O documento descreve as principais características do Tempo Litúrgico da Páscoa no Ano Litúrgico, incluindo a Quaresma, a Semana Santa, as sete semanas da Páscoa, a Ascenção e Pentecostes. Destaca os ritos e simbolismos associados a cada período, como a imposição das cinzas, a procissão do Domingo de Ramos, a Missa da Ceia do Senhor, a Adoração da Cruz na Sexta-feira Santa e a Vigília Pascal.
2. • É a etapa do Ano Litúrgico que inclui:
• A Quaresma (5 semanas),
• A Semana Santa,
• as 7 semanas da Páscoa,
• a Ascenção
• e a Solenidade de Pentecostes.
Tempo Litúrgico
Ciclo da Páscoa
3. • A palavra Quaresma vem do latim quadragésima.
• É um tempo de preparação para a Páscoa do Senhor, e
dura cerca de quarenta dias.
• O número 40 é simbólico e recorda muitas cenas da
Bíblia:
• Os 40 anos de caminhada do povo hebreu pelo deserto,
• Os 40 dias que Moisés passou na montanha
• Os 40 dias da caminhada de Elias para chegar à
montanha do Senhor,
• Os 40 dias de Jesus jejuando no deserto...
4. • O tempo da Quaresma é um tempo forte de
conversão e penitência, jejum, esmola e oração
• Para conscientizar os fiéis,convocar à conversão e
suscitar gestos concretos de socorro ao próximo a
CNBB criou para este tempo quaresmal a Campanha
da Fraternidade
5. • Neste período do tempo
da Quaresma não se
canta , nem se diz o
Aleluia,
• Aleluia significa "Louvai
Javé".
• É aclamação marcada
pela alegria e pela festa.
• O Aleluia será uma
explosão de alegria na
Vigília Pascal.
6. • Também o Glória é omitido na Quaresma,
pelos mesmos motivos.
• como também não se colocam flores na igreja,
• os instrumentos musicais devem ser usados
com muita sobriedade
• A Quaresma supõe um clima de maior
interiorização,silêncio e recolhimento
7. • Durante o tempo da Quaresma
costumava-se cobrir as imagens.
• Esse antigo costume servia para levar os
fiéis a concentrar-se no personagem
central da nossa fé:
• O Filho de Deus que por nós foi
crucificado, e com o seu Sangue nos
resgatou da antiga escravidão, do
domínio do demônio
8. • A palavra significa "caminho sagrado" (o caminho de
Jesus até a morte de cruz).
• É um ato de piedade muitas vezes em forma de
caminhada
• no qual se reza e se medita sobre 14 episódios
(estações) da Sexta-feira Santa,
• desde a condenação à morte até o sepultamento de
Jesus.
9. • Ultimamente com muita
razão acrescentou-se a 15a
estação
• referente a ressurreição de
Jesus, pois a morte não o
venceu ou derrotou.
10. • A prática de percorrer esse "caminho sagrado" é antiga.
Fala-se dela no século IV.
• Pelo que tudo indica, nasceu em Jerusalém. A partir do
século XVII.
• Durante todo o período da Quaresma e Sexta-feira
Santa a Igreja recomenda muito que os fiéis façam este
exercício de piedade, percorrendo as estações da Via-
sacra
• Esta é a razão de toda a caminhada quaresmal: Jesus
Cristo, na sua paixão, morte e ressurreição.
• a Quaresma inicia-se na quarta-feira de cinzas,
• e termina na manhã de quinta-feira santa.
11.
12. • É um dos mais antigos sinais
de penitência
• O rito da imposição das cinzas
dentro da missa substitui o
Ato penitencial, e realiza-se
depois da homilia.
• A cinza é símbolo da
fragilidade e pequenez
humanas.
• Exemplo: Gênesis 18,12:
"Abraão continuou: 'Eu me
atrevo a falar ao meu Senhor,
embora eu seja pó e cinza'"
13. • As cinzas provém dos ramos bentos no Domingo de
Ramos do ano anterior.
• De acordo com as possibilidades dos fiéis a Santa
Igreja recomenda que se faça neste dia Quarta-feira
de Cinzas um dia de jejum e abstinência
14.
15. • O Domingo de Ramos dá início da Semana Santa
• Porque nela celebramos os momentos mais
importantes da nossa salvação!
• Com sua entrega por nós, Jesus santificou essa
semana,
• e nós a santificamos com nosso compromisso cristão.
16. • A matraca é um
instrumento antigo.
• Surgiu na Idade
Média, como aviso da
chegada da comida
para pessoas
confinadas por causa
das doenças ou
pestes.
17. • Seu uso foi estendido ao campo
religioso,
• substituindo o toque do sino nas
procissões e celebrações da Quaresma e
Semana Santa.
18. • A liturgia prevê apenas a
procissão do Domingo de
Ramos.
• A pequena procissão com as
Espécies Sagradas após a
Missa da Ceia do Senhor, na
Quinta-feira Santa
• e a procissão com o Círio
aceso na Vigília Pascal
19. • A religiosidade popular criou uma série de atos de
piedade ao longo da Semana Santa que não constam na
Liturgia oficial.
• Por exemplo:as procissões do Bom Jesus dos Passos,
• a Procissão do Encontro, a Procissão do Senhor Morto,
após a encenação da Paixão,
• a Caminhada do Silêncio,
• a Procissão da Ressurreição..
• Além de manifestações folclóricas, como a Malhação do
Judas.
20. • A Santa Igreja em respeito
pela piedade
popular,encarnada na cultura
de um povo e de um
lugar,permitiu que se
concretizassem.
• Entretanto a Liturgia da Igreja,
chama a atenção e insiste no
essencial:
• Realçar a Solenidade da
Ressurreição que é o grande
farol a nos guiar.
• Portanto, não substituir o
essencial pelo menos
importante.
22. • Ao entardecer da Quinta-feira Santa começa o Triduo
Pascal, com a Missa Vespertina da Ceia do Senhor.
• É o centro e o cume do Ano Litúrgico.
• Tem seu ponto alto na Vigília Pascal e termina no
entardecer do Domingo da Ressurreição.
23. • Na quinta-feira santa é celebrada a instituição da
Eucaristia e do Sacerdócio.
• O Bispo preside a Eucaristia com seus Sacerdotes
concelebrantes, manifestando a unidade do seu
sacerdócio com o único Sacerdócio de Cristo.
• Essa missa é chamada de Missa do Crisma,
• porque nela o Bispo consagra o óleo do Crisma.
• Esses óleos são abençoados e levados para as
paróquias e usados na administração dos
sacramentos e para a Unção dos Enfermos
24. • Na quinta-feira santa há o rito do
Lava-pés, gesto de humildade de
Jesus ao lavar os pés dos
discípulos.
• É expressão do serviço, que se
consumará na cruz.
• Em lugar dos Ritos Finais, se faz
a Transladação do Santíssimo
Sacramento e a adoração.
• Não é propriamente Adoração
Eucarística mas sim uma Vigilia.
• O evangelista Mateus diz que,
depois de celebrar a Ceia Pascal
e cantar salmos (Salmos 113 a
118), Jesus e os discípulos
saíram de Jerusalém e foram
para o monte das Oliveiras
(26,30)
• A ligação entre esses episódios é
o que fazemos na Quinta -feira
Santa.
25. • O pedido para vigiar na oração vem do
próprio Jesus.
• Em espírito fazemos companhia a Jesus que
sofre por cada um de nós.
26. • Após a Transladação do
Santíssimo Sacramento, tiram-se
as toalhas do altar.
• O Altar sem toalhas ,desnudo,
recorda Jesus que se despoja
(Filipenses 2,6ss) e foi despojado
de suas vestes na cruz.
• O Altar, mesa da Eucaristia ,só
será revestido de toalhas para a
nova Ceia do Ressuscitado.
• A partir desse momento até a
Vigília Pascal, não haverá mais
missa.
• A "grande missa" acontece agora
no concreto da vida do Cordeiro
que vai ser imolado.
27. • Na Sexta-feira Santa a Santa Igreja
recomenda que os fiéis
dependendo de suas possibilidades
façam jejum ou abstinência de
carne.
• A Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil faz porém uma ressalva:
• "A abstinência pode ser substituída
pelos próprios fiéis por outra
prática de penitência, caridade ou
piedade.
28. • Normalmente às 15 horas na Sexta-
feira Santa celebra-se a Paixão e
Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo .
• É o único dia do ano que não tem
missa,
• acontece apenas uma celebração da
palavra chamada de “ação ou ato
litúrgico”, com as seguintes partes:
• Liturgia da Palavra,
• Adoração da Cruz,
• Comunhão.
29. • Tudo começa
com o silêncio
e a prostração
de quem
preside (não há
canto de
entrada).
• A cor litúrgica é
o vermelho,
que lembra a
Paixão do
Senhor e seu
sangue
derramado
30.
31. • Terminada a
leitura da Paixão,
vem a Prece
Universal e a
Adoração da Cruz.
• A palavra
"adoração" é um
tanto imprópria,
pois a adoração é
dirigida a Jesus.
• Honramos sua
cruz, pois foi nela
que ele nos salvou.
32. • A última parte é a Comunhão.
• A assembléia se retira em silêncio após ter sido
invocada sobre ela a bênção de Deus.
33.
34. • " Jesus viu a mãe e, ao lado dela, o
discípulo que ele amava. Então
disse à mãe: 'Mulher, eis aí o seu
filho'. Depois disse ao discípulo:
'Eis ata sua mãe'" (João 19,26-27)..
• ""Para que se cumprisse a
Escritura, Jesus disse: 'Tenho
sede'" (João 19,28). A sede de
Jesus, em João, representa seu
profundo desejo de cumprir a
vontade do Pai.
• '"Tudo está consumado" (João
19,30).
• Pai, em tuas mãos entrego o meu
espírito" (Lucas 23,46).
35. • Na Sexta-feira Santa em algumas regiões surgiu a tradição
popular de se visitar 7 igrejas neste dia sagrado
• Essa tradição vem dos cristãos em Jerusalém, que
visitavam os 7 lugares onde Jesus foi interrogado.
• 1. Interrogado por Anás (João 18,13-23).
• 2. Interrogado por Caifás (João 18,24-[ 27).
• 3. Interrogado pelo Sinédrio, de noite (Marcos 14,53-64)
• 4. Interrogado pelo Sinédrio, de manhã (Marcos 15,1).
• 5. Interrogado por Pôncio Pilatos (Marcos 15,2-15).
• 6. Interrogado por Herodes Antipas (Lucas 23,6-12).
• 7. Interrogado por Pôncio Pilatos (João 19,9-12)
36. • Durante o Sábado Santo, a Igreja não exerce
nenhum Ato Litúrgico, permanecendo em
contemplação de Jesus morto e sepultado.
37. • A noite de Sábado Santo, já pertencente
liturgicamente ao Domingo da Páscoa,com a
celebração da solene Vigília Pascal.
• É celebrada depois do anoitecer do Sábado Santo e
antes do amanhecer do Domingo da Ressurreição.
• É "a Mãe de todas as Vigílias". É a Noite Santa em
que a Santa Igreja espera, velando, a Ressurreição
do Senhor.
38. A Vigília Pascal consta das seguintes partes:
• com a bênção do fogo novo,
• a preparação do Círio Pascal,
• a procissão para o interior da igreja
• e a proclamação da Páscoa (Exulte).
39. • São sete leituras do Antigo Testamento com seu
Salmo e Oração,
• canto do Glória, Epístola, canto do Aleluia e
Evangelho.
40. • Ladainha dos Santos,
• Bênção da água Batismal,
• Renovação das promessas do Batismo.
41. • A missa prossegue com a Apresentação das
Ofertas em diante.
• Conclui-se, então, o Tríduo Pascal, composta da
Quinta-feira, Sexta-feira e do Sábado Santo, que
prepara o ponto máximo da Páscoa: o Domingo
da Ressurreição.
42. • A festa da Páscoa ou da Ressurreição do
Senhor, se estende por cinqüenta dias
43. • A festa da Páscoa ou da
Ressurreição do Senhor,
se estende por cinqüenta
dias
• entre o Domingo da
Páscoa,Ascenção e o
envio do Espírito Santo.
na Solenidade de
Pentecostes.
• Estas sete semanas devem
ser celebradas com alegria
e exultação, como se fosse
um só dia de festa,
44. • ou, melhor ainda, como se
fossem um grande Domingo,
• vivendo uma espiritualidade
de alegria no Cristo
Ressuscitado e crendo
firmemente na vida eterna.
• No Brasil, no 7o domingo da
Páscoa celebramos a
solenidade da Ascensão do
Senhor, comemorando a volta
de Cristo ao Pai.
47. • Na liturgia da Vigília Pascal, acende-se
um fogo novo (fogueira) fora da igreja.
• Nele é aceso o Círio,e partindo dele,
irradia-se a luz da Ressurreição,que vai
rompendo as trevas
• Dentre todos os simbolismos que
derivam da luz e do fogo, o Círio Pascal
é a expressão mais forte por sua
riqueza de significados.
• Representa Cristo ressuscitado,
vencedor das trevas e da morte
• A luz do Círio é princípio de nova
criação, inaugurada com a vitória do
primogênito dentre os mortos.
48. • O sacerdote inscreve os algarismos
correspondente ao ano,E PROCLAMA JESUS CRISTO
ONTEM E HOJE
• INSCREVE as letras (A e Z), significando que Cisto é o
princípio e fim de tudo Senhor da história Sol que
não conhece ocaso.
• Em seguida coloca os cravos no Círio,
49. • Cristo ontem e hoje (faz a incisão da haste
vertical)
• Princípio e fim (faz a incisão da haste
horizontal)
• A (faz a incisão da letra A no alto da haste
vertical)
• e Z (faz a incisão da letra Z embaixo da
haste vertical)
• A Ele o tempo (faz a incisão do primeiro
algarismo do ano em curso sobre a ângulo
esquerdo superior da Cruz)
• e a eternidade (faz a incisão do segundo
algarismo do ano em curso sobre a ângulo
direito superior
• a glória e o poder (faz a incisão do terceiro
algarismo do ano em curso no âgulo
esquerdo do inferior)
• pelos séculos sem fim. Amém. (faz a incisão
do quarto algarismo do ano em curso no
ângulo direito inferior)
50. • O sacerdote percorrendo a
Nave da Igreja canta por
três vezes a aclamação "Eis
a luz de Cristo"
• A procissão com o Círio
marca a presença de Cristo
no meio do seu povo.
• Após colocar o círio no local
reservado entoa-se a
Proclamação da Páscoa
com o canto do Exultet.
• O Exulte exalta a nova
criação nascida da luz da
ressurreição.
51. • Na Bíblia, o fogo é sinal da
presença e ação de Deus no
mundo (1 Reis 19,12),
• É a expressão da santidade e
transcendência divinas.
• Às manifestações de Deus
(teofanias) costumam ser
acompanhadas de fogo:
• no Horeb (Êxodo 3,2ss) e no
Monte Sinai(19,18ss).
52. • A água é símbolo da vida. Já na Antiguidade, era
vista como um dos 4 elementos geradores da
vida.
• "Representa a eficácia do Sangue redentor de
Cristo, comparado à água que lava.
• A imersão do Círio Pascal na água é a união do
elemento divino com o humano,
• a força fecundante de Cristo, gerador de vida
nova,
• para que todos os que se banharem nessa água
fecundada se tornem filhos de Deus".
53. • A descida do catecúmeno à
fonte batismal é assimilada à
descida de Cristo às
profundezas da terra.
• A bênção da água ressalta
grandes acontecimentos,na
história da salvação:
54. • 1. As águas.da criação.
• 2. As águas do dilúvio.
• 3. As águas do mar Vermelho.
• 4. As águas do Jordão, no Batismo de Jesus.
• 5. A água jorrando do lado de Jesus
Crucificado.
• 6. As águas decorrente da ordem dada por
Jesus: "Batizem a todos...".
• 7. As águas abençoadas na Vigília, para o
Batismo dos fiéis
55. • As leituras oferecem uma panorâmica da História da
Salvação,
• desde a criação até a nova criação realizada na
morte-ressurreição de Jesus
• A PRIMEIRA LEITURA é tirada do livro do Gênesis
(1,1-2,2,) onde "tudo era bom"
56.
57.
58. • A SEGUNDA LEITURA
• Em (Gênesis 22,1-18) através do
sacrifício de Isaac e na fé de Abraão
• estão prefigurados o sacrifício de Jesus
e a adesão dos fiéis, pela fé em Cristo,
ao projeto de Deus .
59. • TERCEIRA LEITURA
• A libertação de Israel da escravidão (Êxodo 14,15-
15,1) anuncia a libertação definitiva em Cristo e a
"passagem" dos cristãos da morte à vida
60.
61. • QUARTA LEITURA
• As crises de Israel no
exílio em Babilônia
(Isaías 54,5-14) suscitam
a memória do amor
perene de Javé por seu
povo, sua esposa
62. • QUINTA LEITURA
• Em (Isaías 55,1-11) as
promessas de Deus se
cumprem na história,
fecundando de
esperança a vida das
pessoas, e essas
promessas atrairão
todos os povos a
Deus.
63. • SEXTA LEITURA
• No relato de Baruc (3,9-15.32-4,4) ele exorta Israel a
tomar consciência do que fez, convidando-o ao
arrependimento.
64. • SÉTIMA LEITURA
• Esgotados todos os
recursos para salvar o
povo, Deus anuncia a nova
Aliança (Ezequiel 36,16-
17a.18-28), na qual ele
será nosso Deus e nós
seremos seu povo .
65.
66. • É uma palavra oriunda do hebraico, a língua do
Antigo Testamento,
• Significa "passagem".
• A Páscoa cristã nasceu da Páscoa judaica.
• Tem suas raízes numa festa ligada aos pastores.
• Os pastores, na Antiguidade, não possuíam terras,
somente rebanhos.
• Páscoa para eles era a passagem de uma pastagem
a outra com suas cabras ou ovelhas.
67. • Nessa ocasião, imolavam cordeiros à divindade.
• Ungia com sangue as estacas das tendas, para afastar
o mau olhado e os espíritos maus que tornavam o
rebanho estéril.
• É uma celebração antiga. Os textos começam a falar
dela por volta do ano 150.
• Os hebreus adotaram essa festa antiga e a
transformaram na grande festa da independência,
• ou seja, começaram a comemorar nesse dia a saída
do Egito escravizado,
• atravessando o mar Vermelho a pé enxuto, rumo à
terra da Liberdade e da Vida.
68. • Em Êxodo 12 narra-se
como os hebreus
celebravam esse
acontecimento.
• Ainda hoje é a festa
mais importante do
povo judeu.
• E para a Igreja é o eixo
central da fé cristã.
Sem,ela não existe Ano
Litúrgico.
• Páscoa é, portanto,
passagem da escravidão
à liberdade, da morte à
vida.
69. • Jesus também celebrou a Páscoa judaica, segundo os
evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas).
• Jesus celebrando a Páscoa judaica inaugurou a
própria Páscoa, sua passagem deste mundo para o
Pai.
• Isso é celebrado de modo intenso na Semana Santa e
Domingo de Páscoa com sua oitava.
• Mas é celebrado igualmente em todas as missas.
70. • A Páscoa nasceu com a
Igreja e a Igreja nasceu
da Páscoa.
• Os primeiros cristãos se
reuniam no "dia do
Senhor" para celebrar a
Ressurreição e a vida
nova que dela decorre.
• Isso nos leva à
consciência de que todo
domingo é Páscoa
• e toda Eucaristia é
memorial do mistério
pascal.
71. • A Páscoa não tem uma
data específica e
especial, muda de data a
cada ano.
• A Páscoa acontece
sempre no domingo
seguinte à lua cheia de
março.
• Esse fator provoca
mudança de data em
outras ocorrências
litúrgicas (Quarta feira de
Cinzas, Ascensão,
Pentecostes, Santíssima
Trindade, Corpus Christi.
72. • É a semana que se segue à Páscoa.
• Natal e Páscoa são as duas solenidades que têm
oitava, tamanha é a importância destas duas
solenidades
• Nenhuma outra festa supera esses dias em
importância.
73. • Nas missas da oitava canta-se ou
reza-se o Glória.
• No prefácio da Páscoa usa-se a
expressão "Neste Dia",
demonstrando que a oitava
forma um único dia com o
Domingo da Ressurreição.
• Na despedida,após a bênção o
celebrante acrescenta "Ide em
paz,e o Senhor vos acompanhe,
Aleluia! Aleluia!”
74.
75. • Entre a Ascensão e Pentecostes celebra-se a semana de
oração pela unidade dos cristãos, em sintonia com a
oração de Jesus ao Pai,
• "Eu não te peço só por estes, mas também por aqueles
que vão acreditar em mim por causa da palavra
deles,para que todos sejam um, como tu, Pai, estás em
mim e eu em ti.
• E para que também eles estejam em nós, a fim de que o
mundo acredite que tu me enviaste" (Jo 17,20-21).
79. • Dentre todos os simbolismos que
derivam da luz e do fogo, o Círio
Pascal é a expressão mais forte
por sua riqueza de significados.
• Representa Cristo Ressuscitado,
vencedor das trevas e da morte
Senhor da história ,Princípio e Fim
de tudo,Sol que não conhece
ocaso.
• O Círio Pascal é aceso com o fogo
novo, na Vigília em plena
escuridão, associando- à luz
• Permanece aceso em todas as
celebrações do Tempo Pascal
80. • Própria do Tempo
Pascal, lembra a vitória
do Cordeiro imolado,
Vencedor da morte e
do mal, trazendo a Paz.
81. • Símbolo religioso mais antigo da
Páscoa.
• No Novo Testamento, simboliza
Cristo chamado de Cordeiro de Deus
por João Batista,
• e imolado na cruz quando no Templo
de Jerusalém se iniciava a matança
dos cordeiros pascais.
82. • Vazia ou só com um
lençol branco recorda
que a cruz não é o fim de
tudo, mas o começo de
uma nova era.para a
Igreja
83. • O COELHO
• É o símbolo de fecundidade, foi
usado na Antiguidade pelos
egípcios (os coelhos se
reproduzem constantemente, e as
fêmeas estão sempre aptas para a
prenhez).
84. • É o símbolo da vida é um dos símbolos pascais
mais conhecidos e explorado pelo comércio (se
for de chocolate).
• Desde os primeiros séculos, por ocasião da
Páscoa, era costume presentear as pessoas com
ovos enfeitados e coloridos.
• Ainda hoje os judeus veem no ovo um dos
símbolos pascais mais importantes.
• Ele representa o povo judeu em seu peregrinar
sofrido na história: quanto mais oprimido, mais
resistente, assim como o ovo: quanto mais
cozido, mais duro.
85. • A COLOMBA OU POMBA
PASCAL
• É de origem italiana.Trata-se
de um doce tipo panetone,
mas no formato de uma
pomba.
• É possível ver talvez uma
alusão ao Espírito Santo e
Símbolo da Paz.
88. • É uma palavra de origem grega e significa
"qüinquagésimo".
• São os 50 dias depois da Páscoa.
• É a solenidade da vinda do Espírito Santo.
• Junto com Natal e Páscoa, forma o tripé mais
importante do Ano Litúrgico.
• Esse detalhe ajuda a compreender por que
Pentecostes pertence ao Ciclo da Páscoa.
• A Páscoa não está completa sem Pentecostes.
89. • Não existe Páscoa sem
Pentecostes, nem Pentecostes
sem Páscoa.
• Jesus disse aos discípulos: "...Eu
lhes digo a verdade: é melhor
que eu vá embora, porque, se eu
não for, o Advogado não virá
àvós.. Mas se eu for, eu o
enviarei" (João 16,7).
• Pentecostes é a coroa da
Páscoa.Não podemos separar
Páscoa de Pentecostes.
90. • Que mistério encerra a solenidade de Pentecostes?
• 1. O supremo dom do Pai e de Jesus à humanidade é o
Espírito Santo.
• 2. Soprando sobre os discípulos,Jesus está recriando a
humanidade mediante o sopro do Espírito.
• 3. Recebendo o Espírito de Jesus, os cristãos recebem
igualmente a mesma missão.
• 4. O Espírito é dado a todos. Ninguém fica sem ele, e
ninguém o possui plenamente.
• 5. O Espírito leva a humanidade a formar uma só família,
no amor, diferentemente de Babel-confusão, em que as
pessoas não se entendem.
91. • A cor litúrgica usada na Solenidade de Pentecostes é
a cor vermelho .
• É associado ao fogo, símbolo do amor.
• O Espírito Santo é chamado de "Espírito do amor".
92.
93. • Antes de ser uma festa dos cristãos,
Pentecostes foi festa dos judeus, e
sua origem se perde nas sombras do
passado.
• Antes de se chamar assim, tinha
outros nomes, e era uma festa
agrícola.
• Em Êxodo 23,14-17 é chamada de
festa da Colheita, a festa dos
primeiros feixes de trigo colhidos.
• Em Êxodo 34,22 é chamada de festa
das Semanas.
94. • A explicação é dada pelo Levítico (23,15-21)
calculavam-se 7 semanas a partir do início da
colheita do trigo. 7 semanas = 49 dias.
• Com o tempo, ela perdeu sua ligação com a
vida dos agricultores,
• recebeu o nome grego de Pentecostes e se
tornou festa cívico-religiosa.
95. • No tempo de Jesus,
celebrada 50 dias após
a Páscoa, ela recordava
o dia em que no monte
Sinai Deus entregou as
tábuas da Lei a Moisés.
• Os Atos dos Apóstolos
fazem coincidir a vinda
do Espírito Santo com a
festa judaica de
Pentecostes.
96. • Esse dom tem pouco a ver com o Pentecostes de
Atos 2,1-11.
• O dom de falar línguas estranhas era um fenômeno
restrito praticamente às comunidades cristãs de
Corinto.
• Em Corinto, as pessoas rezavam a Deus em línguas
estranhas, todas juntas, sem que alguém
compreendesse coisa alguma.
• Paulo põe ordem nessa "babel", mandando que
orem um por vez, com intérprete (1 Coríntios 12-
14).