3. 1. QUALIDADE DE VIDA COGNITIVA
✓É o ato ou processo de conhecer, que envolve ATENÇÃO,
PERCEPÇÃO, MEMÓRIA, RACIOCÍNIO, JUÍZO,
IMAGINAÇÃO, PENSAMENTO E LINGUAGEM DE
FORMA LÓGICA ORDENADA;
✓É a forma como o cérebro PERCEBE, APRENDE,
RECORDA E PENSA SOBRE TODA INFORMAÇÃO
CAPTADA através dos cinco sentidos (olfato, paladar, tato, visão
e audição).
SAÚDE MENTAL
4. 2. EQUILÍBRIO EMOCIONAL (INTERNO E
EXTERNO)
✓Saber lidar com as BOAS EMOÇÕES e também com
as DESAGRADÁVEIS: Alegria e tristeza; coragem e
medo; amor e ódio; serenidade e raiva; ciúmes; culpa e
frustrações;
✓Reconhecer SEUS LIMITES e buscar AJUDA quando
necessário;
SAÚDE MENTAL
5. ✓RESILIÊNCIA PSICOLÓGICA (Capacidade de
reagir ao estresse, ansiedade ao cotidiano e depois
retornar ao estado normal);
✓RELAÇÕES SOCIAIS: Estar de bem consigo e com
os outros na maior parte do tempo (LAÇOS DE
AMIZADE);
✓Reforçar LAÇOS FAMILIARES E DE AMIZADE;
✓Diversificar os seus interesses (LAZER /
ESPORTES).
2. EQUILÍBRIO EMOCIONAL (INTERNO E
EXTERNO)
6. 3. INDICADORES COMO CRITÉRIOS DE SAÚDE
MENTAL
✓ATITUDES POSITIVAS em relação a si próprio e a sociedade;
✓AUTO REALIZAÇÃO;
✓Integração e RESPOSTA EMOCIONAL (Adversidades da
vida);
✓AUTONOMIA, EMANCIPAÇÃO E
AUTODETERMINAÇÃO (Caminhar por conta próprias e
alcançar suas metas e objetivos);
✓PERCEPÇÃO apurada da REALIDADE;
✓Domínio ambiental e competência social (RELAÇÕES
SOCIAIS).
SAÚDE MENTAL
8. Ao longo da vida, podemos ser afetados por
PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL, de
maior ou menor gravidade que podem
desencadear transtornos mentais graves.
OBSERVAÇÃO
9. EM ALGUMAS FASES COMO:
✓ADOLESCÊNCIA: (Definição / futuro);
✓ENVELHECIMENTO: (Medo / óbito).
DIFICULDADES, TAIS COMO:
✓Perda de um familiar;
✓Divórcio;
✓Desemprego;
✓Dificuldades financeiras.
SAÚDE MENTAL
12. I. Transtornos de Consciência;
II. Transtorno de Atenção;
III. Transtornos em Sugestionabilidade.
ALTERAÇÕES DA
CONSCIÊNCIA
13. I. TRANSTORNOS DE
CONSCIÊNCIA
CONCEITO: São alterações clínicas decorrentes de
patologias ou traumatismo que levam a redução ou perda
de funções cognitivas e da consciência, a qual pode ser
entendida por perda ou redução do reconhecimento da
própria existência e do ambiente exterior.
Exemplos:
▪Coma;
▪Estado vegetativo;
▪Estado minimamente consciente;
▪Sedação.
14. ▪ Coma: caracterizada pela perda da consciência de si próprio
e do meio exterior, ausência de resposta cognitiva frente a
estímulos externos ou internos e permanência dos olhos
fechados.
▪ Estado vegetativo: é uma desordem de consciência o qual
é caracterizado por aqueles pacientes que despertaram do
coma mas não demonstram sinais de autoconsciência.
▪ Estado minimamente consciente: é caracterizado por
alguma evidência de autoconsciência e/ou do ambiente, e os
pacientes tendem a melhorar.
▪ Sedação: é uma técnica anestésica que diminui o nível de
consciência de um indivíduo para reduzir a ansiedade e
melhorar o conforto do paciente em procedimentos
desagradáveis.
15. II. TRANSTORNO DE ATENÇÃO
➢ CONCEITO: é um distúrbio que atinge crianças e
adultos, caracterizado primariamente pela falta de
concentração em atividades rotineiras e pela
impulsividade (incapacidade de manter o foco).
➢ FORMAS DE MANIFESTAÇÃO:
▪Com hiperatividade (TDAH);
▪Sem hiperatividade (TDA).
16. ▪Atenção Seletiva: foco em algo de maior interesse;
▪Hipervigilante: atenção e foco excessivo em todos os
estímulos internos e externos;
▪Transe: atenção concentrada e consciência alterada.
II. TRANSTORNO DE ATENÇÃO
17. TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO
COM HIPERATIVIDADE (TDAH)
•É um transtorno
neurobiológico, de causas
genéticas, caracterizado
principalmente pela
desatenção e pela
hiperatividade.
•Diagnóstico: na infância,
mas alguns casos são
diagnosticados apenas na
fase adulta.
• Sintomatologia:
• Inquietude;
• Agitação;
• Ansiedade;
• Impulsividade;
• Demonstrar estar “avoado” ou
“no mundo da lua”;
• Esquecimentos (de tarefas,
compromissos ou objetos) ou
problemas de memória;
• Dificuldade de organização e
concentração;
• Irritabilidade.
18. TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO
(TDA)
• NÃO demonstra inquietude e nem impulsividade.
•Caracteriza exclusivamente pela desatenção e
problemas relacionados à memória, atenção,
desorganização e concentração.
19. DISLEXIA
•Caracteriza pela dificuldade de leitura e aprendizado.
•Origem: genéticas e hereditárias.
•Sintomatologia:
• Dispersão;
• Dificuldade de atenção;
• Dificuldade na coordenação motora; (escrita, pinturas,
desenhos);
• Dificuldade de memorização;
• Dificuldade em ler e compreender mapas, números e letras
(em alguns casos, é comum confundir uma letra com outra
semelhante, confunde direita com esquerda);
• Desorganização.
20. DIFERENÇAS
Na DISLEXIA, há uma dificuldade na memorização e
entendimento de atividades que envolvem letras ou
números, ou seja, atividades verbais. Já no TDAH e
TDA, essa dificuldade está relacionada apenas à
memorização não verbal (espacial).
21. III. TRANSTORNOS EM
SUGESTIONABILIDADE
Sugestionabilidade é uma qualidade psicológica que
define a disposição de alguém para receber uma ideia e
ser por ela influenciado, de forma a agir e/ou pensar
conforme a ideia recebida. Uma pessoa é considerada
sugestionável se aceitar agir conforme sugestões de
outras pessoas.
Folie à deux: é uma síndrome rara, caracterizada pelo
compartilhamento de sintomas psicóticos entre dois ou
mais indivíduos.
22. FOLIE À DEUX
▪ Folie imposée: Os delírios de uma pessoa psicótica são
transferidos para outra pessoa mentalmente saudável. Os delírios
do indivíduo que ficou secundariamente psicótico desaparecem
após a separação.
▪ Folie simultanée: Ocorre um aparecimento simultâneo de uma
psicose idêntica em indivíduos predispostos que estão intimamente
associados.
▪ Folie communiquée: O indivíduo secundariamente psicótico
desenvolve os sintomas após um longo período de resistência e
mantém esses sintomas mesmo depois da separação do indivíduo
primariamente psicótico.
▪ Folie induite: Novos delírios são adotados por um indivíduo
psicótico sob influência de outro indivíduo psicótico
23.
24. •Origem no grego, em que thanatos significa morte
e logos significa estudo.
•Tanatologia: é a ciência que estuda sobre a morte,
se dedicando a entender como as sociedades lidam
com esse processo ao longo da história.
26. LUTO
•Conceito: Sentimento subjetivo precipitado pela morte
de um ente querido.
•Tipos de luto:
•Normal;
•Antecipatório;
•Traumático;
•Complicado.
27. LUTO NORMAL
•É o processo pelo qual o indivíduo compreende e
aceita a perda do ente querido, adaptando-se à
condição de viver sem aquela pessoa.
•Resposta inicial: choque, sensação de confusão.
•Resposta secundária: sofrimento, choro, fraqueza,
falta de apetite, perda de peso, dificuldade de
concentração, respirar e falar, insônia, sonhos com a
pessoa e decepção ao descobrir que foi apenas um
sonho, sensação da presença do falecido.
28. •Duração: 6 meses a 1 ano.
•Morte inesperada: o choque dura mais tempo;
•Prevista: grande parte do processo de pesar, pode já
ter ocorrido quando a morte chegar.
LUTO NORMAL
31. LUTO COMPLICADO
• Ao contrário do luto normal,
no luto complicado as
reações comuns diante da
perda se intensificam e se
tornam mais presentes. As
tarefas diárias são deixadas
de lado e a vida daquela
pessoa se resume à ausência
de quem já se foi. A
experiência passa a ser
caracterizada por uma
sensação de melancolia
constante, que pode
perdurar por anos ou até
mesmo para o resto da vida.
➢ Sintomatologia:
• Dificuldade para aceitação da morte
• Foco extremo na perda
• Falta de ânimo para atividades
rotineiras
• Isolamento social
• Transtornos psíquicos
• Problemas de saúde
• Alteração de humor
• Estresse excessivo
• Em casos mais graves, pensamentos
suicidas e autodestrutivos.
32. CINCO ESTÁGIOS DO LUTO
I. Negação
II. Raiva
III. Negociação
IV. Depressão
V. Aceitação
33. NEGAÇÃO
•Consiste, principalmente, em uma recusa em falar
sobre o falecimento.
“Não é possível, isto não está acontecendo”.
•Seguida por um período de isolamento.
34. RAIVA
•Quando não conseguimos mais negar a perda,
mediante fatos da realidade.
• É comum que, nessa fase, haja a alegações de
culpa contra aqueles que participaram dos
momentos finais, ou mesmo que haja um ataque
aos fatores alheios – Deus, o hospital, o “sistema
de saúde”,
35. NEGOCIAÇÃO/BARGANHA
•Nessa fase, é comum um pensamento de “e se?”. Ou
seja, um autoquestionamento, carregado de culpa,
sobre o que viria a acontecer, se as coisas fossem
diferentes.
36. DEPRESSÃO
Depressão pós-luto não é a “depressão-doença”
▪Ocorre quando não existem mais recursos para o sujeito lidar
com a perda.
▪Normal: decorrente do processo de luto.
▪Acompanhamento psicológico como suporte e não como
tratamento.
▪Patológica: interferência medicamentosa.
▪ Tristeza, impotência, reclusão e distanciamento social,
perda de interesse nas atividades e relações cotidianas.
37. ACEITAÇÃO
•Ocorre a consciência final da perda, o sujeito está
ciente de que perdeu e que não poderá recuperá-
lo.
•Isto não significa que a pessoa está totalmente
feliz, mas sim que aquela dor esvaneceu.
•Volta a rotina.
38. PAPEL DA ENFERMAGEM NO
LUTO
•Reconhecer qual o tipo de luto e em que fase o
individuo se encontra.