAS EMOÇÕES e também com as DESAGRADÁVEIS: Alegria e tristeza; coragem e medo; amor e ódio; serenidade e raiva; ciúmes; culpa e frustrações; ✓Reconhecer SEUS LIMITES e buscar AJUDA quando necessário; SAÚDE MENTAL
  • 5. ✓RESILIÊNCIA PSICOLÓGICA (Capacidade de reagir ao estresse, ansiedade ao cotidiano e depois retornar ao estado normal); ✓RELAÇÕES SOCIAIS: Estar de bem consigo e com os outros na maior parte do tempo (LAÇOS DE AMIZADE); ✓Reforçar LAÇOS FAMILIARES E DE AMIZADE; ✓Diversificar os seus interesses (LAZER / ESPORTES). 2. EQUILÍBRIO EMOCIONAL (INTERNO E EXTERNO)
  • 6. 3. INDICADORES COMO CRITÉRIOS DE SAÚDE MENTAL ✓ATITUDES POSITIVAS em relação a si próprio e a sociedade; ✓AUTO REALIZAÇÃO; ✓Integração e RESPOSTA EMOCIONAL (Adversidades da vida); ✓AUTONOMIA, EMANCIPAÇÃO E AUTODETERMINAÇÃO (Caminhar por conta próprias e alcançar suas metas e objetivos); ✓PERCEPÇÃO apurada da REALIDADE; ✓Domínio ambiental e competência social (RELAÇÕES SOCIAIS). SAÚDE MENTAL
  • 7. 4. PRINCIPAIS FATORES DESENCADEANTES ✓Ansiedade; ✓Estresse; ✓Timidez; ✓Isolamento; ✓Depressão (MAIS FREQUENTE); ✓Dependência química (DROGAS LICITAS E ILÍCITAS); ✓Agressividade. SAÚDE MENTAL
  • 8. Ao longo da vida, podemos ser afetados por PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL, de maior ou menor gravidade que podem desencadear transtornos mentais graves. OBSERVAÇÃO
  • 9. EM ALGUMAS FASES COMO: ✓ADOLESCÊNCIA: (Definição / futuro); ✓ENVELHECIMENTO: (Medo / óbito). DIFICULDADES, TAIS COMO: ✓Perda de um familiar; ✓Divórcio; ✓Desemprego; ✓Dificuldades financeiras. SAÚDE MENTAL
  • 12. I. Transtornos de Consciência; II. Transtorno de Atenção; III. Transtornos em Sugestionabilidade. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
  • 13. I. TRANSTORNOS DE CONSCIÊNCIA CONCEITO: São alterações clínicas decorrentes de patologias ou traumatismo que levam a redução ou perda de funções cognitivas e da consciência, a qual pode ser entendida por perda ou redução do reconhecimento da própria existência e do ambiente exterior. Exemplos: ▪Coma; ▪Estado vegetativo; ▪Estado minimamente consciente; ▪Sedação.
  • 14. ▪ Coma: caracterizada pela perda da consciência de si próprio e do meio exterior, ausência de resposta cognitiva frente a estímulos externos ou internos e permanência dos olhos fechados. ▪ Estado vegetativo: é uma desordem de consciência o qual é caracterizado por aqueles pacientes que despertaram do coma mas não demonstram sinais de autoconsciência. ▪ Estado minimamente consciente: é caracterizado por alguma evidência de autoconsciência e/ou do ambiente, e os pacientes tendem a melhorar. ▪ Sedação: é uma técnica anestésica que diminui o nível de consciência de um indivíduo para reduzir a ansiedade e melhorar o conforto do paciente em procedimentos desagradáveis.
  • 15. II. TRANSTORNO DE ATENÇÃO ➢ CONCEITO: é um distúrbio que atinge crianças e adultos, caracterizado primariamente pela falta de concentração em atividades rotineiras e pela impulsividade (incapacidade de manter o foco). ➢ FORMAS DE MANIFESTAÇÃO: ▪Com hiperatividade (TDAH); ▪Sem hiperatividade (TDA).
  • 16. ▪Atenção Seletiva: foco em algo de maior interesse; ▪Hipervigilante: atenção e foco excessivo em todos os estímulos internos e externos; ▪Transe: atenção concentrada e consciência alterada. II. TRANSTORNO DE ATENÇÃO
  • 17. TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE (TDAH) •É um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, caracterizado principalmente pela desatenção e pela hiperatividade. •Diagnóstico: na infância, mas alguns casos são diagnosticados apenas na fase adulta. • Sintomatologia: • Inquietude; • Agitação; • Ansiedade; • Impulsividade; • Demonstrar estar “avoado” ou “no mundo da lua”; • Esquecimentos (de tarefas, compromissos ou objetos) ou problemas de memória; • Dificuldade de organização e concentração; • Irritabilidade.
  • 18. TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO (TDA) • NÃO demonstra inquietude e nem impulsividade. •Caracteriza exclusivamente pela desatenção e problemas relacionados à memória, atenção, desorganização e concentração.
  • 19. DISLEXIA •Caracteriza pela dificuldade de leitura e aprendizado. •Origem: genéticas e hereditárias. •Sintomatologia: • Dispersão; • Dificuldade de atenção; • Dificuldade na coordenação motora; (escrita, pinturas, desenhos); • Dificuldade de memorização; • Dificuldade em ler e compreender mapas, números e letras (em alguns casos, é comum confundir uma letra com outra semelhante, confunde direita com esquerda); • Desorganização.
  • 20. DIFERENÇAS Na DISLEXIA, há uma dificuldade na memorização e entendimento de atividades que envolvem letras ou números, ou seja, atividades verbais. Já no TDAH e TDA, essa dificuldade está relacionada apenas à memorização não verbal (espacial).
  • 21. III. TRANSTORNOS EM SUGESTIONABILIDADE Sugestionabilidade é uma qualidade psicológica que define a disposição de alguém para receber uma ideia e ser por ela influenciado, de forma a agir e/ou pensar conforme a ideia recebida. Uma pessoa é considerada sugestionável se aceitar agir conforme sugestões de outras pessoas. Folie à deux: é uma síndrome rara, caracterizada pelo compartilhamento de sintomas psicóticos entre dois ou mais indivíduos.
  • 22. FOLIE À DEUX ▪ Folie imposée: Os delírios de uma pessoa psicótica são transferidos para outra pessoa mentalmente saudável. Os delírios do indivíduo que ficou secundariamente psicótico desaparecem após a separação. ▪ Folie simultanée: Ocorre um aparecimento simultâneo de uma psicose idêntica em indivíduos predispostos que estão intimamente associados. ▪ Folie communiquée: O indivíduo secundariamente psicótico desenvolve os sintomas após um longo período de resistência e mantém esses sintomas mesmo depois da separação do indivíduo primariamente psicótico. ▪ Folie induite: Novos delírios são adotados por um indivíduo psicótico sob influência de outro indivíduo psicótico
  • 23.
  • 24. •Origem no grego, em que thanatos significa morte e logos significa estudo. •Tanatologia: é a ciência que estuda sobre a morte, se dedicando a entender como as sociedades lidam com esse processo ao longo da história.
  • 26. LUTO •Conceito: Sentimento subjetivo precipitado pela morte de um ente querido. •Tipos de luto: •Normal; •Antecipatório; •Traumático; •Complicado.
  • 27. LUTO NORMAL •É o processo pelo qual o indivíduo compreende e aceita a perda do ente querido, adaptando-se à condição de viver sem aquela pessoa. •Resposta inicial: choque, sensação de confusão. •Resposta secundária: sofrimento, choro, fraqueza, falta de apetite, perda de peso, dificuldade de concentração, respirar e falar, insônia, sonhos com a pessoa e decepção ao descobrir que foi apenas um sonho, sensação da presença do falecido.
  • 28. •Duração: 6 meses a 1 ano. •Morte inesperada: o choque dura mais tempo; •Prevista: grande parte do processo de pesar, pode já ter ocorrido quando a morte chegar. LUTO NORMAL
  • 29. LUTO ANTECIPATÓRIO •Inicia-se com o diagnóstico de uma doença crônica sem prognóstico de cura.
  • 30. LUTO TRAUMÁTICO •Ocorre inesperadamente e, em sua grande maioria, vem acompanhado de extrema violência. •Acidentes; •Homicídios; •Suicídios.
  • 31. LUTO COMPLICADO • Ao contrário do luto normal, no luto complicado as reações comuns diante da perda se intensificam e se tornam mais presentes. As tarefas diárias são deixadas de lado e a vida daquela pessoa se resume à ausência de quem já se foi. A experiência passa a ser caracterizada por uma sensação de melancolia constante, que pode perdurar por anos ou até mesmo para o resto da vida. ➢ Sintomatologia: • Dificuldade para aceitação da morte • Foco extremo na perda • Falta de ânimo para atividades rotineiras • Isolamento social • Transtornos psíquicos • Problemas de saúde • Alteração de humor • Estresse excessivo • Em casos mais graves, pensamentos suicidas e autodestrutivos.
  • 32. CINCO ESTÁGIOS DO LUTO I. Negação II. Raiva III. Negociação IV. Depressão V. Aceitação
  • 33. NEGAÇÃO •Consiste, principalmente, em uma recusa em falar sobre o falecimento. “Não é possível, isto não está acontecendo”. •Seguida por um período de isolamento.
  • 34. RAIVA •Quando não conseguimos mais negar a perda, mediante fatos da realidade. • É comum que, nessa fase, haja a alegações de culpa contra aqueles que participaram dos momentos finais, ou mesmo que haja um ataque aos fatores alheios – Deus, o hospital, o “sistema de saúde”,
  • 35. NEGOCIAÇÃO/BARGANHA •Nessa fase, é comum um pensamento de “e se?”. Ou seja, um autoquestionamento, carregado de culpa, sobre o que viria a acontecer, se as coisas fossem diferentes.
  • 36. DEPRESSÃO Depressão pós-luto não é a “depressão-doença” ▪Ocorre quando não existem mais recursos para o sujeito lidar com a perda. ▪Normal: decorrente do processo de luto. ▪Acompanhamento psicológico como suporte e não como tratamento. ▪Patológica: interferência medicamentosa. ▪ Tristeza, impotência, reclusão e distanciamento social, perda de interesse nas atividades e relações cotidianas.
  • 37. ACEITAÇÃO •Ocorre a consciência final da perda, o sujeito está ciente de que perdeu e que não poderá recuperá- lo. •Isto não significa que a pessoa está totalmente feliz, mas sim que aquela dor esvaneceu. •Volta a rotina.
  • 38. PAPEL DA ENFERMAGEM NO LUTO •Reconhecer qual o tipo de luto e em que fase o individuo se encontra.