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Avaliação
da
qualidade
dos
serviços

turísticos
do
Complexo
Turístico
de

Itaipu




–
visitas
monitoradas
–















1.
Introdução



O
serviço
pode
ser
definido
como
uma
atividade
ou
um
conjunto
de
atividades
de
natureza

intangível,
 ao
 mesmo
 tempo
 produzido
 e
 consumido;
 não
 é
 palpável,
 é
 perecível
 e
 não

pode
ser
armazenado.
Requer
alto
controle
de
qualidade,
credibilidade
e
adaptabilidade.



É
 consenso
 que
 os
 serviços
 são
 basicamente
 intangíveis
 e
 constituem
 um
 conjunto
 de

processos
 vivenciados
 subjetivamente,
 onde
 as
 atividades
 de
 produção
 e
 consumo

acontecem
 de
 forma
 simultânea.
 Nessas
 interações
 está
 incluída
 uma
 série
 de
 contatos

entre
o
cliente
e
o
prestador
de
serviços,
de
tal
forma
que
estes
acontecimentos
têm
um

impacto
crítico
–
positivo
ou
negativo
–
sobre
a
qualidade
do
serviço
percebida
pelo
cliente.



Por
 causa
 deste
 processo
 de
 consumo
 característico
 dos
 serviços,
 a
 qualidade
 e
 o
 valor

percebidos
 de
 um
 serviço
 estão
 em
 um
 único
 pacote.
 A
 maneira
 pela
 qual
 o
 próprio

processo
do
serviço
é
percebido
pelos
clientes,
transforma‐se
em
parte
do
serviço.



A
 avaliação
 da
 qualidade
 do
 serviço
 prestado
 para
 o
 atendimento
 turístico
 em
 todos
 os

espaços
 e
 visitas,
 no
 âmbito
 do
 Complexo
 Turístico
 Itaipu,
 está
 fundamentada
 em

mecanismos
de
avaliação
que
permitam
mensurar,
dentro
de
uma
confiabilidade
aceitável,

o
grau
de
atendimento
aos
requisitos
mínimos
estabelecidos
pelo
próprio
CTI.



Considerando
que
os
requisitos
mínimos
estabelecidos
estão
definidos
em

grandes
grupos,

a
 construção
 do
 método
 de
 avaliação
 baseou‐se
 na
 adaptação
 estruturada
 de

instrumentos/métodos
de
avaliação
consagrados.



2.
Requisitos

Caracteristicamente,
os
serviços
monitorados
de
visitação
turística
executados
constituem

um
conjunto
de
processos
vivenciados
subjetivamente,
onde
as
atividades
de
produção
e

uso
acontecem
de
forma
simultânea.




Nesse
 tipo
 de
 atividade
 está
 incluída
 uma
 série
 de
 interações
 entre
 os
 clientes
 e
 os

monitores,
 de
 tal
 forma
 que
 as
 competências
 técnicas
 dos
 monitores
 têm
 um
 impacto

crítico
sobre
a
qualidade
do
serviço
percebida
pelo
cliente.



Da
mesma
forma,
vários
dos
aspectos
relevantes
vinculados
à
qualidade
dos
serviços
de

visitação
turística
estão
vinculados
aos
processos
operacionais
(processo
de
atendimento,

quantidade
 de
 monitores
 mobilizados,
 infra‐estrutura
 de
 apoio,
 etc.)
 necessários
 à

execução
destes
serviços.



Por
sua
vez,
a
capacidade
de
gestão
(planejamento,
execução,
medição
e
monitoramento,

ação
 preventiva
 e
 corretiva)
 dos
 serviços
 de
 visitação
 turística
 deve
 assegurar
 o

desempenho
 da
 operação
 no
 desenvolvimento
 destes
 e
 a
 satisfação
 das
 partes

interessadas.



Finalmente,
a
satisfação
do
cliente
como
objetivo
primordial
dos
serviços
monitorados
de

visitação
turística
executados.













SATISFAÇÃO
DO
CLIENTE
Considerando
 as
 premissas
 acima,
 foram
 definidos
 os
 grupos
 de
 requisitos
 a
 serem

avaliados:



Requisitos
 Técnicos
 –
 requisitos
 vinculados
 diretamente
 às
 competências
 técnicas

(conhecimentos
gerais
e
específicos,
habilidades
e
atitudes)
dos
monitores
necessárias
para

execução
dos
serviços
(Anexo
I).



Requisitos
 Operacionais
 –
 requisitos
 vinculados
 aos
 processos
 operacionais
 necessários

para
a
execução
dos
serviços
(Anexo
II).



Requisitos
 de
 Gestão
 –
 requisitos
 vinculados
 aos
 processos
 de
 gestão
 que
 têm
 como

objetivo
assegurar
a
operação
eficaz
e
eficiente
e
o
controle
de
processos,
bem
como
as

medidas
e
os
dados
usados
para
determinar
o
desempenho
satisfatório
do
serviço
prestado

(Anexo
III).



“Requisitos”
 Satisfação
 do
 Cliente
 –
 requisitos
 vinculados
 à
 percepção
 dos
 clientes
 em

relação
ao
atendimento
das
suas
necessidades
e
expectativas
ligadas
ao
serviço
prestado.



Os
 requisitos
 técnicos
 são
 fundamentados
 nas
 normas
 brasileiras
 para
 competências
 de

pessoal
para
profissionais
do
setor
de
turismo
publicadas
pela
ABNT
–
Associação
Brasileira

de
 Normas
 Técnicas,
 especificamente
 as
 normas
 ABNT
 NBR
 15030
 –
 Hospitalidade
 para

profissionais
operacionais
e
ABNT
NBR
15285
–
Condutores.



Já
 os
 requisitos
 operacionais
 são
 fundamentados
 nos
 parâmetros
 operacionais
 definidos

pela
FPTI
–
Fundação
Parque
Tecnológico
de
Itaipu.



Os
requisitos
de
gestão,
por
sua
vez,
são
baseados
nos
requisitos
da
norma
ABNT
NBR
ISO

9001:2008
 –
 Sistemas
 de
 gestão
 da
 qualidade,
 levando‐se
 em
 consideração
 as

características
das
atividades
do
Consórcio
e
seu
porte.



Os
“requisitos”
satisfação
do
cliente
são
baseados
em
informações
relativas
à
percepção

dos
 clientes
 sobre
 se
 a
 operação
 atendeu
 às
 suas
 expectativas
 em
 relação
 ao
 serviço

executado.

































Para
 os
 requisitos
 de
 avaliação
 do
 cliente
 foi
 utilizado
 como
 base
 o
 conceito
 do
 modelo

denominado
 SERVQUAL
 (Service
 Quality)
 desenvolvido
 por
 Valarie
 A.
 Zeithalm,
 A.

Parasuraman
e
Leonard
L.
Berry,
pioneiros
no
estabelecimento
do
marketing
de
serviços

como
uma
área
diferente
do
marketing
de
produtos.



O
modelo
inclui
uma
série
de
atributos
encontrados
em
uma
pesquisa
extensa,
atributos

denominados
 dimensões
 da
 qualidade.
 As
 5
 dimensões
 da
 qualidade
 dos
 serviços

encontradas
são:
tangibilidade,
confiabilidade,
compreensão,
segurança
e
empatia.



Tangibilidade
 são
 os
 elementos
 físicos,
 como
 móveis,
 escritório,
 formulários,
 aparência

física
dos
empregados,
roupas
e
uniformes,
equipamentos
e
disposição
física.



Confiabilidade
 é
 a
 habilidade
 de
 se
 ter
 o
 que
 foi
 prometido,
 na
 data
 aprazada.

Confiabilidade
é
obter
o
terno
limpo
na
lavanderia,
na
data
combinada.



Compreensão
 é
 a
 habilidade
 de
 entender
 os
 problemas
 e
 dificuldades
 dos
 clientes
 e

responder
de
uma
forma
positiva.
Um
exemplo
é
um
jardineiro
fazer
o
jardim
de
um
cliente

rapidamente,
fora
do
esquema
habitual,
porque
o
cliente
terá
um
evento
especial.



Segurança
 é
 percepção
 que
 o
 cliente
 tem
 da
 habilidade
 do
 empregado
 da
 empresa
 em

responder
às
suas
necessidades.
Um
técnico
em
manutenção
de
televisão
que
rapidamente

encontra
e
repara
o
defeito,
na
hora,
na
frente
do
cliente,
transmite
segurança.



Empatia
 é
 a
 disposição
 que
 o
 empregado
 tem
 e
 manifesta
 nos
 cuidados
 e
 atenção

individualizados
 prestados
 ao
 cliente.
 Um
 exemplo
 pode
 ser
 o
 de
 um
 garçom
 que

percebendo
as
dúvidas
de
um
novo
cliente
em
escolher
um
prato,
leva‐o
à
cozinha
e
deixa

que
ele
próprio
veja
como
os
diversos
pratos
são
preparados
para
que
ele
possa
escolher
o

que
mais
lhe
aprouver.



No
modelo
SERVQUAL
há
três
instantes
distintos
e
seqüenciais:



1.
o
cliente
é
perguntado,
primeiramente,
como
ele
imagina,
como
cliente,
a
sua
empresa

ideal,
em
um
dado
ramo
de
atividade;

2.
 a
 seguir
 o
 cliente
 é
 perguntado
 como
 está
 o
 desempenho
 da
 empresa
 real
 a
 ser

analisada;

3.
é
feita
a
comparação
entre
a
empresa
ideal
e
a
empresa
real.



3.
Método

Com
base
nas
premissas
descritas
acima,
foi
elaborado
a
tabela
abaixo
que
apresenta
uma

correlação
 entre
 os
 requisitos
 a
 serem
 avaliados
 com
 os
 respectivos
 mecanismos
 de

avaliação.



REQUISITO
 MECANISMO

Requisitos
técnicos
 Cliente
oculto

Requisitos
operacionais
 Cliente
oculto

Requisitos
de
gestão
 Inspeção

Satisfação
do
Cliente
 Entrevista
aos
Clientes



A
utilização
de
um
cliente
oculto
passando‐se
por
um
cliente
comum
e
vivenciando
todo
o

serviço
e
os
diversos
roteiros
disponibilizados
é
a
melhor
forma
de
medir
a
diversidade
de

parâmetros
estabelecidos
para
os
requisitos
técnicos
e
operacionais.



O
referido
mecanismo
tem
como
fundamento
a
prática
utilizada
largamente
no
setor
de

serviços
 onde
 são
 verificados
 vários
 dos
 aspectos
 relevantes
 ao
 serviço
 prestado:

procedimentos
operacionais,
atitudes
e
comportamentos
de
atendentes,
infra‐estrutura
de

apoio,
etc.



O
 mecanismo
 de
 inspeção
 a
 ser
 utilizado
 para
 a
 avaliação
 dos
 requisitos
 de
 gestão
 está

fundamentado
 na
 prática
 de
 auditoria/inspeção
 de
 sistemas
 de
 gestão
 da
 qualidade
 de

fornecedores
de
produtos
e
serviços.



A
satisfação
do
cliente
deve
ser
medida
através
de
aplicação
de
questionários
aos
clientes

que
fizeram
as
visitas
monitoradas.



Amostragem

A
 avaliação
 dos
 requisitos
 técnicos
 deve
 levar
 em
 consideração,
 para
 efeito
 de

amostragem,
a
escala
dos
monitores/roteiro,
objetivando
avaliar
o
maior
número
possível

de
monitores/roteiro
no
período
de
um
ano.



No
caso
dos
requisitos
operacionais,
a
escolha
dos
dias
e
horários
para
a
avaliação
desses

requisitos
 deve
 ser
 aleatória,
 objetivando
 não
 “viciar”
 as
 amostras
 em
 dias
 e
 horários

específicos.



A
 tabela
 abaixo
 é
 um
 exemplo
 de
 como
 selecionar
 o
 dia
 do
 mês
 de
 forma
 aleatória.
 A
 coluna
 da

esquerda
representa
o
mês
da
avaliação
e
a
da
direita
o
dia
do
mês
em
que
ocorrerá
a
avaliação.
Os

números
da
coluna
da
direita
forma
gerados
aleatoriamente
entre
os
números
1
(primeiro
dia
do
mês)
e

31
(último
dia
do
mês).



MÊS
 DIA
DO
MÊS


ABRIL/2009
 4

MAIO/2009
 16

JUNHO/2009
 13

JULHO/2009
 13

AGOSTO/2009
 1

SETEMBRO/2009
 2



Por
outro
lado,
a
avaliação
dos
requisitos
de
gestão
por
meio
do
mecanismo
de
inspeção

deve
 ser
 em
 estruturada
 por
 um
 Plano
 de
 Inspeção
 previamente
 elaborado
 e
 acordado,

incluindo
o
período
de
realização
da
inspeção.



Para
a
avaliação
da
satisfação
do
cliente,
a
escolha
dos
dias
e
dos
roteiros
para
a
avaliação

desses
requisitos
deve
ser
aleatória.




Plano
de
Avaliação

A
tabela
abaixo
apresenta
a
relação
entre
os
requisitos
a
serem
avaliados,
os
mecanismos
e

a
periodicidade
da
avaliação.


REQUISITO
 MECANISMO
 PERIODICIDADE

Requisitos
técnicos
(*)
 Cliente
oculto

Requisitos
operacionais
(*)
 Cliente
oculto

Circuito
Especial
–
1/mês

Visita
Panorâmica
–
2/mês

Refúgio
Biológico
–
1/mês

Iluminação
–
1/mês

Ecomuseu
–
1/mês

Requisitos
de
gestão
 Inspeção
 1
inspeção
trimestral

Satisfação
do
Cliente
(**)

Questionário
ao

cliente

Circuito
Especial
–
32
clientes/mês

Visita
Panorâmica
–
80
clientes/mês

Refúgio
Biológico
–
32
clientes/mês

Iluminação
–
32
clientes/mês

Ecomuseu
–
20
clientes/mês

(*)
A
periodicidade
da
avaliação
do
cliente
oculto
está
baseada
na
norma
ABNT
NBR
5426:1985
–

Planos
 de
 amostragem
 e
 procedimentos
 na
 inspeção
 por
 atributos,
 considerando
 um
 número

aproximado
 de
 680
 roteiros/mês
 realizados,
 sendo
 Circuito
 Especial
 240/mês;
 Visita
 Panorâmica

300/mês;
Refúgio
Biológico
130/mês
e
Iluminação
4/mês.



(**)
O
número
de
clientes
a
serem
entrevistados
está
baseado
na
norma
ABNT
NBR
5426:1985
–

Planos
 de
 amostragem
 e
 procedimentos
 na
 inspeção
 por
 atributos,
 considerando
 o
 número

aproximado
de
visitantes/mês
por
roteiro
(base
ano
2008).





Pontuação

Considerando
que
os
requisitos
técnicos
e
de
gestão
 possuem
um
 grau
 de
 subjetividade

inerente,
estes
podem
receber
pontuações
0
(não
atende),
1
(atende
parcialmente)
ou
2

(atende
 integralmente).
 Já
 no
 caso
 dos
 requisitos
 operacionais,
 estes
 são
 claramente

definidos
e,
portanto,
podem
receber
as
pontuações
0
(não
atende)
ou
1
(atende).


Para
a
pontuação
dos
requisitos
de
gestão,
os
intervalos
de
pontos
para
cada
requisito
foi

estabelecido
segundo
a
abrangência
do
requisito.

1. Planejamento
da
prestação
do
serviço
‐
de
0
a
3
pts;

2. Comunicação
–
de
0
a
2
pts;

3. Controle
da
prestação
do
serviço
–
de
0
a
5
pts;

4. Controle
de
alterações
nos
produtos
turísticos
–
de
0
a
2
pts;

5. Competência,
conscientização
e
treinamento
–
de
0
a
5
pts;

6. Satisfação
do
cliente
–
de
0
a
2
pts;

7. Análise
crítica
–
de
0
a
2
pts;

8. Ações
corretivas
–
de
0
a
2
pts.



Para
a
medição
da
satisfação
do
cliente
foi
utilizada
a
Escala
de
Likert,
um
tipo
de
escala
de

resposta
usada
comumente
em
questionários,
sendo
a
escala
mais
usada
em
pesquisas
de

opinião.
A
Escala
de
Likert
utilizada
na
avaliação
da
satisfação
do
cliente
é
classificada
como

Escala
de
Apreciação
Geral
(ótimo,
bom,
regular,
ruim
e
péssimo).
Os
pontos
definidos
para

a
escala
utilizada
são:
ótimo
–
4
pts,
bom
–
3
pts,
regular
–
2
pts,
ruim
–
1
pt,
péssimo
–
0
pt.



Avaliação

O
resultado
da
avaliação
de
cada
grupo
de
requisitos
está
baseado
no
percentual
de
pontos

obtidos
 em
 relação
 ao
 máximo
 de
 pontos
 possíveis.
 Por
 exemplo,
 se
 para
 os
 requisitos

técnicos
a
pontuação
obtida
através
de
uma
avaliação
foi
7
e
o
máximo
de
pontos
possíveis
for

10,
então
o
resultado
da
avaliação
do
grupo
de
requisitos
técnicos
é
70%.

Da
 mesma
 forma,
 o
 resultado
 final
 da
 avaliação
 está
 fundamentado
 no
 percentual
 de

pontos
obtidos
nos
4
grupos
de
requisitos
(técnicos,
operacionais,
de
gestão
e
satisfação

do
cliente)
em
relação
ao
máximo
de
pontos
possíveis
nos
4
grupos
de
requisitos.



O
quadro
abaixo
relaciona
as
faixas
de
resultados
percentuais
agregadas
a
um
código
de

cores
que
representam
observações
qualitativas
sobre
os
resultados
da
avaliação.

AVALIAÇÃO
 OBSERVAÇÕES

De
0
a
50%
 CRÍTICO

De
51%
a
69%
 INSATISFATÓRIO

De
70%
a
89%
 ACEITÁVEL

De
90%
a
100%
 EXCELENTE



O
resultado
mensal
da
avaliação
da
qualidade
será
apresentado
na
seguinte
forma
gráfica,
a

qual
 indicará
 a
 cor
 e
 o
 percentual
 atingindo
 para
 cada
 um
 dos
 níveis
 estabelecidos
 no

critério
apresentado.
O
resultado
será
apresentado
por
roteiro
e
consolidado
geral.



Exemplo
1
–
Resultado
da
Avaliação

Não
 obstante
 o
 resultado
 da
 avaliação
 apontará
 quais
 foram
 os
 principais
 aspectos
 que

justificam
 o
 nível
 obtido
 (percentual
 de
 cumprimento
 ao
 conjunto
 dos
 requisitos),

permitindo
uma
melhor
visualização
de
quais
itens
necessitam
da
implementação
de
ações

de
melhoria.
A
forma
de
visualização
será
a
seguinte:



Exemplo
2
–
Resultado
da
Avaliação
com
indicação
dos
pontos
de
melhoria



/ANEXOS



Satisfação
do
Cliente
85%35%
57%
93%
ANEXO
I
–
REQUISITOS
TÉCNICOS

COMPETÊNCIAS
MÍNIMAS
DO
MONITOR
















 CRV
 CTE
 PANORÂMICA
 ECOMUSEU
 RBV
 ILUMINAÇÃO

CONHECIMENTOS
GERAIS

técnicas
de
condução
de
grupos,
integração
e
estratégia
de
solução

de
conflitos;


 
 
 
 
 

estratégias
de
comunicação
e
técnicas
de
instrução
para
grupos;
 
 
 
 
 
 

requisitos
básicos
de
segurança;
 
 
 
 
 
 

situações
e
procedimentos
de
emergência
genéricos
adequados;
 
 
 
 
 
 

regras
 básicas
 de
 educação
 e
 convívio
 social,
 e
 cuidados
 com
 a

higiene
pessoal.


 
 
 
 
 

CONHECIMENTOS
ESPECÍFICOS

informações
sobre
atrativos
do
Complexo
Turístico
de
Itaipu
–
CTI;
 
 
 
 
 
 

informações
sobre
os
atrativos
do
Parque
Tecnológico
de
Itaipu
e
da

cidade
de
Foz
de
Iguaçu;


 
 
 
 
 

histórico
da
construção
da
Usina,
Barragem,
RBV,
Ecomuseu,
Parque

da
Piracema;


 
 
 
 
 

história
e
finalidade
dos
Bosques
do
Trabalhador
e
dos
Visitantes.
 
 
 
 
 
 

principais
dados
de
geração
e
produção
de
energia,
de
vazão
de
cada

unidade
e
do
vertedouro;


 
 
 
 
 

significado
e
história
do
painel
do
Potty
(incluindo
dados
biográficos

do
autor);


 
 
 
 
 

dados
 dos
 sistemas
 de
 transmissão
 interligados
 à
 Itaipu
 (Furnas
 e

Ande)
 e
 conhecimentos
 gerais
 sobre
 o
 controle
 das
 unidades

geradoras;


 
 
 
 
 

informações
 sobre:
 Parque
 da
 Piracema,
 Estação
 Mirante
 Central
 ‐

Margem
 Esquerda,
 Estação
 Barragem
 de
 Concreto
 (cota
 225)
 ‐

próximo
 da
 torre
 de
 microondas,
 Estação
 Catedral
 (cota
 144)
 ‐

Catedral,
 Unidades
 9,
 9ª,
 Estação
 Edifício
 de
 Produção
 (cota
 145)
 ‐


Hall
 do
 Edifício
 de
 Produção;
 Estação
 CCR
 (cota
 139)
 –
 Sala
 de

Comando
Central,
Estação
Canal
de
Fuga
(cota
144)
–
Canal
de
Fuga,

Estação
Galeria
(cota
108)
–
descida
pelo
EDC,
Estação
Eixo
da
Turbina

(cota
92).


 
 
 
 
 

contexto
histórico,
antropológico
e
geológico
da
região;
 
 
 
 
 
 

fauna
e
flora
regional;
 
 
 
 
 
 

aspectos
construtivos
das
instalações
do
RBV;
 
 
 
 
 
 

interpretação
das
trilhas
do
RBV.
 
 
 
 
 
 

atender e conduzir o
cliente
prestar um serviço
de qualidade
zelar pela segurança
do cliente
ELEMENTOS DE COMPETÊNCIA
(conhecimentos gerais e específicos, habilidades e atitudes)
dados
da
iluminação
da
Barragem,
inclusive
sua
operação;
 
 
 
 
 
 




 CRV
 CTE
 PANORÂMICA
 ECOMUSEU
 RBV
 ILUMINAÇÃO

HABILIDADES

ser
 expressivo
 na
 comunicação
 oral
 (como,
 por
 exemplo,
 para

manter
o
interesse
dos
clientes
no
passeio);


 
 
 
 
 

falar
de
maneira
clara
e
articulada
(como,
por
exemplo,
falar
para
o

bom
entendimento
das
informações
durante
o
passeio);


 
 
 
 
 

ter
coordenação
física
e
sensorial
(como,
por
exemplo,
para
reagir
a

situações
de
risco);


 
 
 
 
 

capacidade
de
tomar
decisões
complexas
(como,
por
exemplo,
para

solução
de
conflitos);


 
 
 
 
 

ser
fluente
nos
idiomas
português,
espanhol
e
inglês.
 
 
 
 
 
 

ATITUDES

ser
 persuasivo,
 isto
 é,
 negociador,
 fazer
 as
 pessoas
 mudarem
 as

opiniões;


 
 
 
 
 

ser
controlador,
isto
é,
assumir
o
controle,
se
responsabilizar,
dirigir,

organizar
e
supervisionar
pessoas;


 
 
 
 
 

passar
 confiança
 para
 as
 pessoas,
 isto
 é,
 estabelecer
 relações

facilmente,
saber
como
atuar
e
o
que
dizer,
fazendo
as
pessoas
se

sentirem
confortáveis;


 
 
 
 
 

saber
 ouvir
 para
 tomar
 decisões,
 isto
 é,
 encorajar
 as
 pessoas
 a

exprimir
suas
opiniões,
consultar,
escutar
e
levar
em
conta
as
suas

opiniões;


 
 
 
 
 

ser
 empático
 e
 tolerante,
 isto
 é,
 ajudar
 os
 que
 necessitam,
 saber

lidar
com
diferenças
e
ser
comprometido;


 
 
 
 
 

ser
 otimista,
 isto
 é,
 ter
 uma
 postura
 positiva
 perante
 os

acontecimentos;


 
 
 
 
 

ser
versátil,
isto
é,
se
ajustar
prontamente
a
diferentes
situações;
 
 
 
 
 
 

ser
 perceptivo,
 isto
 é,
 ser
 instintivamente
 atento
 e
 capaz
 de

entender
situações.


 
 
 
 
 












 



 organizar,
 controlar
 e
 facilitar
 a

integração
dos
clientes
de
grupos;

 estabelecer
 limites
 claros
 de

comportamento
 e
 independência

dos
clientes;

 mediar
conflitos;

 lidar
com
situações
adversas
ou
não

rotineiras
 utilizar
 técnicas
 de

instrução
 relacionadas
 à
 atividade
 a

ser
praticada;

 realizar
preleção;

 criar
um
ambiente
de
estímulo
para
a

aprendizagem;

 comunicar
 as
 informações
 de
 forma

correta
e
completa;

 instruir
 quanto
 a
 procedimentos
 de

emergência
aplicáveis;

 instruir
 quanto
 a
 procedimentos
 de

mínimo
 impacto
 ambiental

aplicáveis;

 gerenciar
 perigos
 e
 riscos,
 zelando

pela
 segurança
 física
 e
 emocional

dos
clientes;

 avaliar
fatores
que
contribuam
para

acidentes;

 combinar
regras
de
convívio
e
criar

relações
positivas
entre
os
clientes

do
grupo;

 observar
sinais
de
desgaste
físico
e

emocional;

 assegurar
 o
 fornecimento
 de

informações
 sobre
 medidas
 de

emergência
consideradas.

 avaliar
situações
de
emergência;

 providenciar
recursos
ou
suporte;

 garantir
 o
 bem‐estar
 dos
 clientes

em
situações
adversas.

 manter
 o
 cliente
 motivado
 e

interessado
na
programação;

 manter
o
cliente
informado
sobre

aspectos
 específicos
 durante
 o

desenvolvimento
da
atividade;

 estar
 atento
 às
 necessidades

individuais
 e
 prover
 respectivo

suporte;

 receber
reclamações
e
sugestões

e
dar
o
tratamento
adequado;

 solucionar
 problemas
 e

estabelecer
 consenso
 entre

interesses
divergentes.

 cuidar
 da
 higiene,
 aparência,

postura
 corporal
 e
 disposição

física
 (aparência
 asseada,
 com

o
 uniforme
 completo
 e
 limpo,

com
 cabelo,
 barba,
 unha,
 etc.

adequados
 e
 não
 utilizam

maquiagens,
 perfumes
 e

acessórios
em
excesso);

 manter
 limite
 de

relacionamento
afetivo
durante

a
atividade;

 lidar
 com
 situações

constrangedoras;

 usar
 linguagem
 e
 tratamento

apropriados;

 manter
 postura
 ética
 e

profissional.

RESULTADOS ESPERADOS
liderar grupos assegurar o bem-estar
e a segurança do
cliente
assegurar a satisfação
do cliente
cuidar da apresentação
individual e da postura
profissional
 instruir
quanto
ao
uso
adequado
dos

equipamentos;

 informar
 sobre
 as
 características
 da

atividade.







ANEXO
II
‐
REQUISITOS
OPERACIONAIS



CRV



a) Recepcionar
os
visitantes
que
desembarcam
nas
instalações
do
Centro
de
Recepção
de

Visitantes
–
CRV
realizando
abordagem
direta
aos
mesmos
no
momento
de
direcioná‐
los
aos
atrativos
do
Complexo
Turístico
Itaipu
–
CTI
e
ao
local
de
compra
dos
ingressos,

auditório
e
embarque
nos
ônibus;



b) Acompanhar
 os
 turistas
 nos
 ônibus
 e
 espaços
 destinados
 a
 visitação,
 prestando

informações
sobre
o
trajeto
e
os
atrativos
que
irão
vislumbrar.



c) Conduzir
 os
 turistas
 à
 sala
 de
 projeção
 passando
 pelos
 detectores
 de
 metais
 e

orientando‐os
quanto
a
passagem
pelos
mesmos;



d) Zelar
e
orientar
os
turistas
quanto
aos
locais
permitidos
de
sua
permanência
visando

sempre
 a
 segurança,
 tanto
 dos
 espaços
 pertinentes
 à
 Itaipu
 Binacional,
 quanto
 a

segurança
física
dos
visitantes;



e) Disponibilizar
de
informações
aos
turistas
sempre
que
solicitado
sobre
os
atrativos
da

Itaipu,
do
Parque
Tecnológico
Itaipu
e
da
Cidade
de
Foz
do
Iguaçu;



f) Orientar
os
visitantes
das
normas
de
segurança
para
visitação
na
área
de
Usina;



g) Orientar
 os
 visitantes
 da
 obrigatoriedade
 do
 uso
 de
 calça
 e
 calçado
 fechado
 para

realização
da
visita
no
Circuito
Turístico
Especial;


 

h) Orientar
 os
 visitantes
 antes
 do
 processo
 de
 compra
 de
 ingressos
 com
 informações

relacionadas
aos
passeios
disponíveis,
horários,
condições
para
realização;



i) Dar
apoio
na
organização
e
triagem
dos
visitantes
antes
da
compra
do
ingresso
–
checar

se
o
visitante
possui
reserva,
qual
sua
procedência,
orientações
caso
seja
morador
local

ou
proveniente
de
município
lindeiro
ao
Lago
de
Itaipu,
e
identificação
do
idioma.







ANEXO
III
–
REQUISITOS
DE
GESTÃO



1.
Planejamento
da
prestação
do
serviço

A
organização
deve
planejar
e
desenvolver
os
processos
necessários
para
a
prestação
do

serviço.
 Ao
 planejar
 a
 prestação
 do
 serviço,
 a
 organização
 deve
 determinar
 o
 seguinte,

quando
apropriado:

a) equipe
 por
 roteiro
 (quantidade
 de
 pessoas,
 competências
 das
 funções,
 escala
 de

trabalho,
horários
de
intervalo,
etc.);

b) conteúdo
a
ser
passado
aos
turistas
por
roteiro;

c) horários
dos
roteiros;

d) qualquer
outra
informação
pertinente
(reservas,
grupos,
modificações
temporárias

no
roteiro,
etc.).



2.
Comunicação

A
organização
deve
determinar
e
tomar
providências
eficazes
para
se
comunicar
com
os

clientes,
com
o
CTI
e
com
os
seus
colaboradores
em
relação
a:

a) informações
sobre
os
roteiros,
incluindo
suas
modificações;

b) consultas
ou
sugestões
de
clientes;
e

c) reclamações
do
cliente.

As
 comunicações
 relativas
 a
 reclamações
 de
 clientes
 devem
 ser
 feitas
 com
 a
 celeridade

necessária
de
forma
proporcional
ao(s)
problema(s)
detectado(s).




3.
Controle
da
prestação
do
serviço

A
organização
deve
planejar
e
realizar
a
prestação
serviço
sob
condições
controladas.
As

condições
controladas
devem
incluir,
quando
aplicável:

a) a
disponibilidade
de
informações
que
descrevam
as
características
do
roteiro;

b) a
disponibilidade
de
rotinas
documentadas,
quando
necessário;

c) a
disponibilidade
de
equipe
conforme
pré‐definido
em
contrato;

d) o
cumprimento
às
normas
e
regras
estabelecidas
em
contrato;

e) a
flexibilidade
operacional
necessária
para
manter
os
níveis
uniformes
da
qualidade;

f) o
 atendimento
 frente
 às
 oscilações
 de
 demanda
 e
 alterações
 nos
 processos

operacionais;

g) agir
 de
 forma
 antecipada
 a
 fatos
 relacionados
 a
 ocorrência
 de
 situações

potencialmente
 indesejáveis
 e
 contornar
 rapidamente
 situações
 de
 crise
 e

aumentar
a
confiança
e
a
previsibilidade
dos
processos;
e

h) a
 implementação
 de
 processo
 de
 medição
 e
 monitoramento
 da
 qualidade
 do

serviço
prestado.

4.
Controle
de
alterações
nos
produtos
turísticos

As
 alterações
 nos
 produtos
 turísticos
 devem
 ser
 identificadas
 e
 registros
 devem
 ser

mantidos.
As
alterações
devem
ser
analisadas
criticamente,
verificadas
e
validadas,
como

apropriado,
e
aprovadas
antes
da
sua
implementação.


As
alterações
devem
ser
comunicadas
aos
colaboradores
e
deve
ser
avaliada
a
necessidade

de
alteração
das
rotinas
documentadas.



5.
Competência,
conscientização
e
treinamento

O
pessoal
que
executa
atividades
que
afetam
a
qualidade
do
serviço
deve
ser
competente,

com
base
em
educação,
treinamento,
habilidade
e
experiência
apropriados.
A
organização

deve:

a) determinar
as
competências
necessárias
para
o
pessoal
que
executa
trabalhos
que

afetam
a
qualidade
do
produto;

b) fornecer
treinamento
ou
tomar
outras
ações
para
satisfazer
essas
necessidades
de

competência;

c) avaliar
a
eficácia
das
ações
executadas;

d) assegurar
que
o
seu
pessoal
está
consciente
quanto
à
pertinência
e
importância
de

suas
atividades
e
de
como
elas
contribuem
para
atingir
os
objetivos
da
qualidade;
e

e) manter
registros
apropriados
de
educação,
treinamento,
habilidade
e
experiência.



6.
Satisfação
dos
clientes

A
 organização
 deve
 monitorar
 informações
 relativas
 à
 percepção
 do
 cliente
 sobre
 a

qualidade
do
serviço
prestado.
A
organização
deve
estimular
os
clientes
a
emitir
opiniões

relativas
aos
serviços
prestados.
A
organização
deve
registrar
as
reclamações
dos
clientes.




7.
Análise
crítica

A
organização
deve
analisar
criticamente
As
medição
da
satisfação
do
cliente;reclamações,

sugestões
ou
consultas
de
clientes
ou
outra
parte
interessada;

resultados
 obtidos
 com
 da
 avaliação
 mensal
 da
 qualidade
 do
 serviço
 prestado
 feita
 por

terceiros.



8.
Ações
corretivas

A
 organização
 deve
 executar
 ações
 corretivas
 para
 eliminar
 as
 causas
 de
 não‐
conformidades,
incluindo
as
reclamações
de
clientes,
de
forma
a
evitar
sua
repetição.


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Sextante consultoria 2014Sextante consultoria 2014
Sextante consultoria 2014
 
Guia entendendo e participando da normalizacao
Guia entendendo e participando da normalizacaoGuia entendendo e participando da normalizacao
Guia entendendo e participando da normalizacao
 
Gestão de riscos 31000
Gestão de riscos 31000Gestão de riscos 31000
Gestão de riscos 31000
 
Cartilha cni normalização
Cartilha cni normalizaçãoCartilha cni normalização
Cartilha cni normalização
 
Tib brasil sem chamas
Tib brasil sem chamasTib brasil sem chamas
Tib brasil sem chamas
 
Estudo selo nacional de acessibilidade
Estudo   selo nacional de acessibilidadeEstudo   selo nacional de acessibilidade
Estudo selo nacional de acessibilidade
 
Boas práticas de regulamentação
Boas práticas de regulamentaçãoBoas práticas de regulamentação
Boas práticas de regulamentação
 
Artigo uso normas técnicas pelo governo
Artigo uso normas técnicas pelo governoArtigo uso normas técnicas pelo governo
Artigo uso normas técnicas pelo governo
 
Artigo regulamentação técnica
Artigo regulamentação técnicaArtigo regulamentação técnica
Artigo regulamentação técnica
 
Artigo o que é um hotel sustentável
Artigo o que é um hotel sustentávelArtigo o que é um hotel sustentável
Artigo o que é um hotel sustentável
 
Artigo normalização e normas técnicas
Artigo normalização e normas técnicasArtigo normalização e normas técnicas
Artigo normalização e normas técnicas
 
Artigo normalização e inovação
Artigo normalização e inovaçãoArtigo normalização e inovação
Artigo normalização e inovação
 
Artigo como se tornar um hotel sustentável
Artigo como se tornar um hotel sustentávelArtigo como se tornar um hotel sustentável
Artigo como se tornar um hotel sustentável
 
Artigo avaliação da conformidade
Artigo avaliação da conformidadeArtigo avaliação da conformidade
Artigo avaliação da conformidade
 
Artigo a importância da normalização para as mpe
Artigo a importância da normalização para as mpeArtigo a importância da normalização para as mpe
Artigo a importância da normalização para as mpe
 
Artigo A Estratégia Brasileira de Normalização
Artigo A Estratégia Brasileira de NormalizaçãoArtigo A Estratégia Brasileira de Normalização
Artigo A Estratégia Brasileira de Normalização
 

Método avaliação da qualidade dos serviços cti

  • 2. 
 1.
Introdução
 
 O
serviço
pode
ser
definido
como
uma
atividade
ou
um
conjunto
de
atividades
de
natureza
 intangível,
 ao
 mesmo
 tempo
 produzido
 e
 consumido;
 não
 é
 palpável,
 é
 perecível
 e
 não
 pode
ser
armazenado.
Requer
alto
controle
de
qualidade,
credibilidade
e
adaptabilidade.
 
 É
 consenso
 que
 os
 serviços
 são
 basicamente
 intangíveis
 e
 constituem
 um
 conjunto
 de
 processos
 vivenciados
 subjetivamente,
 onde
 as
 atividades
 de
 produção
 e
 consumo
 acontecem
 de
 forma
 simultânea.
 Nessas
 interações
 está
 incluída
 uma
 série
 de
 contatos
 entre
o
cliente
e
o
prestador
de
serviços,
de
tal
forma
que
estes
acontecimentos
têm
um
 impacto
crítico
–
positivo
ou
negativo
–
sobre
a
qualidade
do
serviço
percebida
pelo
cliente.
 
 Por
 causa
 deste
 processo
 de
 consumo
 característico
 dos
 serviços,
 a
 qualidade
 e
 o
 valor
 percebidos
 de
 um
 serviço
 estão
 em
 um
 único
 pacote.
 A
 maneira
 pela
 qual
 o
 próprio
 processo
do
serviço
é
percebido
pelos
clientes,
transforma‐se
em
parte
do
serviço.
 
 A
 avaliação
 da
 qualidade
 do
 serviço
 prestado
 para
 o
 atendimento
 turístico
 em
 todos
 os
 espaços
 e
 visitas,
 no
 âmbito
 do
 Complexo
 Turístico
 Itaipu,
 está
 fundamentada
 em
 mecanismos
de
avaliação
que
permitam
mensurar,
dentro
de
uma
confiabilidade
aceitável,
 o
grau
de
atendimento
aos
requisitos
mínimos
estabelecidos
pelo
próprio
CTI.
 
 Considerando
que
os
requisitos
mínimos
estabelecidos
estão
definidos
em

grandes
grupos,
 a
 construção
 do
 método
 de
 avaliação
 baseou‐se
 na
 adaptação
 estruturada
 de
 instrumentos/métodos
de
avaliação
consagrados.
 
 2.
Requisitos
 Caracteristicamente,
os
serviços
monitorados
de
visitação
turística
executados
constituem
 um
conjunto
de
processos
vivenciados
subjetivamente,
onde
as
atividades
de
produção
e
 uso
acontecem
de
forma
simultânea.

 
 Nesse
 tipo
 de
 atividade
 está
 incluída
 uma
 série
 de
 interações
 entre
 os
 clientes
 e
 os
 monitores,
 de
 tal
 forma
 que
 as
 competências
 técnicas
 dos
 monitores
 têm
 um
 impacto
 crítico
sobre
a
qualidade
do
serviço
percebida
pelo
cliente.
 

  • 3. Da
mesma
forma,
vários
dos
aspectos
relevantes
vinculados
à
qualidade
dos
serviços
de
 visitação
turística
estão
vinculados
aos
processos
operacionais
(processo
de
atendimento,
 quantidade
 de
 monitores
 mobilizados,
 infra‐estrutura
 de
 apoio,
 etc.)
 necessários
 à
 execução
destes
serviços.
 
 Por
sua
vez,
a
capacidade
de
gestão
(planejamento,
execução,
medição
e
monitoramento,
 ação
 preventiva
 e
 corretiva)
 dos
 serviços
 de
 visitação
 turística
 deve
 assegurar
 o
 desempenho
 da
 operação
 no
 desenvolvimento
 destes
 e
 a
 satisfação
 das
 partes
 interessadas.
 
 Finalmente,
a
satisfação
do
cliente
como
objetivo
primordial
dos
serviços
monitorados
de
 visitação
turística
executados.
 
 
 
 
 
 
 SATISFAÇÃO DO CLIENTE
  • 4. Considerando
 as
 premissas
 acima,
 foram
 definidos
 os
 grupos
 de
 requisitos
 a
 serem
 avaliados:
 
 Requisitos
 Técnicos
 –
 requisitos
 vinculados
 diretamente
 às
 competências
 técnicas
 (conhecimentos
gerais
e
específicos,
habilidades
e
atitudes)
dos
monitores
necessárias
para
 execução
dos
serviços
(Anexo
I).
 
 Requisitos
 Operacionais
 –
 requisitos
 vinculados
 aos
 processos
 operacionais
 necessários
 para
a
execução
dos
serviços
(Anexo
II).
 
 Requisitos
 de
 Gestão
 –
 requisitos
 vinculados
 aos
 processos
 de
 gestão
 que
 têm
 como
 objetivo
assegurar
a
operação
eficaz
e
eficiente
e
o
controle
de
processos,
bem
como
as
 medidas
e
os
dados
usados
para
determinar
o
desempenho
satisfatório
do
serviço
prestado
 (Anexo
III).
 
 “Requisitos”
 Satisfação
 do
 Cliente
 –
 requisitos
 vinculados
 à
 percepção
 dos
 clientes
 em
 relação
ao
atendimento
das
suas
necessidades
e
expectativas
ligadas
ao
serviço
prestado.
 
 Os
 requisitos
 técnicos
 são
 fundamentados
 nas
 normas
 brasileiras
 para
 competências
 de
 pessoal
para
profissionais
do
setor
de
turismo
publicadas
pela
ABNT
–
Associação
Brasileira
 de
 Normas
 Técnicas,
 especificamente
 as
 normas
 ABNT
 NBR
 15030
 –
 Hospitalidade
 para
 profissionais
operacionais
e
ABNT
NBR
15285
–
Condutores.
 
 Já
 os
 requisitos
 operacionais
 são
 fundamentados
 nos
 parâmetros
 operacionais
 definidos
 pela
FPTI
–
Fundação
Parque
Tecnológico
de
Itaipu.
 
 Os
requisitos
de
gestão,
por
sua
vez,
são
baseados
nos
requisitos
da
norma
ABNT
NBR
ISO
 9001:2008
 –
 Sistemas
 de
 gestão
 da
 qualidade,
 levando‐se
 em
 consideração
 as
 características
das
atividades
do
Consórcio
e
seu
porte.
 
 Os
“requisitos”
satisfação
do
cliente
são
baseados
em
informações
relativas
à
percepção
 dos
 clientes
 sobre
 se
 a
 operação
 atendeu
 às
 suas
 expectativas
 em
 relação
 ao
 serviço
 executado.
 
 
 

  • 5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Para
 os
 requisitos
 de
 avaliação
 do
 cliente
 foi
 utilizado
 como
 base
 o
 conceito
 do
 modelo
 denominado
 SERVQUAL
 (Service
 Quality)
 desenvolvido
 por
 Valarie
 A.
 Zeithalm,
 A.
 Parasuraman
e
Leonard
L.
Berry,
pioneiros
no
estabelecimento
do
marketing
de
serviços
 como
uma
área
diferente
do
marketing
de
produtos.
 
 O
modelo
inclui
uma
série
de
atributos
encontrados
em
uma
pesquisa
extensa,
atributos
 denominados
 dimensões
 da
 qualidade.
 As
 5
 dimensões
 da
 qualidade
 dos
 serviços
 encontradas
são:
tangibilidade,
confiabilidade,
compreensão,
segurança
e
empatia.
 
 Tangibilidade
 são
 os
 elementos
 físicos,
 como
 móveis,
 escritório,
 formulários,
 aparência
 física
dos
empregados,
roupas
e
uniformes,
equipamentos
e
disposição
física.
 
 Confiabilidade
 é
 a
 habilidade
 de
 se
 ter
 o
 que
 foi
 prometido,
 na
 data
 aprazada.
 Confiabilidade
é
obter
o
terno
limpo
na
lavanderia,
na
data
combinada.
 
 Compreensão
 é
 a
 habilidade
 de
 entender
 os
 problemas
 e
 dificuldades
 dos
 clientes
 e
 responder
de
uma
forma
positiva.
Um
exemplo
é
um
jardineiro
fazer
o
jardim
de
um
cliente
 rapidamente,
fora
do
esquema
habitual,
porque
o
cliente
terá
um
evento
especial.
 
 Segurança
 é
 percepção
 que
 o
 cliente
 tem
 da
 habilidade
 do
 empregado
 da
 empresa
 em
 responder
às
suas
necessidades.
Um
técnico
em
manutenção
de
televisão
que
rapidamente
 encontra
e
repara
o
defeito,
na
hora,
na
frente
do
cliente,
transmite
segurança.
 

  • 6. Empatia
 é
 a
 disposição
 que
 o
 empregado
 tem
 e
 manifesta
 nos
 cuidados
 e
 atenção
 individualizados
 prestados
 ao
 cliente.
 Um
 exemplo
 pode
 ser
 o
 de
 um
 garçom
 que
 percebendo
as
dúvidas
de
um
novo
cliente
em
escolher
um
prato,
leva‐o
à
cozinha
e
deixa
 que
ele
próprio
veja
como
os
diversos
pratos
são
preparados
para
que
ele
possa
escolher
o
 que
mais
lhe
aprouver.
 
 No
modelo
SERVQUAL
há
três
instantes
distintos
e
seqüenciais:
 
 1.
o
cliente
é
perguntado,
primeiramente,
como
ele
imagina,
como
cliente,
a
sua
empresa
 ideal,
em
um
dado
ramo
de
atividade;
 2.
 a
 seguir
 o
 cliente
 é
 perguntado
 como
 está
 o
 desempenho
 da
 empresa
 real
 a
 ser
 analisada;
 3.
é
feita
a
comparação
entre
a
empresa
ideal
e
a
empresa
real.
 
 3.
Método
 Com
base
nas
premissas
descritas
acima,
foi
elaborado
a
tabela
abaixo
que
apresenta
uma
 correlação
 entre
 os
 requisitos
 a
 serem
 avaliados
 com
 os
 respectivos
 mecanismos
 de
 avaliação.
 
 REQUISITO
 MECANISMO
 Requisitos
técnicos
 Cliente
oculto
 Requisitos
operacionais
 Cliente
oculto
 Requisitos
de
gestão
 Inspeção
 Satisfação
do
Cliente
 Entrevista
aos
Clientes
 
 A
utilização
de
um
cliente
oculto
passando‐se
por
um
cliente
comum
e
vivenciando
todo
o
 serviço
e
os
diversos
roteiros
disponibilizados
é
a
melhor
forma
de
medir
a
diversidade
de
 parâmetros
estabelecidos
para
os
requisitos
técnicos
e
operacionais.
 
 O
referido
mecanismo
tem
como
fundamento
a
prática
utilizada
largamente
no
setor
de
 serviços
 onde
 são
 verificados
 vários
 dos
 aspectos
 relevantes
 ao
 serviço
 prestado:
 procedimentos
operacionais,
atitudes
e
comportamentos
de
atendentes,
infra‐estrutura
de
 apoio,
etc.
 

  • 7. O
 mecanismo
 de
 inspeção
 a
 ser
 utilizado
 para
 a
 avaliação
 dos
 requisitos
 de
 gestão
 está
 fundamentado
 na
 prática
 de
 auditoria/inspeção
 de
 sistemas
 de
 gestão
 da
 qualidade
 de
 fornecedores
de
produtos
e
serviços.
 
 A
satisfação
do
cliente
deve
ser
medida
através
de
aplicação
de
questionários
aos
clientes
 que
fizeram
as
visitas
monitoradas.
 
 Amostragem
 A
 avaliação
 dos
 requisitos
 técnicos
 deve
 levar
 em
 consideração,
 para
 efeito
 de
 amostragem,
a
escala
dos
monitores/roteiro,
objetivando
avaliar
o
maior
número
possível
 de
monitores/roteiro
no
período
de
um
ano.
 
 No
caso
dos
requisitos
operacionais,
a
escolha
dos
dias
e
horários
para
a
avaliação
desses
 requisitos
 deve
 ser
 aleatória,
 objetivando
 não
 “viciar”
 as
 amostras
 em
 dias
 e
 horários
 específicos.
 
 A
 tabela
 abaixo
 é
 um
 exemplo
 de
 como
 selecionar
 o
 dia
 do
 mês
 de
 forma
 aleatória.
 A
 coluna
 da
 esquerda
representa
o
mês
da
avaliação
e
a
da
direita
o
dia
do
mês
em
que
ocorrerá
a
avaliação.
Os
 números
da
coluna
da
direita
forma
gerados
aleatoriamente
entre
os
números
1
(primeiro
dia
do
mês)
e
 31
(último
dia
do
mês).
 
 MÊS
 DIA
DO
MÊS

 ABRIL/2009
 4
 MAIO/2009
 16
 JUNHO/2009
 13
 JULHO/2009
 13
 AGOSTO/2009
 1
 SETEMBRO/2009
 2
 
 Por
outro
lado,
a
avaliação
dos
requisitos
de
gestão
por
meio
do
mecanismo
de
inspeção
 deve
 ser
 em
 estruturada
 por
 um
 Plano
 de
 Inspeção
 previamente
 elaborado
 e
 acordado,
 incluindo
o
período
de
realização
da
inspeção.
 
 Para
a
avaliação
da
satisfação
do
cliente,
a
escolha
dos
dias
e
dos
roteiros
para
a
avaliação
 desses
requisitos
deve
ser
aleatória.


  • 8. 
 Plano
de
Avaliação
 A
tabela
abaixo
apresenta
a
relação
entre
os
requisitos
a
serem
avaliados,
os
mecanismos
e
 a
periodicidade
da
avaliação.

 REQUISITO
 MECANISMO
 PERIODICIDADE
 Requisitos
técnicos
(*)
 Cliente
oculto
 Requisitos
operacionais
(*)
 Cliente
oculto
 Circuito
Especial
–
1/mês
 Visita
Panorâmica
–
2/mês
 Refúgio
Biológico
–
1/mês
 Iluminação
–
1/mês
 Ecomuseu
–
1/mês
 Requisitos
de
gestão
 Inspeção
 1
inspeção
trimestral
 Satisfação
do
Cliente
(**)
 Questionário
ao
 cliente
 Circuito
Especial
–
32
clientes/mês
 Visita
Panorâmica
–
80
clientes/mês
 Refúgio
Biológico
–
32
clientes/mês
 Iluminação
–
32
clientes/mês
 Ecomuseu
–
20
clientes/mês
 (*)
A
periodicidade
da
avaliação
do
cliente
oculto
está
baseada
na
norma
ABNT
NBR
5426:1985
–
 Planos
 de
 amostragem
 e
 procedimentos
 na
 inspeção
 por
 atributos,
 considerando
 um
 número
 aproximado
 de
 680
 roteiros/mês
 realizados,
 sendo
 Circuito
 Especial
 240/mês;
 Visita
 Panorâmica
 300/mês;
Refúgio
Biológico
130/mês
e
Iluminação
4/mês.
 
 (**)
O
número
de
clientes
a
serem
entrevistados
está
baseado
na
norma
ABNT
NBR
5426:1985
–
 Planos
 de
 amostragem
 e
 procedimentos
 na
 inspeção
 por
 atributos,
 considerando
 o
 número
 aproximado
de
visitantes/mês
por
roteiro
(base
ano
2008).
 
 
 Pontuação
 Considerando
que
os
requisitos
técnicos
e
de
gestão
 possuem
um
 grau
 de
 subjetividade
 inerente,
estes
podem
receber
pontuações
0
(não
atende),
1
(atende
parcialmente)
ou
2
 (atende
 integralmente).
 Já
 no
 caso
 dos
 requisitos
 operacionais,
 estes
 são
 claramente
 definidos
e,
portanto,
podem
receber
as
pontuações
0
(não
atende)
ou
1
(atende).

 Para
a
pontuação
dos
requisitos
de
gestão,
os
intervalos
de
pontos
para
cada
requisito
foi
 estabelecido
segundo
a
abrangência
do
requisito.
 1. Planejamento
da
prestação
do
serviço
‐
de
0
a
3
pts;
 2. Comunicação
–
de
0
a
2
pts;
 3. Controle
da
prestação
do
serviço
–
de
0
a
5
pts;
 4. Controle
de
alterações
nos
produtos
turísticos
–
de
0
a
2
pts;
 5. Competência,
conscientização
e
treinamento
–
de
0
a
5
pts;
 6. Satisfação
do
cliente
–
de
0
a
2
pts;

  • 9. 7. Análise
crítica
–
de
0
a
2
pts;
 8. Ações
corretivas
–
de
0
a
2
pts.
 
 Para
a
medição
da
satisfação
do
cliente
foi
utilizada
a
Escala
de
Likert,
um
tipo
de
escala
de
 resposta
usada
comumente
em
questionários,
sendo
a
escala
mais
usada
em
pesquisas
de
 opinião.
A
Escala
de
Likert
utilizada
na
avaliação
da
satisfação
do
cliente
é
classificada
como
 Escala
de
Apreciação
Geral
(ótimo,
bom,
regular,
ruim
e
péssimo).
Os
pontos
definidos
para
 a
escala
utilizada
são:
ótimo
–
4
pts,
bom
–
3
pts,
regular
–
2
pts,
ruim
–
1
pt,
péssimo
–
0
pt.
 
 Avaliação
 O
resultado
da
avaliação
de
cada
grupo
de
requisitos
está
baseado
no
percentual
de
pontos
 obtidos
 em
 relação
 ao
 máximo
 de
 pontos
 possíveis.
 Por
 exemplo,
 se
 para
 os
 requisitos
 técnicos
a
pontuação
obtida
através
de
uma
avaliação
foi
7
e
o
máximo
de
pontos
possíveis
for
 10,
então
o
resultado
da
avaliação
do
grupo
de
requisitos
técnicos
é
70%.
 Da
 mesma
 forma,
 o
 resultado
 final
 da
 avaliação
 está
 fundamentado
 no
 percentual
 de
 pontos
obtidos
nos
4
grupos
de
requisitos
(técnicos,
operacionais,
de
gestão
e
satisfação
 do
cliente)
em
relação
ao
máximo
de
pontos
possíveis
nos
4
grupos
de
requisitos.
 
 O
quadro
abaixo
relaciona
as
faixas
de
resultados
percentuais
agregadas
a
um
código
de
 cores
que
representam
observações
qualitativas
sobre
os
resultados
da
avaliação.
 AVALIAÇÃO
 OBSERVAÇÕES
 De
0
a
50%
 CRÍTICO
 De
51%
a
69%
 INSATISFATÓRIO
 De
70%
a
89%
 ACEITÁVEL
 De
90%
a
100%
 EXCELENTE
 
 O
resultado
mensal
da
avaliação
da
qualidade
será
apresentado
na
seguinte
forma
gráfica,
a
 qual
 indicará
 a
 cor
 e
 o
 percentual
 atingindo
 para
 cada
 um
 dos
 níveis
 estabelecidos
 no
 critério
apresentado.
O
resultado
será
apresentado
por
roteiro
e
consolidado
geral.

  • 10. 
 Exemplo
1
–
Resultado
da
Avaliação
 Não
 obstante
 o
 resultado
 da
 avaliação
 apontará
 quais
 foram
 os
 principais
 aspectos
 que
 justificam
 o
 nível
 obtido
 (percentual
 de
 cumprimento
 ao
 conjunto
 dos
 requisitos),
 permitindo
uma
melhor
visualização
de
quais
itens
necessitam
da
implementação
de
ações
 de
melhoria.
A
forma
de
visualização
será
a
seguinte:
 
 Exemplo
2
–
Resultado
da
Avaliação
com
indicação
dos
pontos
de
melhoria
 
 /ANEXOS
 
 Satisfação do Cliente 85%35% 57% 93%
  • 11. ANEXO
I
–
REQUISITOS
TÉCNICOS
 COMPETÊNCIAS
MÍNIMAS
DO
MONITOR
 
 
 
 
 
 
 
 
 CRV
 CTE
 PANORÂMICA
 ECOMUSEU
 RBV
 ILUMINAÇÃO
 CONHECIMENTOS
GERAIS
 técnicas
de
condução
de
grupos,
integração
e
estratégia
de
solução
 de
conflitos;
 
 
 
 
 
 
 estratégias
de
comunicação
e
técnicas
de
instrução
para
grupos;
 
 
 
 
 
 
 requisitos
básicos
de
segurança;
 
 
 
 
 
 
 situações
e
procedimentos
de
emergência
genéricos
adequados;
 
 
 
 
 
 
 regras
 básicas
 de
 educação
 e
 convívio
 social,
 e
 cuidados
 com
 a
 higiene
pessoal.
 
 
 
 
 
 
 CONHECIMENTOS
ESPECÍFICOS
 informações
sobre
atrativos
do
Complexo
Turístico
de
Itaipu
–
CTI;
 
 
 
 
 
 
 informações
sobre
os
atrativos
do
Parque
Tecnológico
de
Itaipu
e
da
 cidade
de
Foz
de
Iguaçu;
 
 
 
 
 
 
 histórico
da
construção
da
Usina,
Barragem,
RBV,
Ecomuseu,
Parque
 da
Piracema;
 
 
 
 
 
 
 história
e
finalidade
dos
Bosques
do
Trabalhador
e
dos
Visitantes.
 
 
 
 
 
 
 principais
dados
de
geração
e
produção
de
energia,
de
vazão
de
cada
 unidade
e
do
vertedouro;
 
 
 
 
 
 
 significado
e
história
do
painel
do
Potty
(incluindo
dados
biográficos
 do
autor);
 
 
 
 
 
 
 dados
 dos
 sistemas
 de
 transmissão
 interligados
 à
 Itaipu
 (Furnas
 e
 Ande)
 e
 conhecimentos
 gerais
 sobre
 o
 controle
 das
 unidades
 geradoras;
 
 
 
 
 
 
 informações
 sobre:
 Parque
 da
 Piracema,
 Estação
 Mirante
 Central
 ‐
 Margem
 Esquerda,
 Estação
 Barragem
 de
 Concreto
 (cota
 225)
 ‐
 próximo
 da
 torre
 de
 microondas,
 Estação
 Catedral
 (cota
 144)
 ‐
 Catedral,
 Unidades
 9,
 9ª,
 Estação
 Edifício
 de
 Produção
 (cota
 145)
 ‐

 Hall
 do
 Edifício
 de
 Produção;
 Estação
 CCR
 (cota
 139)
 –
 Sala
 de
 Comando
Central,
Estação
Canal
de
Fuga
(cota
144)
–
Canal
de
Fuga,
 Estação
Galeria
(cota
108)
–
descida
pelo
EDC,
Estação
Eixo
da
Turbina
 (cota
92).
 
 
 
 
 
 
 contexto
histórico,
antropológico
e
geológico
da
região;
 
 
 
 
 
 
 fauna
e
flora
regional;
 
 
 
 
 
 
 aspectos
construtivos
das
instalações
do
RBV;
 
 
 
 
 
 
 interpretação
das
trilhas
do
RBV.
 
 
 
 
 
 
 atender e conduzir o cliente prestar um serviço de qualidade zelar pela segurança do cliente ELEMENTOS DE COMPETÊNCIA (conhecimentos gerais e específicos, habilidades e atitudes)
  • 12. dados
da
iluminação
da
Barragem,
inclusive
sua
operação;
 
 
 
 
 
 
 
 
 CRV
 CTE
 PANORÂMICA
 ECOMUSEU
 RBV
 ILUMINAÇÃO
 HABILIDADES
 ser
 expressivo
 na
 comunicação
 oral
 (como,
 por
 exemplo,
 para
 manter
o
interesse
dos
clientes
no
passeio);
 
 
 
 
 
 
 falar
de
maneira
clara
e
articulada
(como,
por
exemplo,
falar
para
o
 bom
entendimento
das
informações
durante
o
passeio);
 
 
 
 
 
 
 ter
coordenação
física
e
sensorial
(como,
por
exemplo,
para
reagir
a
 situações
de
risco);
 
 
 
 
 
 
 capacidade
de
tomar
decisões
complexas
(como,
por
exemplo,
para
 solução
de
conflitos);
 
 
 
 
 
 
 ser
fluente
nos
idiomas
português,
espanhol
e
inglês.
 
 
 
 
 
 
 ATITUDES
 ser
 persuasivo,
 isto
 é,
 negociador,
 fazer
 as
 pessoas
 mudarem
 as
 opiniões;
 
 
 
 
 
 
 ser
controlador,
isto
é,
assumir
o
controle,
se
responsabilizar,
dirigir,
 organizar
e
supervisionar
pessoas;
 
 
 
 
 
 
 passar
 confiança
 para
 as
 pessoas,
 isto
 é,
 estabelecer
 relações
 facilmente,
saber
como
atuar
e
o
que
dizer,
fazendo
as
pessoas
se
 sentirem
confortáveis;
 
 
 
 
 
 
 saber
 ouvir
 para
 tomar
 decisões,
 isto
 é,
 encorajar
 as
 pessoas
 a
 exprimir
suas
opiniões,
consultar,
escutar
e
levar
em
conta
as
suas
 opiniões;
 
 
 
 
 
 
 ser
 empático
 e
 tolerante,
 isto
 é,
 ajudar
 os
 que
 necessitam,
 saber
 lidar
com
diferenças
e
ser
comprometido;
 
 
 
 
 
 
 ser
 otimista,
 isto
 é,
 ter
 uma
 postura
 positiva
 perante
 os
 acontecimentos;
 
 
 
 
 
 
 ser
versátil,
isto
é,
se
ajustar
prontamente
a
diferentes
situações;
 
 
 
 
 
 
 ser
 perceptivo,
 isto
 é,
 ser
 instintivamente
 atento
 e
 capaz
 de
 entender
situações.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  organizar,
 controlar
 e
 facilitar
 a
 integração
dos
clientes
de
grupos;
  estabelecer
 limites
 claros
 de
 comportamento
 e
 independência
 dos
clientes;
  mediar
conflitos;
  lidar
com
situações
adversas
ou
não
 rotineiras
 utilizar
 técnicas
 de
 instrução
 relacionadas
 à
 atividade
 a
 ser
praticada;
  realizar
preleção;
  criar
um
ambiente
de
estímulo
para
a
 aprendizagem;
  comunicar
 as
 informações
 de
 forma
 correta
e
completa;
  instruir
 quanto
 a
 procedimentos
 de
 emergência
aplicáveis;
  instruir
 quanto
 a
 procedimentos
 de
 mínimo
 impacto
 ambiental
 aplicáveis;
  gerenciar
 perigos
 e
 riscos,
 zelando
 pela
 segurança
 física
 e
 emocional
 dos
clientes;
  avaliar
fatores
que
contribuam
para
 acidentes;
  combinar
regras
de
convívio
e
criar
 relações
positivas
entre
os
clientes
 do
grupo;
  observar
sinais
de
desgaste
físico
e
 emocional;
  assegurar
 o
 fornecimento
 de
 informações
 sobre
 medidas
 de
 emergência
consideradas.
  avaliar
situações
de
emergência;
  providenciar
recursos
ou
suporte;
  garantir
 o
 bem‐estar
 dos
 clientes
 em
situações
adversas.
  manter
 o
 cliente
 motivado
 e
 interessado
na
programação;
  manter
o
cliente
informado
sobre
 aspectos
 específicos
 durante
 o
 desenvolvimento
da
atividade;
  estar
 atento
 às
 necessidades
 individuais
 e
 prover
 respectivo
 suporte;
  receber
reclamações
e
sugestões
 e
dar
o
tratamento
adequado;
  solucionar
 problemas
 e
 estabelecer
 consenso
 entre
 interesses
divergentes.
  cuidar
 da
 higiene,
 aparência,
 postura
 corporal
 e
 disposição
 física
 (aparência
 asseada,
 com
 o
 uniforme
 completo
 e
 limpo,
 com
 cabelo,
 barba,
 unha,
 etc.
 adequados
 e
 não
 utilizam
 maquiagens,
 perfumes
 e
 acessórios
em
excesso);
  manter
 limite
 de
 relacionamento
afetivo
durante
 a
atividade;
  lidar
 com
 situações
 constrangedoras;
  usar
 linguagem
 e
 tratamento
 apropriados;
  manter
 postura
 ética
 e
 profissional.
 RESULTADOS ESPERADOS liderar grupos assegurar o bem-estar e a segurança do cliente assegurar a satisfação do cliente cuidar da apresentação individual e da postura profissional
  • 13.  instruir
quanto
ao
uso
adequado
dos
 equipamentos;
  informar
 sobre
 as
 características
 da
 atividade.
 
 
 
 ANEXO
II
‐
REQUISITOS
OPERACIONAIS
 
 CRV
 
 a) Recepcionar
os
visitantes
que
desembarcam
nas
instalações
do
Centro
de
Recepção
de
 Visitantes
–
CRV
realizando
abordagem
direta
aos
mesmos
no
momento
de
direcioná‐ los
aos
atrativos
do
Complexo
Turístico
Itaipu
–
CTI
e
ao
local
de
compra
dos
ingressos,
 auditório
e
embarque
nos
ônibus;
 
 b) Acompanhar
 os
 turistas
 nos
 ônibus
 e
 espaços
 destinados
 a
 visitação,
 prestando
 informações
sobre
o
trajeto
e
os
atrativos
que
irão
vislumbrar.
 
 c) Conduzir
 os
 turistas
 à
 sala
 de
 projeção
 passando
 pelos
 detectores
 de
 metais
 e
 orientando‐os
quanto
a
passagem
pelos
mesmos;
 
 d) Zelar
e
orientar
os
turistas
quanto
aos
locais
permitidos
de
sua
permanência
visando
 sempre
 a
 segurança,
 tanto
 dos
 espaços
 pertinentes
 à
 Itaipu
 Binacional,
 quanto
 a
 segurança
física
dos
visitantes;
 
 e) Disponibilizar
de
informações
aos
turistas
sempre
que
solicitado
sobre
os
atrativos
da
 Itaipu,
do
Parque
Tecnológico
Itaipu
e
da
Cidade
de
Foz
do
Iguaçu;
 
 f) Orientar
os
visitantes
das
normas
de
segurança
para
visitação
na
área
de
Usina;
 
 g) Orientar
 os
 visitantes
 da
 obrigatoriedade
 do
 uso
 de
 calça
 e
 calçado
 fechado
 para
 realização
da
visita
no
Circuito
Turístico
Especial;
 
 
 h) Orientar
 os
 visitantes
 antes
 do
 processo
 de
 compra
 de
 ingressos
 com
 informações
 relacionadas
aos
passeios
disponíveis,
horários,
condições
para
realização;
 
 i) Dar
apoio
na
organização
e
triagem
dos
visitantes
antes
da
compra
do
ingresso
–
checar
 se
o
visitante
possui
reserva,
qual
sua
procedência,
orientações
caso
seja
morador
local
 ou
proveniente
de
município
lindeiro
ao
Lago
de
Itaipu,
e
identificação
do
idioma.
 
 
 
 ANEXO
III
–
REQUISITOS
DE
GESTÃO
 
 1.
Planejamento
da
prestação
do
serviço
 A
organização
deve
planejar
e
desenvolver
os
processos
necessários
para
a
prestação
do
 serviço.
 Ao
 planejar
 a
 prestação
 do
 serviço,
 a
 organização
 deve
 determinar
 o
 seguinte,
 quando
apropriado:

  • 14. a) equipe
 por
 roteiro
 (quantidade
 de
 pessoas,
 competências
 das
 funções,
 escala
 de
 trabalho,
horários
de
intervalo,
etc.);
 b) conteúdo
a
ser
passado
aos
turistas
por
roteiro;
 c) horários
dos
roteiros;
 d) qualquer
outra
informação
pertinente
(reservas,
grupos,
modificações
temporárias
 no
roteiro,
etc.).
 
 2.
Comunicação
 A
organização
deve
determinar
e
tomar
providências
eficazes
para
se
comunicar
com
os
 clientes,
com
o
CTI
e
com
os
seus
colaboradores
em
relação
a:
 a) informações
sobre
os
roteiros,
incluindo
suas
modificações;
 b) consultas
ou
sugestões
de
clientes;
e
 c) reclamações
do
cliente.
 As
 comunicações
 relativas
 a
 reclamações
 de
 clientes
 devem
 ser
 feitas
 com
 a
 celeridade
 necessária
de
forma
proporcional
ao(s)
problema(s)
detectado(s).

 
 3.
Controle
da
prestação
do
serviço
 A
organização
deve
planejar
e
realizar
a
prestação
serviço
sob
condições
controladas.
As
 condições
controladas
devem
incluir,
quando
aplicável:
 a) a
disponibilidade
de
informações
que
descrevam
as
características
do
roteiro;
 b) a
disponibilidade
de
rotinas
documentadas,
quando
necessário;
 c) a
disponibilidade
de
equipe
conforme
pré‐definido
em
contrato;
 d) o
cumprimento
às
normas
e
regras
estabelecidas
em
contrato;
 e) a
flexibilidade
operacional
necessária
para
manter
os
níveis
uniformes
da
qualidade;
 f) o
 atendimento
 frente
 às
 oscilações
 de
 demanda
 e
 alterações
 nos
 processos
 operacionais;
 g) agir
 de
 forma
 antecipada
 a
 fatos
 relacionados
 a
 ocorrência
 de
 situações
 potencialmente
 indesejáveis
 e
 contornar
 rapidamente
 situações
 de
 crise
 e
 aumentar
a
confiança
e
a
previsibilidade
dos
processos;
e
 h) a
 implementação
 de
 processo
 de
 medição
 e
 monitoramento
 da
 qualidade
 do
 serviço
prestado.

  • 15. 4.
Controle
de
alterações
nos
produtos
turísticos
 As
 alterações
 nos
 produtos
 turísticos
 devem
 ser
 identificadas
 e
 registros
 devem
 ser
 mantidos.
As
alterações
devem
ser
analisadas
criticamente,
verificadas
e
validadas,
como
 apropriado,
e
aprovadas
antes
da
sua
implementação.

 As
alterações
devem
ser
comunicadas
aos
colaboradores
e
deve
ser
avaliada
a
necessidade
 de
alteração
das
rotinas
documentadas.
 
 5.
Competência,
conscientização
e
treinamento
 O
pessoal
que
executa
atividades
que
afetam
a
qualidade
do
serviço
deve
ser
competente,
 com
base
em
educação,
treinamento,
habilidade
e
experiência
apropriados.
A
organização
 deve:
 a) determinar
as
competências
necessárias
para
o
pessoal
que
executa
trabalhos
que
 afetam
a
qualidade
do
produto;
 b) fornecer
treinamento
ou
tomar
outras
ações
para
satisfazer
essas
necessidades
de
 competência;
 c) avaliar
a
eficácia
das
ações
executadas;
 d) assegurar
que
o
seu
pessoal
está
consciente
quanto
à
pertinência
e
importância
de
 suas
atividades
e
de
como
elas
contribuem
para
atingir
os
objetivos
da
qualidade;
e
 e) manter
registros
apropriados
de
educação,
treinamento,
habilidade
e
experiência.
 
 6.
Satisfação
dos
clientes
 A
 organização
 deve
 monitorar
 informações
 relativas
 à
 percepção
 do
 cliente
 sobre
 a
 qualidade
do
serviço
prestado.
A
organização
deve
estimular
os
clientes
a
emitir
opiniões
 relativas
aos
serviços
prestados.
A
organização
deve
registrar
as
reclamações
dos
clientes.

 
 7.
Análise
crítica
 A
organização
deve
analisar
criticamente
As
medição
da
satisfação
do
cliente;reclamações,
 sugestões
ou
consultas
de
clientes
ou
outra
parte
interessada;
 resultados
 obtidos
 com
 da
 avaliação
 mensal
 da
 qualidade
 do
 serviço
 prestado
 feita
 por
 terceiros.
 
 8.
Ações
corretivas
 A
 organização
 deve
 executar
 ações
 corretivas
 para
 eliminar
 as
 causas
 de
 não‐ conformidades,
incluindo
as
reclamações
de
clientes,
de
forma
a
evitar
sua
repetição.