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DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
ÉVELYN BIANCO BORTOLETTO
LAURA CIBELE DE CASTRO LIMA
SABRINA CARDOSO TAVARES
SABRINA SIMONE DE CHICO
EQUIPE COLCHA PEDAGÓGICA
O QUE É A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL (DI)?
O conceito de Deficiência Intelectual é construído a partir
de 5 dimensões:
Habilidades Intelectuais Comportamento Adaptativo
Participações, Interações, Papéis Sociais
Saúde Física e Mental Contextos (ambiente e cultura)
• Habilidades Intelectuais: ter afetado o funcionamento intelectual
não significa falta de condições de aprender ou de racionar. É
caracterizado por um processamento mais lento, necessitando de
mais informações e diretividade nas orientações.
• Comportamento Adaptativo: consiste em habilidades conceituais
(aspectos acadêmicos, cognitivos e de linguagem), habilidades
sociais (responsabilidade, autoestima, ingenuidade, observância de
regras e leis) e habilidades práticas (exercício da autonomia,
atividades da vida diária, ocupacionais e de segurança pessoal).
• Participações, Interações e Papeis Sociais: é compreendida como a
participação na vida comunitária, as interações sociais e a
compreensão dos papeis vivenciados pelas pessoas.
• Saúde Física e Mental: refere-se às condições físicas e mentais das
pessoas com DI, considerando a relação entre as condições de saúde
e funcionamento humano.
• Contextos (ambiente e cultura): considera o microssistema (família e
pessoas mais próximas), o mesossistema (comunidade e
organizações educacionais) e o macrossistema (contexto cultural,
sociedade, grupos populacionais) .
HISTÓRICO DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL (DI)
• Importância do histórico;
• História dividida em três períodos:
• Pré-história até a Idade Média;
• Idade Média até Revolução Industrial (Séc. XIX)
• Pós Revolução Industrial até a atualidade.
• Marcadas pelos conceitos de exclusão,
segregação, integração e inclusão, podendo
incluir até mesmo a eliminação.
A história registra diferentes formas de ver a pessoa
com deficiência, passando pelo misticismo,
abandono, extermínio, caridade, segregação,
exclusão, integração e, atualmente, o processo de
inclusão (Pessotti, 1984).
• Criação do Instituto dos Meninos Cegos (1854) e do Instituto dos Surdos-Mudos
(1857);
• 1906 - início do atendimento a estudantes com deficiência intelectual no Rio de
Janeiro;
• 1954 - fundação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais;
• 1960 - expansão de escolas especiais (em 1969 havia mais de 800
estabelecimentos de ensino para estudantes com deficiência intelectual);
• 1980- Normalização e integração;
• 1990 - Brasil adere a Educação Inclusiva - Politica Nacional de Educação Especial
na Perspectiva da Educação Inclusiva;
• Estado de São Paulo 1986 versus atualmente.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
1) Limitações no funcionamento intelectual;
2) Limitações no comportamento adaptativo = comunicação, autocuidados,
habilidades sociais e acadêmicas;
3) Idade de ocorrência = o início deve ocorrer antes dos 18 anos de idade
(considerar acontecimentos na vida do indivíduo que podem resultar em DI, que
são as condições de saúde, exposições a determinadas substâncias e acidentes).
ETIOLOGIA
Os fatores de risco que podem estar presentes:
 Fatores biológicos: desordens genéticas, incompatibilidade sanguínea;
Síndrome de Down, Síndrome de Turner, Síndrome do Cri-du-chat, Síndrome do X-Frágil
 Fatores ambientais: exposição ao raio X, excessiva ingestão de remédios e/ou de
vitaminas A e B, uso de drogas (entre elas fumo e álcool), doenças infecciosas durante
a gravidez, hipertensão, epilepsia, desordens psiquiátricas;
 Fatores sociais: condições sociais e familiares precárias devido à baixa escolaridade dos
pais, renda familiar muito baixa, inadequação ou falta de assistência médica pré-natal.
LEGISLAÇÃO
Decreto nº 5.296 de 2004
Art. 5o I - pessoa portadora de deficiência a que possui limitação ou incapacidade para o
desempenho de atividade e se enquadra nas seguintes categorias:
d) deficiência mental: funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com
manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades
adaptativas, tais como:
1. comunicação;
2. cuidado pessoal;
3. habilidades sociais;
4. utilização dos recursos da comunidade;
5. saúde e segurança;
6. habilidades acadêmicas;
7. lazer; e
8. trabalho.
LEGISLAÇÃO
• Lei nº 13.146 de 2015: Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência)
Art. 2o Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem
impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual
ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade
de condições com as demais pessoas.
LEGISLAÇÃO
Dispõe sobre as condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais para a
pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.
• Igualdade de oportunidades;
• Atendimento prioritário;
• Direitos fundamentais (vida, habilitação, saúde, educação, moradia, trabalho, assistência social,
previdência, transporte, cultura, esporte e lazer);
• Acessibilidade;
• Acesso à informação e comunicação;
• Tecnologia Assistiva;
• Participação da vida pública e política.
RECURSOS UTILIZADOS NA EDUCAÇÃO
• Modelo tradicional como reforçador da deficiência do aluno (treinamento e adaptação).
• Para a pessoa com deficiência intelectual, a acessibilidade não depende dos suportes
externos ao sujeito.
“O AEE deve propiciar condições e liberdade para que o aluno com deficiência mental possa
construir a sua inteligência, dentro do quadro de recursos intelectuais que lhe é disponível,
tornando-se agente capaz de produzir significado/conhecimento”.
(GOMES et al, 2007)
RECURSOS UTILIZADOS NA EDUCAÇÃO
Os recursos devem relevar:
• O contexto do aluno;
• A ludicidade;
• A utilização de imagens;
• O uso de materiais concretos;
• As especificidades e singularidades do aluno.
RECURSOS UTILIZADOS NA EDUCAÇÃO
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n° 13.146, de 6 de julho de 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2015/Lei/L13146.htm>. Acesso em: 26 set. 2017.
BRASIL. Decreto n° 5.269, de 2 de dezembro de 2004. Disponível em: <
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm>.
GALVÃO FILHO, Teófilo. Deficiência intelectual e tecnologias no contexto da escola inclusiva. In: GOMES, Cristina
(Org.). Discriminação e racismo nas Américas: um problema de justiça, equidade e direitos humanos. Curitiba: CRV,
2016, p. 305-321. ISBN: 978-85-444-1214-5.
GOMES, A. L. L. et al. Atendimento Educacional Especializado: Deficiência Mental. SEESP/SEED/MEC: Brasília, 2007.
GOMES, A. L. L. V.; POULIN, J. R.; FIGUEIREDO, R. V.. A educação especial na perspectiva da inclusão escolar: o
atendimento educacional especializado para alunos com deficiência intelectual. 2010.
RODRIGUES, O. M. P. R.; SCHIAVO, R. A.; YAMAUTI, V. L. R.. Deficiência intelectual: etiologia e fatores de risco nos
períodos pré, peri e pós-natal. 2012.
RODRIGUES, O. M. P. R.; SCHIAVO, R. A.; YAMAUTI, V. L. R.; OLIVEIRA, A. A. S.. Deficiência intelectual: apontamentos
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  • 1. DEFICIÊNCIA INTELECTUAL ÉVELYN BIANCO BORTOLETTO LAURA CIBELE DE CASTRO LIMA SABRINA CARDOSO TAVARES SABRINA SIMONE DE CHICO EQUIPE COLCHA PEDAGÓGICA
  • 2. O QUE É A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL (DI)? O conceito de Deficiência Intelectual é construído a partir de 5 dimensões: Habilidades Intelectuais Comportamento Adaptativo Participações, Interações, Papéis Sociais Saúde Física e Mental Contextos (ambiente e cultura)
  • 3. • Habilidades Intelectuais: ter afetado o funcionamento intelectual não significa falta de condições de aprender ou de racionar. É caracterizado por um processamento mais lento, necessitando de mais informações e diretividade nas orientações. • Comportamento Adaptativo: consiste em habilidades conceituais (aspectos acadêmicos, cognitivos e de linguagem), habilidades sociais (responsabilidade, autoestima, ingenuidade, observância de regras e leis) e habilidades práticas (exercício da autonomia, atividades da vida diária, ocupacionais e de segurança pessoal).
  • 4. • Participações, Interações e Papeis Sociais: é compreendida como a participação na vida comunitária, as interações sociais e a compreensão dos papeis vivenciados pelas pessoas. • Saúde Física e Mental: refere-se às condições físicas e mentais das pessoas com DI, considerando a relação entre as condições de saúde e funcionamento humano. • Contextos (ambiente e cultura): considera o microssistema (família e pessoas mais próximas), o mesossistema (comunidade e organizações educacionais) e o macrossistema (contexto cultural, sociedade, grupos populacionais) .
  • 5. HISTÓRICO DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL (DI) • Importância do histórico; • História dividida em três períodos: • Pré-história até a Idade Média; • Idade Média até Revolução Industrial (Séc. XIX) • Pós Revolução Industrial até a atualidade. • Marcadas pelos conceitos de exclusão, segregação, integração e inclusão, podendo incluir até mesmo a eliminação. A história registra diferentes formas de ver a pessoa com deficiência, passando pelo misticismo, abandono, extermínio, caridade, segregação, exclusão, integração e, atualmente, o processo de inclusão (Pessotti, 1984).
  • 6. • Criação do Instituto dos Meninos Cegos (1854) e do Instituto dos Surdos-Mudos (1857); • 1906 - início do atendimento a estudantes com deficiência intelectual no Rio de Janeiro; • 1954 - fundação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais; • 1960 - expansão de escolas especiais (em 1969 havia mais de 800 estabelecimentos de ensino para estudantes com deficiência intelectual); • 1980- Normalização e integração; • 1990 - Brasil adere a Educação Inclusiva - Politica Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva; • Estado de São Paulo 1986 versus atualmente.
  • 7. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 1) Limitações no funcionamento intelectual; 2) Limitações no comportamento adaptativo = comunicação, autocuidados, habilidades sociais e acadêmicas; 3) Idade de ocorrência = o início deve ocorrer antes dos 18 anos de idade (considerar acontecimentos na vida do indivíduo que podem resultar em DI, que são as condições de saúde, exposições a determinadas substâncias e acidentes).
  • 8. ETIOLOGIA Os fatores de risco que podem estar presentes:  Fatores biológicos: desordens genéticas, incompatibilidade sanguínea; Síndrome de Down, Síndrome de Turner, Síndrome do Cri-du-chat, Síndrome do X-Frágil  Fatores ambientais: exposição ao raio X, excessiva ingestão de remédios e/ou de vitaminas A e B, uso de drogas (entre elas fumo e álcool), doenças infecciosas durante a gravidez, hipertensão, epilepsia, desordens psiquiátricas;  Fatores sociais: condições sociais e familiares precárias devido à baixa escolaridade dos pais, renda familiar muito baixa, inadequação ou falta de assistência médica pré-natal.
  • 9. LEGISLAÇÃO Decreto nº 5.296 de 2004 Art. 5o I - pessoa portadora de deficiência a que possui limitação ou incapacidade para o desempenho de atividade e se enquadra nas seguintes categorias: d) deficiência mental: funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: 1. comunicação; 2. cuidado pessoal; 3. habilidades sociais; 4. utilização dos recursos da comunidade; 5. saúde e segurança; 6. habilidades acadêmicas; 7. lazer; e 8. trabalho.
  • 10. LEGISLAÇÃO • Lei nº 13.146 de 2015: Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) Art. 2o Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
  • 11. LEGISLAÇÃO Dispõe sobre as condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais para a pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. • Igualdade de oportunidades; • Atendimento prioritário; • Direitos fundamentais (vida, habilitação, saúde, educação, moradia, trabalho, assistência social, previdência, transporte, cultura, esporte e lazer); • Acessibilidade; • Acesso à informação e comunicação; • Tecnologia Assistiva; • Participação da vida pública e política.
  • 12. RECURSOS UTILIZADOS NA EDUCAÇÃO • Modelo tradicional como reforçador da deficiência do aluno (treinamento e adaptação). • Para a pessoa com deficiência intelectual, a acessibilidade não depende dos suportes externos ao sujeito. “O AEE deve propiciar condições e liberdade para que o aluno com deficiência mental possa construir a sua inteligência, dentro do quadro de recursos intelectuais que lhe é disponível, tornando-se agente capaz de produzir significado/conhecimento”. (GOMES et al, 2007)
  • 13. RECURSOS UTILIZADOS NA EDUCAÇÃO Os recursos devem relevar: • O contexto do aluno; • A ludicidade; • A utilização de imagens; • O uso de materiais concretos; • As especificidades e singularidades do aluno.
  • 15. REFERÊNCIAS BRASIL. Lei n° 13.146, de 6 de julho de 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015- 2018/2015/Lei/L13146.htm>. Acesso em: 26 set. 2017. BRASIL. Decreto n° 5.269, de 2 de dezembro de 2004. Disponível em: < <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm>. GALVÃO FILHO, Teófilo. Deficiência intelectual e tecnologias no contexto da escola inclusiva. In: GOMES, Cristina (Org.). Discriminação e racismo nas Américas: um problema de justiça, equidade e direitos humanos. Curitiba: CRV, 2016, p. 305-321. ISBN: 978-85-444-1214-5. GOMES, A. L. L. et al. Atendimento Educacional Especializado: Deficiência Mental. SEESP/SEED/MEC: Brasília, 2007. GOMES, A. L. L. V.; POULIN, J. R.; FIGUEIREDO, R. V.. A educação especial na perspectiva da inclusão escolar: o atendimento educacional especializado para alunos com deficiência intelectual. 2010. RODRIGUES, O. M. P. R.; SCHIAVO, R. A.; YAMAUTI, V. L. R.. Deficiência intelectual: etiologia e fatores de risco nos períodos pré, peri e pós-natal. 2012. RODRIGUES, O. M. P. R.; SCHIAVO, R. A.; YAMAUTI, V. L. R.; OLIVEIRA, A. A. S.. Deficiência intelectual: apontamentos sobre a avaliação . 2012.