A agressividade pode se expressar de diversas formas, tanto de maneira explícita quanto oculta. É um impulso natural do ser humano, porém precisa ser educado e canalizado de forma positiva. Quando não tratada adequadamente através da educação, socialização e autoconhecimento, pode levar a comportamentos destrutivos.
1. O que é a agressividade?
Quais as suas formas de expressão?
Existe a agressividade oculta?
Por que um indivíduo é agressivo?
Qual a sua causa fundamental, segundo os postulados espíritas?
É possível educá-la?
Como conseguir o abrandamento dos impulsos agressivos?
2. Agressividade é uma energia tal como a luminosidade. Você pode fulminar alguém tal como um
incêndio em um curto circuito( ex de Hitler ) ou produzir a luminosidade de um espaço favorecendo a
construção do ser. (ex de Gandhi ). A mesma energia que carregamos uma mala pesada é a mesma
que damos um soco em alguém . É preciso canalizá-la.
A violência é resultado de uma agressividade que não foi tratada. Crianças muito agressivas devem
ser tratadas com muita amorosidade, paciência e tolerância. Os pais precisam se auto educar para
educar seus filhos.
É necessário admitir que somos protagonistas dessa energia, sabermos de onde veio para realizar
uma ressignificação mais saudável. Compreender a origem dessa agressividade e buscar o perdão ,
dar um novo significado positivo aquelas situações que nos vitimaram seja na infância ou em outra
fase da vida.
Ao invés de socar alguém vá fazer uma arte marcial com um BOM MESTRE , para disciplinar sua
agressividade e aprender manejá-la.
Uma atividade social como voluntário é fundamental. EX: Quando Chico estava em seus piores dias
de tristeza, Emmanuel dizia: “se prepara pra ir buscar seu tratamento”, que era ajudar as famílias
mais necessitadas da periferia.
Tal como um rio que, quando enche muito, não mais transborda, ele se recanaliza e se transforma
em uma usina de energia.
Quando estamos dispostos a poder nos transformar em uma pessoa melhor fazemos uso dos recursos
adequados para domesticar nosso cavalo selvagem ( a nossa energia agressiva ) e poder aos poucos
dar serenidade para nossa alma , operando coisas positivas para mim, para o outro e para a
sociedade.
DR/ ALBERTO ALMEIDA ( MÉDICO PSIQUIATRA E TERAPEUTA TRANSPESSOAL )
3. A irritabilidade , energia agressiva destrutiva, sentimos no trânsito, quando estamos com fome, em
alterações hormonais, etc... Uma paciente disse: Doutor eu não tenho menstruação, eu tenho monstruação.
Já outras pessoas que apresentam uma agressividade maior, que é a cólera, explodem verbalmente. Se
alguém ultrapassa no trânsito ela vai na frente e xinga a mãe do outro. Fala gritando como se o outro
tivesse há 30 metros de distância.
Allan Kardec estudou muito a cólera. Usamos a cólera expandida na direção do outro e outras vezes a
cólera retida que nos gera implosão. Tanto a explosão como a implosão são manifestações negativas da
agressividade.
A raiva é ainda pior porque não é só verbal, e sim, física. Pode gerar uma úlcera estomacal, um aumento da
P.A , lesões de pele, etc... Se manejarmos essa energia da raiva positivamente, em um processo meditativo,
podemos entrar em um estado de serenidade e equilíbrio de nossa fisiologia;
Outra manifestação é a agressividade odiosa. O leão de estomago cheio convive com outros animais em
harmonia, mas alguns seres humanos, desconectados com seu Deus interior, são capazes de extrema
crueldade às ocultas. EX; um homem passou 2h na fila pra falar com Chico, quando chegou sua vez ele
puxou um revolver e disse que veio pra mata-lo. Chico calmamente respondeu: Seja feita a vontade de
Deus, e o sr. Caiu em pranto.
Pessoas , com pavio curto, são presas fáceis de espíritos que usam essa fraqueza moral para induzi-los a
cometer atitudes que depois vão se arrepender.
A casa espírita é fundamental , pois ajuda as pessoas a se auto conhecerem e assim dominar sua
agressividade. Através do estudo espírita vemos Jesus se utilizando da energia agressiva balizada pela
amorosidade. Seja o seu falar sim, sim, não , não. DR. ALBERTO ALMEIDA
4. A Agressividade Destrutiva Pode Se Expressar :
Através de ataques físicos,
Através da contínua necessidade de manipular outras pessoas,
Através do assédio ofensivo e insultuoso,
Através da forma arrogante de se comportar,
Da maneira irônica de se comunicar,
Da indiferença para com os sentimentos alheios,
Das constantes exigências que faz,
Na omissão de ajuda...
[1] EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Caminho, Verdade e Vida.
Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. Cap. 30.
5. Muitos acreditam que a pessoa não agressiva é aquela “boazinha”,
“incapaz de fazer mal a uma mosca”.
Mas existem criaturas aparentemente tranquilas, que ocultam
sentimentos de hostilidade, porque seus pensamentos encontram-se
contaminados pela raiva, vingança, inveja ou pelos ressentimentos,
ódio e ciúme.
[1] EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Caminho, Verdade e Vida. Rio de Janeiro:
Federação Espírita Brasileira. Cap. 30.
6. Na prática, existe uma forma de agressividade que se mantém oculta
no íntimo de cada um, e outra que se exprime na realização de maus
atos.
Há agressividade, por exemplo, no
uso de uma palavra suave, mas que
está insinuando algum tipo de aversão.
(antipatia, repugnância a alguém...)
Quando, por exemplo, nos sentimos separados de outras pessoas:
pelo preconceito,
pela nacionalidade ou religião,
pela situação econômica e social,
Demonstramos uma
FORMA OCULTA DE AGRESSIVIDADE.
[1] EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Caminho, Verdade e Vida. Rio de Janeiro:
Ex. da esposa que falava ao Chico :
“Meu marido é quase perfeito. Só faltava ser espírita.”
Isso é uma forma de agressividade destrutiva.
7. Em razão de a agressividade se manifestar já nos primeiros dias da vida infantil, a
educação e os mecanismos da tradição social buscam sua disciplina, com o intuito
de criar hábitos salutares na criança, corrigindo-lhe o comportamento.
Através do processo de socialização,
espera-se que, a partir
de vínculos significativos que
estabeleça com os outros, ele
passe a internalizar esses controles.
Então, deixa de ser necessário o controle externo, pois os controles já fazem parte de
sua personalidade.
[1] EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Caminho, Verdade e Vida. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. Cap.
30.
8. A contínua exposição a comportamentos hostis por meio da
mídia também tem sido apontado como fator de grande
relevância para o intensificar desse impulso inato.
Crianças pequenas geralmente
imitam a agressão observada,
porque as pessoas na TV e nos
videogames são associadas com
modelos de adultos.
Na sua imaturidade, os pequenos acreditam que tal ação de
violência é justificada porque “gente grande” a está
cometendo.
[1] EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Caminho, Verdade e Vida. Rio
9. Há quem defenda a ideia de que as dificuldades
econômicas e sociais seriam as grandes responsáveis
por esse crescimento, e justificam-no afirmando que,
aqueles que se encontram segregados nas prisões, em
sua maioria, foram levados a apelarem para a violência
porque não tiveram oportunidades para prover a
própria sobrevivência.
Podemos afirmar que as más condições
de vida têm sua influência, mas não devem
ser consideradas de forma preponderante.
[1] EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Caminho, Verdade e Vida. Rio de Janeiro: Federação Espírita
Brasileira. Cap. 30.
10. Muitos atribuem tais dificuldades à condição do
planeta em que vivemos, um mundo de expiações
e de provações.
Na realidade, se a Terra ainda carrega grande
cota de agressividade em suas mais variadas
modalidades, é porque os seres humanos que nela
habitam são imperfeitos.
[1] EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Caminho, Verdade e
Vida. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. Cap. 30.
11. O mal, portanto, não é essencialmente do mundo, mas das criaturas
que o habitam.
A Terra, em si, sempre foi boa. De sua lama brotam lírios de delicado
aroma.
Sua natureza maternal é repositório de maravilhosos milagres que se
repetem todos os dias.
De nada vale partirmos do planeta, quando nossos males não foram
exterminados convenientemente.
Em tais circunstâncias, assemelhamo-nos aos portadores humanos das
chamadas moléstias incuráveis.
Podemos trocar de residência; todavia, a mudança é quase nada se as
feridas nos acompanham. Faz-se preciso, pois, embelezar o mundo e
aprimorá-lo, combatendo o mal que está em nós. [1]
[1] EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Caminho, Verdade e Vida. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. Cap. 30.
12.
13. Uma pessoa de temperamento irascível( se eraivece com facilidade),
instável e agressivo, sempre defrontará :
Dificuldades para conseguir amizades duradouras, que são
importantes para o enriquecimento emocional e espiritual.
(...) Essa pessoa de difícil convivência é sempre orgulhosa, acreditando
possuir os meios próprios para impor a sua vontade até o momento que
defronta outros do mesmo ou pior quilate com os quais entra em luta infeliz,
num campeonato injustificável de insensatez.
Essa aparência ríspida e agressiva, oculta demasiadas aflições internas
que teme sejam descobertas, o que a humilharia, levando-a a situação
deplorável.
[2] ÂNGELIS, Joanna de (espírito); FRANCO, Divaldo Pereira (psicografado por). Diretrizes para o êxito. 2. ed. Salvador, BA: Livr.
Espírita Alvorada, 2004. Cap. 32. p. 141-145.
14. (...) A sua enfermidade espiritual á mais grave
do que se pensa, tornando-se cada vez mais
inquietadora.
(...) Sem dúvida, necessita de ajuda psicológica e de
tratamento espiritual em razão dos hábitos malsãos que se lhe
instalaram em reencarnações transatas.
Incapaz de gerenciar conflitos, quase sempre nega-se a receber
o socorro especializado, que lhe facultaria uma existência
menos problemática.
(...) Quando te sintas envolto por pessoas portadoras desses
conflitos, que buscam relacionar-te contigo, evita qualquer tipo
de apego, mantendo-se fraterno e amigo, sem que te deixes
dominar pelos seus caprichos.
ÂNGELIS, Joanna de (espírito); FRANCO, Divaldo Pereira (psicografado por). Diretrizes para o êxito. 2. ed. Salvador, BA: Livr. Espírita
Alvorada, 2004. Cap. 32. p. 141-145.
15. Se te deparas envolvido emocionalmente com alguém que
apresenta esse distúrbio de comportamento, insiste para que
receba tratamento conveniente quanto antes.
À medida que o tempo transcorre e a comunhão se torna mais
íntima, o indivíduo, havendo perdido o respeito por si mesmo,
passa a desconsiderar a pessoa ao seu lado, agredindo-a,
malsinando-lhe a existência, atormentando-a seguidamente.
Ama sempre, mas não te permitas relacionamentos
conflituosos sob a justificativa de que tem a missão de salvar o
outro, porque ninguém é capaz de tornar feliz aquele que a si
mesmo se recusa a alegria de ser pleno. [2]
[2] ÂNGELIS, Joanna de (espírito); FRANCO, Divaldo Pereira (psicografado por).
Diretrizes para o êxito. 2. ed. Salvador, BA: Livr. Espírita Alvorada, 2004. Cap. 32. p. 141-145.
16.
17. Na obra O Céu e o Inferno ou a Justiça Divina segundo o Espiritismo,
Allan Kardec alega:
“O bem e o mal que se faz são o produto das boas e das más qualidades
que se possui.
Não fazer o bem que se poderia fazer é, pois, o resultado de uma
imperfeição.”
Comumente justificamos nossos desequilíbrios com as alegações de que
nos encontramos cercados de pessoas de difícil convivência, que
enfrentamos problemas de grande gravidade, que nossa família é
complicada, que os vizinhos são inquietos, que, em nosso trabalho, o
nível de competitividade e de exigência é extremamente elevado, que
constantemente temos de nos deparar com as mais diversas
perturbações...
18. Dessa forma, sempre que nos sentimos agredidos ou violados em nossos
desejos e direitos, tendemos a bloquear nossa capacidade de raciocínio,
reagindo ao estímulo externo de maneira instintiva e agressiva.
Mas, se somos criaturas racionais, por que não conseguimos controlar a
própria revolta e fúria, fazendo mais uso do instinto do que da razão no
trato com os semelhantes?
Por que muitos praticam mais o mal, mesmo que o retorno dessa ação
lhes traga grande sofrimento?
A resposta encontra-se na conjuntura espiritual de cada indivíduo.
O ser humano falha em face de sua imperfeição moral e de sua
ignorância espiritual.
[3] KARDEC
19. Na obra O Céu e o Inferno ou a Justiça Divina segundo o Espiritismo, Allan
Kardec cita:
O Espírito sofre pelo próprio mal que ele fez, de maneira que, estando a sua
atenção incessantemente centrada sobre as consequências desse mal,
compreende melhor os seus inconvenientes e está estimulado a dele se
corrigir.
O caminho mais eficaz para o controle da agressividade é o da educação
íntima. A busca de conhecimentos para o superior entendimento da própria
personalidade, bem como o cultivo da religiosidade e da espiritualidade
visam um melhor direcionamento dos ímpetos e impulsos e uma maior
conscientização de nossas responsabilidades perante a existência.
Com os postulados espíritas, temos que a educação moral-espiritual se
destaca, pois seu principal objetivo é o aprimoramento do espírito por meio
da conquista de níveis mais elevados de consciência. É, assim, a educação
que promove a reforma íntima, porque melhor nos esclarece quanto à nossa
realidade imperecível.
[3] KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno ou a Justiça Divina segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador
Gentile, revisão de Elias Barbosa. 9. ed. Araras, SP: IDE, 1991. Cap. 7. p. 79.
20. Contudo, em O Evangelho Segundo o Espiritismo(E.S.E.), o
codificador registra a mensagem de um Espírito protetor, na qual
este pondera sobre as causas do comportamento colérico:
O orgulho leva a vos crer mais do que sois;
A não poder sofrer uma comparação que possa vos rebaixar; a vos
considerar, ao contrário, de tal modo acima dos vossos irmãos, seja
como espírito, seja como posição social, seja mesmo como
superioridade pessoal, que o menor paralelo vos irrita e vos fere; e
o que ocorre então?
Entregai-vos à cólera.
Procurais a origem desses acessos de demência passageira que vos
assemelham aos animais, fazendo-vos perder o sangue-frio e a
razão; procurais e encontrareis, quase sempre, por base, o orgulho
21.
22. Não é orgulho ferido, por uma
contradição, que vos faz rejeitar as
observações justas, que vos faz
repelir com cólera os mais sábios
conselhos?
As próprias impaciências que
causam as contrariedades,
frequentemente pueris, prendem-se à
importância que se atribui à própria
personalidade diante da qual se crê
que tudo deve se dobrar.
E.S.E.(4)
23. Em seu frenesi, o homem colérico
ataca a tudo: a natureza bruta, os
objetos inanimados, que quebra,
porque não lhe obedecem.
Ah! Se nesses momentos pudesse
se ver com sangue-frio, teria medo
de si, ou se acharia ridículo!
Que julgue por si a impressão que
deve produzir sobre os outros.
E.S.E.(4)
EX: Haroldo e seu filho no trânsito
24. Se imaginasse que a cólera não resolve nada,
altera sua saúde, compromete-lhe a vida, veria
que é sua primeira vítima;
Mas uma outra consideração deveria, sobretudo,
detê-lo:
O pensamento de que torna infelizes todos
aqueles que o cercam;
Se tem coração, não terá remorso em fazer sofrer
os seres que mais ama?
E.S.E. (4) EX: Cheques Devolvidos
25. A cólera não exclui certas
qualidades do coração, mas
impede de fazer muito bem, e
pode levar a fazer muito mal;
isso deve bastar para motivar
esforços por dominá-la.
O espírita, por outro lado, é
solicitado por um outro motivo:
A cólera é contrária à caridade e
à humildade cristãs.
26.
[5] BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Almeida. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.
27. Para o abrandamento das tendências agressivas
torna-se imprescindível o aprendizado da vivência
dos pensamentos de paz;
O processo de autocontrole consiste, portanto, na
administração do próprio temperamento e na
prática da tolerância, aquela mesma que sempre
esperamos que os outros nos dediquem quando
erramos, quando nos equivocamos.
Assim, em cada situação complexa, em cada
momento de nosso cotidiano, esforcemo-nos por
agir mais brandamente, concentrando-nos no
equilíbrio que precisamos desenvolver. RAUL
28.
29. Se durante os nossos intercâmbios pessoais, acontecer
algo que provoque nossa raiva ou nosso medo, oremos
imediatamente, solicitando aos amigos espirituais o
devido suporte emocional e espiritual.
De suma importância, portanto, não acrescentarmos
um só pensamento, palavra ou ato a uma situação de
conflito.
Que tenhamos no íntimo o firme propósito de banir
qualquer impulso agressivo, exercitando, para isso, os
sentimentos de solidariedade e de respeito para com
todas as criaturas, para com a natureza e para com o
mundo material que nos rodeia.
JOANES- RAUL TEIXEIRA
30.
31. Você não teve acesso ao planeta para se deixar levar pelo
destempero, pela irritação, desarticuladora do equilíbrio,
mas tem você o dever de educar-se, porque tem na pauta de
sua vida o compromisso de cooperar com Deus, à medida que
cresça, que amadureça, que se enobreça.
(...) Assim, observe-se, mais;
Conheça-se no aprendizado do bem;
Esforce-se mais por melhorar-se;
Resista um pouco mais aos impulsos da fera que ainda ronda
as suas experiências íntimas;
Acerque-se um pouco mais dos Guardiães que o amparam.
[7] JOANES (espírito); TEIXEIRA, José Raul - 2000. Cap. 13.
32.
33. Cada esforço que você fizer por
emendar-se, por educar-se, será
secundado pela ajuda de luminosos
Imortais que estão, em todo tempo,
investindo no seu progresso, para
que, pouco a pouco, mas sempre,
você se alcandore e se ilumine,
fazendo-se vitorioso cooperador com
a Divindade, tendo superado a si
mesmo, transformando suas noites
morais em radiosas manhãs de
perene formosura.
[7] JOANES (espírito); TEIXEIRA, José Raul (psicografado
por). Para uso diário. 2. ed. Niterói, RJ: Fráter, 2000. Cap.
34. O agressor é sempre alguém inconsequente, perturbado em si mesmo, e quem
responde à agressividade com a mesma moeda, acaba por perder também o
próprio eixo.
Seja qual for a perturbação que esteja se formando a nossa volta, mantenhamo-
nos em paz. Se obtivermos êxito, sairemos ilesos da doentia energia alheia.
Ore, policie-se, fale e aja da melhor forma, para que, em pleno incêndio moral no
mundo, você se mantenha resguardado pela redoma de paz que vem construindo
com seus esforços para uma abençoada passagem planetária.
[8] JOANES (espírito); TEIXEIRA, José Raul (psicografado por). Para uso diário. 2. ed. Niterói, RJ: Fráter, 2000. Cap. 14.
35. O espírito Lacordaire, constantes da obra
O Evangelho segundo o Espiritismo, nos ensina:
Quando vos atinge um motivo de inquietação ou de
contrariedade, esforçai-vos por superá-lo, e quando
chegardes a dominar os ímpetos da impaciência, da cólera,
ou do desespero, dizei-vos com justa satisfação:
“Eu fui o mais forte.”
[9] KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa. 195.
ed. Araras, SP: IDE, 1996. Cap. 5. Item 18. p. 82
36. Joanna de Angelis, no Livro Convites da Vida, nos orienta:
A agressividade é herança cruel do medo ancestral, que remanesce no
Espírito desde priscas eras.
A ausência dos diálogos domésticos saudáveis entre pais, filhos e
cônjuges ou parceiros, que se agridem mutuamente, sempre
ressentidos, extrapolam do lar em direção à via pública, transformada
em campo de batalha, segue no rumo do local de trabalho, e até aos
clubes de recreação, em contínuo destrambelho das emoções.
(10) ÂNGELIS, Joanna de (espírito); FRANCO, Divaldo Pereira (psicografado por). Convites da vida. Salvador, BA: Livr. Espírita Alvorada.
Cap. 29.
37. Nesse contubérnio( vida em comum) afligente, Espíritos
irresponsáveis e frívolos aproveitam-se das vibrações deletérias e
misturam-se com esses combatentes perturbados, aumentando-
lhes a ferocidade e estimulando-lhes os instintos inferiores.
O resultado são os crimes hediondos, asselvajados, estarrecedores,
que aumentam o índice de maldade em razão da ingestão de
bebidas alcoólicas, de drogas alucinantes e fatais…
O progresso moral é lento e exige sacrifícios de todos os cidadãos
que aspiram pela felicidade e pela harmonia na Terra. (10)
38. As respeitáveis contribuições da Ciência e da
Tecnologia, valiosas, sob qualquer aspecto
consideradas, respondem por muitas modificações das
estruturas ultramontanas, suprimindo a ignorância e o
primitivismo.
Nada obstante, também são usadas para o crime de
várias denominações, especialmente através dos
veículos da mídia: os periódicos, a Internet, a televisão,
assim como o teatro e o cinema, com a sua complexa
penetração nas massas, às vezes, usados
vergonhosamente e sem qualquer controle, oferecendo
campo de vulgaridades e informações que preparam
delinquentes e viciosos…(10)
39. A rigor, com as nobres exceções existentes, a sociedade moderna
encontra-se enferma gravemente, necessitando de urgentes cuidados,
que o sofrimento, igualmente generalizando-se, conseguirá, no
momento próprio, oferecer a recuperação, o reencontro co m a saúde
após a exaustão pelas dores…
Instala-se, desse modo, lentamente, o período da paz, da brandura, da
fraternidade.
Sofrido, o ser humano ver-se-á compelido a fazer a viagem de volta às
questões simples e afáveis, à amizade e à ternura, qual filho pródigo de
retorno ao lar paterno após as extravagantes experiências que se
permitiu.
Que se não demorem esses dias, que dependerão do livre-arbítrio dos
indivíduos em particular e da sociedade em geral, embora o progresso
seja inevitável, apressando-se ou retardando-se em razão das opções
humanas. (10)
40. A agressividade infeliz é doença passageira, embora os grandes
danos que produz, cedendo lugar à pacificação.
Torna dócil a tua voz, nestes turbulentos dias de algazarra, e
gentis os teus gestos ante os tumultos e choques pessoais…
Com sua sabedoria ímpar, Jesus assinalou: Bem-aventurados os
mansos, porque eles herdarão a Terra.
Suave mente permite que a mansidão domine os territórios das
tuas emoções, substituindo esses infelizes mecanismos da
inferioridade moral pelos abençoados valores da verdade.
(10) ÂNGELIS, Joanna de (espírito); FRANCO, Divaldo Pereira (psicografado por). Convites da vida.
Salvador, BA: Livr. Espírita Alvorada. Cap. 29.