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Tempo Litúrgico
Ciclo da Páscoa
Ano litúrgico
• É a etapa do Ano Litúrgico que inclui:
• A Quaresma (5 semanas),
• A Semana Santa,
• as 7 semanas da Páscoa,
• a Ascenção
• e a Solenidade de Pentecostes.
Tempo Litúrgico
Ciclo da Páscoa
• A palavra Quaresma vem do latim quadragésima.
• É um tempo de preparação para a Páscoa do Senhor, e
dura cerca de quarenta dias.
• O número 40 é simbólico e recorda muitas cenas da
Bíblia:
• Os 40 anos de caminhada do povo hebreu pelo deserto,
• Os 40 dias que Moisés passou na montanha
• Os 40 dias da caminhada de Elias para chegar à
montanha do Senhor,
• Os 40 dias de Jesus jejuando no deserto...
• O tempo da Quaresma é um tempo forte de
conversão e penitência, jejum, esmola e oração
• Para conscientizar os fiéis,convocar à conversão e
suscitar gestos concretos de socorro ao próximo a
CNBB criou para este tempo quaresmal a Campanha
da Fraternidade
• Neste período do tempo
da Quaresma não se
canta , nem se diz o
Aleluia,
• Aleluia significa "Louvai
Javé".
• É aclamação marcada
pela alegria e pela festa.
• O Aleluia será uma
explosão de alegria na
Vigília Pascal.
• Também o Glória é omitido na Quaresma,
pelos mesmos motivos.
• como também não se colocam flores na igreja,
• os instrumentos musicais devem ser usados
com muita sobriedade
• A Quaresma supõe um clima de maior
interiorização,silêncio e recolhimento
• Durante o tempo da Quaresma
costumava-se cobrir as imagens.
• Esse antigo costume servia para levar os
fiéis a concentrar-se no personagem
central da nossa fé:
• O Filho de Deus que por nós foi
crucificado, e com o seu Sangue nos
resgatou da antiga escravidão, do
domínio do demônio
• A palavra significa "caminho sagrado" (o caminho de
Jesus até a morte de cruz).
• É um ato de piedade muitas vezes em forma de
caminhada
• no qual se reza e se medita sobre 14 episódios
(estações) da Sexta-feira Santa,
• desde a condenação à morte até o sepultamento de
Jesus.
• Ultimamente com muita
razão acrescentou-se a 15a
estação
• referente a ressurreição de
Jesus, pois a morte não o
venceu ou derrotou.
• A prática de percorrer esse "caminho sagrado" é antiga.
Fala-se dela no século IV.
• Pelo que tudo indica, nasceu em Jerusalém. A partir do
século XVII.
• Durante todo o período da Quaresma e Sexta-feira
Santa a Igreja recomenda muito que os fiéis façam este
exercício de piedade, percorrendo as estações da Via-
sacra
• Esta é a razão de toda a caminhada quaresmal: Jesus
Cristo, na sua paixão, morte e ressurreição.
• a Quaresma inicia-se na quarta-feira de cinzas,
• e termina na manhã de quinta-feira santa.
• É um dos mais antigos sinais
de penitência
• O rito da imposição das cinzas
dentro da missa substitui o
Ato penitencial, e realiza-se
depois da homilia.
• A cinza é símbolo da
fragilidade e pequenez
humanas.
• Exemplo: Gênesis 18,12:
"Abraão continuou: 'Eu me
atrevo a falar ao meu Senhor,
embora eu seja pó e cinza'"
• As cinzas provém dos ramos bentos no Domingo de
Ramos do ano anterior.
• De acordo com as possibilidades dos fiéis a Santa
Igreja recomenda que se faça neste dia Quarta-feira
de Cinzas um dia de jejum e abstinência
• O Domingo de Ramos dá início da Semana Santa
• Porque nela celebramos os momentos mais
importantes da nossa salvação!
• Com sua entrega por nós, Jesus santificou essa
semana,
• e nós a santificamos com nosso compromisso cristão.
• A matraca é um
instrumento antigo.
• Surgiu na Idade
Média, como aviso da
chegada da comida
para pessoas
confinadas por causa
das doenças ou
pestes.
• Seu uso foi estendido ao campo
religioso,
• substituindo o toque do sino nas
procissões e celebrações da Quaresma e
Semana Santa.
• A liturgia prevê apenas a
procissão do Domingo de
Ramos.
• A pequena procissão com as
Espécies Sagradas após a
Missa da Ceia do Senhor, na
Quinta-feira Santa
• e a procissão com o Círio
aceso na Vigília Pascal
• A religiosidade popular criou uma série de atos de
piedade ao longo da Semana Santa que não constam na
Liturgia oficial.
• Por exemplo:as procissões do Bom Jesus dos Passos,
• a Procissão do Encontro, a Procissão do Senhor Morto,
após a encenação da Paixão,
• a Caminhada do Silêncio,
• a Procissão da Ressurreição..
• Além de manifestações folclóricas, como a Malhação do
Judas.
• A Santa Igreja em respeito
pela piedade
popular,encarnada na cultura
de um povo e de um
lugar,permitiu que se
concretizassem.
• Entretanto a Liturgia da Igreja,
chama a atenção e insiste no
essencial:
• Realçar a Solenidade da
Ressurreição que é o grande
farol a nos guiar.
• Portanto, não substituir o
essencial pelo menos
importante.
Tríduo Pascal
Ano litúrgico
• Ao entardecer da Quinta-feira Santa começa o Triduo
Pascal, com a Missa Vespertina da Ceia do Senhor.
• É o centro e o cume do Ano Litúrgico.
• Tem seu ponto alto na Vigília Pascal e termina no
entardecer do Domingo da Ressurreição.
• Na quinta-feira santa é celebrada a instituição da
Eucaristia e do Sacerdócio.
• O Bispo preside a Eucaristia com seus Sacerdotes
concelebrantes, manifestando a unidade do seu
sacerdócio com o único Sacerdócio de Cristo.
• Essa missa é chamada de Missa do Crisma,
• porque nela o Bispo consagra o óleo do Crisma.
• Esses óleos são abençoados e levados para as
paróquias e usados na administração dos
sacramentos e para a Unção dos Enfermos
• Na quinta-feira santa há o rito do
Lava-pés, gesto de humildade de
Jesus ao lavar os pés dos
discípulos.
• É expressão do serviço, que se
consumará na cruz.
• Em lugar dos Ritos Finais, se faz
a Transladação do Santíssimo
Sacramento e a adoração.
• Não é propriamente Adoração
Eucarística mas sim uma Vigilia.
• O evangelista Mateus diz que,
depois de celebrar a Ceia Pascal
e cantar salmos (Salmos 113 a
118), Jesus e os discípulos
saíram de Jerusalém e foram
para o monte das Oliveiras
(26,30)
• A ligação entre esses episódios é
o que fazemos na Quinta -feira
Santa.
• O pedido para vigiar na oração vem do
próprio Jesus.
• Em espírito fazemos companhia a Jesus que
sofre por cada um de nós.
• Após a Transladação do
Santíssimo Sacramento, tiram-se
as toalhas do altar.
• O Altar sem toalhas ,desnudo,
recorda Jesus que se despoja
(Filipenses 2,6ss) e foi despojado
de suas vestes na cruz.
• O Altar, mesa da Eucaristia ,só
será revestido de toalhas para a
nova Ceia do Ressuscitado.
• A partir desse momento até a
Vigília Pascal, não haverá mais
missa.
• A "grande missa" acontece agora
no concreto da vida do Cordeiro
que vai ser imolado.
• Na Sexta-feira Santa a Santa Igreja
recomenda que os fiéis
dependendo de suas possibilidades
façam jejum ou abstinência de
carne.
• A Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil faz porém uma ressalva:
• "A abstinência pode ser substituída
pelos próprios fiéis por outra
prática de penitência, caridade ou
piedade.
• Normalmente às 15 horas na Sexta-
feira Santa celebra-se a Paixão e
Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo .
• É o único dia do ano que não tem
missa,
• acontece apenas uma celebração da
palavra chamada de “ação ou ato
litúrgico”, com as seguintes partes:
• Liturgia da Palavra,
• Adoração da Cruz,
• Comunhão.
• Tudo começa
com o silêncio
e a prostração
de quem
preside (não há
canto de
entrada).
• A cor litúrgica é
o vermelho,
que lembra a
Paixão do
Senhor e seu
sangue
derramado
• Terminada a
leitura da Paixão,
vem a Prece
Universal e a
Adoração da Cruz.
• A palavra
"adoração" é um
tanto imprópria,
pois a adoração é
dirigida a Jesus.
• Honramos sua
cruz, pois foi nela
que ele nos salvou.
• A última parte é a Comunhão.
• A assembléia se retira em silêncio após ter sido
invocada sobre ela a bênção de Deus.
• " Jesus viu a mãe e, ao lado dela, o
discípulo que ele amava. Então
disse à mãe: 'Mulher, eis aí o seu
filho'. Depois disse ao discípulo:
'Eis ata sua mãe'" (João 19,26-27)..
• ""Para que se cumprisse a
Escritura, Jesus disse: 'Tenho
sede'" (João 19,28). A sede de
Jesus, em João, representa seu
profundo desejo de cumprir a
vontade do Pai.
• '"Tudo está consumado" (João
19,30).
• Pai, em tuas mãos entrego o meu
espírito" (Lucas 23,46).
• Na Sexta-feira Santa em algumas regiões surgiu a tradição
popular de se visitar 7 igrejas neste dia sagrado
• Essa tradição vem dos cristãos em Jerusalém, que
visitavam os 7 lugares onde Jesus foi interrogado.
• 1. Interrogado por Anás (João 18,13-23).
• 2. Interrogado por Caifás (João 18,24-[ 27).
• 3. Interrogado pelo Sinédrio, de noite (Marcos 14,53-64)
• 4. Interrogado pelo Sinédrio, de manhã (Marcos 15,1).
• 5. Interrogado por Pôncio Pilatos (Marcos 15,2-15).
• 6. Interrogado por Herodes Antipas (Lucas 23,6-12).
• 7. Interrogado por Pôncio Pilatos (João 19,9-12)
• Durante o Sábado Santo, a Igreja não exerce
nenhum Ato Litúrgico, permanecendo em
contemplação de Jesus morto e sepultado.
• A noite de Sábado Santo, já pertencente
liturgicamente ao Domingo da Páscoa,com a
celebração da solene Vigília Pascal.
• É celebrada depois do anoitecer do Sábado Santo e
antes do amanhecer do Domingo da Ressurreição.
• É "a Mãe de todas as Vigílias". É a Noite Santa em
que a Santa Igreja espera, velando, a Ressurreição
do Senhor.
A Vigília Pascal consta das seguintes partes:
• com a bênção do fogo novo,
• a preparação do Círio Pascal,
• a procissão para o interior da igreja
• e a proclamação da Páscoa (Exulte).
• São sete leituras do Antigo Testamento com seu
Salmo e Oração,
• canto do Glória, Epístola, canto do Aleluia e
Evangelho.
• Ladainha dos Santos,
• Bênção da água Batismal,
• Renovação das promessas do Batismo.
• A missa prossegue com a Apresentação das
Ofertas em diante.
• Conclui-se, então, o Tríduo Pascal, composta da
Quinta-feira, Sexta-feira e do Sábado Santo, que
prepara o ponto máximo da Páscoa: o Domingo
da Ressurreição.
• A festa da Páscoa ou da Ressurreição do
Senhor, se estende por cinqüenta dias
• A festa da Páscoa ou da
Ressurreição do Senhor,
se estende por cinqüenta
dias
• entre o Domingo da
Páscoa,Ascenção e o
envio do Espírito Santo.
na Solenidade de
Pentecostes.
• Estas sete semanas devem
ser celebradas com alegria
e exultação, como se fosse
um só dia de festa,
• ou, melhor ainda, como se
fossem um grande Domingo,
• vivendo uma espiritualidade
de alegria no Cristo
Ressuscitado e crendo
firmemente na vida eterna.
• No Brasil, no 7o domingo da
Páscoa celebramos a
solenidade da Ascensão do
Senhor, comemorando a volta
de Cristo ao Pai.
Liturgia da Páscoa
características
Ano litúrgico
•
• Na liturgia da Vigília Pascal, acende-se
um fogo novo (fogueira) fora da igreja.
• Nele é aceso o Círio,e partindo dele,
irradia-se a luz da Ressurreição,que vai
rompendo as trevas
• Dentre todos os simbolismos que
derivam da luz e do fogo, o Círio Pascal
é a expressão mais forte por sua
riqueza de significados.
• Representa Cristo ressuscitado,
vencedor das trevas e da morte
• A luz do Círio é princípio de nova
criação, inaugurada com a vitória do
primogênito dentre os mortos.
• O sacerdote inscreve os algarismos
correspondente ao ano,E PROCLAMA JESUS CRISTO
ONTEM E HOJE
• INSCREVE as letras (A e Z), significando que Cisto é o
princípio e fim de tudo Senhor da história Sol que
não conhece ocaso.
• Em seguida coloca os cravos no Círio,
• Cristo ontem e hoje (faz a incisão da haste
vertical)
• Princípio e fim (faz a incisão da haste
horizontal)
• A (faz a incisão da letra A no alto da haste
vertical)
• e Z (faz a incisão da letra Z embaixo da
haste vertical)
• A Ele o tempo (faz a incisão do primeiro
algarismo do ano em curso sobre a ângulo
esquerdo superior da Cruz)
• e a eternidade (faz a incisão do segundo
algarismo do ano em curso sobre a ângulo
direito superior
• a glória e o poder (faz a incisão do terceiro
algarismo do ano em curso no âgulo
esquerdo do inferior)
• pelos séculos sem fim. Amém. (faz a incisão
do quarto algarismo do ano em curso no
ângulo direito inferior)
• O sacerdote percorrendo a
Nave da Igreja canta por
três vezes a aclamação "Eis
a luz de Cristo"
• A procissão com o Círio
marca a presença de Cristo
no meio do seu povo.
• Após colocar o círio no local
reservado entoa-se a
Proclamação da Páscoa
com o canto do Exultet.
• O Exulte exalta a nova
criação nascida da luz da
ressurreição.
• Na Bíblia, o fogo é sinal da
presença e ação de Deus no
mundo (1 Reis 19,12),
• É a expressão da santidade e
transcendência divinas.
• Às manifestações de Deus
(teofanias) costumam ser
acompanhadas de fogo:
• no Horeb (Êxodo 3,2ss) e no
Monte Sinai(19,18ss).
• A água é símbolo da vida. Já na Antiguidade, era
vista como um dos 4 elementos geradores da
vida.
• "Representa a eficácia do Sangue redentor de
Cristo, comparado à água que lava.
• A imersão do Círio Pascal na água é a união do
elemento divino com o humano,
• a força fecundante de Cristo, gerador de vida
nova,
• para que todos os que se banharem nessa água
fecundada se tornem filhos de Deus".
• A descida do catecúmeno à
fonte batismal é assimilada à
descida de Cristo às
profundezas da terra.
• A bênção da água ressalta
grandes acontecimentos,na
história da salvação:
• 1. As águas.da criação.
• 2. As águas do dilúvio.
• 3. As águas do mar Vermelho.
• 4. As águas do Jordão, no Batismo de Jesus.
• 5. A água jorrando do lado de Jesus
Crucificado.
• 6. As águas decorrente da ordem dada por
Jesus: "Batizem a todos...".
• 7. As águas abençoadas na Vigília, para o
Batismo dos fiéis
• As leituras oferecem uma panorâmica da História da
Salvação,
• desde a criação até a nova criação realizada na
morte-ressurreição de Jesus
• A PRIMEIRA LEITURA é tirada do livro do Gênesis
(1,1-2,2,) onde "tudo era bom"
• A SEGUNDA LEITURA
• Em (Gênesis 22,1-18) através do
sacrifício de Isaac e na fé de Abraão
• estão prefigurados o sacrifício de Jesus
e a adesão dos fiéis, pela fé em Cristo,
ao projeto de Deus .
• TERCEIRA LEITURA
• A libertação de Israel da escravidão (Êxodo 14,15-
15,1) anuncia a libertação definitiva em Cristo e a
"passagem" dos cristãos da morte à vida
• QUARTA LEITURA
• As crises de Israel no
exílio em Babilônia
(Isaías 54,5-14) suscitam
a memória do amor
perene de Javé por seu
povo, sua esposa
• QUINTA LEITURA
• Em (Isaías 55,1-11) as
promessas de Deus se
cumprem na história,
fecundando de
esperança a vida das
pessoas, e essas
promessas atrairão
todos os povos a
Deus.
• SEXTA LEITURA
• No relato de Baruc (3,9-15.32-4,4) ele exorta Israel a
tomar consciência do que fez, convidando-o ao
arrependimento.
• SÉTIMA LEITURA
• Esgotados todos os
recursos para salvar o
povo, Deus anuncia a nova
Aliança (Ezequiel 36,16-
17a.18-28), na qual ele
será nosso Deus e nós
seremos seu povo .
• É uma palavra oriunda do hebraico, a língua do
Antigo Testamento,
• Significa "passagem".
• A Páscoa cristã nasceu da Páscoa judaica.
• Tem suas raízes numa festa ligada aos pastores.
• Os pastores, na Antiguidade, não possuíam terras,
somente rebanhos.
• Páscoa para eles era a passagem de uma pastagem
a outra com suas cabras ou ovelhas.
• Nessa ocasião, imolavam cordeiros à divindade.
• Ungia com sangue as estacas das tendas, para afastar
o mau olhado e os espíritos maus que tornavam o
rebanho estéril.
• É uma celebração antiga. Os textos começam a falar
dela por volta do ano 150.
• Os hebreus adotaram essa festa antiga e a
transformaram na grande festa da independência,
• ou seja, começaram a comemorar nesse dia a saída
do Egito escravizado,
• atravessando o mar Vermelho a pé enxuto, rumo à
terra da Liberdade e da Vida.
• Em Êxodo 12 narra-se
como os hebreus
celebravam esse
acontecimento.
• Ainda hoje é a festa
mais importante do
povo judeu.
• E para a Igreja é o eixo
central da fé cristã.
Sem,ela não existe Ano
Litúrgico.
• Páscoa é, portanto,
passagem da escravidão
à liberdade, da morte à
vida.
• Jesus também celebrou a Páscoa judaica, segundo os
evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas).
• Jesus celebrando a Páscoa judaica inaugurou a
própria Páscoa, sua passagem deste mundo para o
Pai.
• Isso é celebrado de modo intenso na Semana Santa e
Domingo de Páscoa com sua oitava.
• Mas é celebrado igualmente em todas as missas.
• A Páscoa nasceu com a
Igreja e a Igreja nasceu
da Páscoa.
• Os primeiros cristãos se
reuniam no "dia do
Senhor" para celebrar a
Ressurreição e a vida
nova que dela decorre.
• Isso nos leva à
consciência de que todo
domingo é Páscoa
• e toda Eucaristia é
memorial do mistério
pascal.
• A Páscoa não tem uma
data específica e
especial, muda de data a
cada ano.
• A Páscoa acontece
sempre no domingo
seguinte à lua cheia de
março.
• Esse fator provoca
mudança de data em
outras ocorrências
litúrgicas (Quarta feira de
Cinzas, Ascensão,
Pentecostes, Santíssima
Trindade, Corpus Christi.
• É a semana que se segue à Páscoa.
• Natal e Páscoa são as duas solenidades que têm
oitava, tamanha é a importância destas duas
solenidades
• Nenhuma outra festa supera esses dias em
importância.
• Nas missas da oitava canta-se ou
reza-se o Glória.
• No prefácio da Páscoa usa-se a
expressão "Neste Dia",
demonstrando que a oitava
forma um único dia com o
Domingo da Ressurreição.
• Na despedida,após a bênção o
celebrante acrescenta "Ide em
paz,e o Senhor vos acompanhe,
Aleluia! Aleluia!”
• Entre a Ascensão e Pentecostes celebra-se a semana de
oração pela unidade dos cristãos, em sintonia com a
oração de Jesus ao Pai,
• "Eu não te peço só por estes, mas também por aqueles
que vão acreditar em mim por causa da palavra
deles,para que todos sejam um, como tu, Pai, estás em
mim e eu em ti.
• E para que também eles estejam em nós, a fim de que o
mundo acredite que tu me enviaste" (Jo 17,20-21).
Símbolos da Páscoa
Ano litúrgico
• Dentre todos os simbolismos que
derivam da luz e do fogo, o Círio
Pascal é a expressão mais forte
por sua riqueza de significados.
• Representa Cristo Ressuscitado,
vencedor das trevas e da morte
Senhor da história ,Princípio e Fim
de tudo,Sol que não conhece
ocaso.
• O Círio Pascal é aceso com o fogo
novo, na Vigília em plena
escuridão, associando- à luz
• Permanece aceso em todas as
celebrações do Tempo Pascal
• Própria do Tempo
Pascal, lembra a vitória
do Cordeiro imolado,
Vencedor da morte e
do mal, trazendo a Paz.
• Símbolo religioso mais antigo da
Páscoa.
• No Novo Testamento, simboliza
Cristo chamado de Cordeiro de Deus
por João Batista,
• e imolado na cruz quando no Templo
de Jerusalém se iniciava a matança
dos cordeiros pascais.
• Vazia ou só com um
lençol branco recorda
que a cruz não é o fim de
tudo, mas o começo de
uma nova era.para a
Igreja
• O COELHO
• É o símbolo de fecundidade, foi
usado na Antiguidade pelos
egípcios (os coelhos se
reproduzem constantemente, e as
fêmeas estão sempre aptas para a
prenhez).
• É o símbolo da vida é um dos símbolos pascais
mais conhecidos e explorado pelo comércio (se
for de chocolate).
• Desde os primeiros séculos, por ocasião da
Páscoa, era costume presentear as pessoas com
ovos enfeitados e coloridos.
• Ainda hoje os judeus veem no ovo um dos
símbolos pascais mais importantes.
• Ele representa o povo judeu em seu peregrinar
sofrido na história: quanto mais oprimido, mais
resistente, assim como o ovo: quanto mais
cozido, mais duro.
• A COLOMBA OU POMBA
PASCAL
• É de origem italiana.Trata-se
de um doce tipo panetone,
mas no formato de uma
pomba.
• É possível ver talvez uma
alusão ao Espírito Santo e
Símbolo da Paz.
Ciclo Pascal
Pentescostes
Ano litúrgico
•
• É uma palavra de origem grega e significa
"qüinquagésimo".
• São os 50 dias depois da Páscoa.
• É a solenidade da vinda do Espírito Santo.
• Junto com Natal e Páscoa, forma o tripé mais
importante do Ano Litúrgico.
• Esse detalhe ajuda a compreender por que
Pentecostes pertence ao Ciclo da Páscoa.
• A Páscoa não está completa sem Pentecostes.
• Não existe Páscoa sem
Pentecostes, nem Pentecostes
sem Páscoa.
• Jesus disse aos discípulos: "...Eu
lhes digo a verdade: é melhor
que eu vá embora, porque, se eu
não for, o Advogado não virá
àvós.. Mas se eu for, eu o
enviarei" (João 16,7).
• Pentecostes é a coroa da
Páscoa.Não podemos separar
Páscoa de Pentecostes.
• Que mistério encerra a solenidade de Pentecostes?
• 1. O supremo dom do Pai e de Jesus à humanidade é o
Espírito Santo.
• 2. Soprando sobre os discípulos,Jesus está recriando a
humanidade mediante o sopro do Espírito.
• 3. Recebendo o Espírito de Jesus, os cristãos recebem
igualmente a mesma missão.
• 4. O Espírito é dado a todos. Ninguém fica sem ele, e
ninguém o possui plenamente.
• 5. O Espírito leva a humanidade a formar uma só família,
no amor, diferentemente de Babel-confusão, em que as
pessoas não se entendem.
• A cor litúrgica usada na Solenidade de Pentecostes é
a cor vermelho .
• É associado ao fogo, símbolo do amor.
• O Espírito Santo é chamado de "Espírito do amor".
• Antes de ser uma festa dos cristãos,
Pentecostes foi festa dos judeus, e
sua origem se perde nas sombras do
passado.
• Antes de se chamar assim, tinha
outros nomes, e era uma festa
agrícola.
• Em Êxodo 23,14-17 é chamada de
festa da Colheita, a festa dos
primeiros feixes de trigo colhidos.
• Em Êxodo 34,22 é chamada de festa
das Semanas.
• A explicação é dada pelo Levítico (23,15-21)
calculavam-se 7 semanas a partir do início da
colheita do trigo. 7 semanas = 49 dias.
• Com o tempo, ela perdeu sua ligação com a
vida dos agricultores,
• recebeu o nome grego de Pentecostes e se
tornou festa cívico-religiosa.
• No tempo de Jesus,
celebrada 50 dias após
a Páscoa, ela recordava
o dia em que no monte
Sinai Deus entregou as
tábuas da Lei a Moisés.
• Os Atos dos Apóstolos
fazem coincidir a vinda
do Espírito Santo com a
festa judaica de
Pentecostes.
• Esse dom tem pouco a ver com o Pentecostes de
Atos 2,1-11.
• O dom de falar línguas estranhas era um fenômeno
restrito praticamente às comunidades cristãs de
Corinto.
• Em Corinto, as pessoas rezavam a Deus em línguas
estranhas, todas juntas, sem que alguém
compreendesse coisa alguma.
• Paulo põe ordem nessa "babel", mandando que
orem um por vez, com intérprete (1 Coríntios 12-
14).
Ciclo da Páscoa e Tempo Litúrgico

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Ciclo da Páscoa e Tempo Litúrgico

  • 1. Tempo Litúrgico Ciclo da Páscoa Ano litúrgico
  • 2. • É a etapa do Ano Litúrgico que inclui: • A Quaresma (5 semanas), • A Semana Santa, • as 7 semanas da Páscoa, • a Ascenção • e a Solenidade de Pentecostes. Tempo Litúrgico Ciclo da Páscoa
  • 3. • A palavra Quaresma vem do latim quadragésima. • É um tempo de preparação para a Páscoa do Senhor, e dura cerca de quarenta dias. • O número 40 é simbólico e recorda muitas cenas da Bíblia: • Os 40 anos de caminhada do povo hebreu pelo deserto, • Os 40 dias que Moisés passou na montanha • Os 40 dias da caminhada de Elias para chegar à montanha do Senhor, • Os 40 dias de Jesus jejuando no deserto...
  • 4. • O tempo da Quaresma é um tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração • Para conscientizar os fiéis,convocar à conversão e suscitar gestos concretos de socorro ao próximo a CNBB criou para este tempo quaresmal a Campanha da Fraternidade
  • 5. • Neste período do tempo da Quaresma não se canta , nem se diz o Aleluia, • Aleluia significa "Louvai Javé". • É aclamação marcada pela alegria e pela festa. • O Aleluia será uma explosão de alegria na Vigília Pascal.
  • 6. • Também o Glória é omitido na Quaresma, pelos mesmos motivos. • como também não se colocam flores na igreja, • os instrumentos musicais devem ser usados com muita sobriedade • A Quaresma supõe um clima de maior interiorização,silêncio e recolhimento
  • 7. • Durante o tempo da Quaresma costumava-se cobrir as imagens. • Esse antigo costume servia para levar os fiéis a concentrar-se no personagem central da nossa fé: • O Filho de Deus que por nós foi crucificado, e com o seu Sangue nos resgatou da antiga escravidão, do domínio do demônio
  • 8. • A palavra significa "caminho sagrado" (o caminho de Jesus até a morte de cruz). • É um ato de piedade muitas vezes em forma de caminhada • no qual se reza e se medita sobre 14 episódios (estações) da Sexta-feira Santa, • desde a condenação à morte até o sepultamento de Jesus.
  • 9. • Ultimamente com muita razão acrescentou-se a 15a estação • referente a ressurreição de Jesus, pois a morte não o venceu ou derrotou.
  • 10. • A prática de percorrer esse "caminho sagrado" é antiga. Fala-se dela no século IV. • Pelo que tudo indica, nasceu em Jerusalém. A partir do século XVII. • Durante todo o período da Quaresma e Sexta-feira Santa a Igreja recomenda muito que os fiéis façam este exercício de piedade, percorrendo as estações da Via- sacra • Esta é a razão de toda a caminhada quaresmal: Jesus Cristo, na sua paixão, morte e ressurreição. • a Quaresma inicia-se na quarta-feira de cinzas, • e termina na manhã de quinta-feira santa.
  • 11.
  • 12. • É um dos mais antigos sinais de penitência • O rito da imposição das cinzas dentro da missa substitui o Ato penitencial, e realiza-se depois da homilia. • A cinza é símbolo da fragilidade e pequenez humanas. • Exemplo: Gênesis 18,12: "Abraão continuou: 'Eu me atrevo a falar ao meu Senhor, embora eu seja pó e cinza'"
  • 13. • As cinzas provém dos ramos bentos no Domingo de Ramos do ano anterior. • De acordo com as possibilidades dos fiéis a Santa Igreja recomenda que se faça neste dia Quarta-feira de Cinzas um dia de jejum e abstinência
  • 14.
  • 15. • O Domingo de Ramos dá início da Semana Santa • Porque nela celebramos os momentos mais importantes da nossa salvação! • Com sua entrega por nós, Jesus santificou essa semana, • e nós a santificamos com nosso compromisso cristão.
  • 16. • A matraca é um instrumento antigo. • Surgiu na Idade Média, como aviso da chegada da comida para pessoas confinadas por causa das doenças ou pestes.
  • 17. • Seu uso foi estendido ao campo religioso, • substituindo o toque do sino nas procissões e celebrações da Quaresma e Semana Santa.
  • 18. • A liturgia prevê apenas a procissão do Domingo de Ramos. • A pequena procissão com as Espécies Sagradas após a Missa da Ceia do Senhor, na Quinta-feira Santa • e a procissão com o Círio aceso na Vigília Pascal
  • 19. • A religiosidade popular criou uma série de atos de piedade ao longo da Semana Santa que não constam na Liturgia oficial. • Por exemplo:as procissões do Bom Jesus dos Passos, • a Procissão do Encontro, a Procissão do Senhor Morto, após a encenação da Paixão, • a Caminhada do Silêncio, • a Procissão da Ressurreição.. • Além de manifestações folclóricas, como a Malhação do Judas.
  • 20. • A Santa Igreja em respeito pela piedade popular,encarnada na cultura de um povo e de um lugar,permitiu que se concretizassem. • Entretanto a Liturgia da Igreja, chama a atenção e insiste no essencial: • Realçar a Solenidade da Ressurreição que é o grande farol a nos guiar. • Portanto, não substituir o essencial pelo menos importante.
  • 22. • Ao entardecer da Quinta-feira Santa começa o Triduo Pascal, com a Missa Vespertina da Ceia do Senhor. • É o centro e o cume do Ano Litúrgico. • Tem seu ponto alto na Vigília Pascal e termina no entardecer do Domingo da Ressurreição.
  • 23. • Na quinta-feira santa é celebrada a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. • O Bispo preside a Eucaristia com seus Sacerdotes concelebrantes, manifestando a unidade do seu sacerdócio com o único Sacerdócio de Cristo. • Essa missa é chamada de Missa do Crisma, • porque nela o Bispo consagra o óleo do Crisma. • Esses óleos são abençoados e levados para as paróquias e usados na administração dos sacramentos e para a Unção dos Enfermos
  • 24. • Na quinta-feira santa há o rito do Lava-pés, gesto de humildade de Jesus ao lavar os pés dos discípulos. • É expressão do serviço, que se consumará na cruz. • Em lugar dos Ritos Finais, se faz a Transladação do Santíssimo Sacramento e a adoração. • Não é propriamente Adoração Eucarística mas sim uma Vigilia. • O evangelista Mateus diz que, depois de celebrar a Ceia Pascal e cantar salmos (Salmos 113 a 118), Jesus e os discípulos saíram de Jerusalém e foram para o monte das Oliveiras (26,30) • A ligação entre esses episódios é o que fazemos na Quinta -feira Santa.
  • 25. • O pedido para vigiar na oração vem do próprio Jesus. • Em espírito fazemos companhia a Jesus que sofre por cada um de nós.
  • 26. • Após a Transladação do Santíssimo Sacramento, tiram-se as toalhas do altar. • O Altar sem toalhas ,desnudo, recorda Jesus que se despoja (Filipenses 2,6ss) e foi despojado de suas vestes na cruz. • O Altar, mesa da Eucaristia ,só será revestido de toalhas para a nova Ceia do Ressuscitado. • A partir desse momento até a Vigília Pascal, não haverá mais missa. • A "grande missa" acontece agora no concreto da vida do Cordeiro que vai ser imolado.
  • 27. • Na Sexta-feira Santa a Santa Igreja recomenda que os fiéis dependendo de suas possibilidades façam jejum ou abstinência de carne. • A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil faz porém uma ressalva: • "A abstinência pode ser substituída pelos próprios fiéis por outra prática de penitência, caridade ou piedade.
  • 28. • Normalmente às 15 horas na Sexta- feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo . • É o único dia do ano que não tem missa, • acontece apenas uma celebração da palavra chamada de “ação ou ato litúrgico”, com as seguintes partes: • Liturgia da Palavra, • Adoração da Cruz, • Comunhão.
  • 29. • Tudo começa com o silêncio e a prostração de quem preside (não há canto de entrada). • A cor litúrgica é o vermelho, que lembra a Paixão do Senhor e seu sangue derramado
  • 30.
  • 31. • Terminada a leitura da Paixão, vem a Prece Universal e a Adoração da Cruz. • A palavra "adoração" é um tanto imprópria, pois a adoração é dirigida a Jesus. • Honramos sua cruz, pois foi nela que ele nos salvou.
  • 32. • A última parte é a Comunhão. • A assembléia se retira em silêncio após ter sido invocada sobre ela a bênção de Deus.
  • 33.
  • 34. • " Jesus viu a mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava. Então disse à mãe: 'Mulher, eis aí o seu filho'. Depois disse ao discípulo: 'Eis ata sua mãe'" (João 19,26-27).. • ""Para que se cumprisse a Escritura, Jesus disse: 'Tenho sede'" (João 19,28). A sede de Jesus, em João, representa seu profundo desejo de cumprir a vontade do Pai. • '"Tudo está consumado" (João 19,30). • Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito" (Lucas 23,46).
  • 35. • Na Sexta-feira Santa em algumas regiões surgiu a tradição popular de se visitar 7 igrejas neste dia sagrado • Essa tradição vem dos cristãos em Jerusalém, que visitavam os 7 lugares onde Jesus foi interrogado. • 1. Interrogado por Anás (João 18,13-23). • 2. Interrogado por Caifás (João 18,24-[ 27). • 3. Interrogado pelo Sinédrio, de noite (Marcos 14,53-64) • 4. Interrogado pelo Sinédrio, de manhã (Marcos 15,1). • 5. Interrogado por Pôncio Pilatos (Marcos 15,2-15). • 6. Interrogado por Herodes Antipas (Lucas 23,6-12). • 7. Interrogado por Pôncio Pilatos (João 19,9-12)
  • 36. • Durante o Sábado Santo, a Igreja não exerce nenhum Ato Litúrgico, permanecendo em contemplação de Jesus morto e sepultado.
  • 37. • A noite de Sábado Santo, já pertencente liturgicamente ao Domingo da Páscoa,com a celebração da solene Vigília Pascal. • É celebrada depois do anoitecer do Sábado Santo e antes do amanhecer do Domingo da Ressurreição. • É "a Mãe de todas as Vigílias". É a Noite Santa em que a Santa Igreja espera, velando, a Ressurreição do Senhor.
  • 38. A Vigília Pascal consta das seguintes partes: • com a bênção do fogo novo, • a preparação do Círio Pascal, • a procissão para o interior da igreja • e a proclamação da Páscoa (Exulte).
  • 39. • São sete leituras do Antigo Testamento com seu Salmo e Oração, • canto do Glória, Epístola, canto do Aleluia e Evangelho.
  • 40. • Ladainha dos Santos, • Bênção da água Batismal, • Renovação das promessas do Batismo.
  • 41. • A missa prossegue com a Apresentação das Ofertas em diante. • Conclui-se, então, o Tríduo Pascal, composta da Quinta-feira, Sexta-feira e do Sábado Santo, que prepara o ponto máximo da Páscoa: o Domingo da Ressurreição.
  • 42. • A festa da Páscoa ou da Ressurreição do Senhor, se estende por cinqüenta dias
  • 43. • A festa da Páscoa ou da Ressurreição do Senhor, se estende por cinqüenta dias • entre o Domingo da Páscoa,Ascenção e o envio do Espírito Santo. na Solenidade de Pentecostes. • Estas sete semanas devem ser celebradas com alegria e exultação, como se fosse um só dia de festa,
  • 44. • ou, melhor ainda, como se fossem um grande Domingo, • vivendo uma espiritualidade de alegria no Cristo Ressuscitado e crendo firmemente na vida eterna. • No Brasil, no 7o domingo da Páscoa celebramos a solenidade da Ascensão do Senhor, comemorando a volta de Cristo ao Pai.
  • 46.
  • 47. • Na liturgia da Vigília Pascal, acende-se um fogo novo (fogueira) fora da igreja. • Nele é aceso o Círio,e partindo dele, irradia-se a luz da Ressurreição,que vai rompendo as trevas • Dentre todos os simbolismos que derivam da luz e do fogo, o Círio Pascal é a expressão mais forte por sua riqueza de significados. • Representa Cristo ressuscitado, vencedor das trevas e da morte • A luz do Círio é princípio de nova criação, inaugurada com a vitória do primogênito dentre os mortos.
  • 48. • O sacerdote inscreve os algarismos correspondente ao ano,E PROCLAMA JESUS CRISTO ONTEM E HOJE • INSCREVE as letras (A e Z), significando que Cisto é o princípio e fim de tudo Senhor da história Sol que não conhece ocaso. • Em seguida coloca os cravos no Círio,
  • 49. • Cristo ontem e hoje (faz a incisão da haste vertical) • Princípio e fim (faz a incisão da haste horizontal) • A (faz a incisão da letra A no alto da haste vertical) • e Z (faz a incisão da letra Z embaixo da haste vertical) • A Ele o tempo (faz a incisão do primeiro algarismo do ano em curso sobre a ângulo esquerdo superior da Cruz) • e a eternidade (faz a incisão do segundo algarismo do ano em curso sobre a ângulo direito superior • a glória e o poder (faz a incisão do terceiro algarismo do ano em curso no âgulo esquerdo do inferior) • pelos séculos sem fim. Amém. (faz a incisão do quarto algarismo do ano em curso no ângulo direito inferior)
  • 50. • O sacerdote percorrendo a Nave da Igreja canta por três vezes a aclamação "Eis a luz de Cristo" • A procissão com o Círio marca a presença de Cristo no meio do seu povo. • Após colocar o círio no local reservado entoa-se a Proclamação da Páscoa com o canto do Exultet. • O Exulte exalta a nova criação nascida da luz da ressurreição.
  • 51. • Na Bíblia, o fogo é sinal da presença e ação de Deus no mundo (1 Reis 19,12), • É a expressão da santidade e transcendência divinas. • Às manifestações de Deus (teofanias) costumam ser acompanhadas de fogo: • no Horeb (Êxodo 3,2ss) e no Monte Sinai(19,18ss).
  • 52. • A água é símbolo da vida. Já na Antiguidade, era vista como um dos 4 elementos geradores da vida. • "Representa a eficácia do Sangue redentor de Cristo, comparado à água que lava. • A imersão do Círio Pascal na água é a união do elemento divino com o humano, • a força fecundante de Cristo, gerador de vida nova, • para que todos os que se banharem nessa água fecundada se tornem filhos de Deus".
  • 53. • A descida do catecúmeno à fonte batismal é assimilada à descida de Cristo às profundezas da terra. • A bênção da água ressalta grandes acontecimentos,na história da salvação:
  • 54. • 1. As águas.da criação. • 2. As águas do dilúvio. • 3. As águas do mar Vermelho. • 4. As águas do Jordão, no Batismo de Jesus. • 5. A água jorrando do lado de Jesus Crucificado. • 6. As águas decorrente da ordem dada por Jesus: "Batizem a todos...". • 7. As águas abençoadas na Vigília, para o Batismo dos fiéis
  • 55. • As leituras oferecem uma panorâmica da História da Salvação, • desde a criação até a nova criação realizada na morte-ressurreição de Jesus • A PRIMEIRA LEITURA é tirada do livro do Gênesis (1,1-2,2,) onde "tudo era bom"
  • 56.
  • 57.
  • 58. • A SEGUNDA LEITURA • Em (Gênesis 22,1-18) através do sacrifício de Isaac e na fé de Abraão • estão prefigurados o sacrifício de Jesus e a adesão dos fiéis, pela fé em Cristo, ao projeto de Deus .
  • 59. • TERCEIRA LEITURA • A libertação de Israel da escravidão (Êxodo 14,15- 15,1) anuncia a libertação definitiva em Cristo e a "passagem" dos cristãos da morte à vida
  • 60.
  • 61. • QUARTA LEITURA • As crises de Israel no exílio em Babilônia (Isaías 54,5-14) suscitam a memória do amor perene de Javé por seu povo, sua esposa
  • 62. • QUINTA LEITURA • Em (Isaías 55,1-11) as promessas de Deus se cumprem na história, fecundando de esperança a vida das pessoas, e essas promessas atrairão todos os povos a Deus.
  • 63. • SEXTA LEITURA • No relato de Baruc (3,9-15.32-4,4) ele exorta Israel a tomar consciência do que fez, convidando-o ao arrependimento.
  • 64. • SÉTIMA LEITURA • Esgotados todos os recursos para salvar o povo, Deus anuncia a nova Aliança (Ezequiel 36,16- 17a.18-28), na qual ele será nosso Deus e nós seremos seu povo .
  • 65.
  • 66. • É uma palavra oriunda do hebraico, a língua do Antigo Testamento, • Significa "passagem". • A Páscoa cristã nasceu da Páscoa judaica. • Tem suas raízes numa festa ligada aos pastores. • Os pastores, na Antiguidade, não possuíam terras, somente rebanhos. • Páscoa para eles era a passagem de uma pastagem a outra com suas cabras ou ovelhas.
  • 67. • Nessa ocasião, imolavam cordeiros à divindade. • Ungia com sangue as estacas das tendas, para afastar o mau olhado e os espíritos maus que tornavam o rebanho estéril. • É uma celebração antiga. Os textos começam a falar dela por volta do ano 150. • Os hebreus adotaram essa festa antiga e a transformaram na grande festa da independência, • ou seja, começaram a comemorar nesse dia a saída do Egito escravizado, • atravessando o mar Vermelho a pé enxuto, rumo à terra da Liberdade e da Vida.
  • 68. • Em Êxodo 12 narra-se como os hebreus celebravam esse acontecimento. • Ainda hoje é a festa mais importante do povo judeu. • E para a Igreja é o eixo central da fé cristã. Sem,ela não existe Ano Litúrgico. • Páscoa é, portanto, passagem da escravidão à liberdade, da morte à vida.
  • 69. • Jesus também celebrou a Páscoa judaica, segundo os evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas). • Jesus celebrando a Páscoa judaica inaugurou a própria Páscoa, sua passagem deste mundo para o Pai. • Isso é celebrado de modo intenso na Semana Santa e Domingo de Páscoa com sua oitava. • Mas é celebrado igualmente em todas as missas.
  • 70. • A Páscoa nasceu com a Igreja e a Igreja nasceu da Páscoa. • Os primeiros cristãos se reuniam no "dia do Senhor" para celebrar a Ressurreição e a vida nova que dela decorre. • Isso nos leva à consciência de que todo domingo é Páscoa • e toda Eucaristia é memorial do mistério pascal.
  • 71. • A Páscoa não tem uma data específica e especial, muda de data a cada ano. • A Páscoa acontece sempre no domingo seguinte à lua cheia de março. • Esse fator provoca mudança de data em outras ocorrências litúrgicas (Quarta feira de Cinzas, Ascensão, Pentecostes, Santíssima Trindade, Corpus Christi.
  • 72. • É a semana que se segue à Páscoa. • Natal e Páscoa são as duas solenidades que têm oitava, tamanha é a importância destas duas solenidades • Nenhuma outra festa supera esses dias em importância.
  • 73. • Nas missas da oitava canta-se ou reza-se o Glória. • No prefácio da Páscoa usa-se a expressão "Neste Dia", demonstrando que a oitava forma um único dia com o Domingo da Ressurreição. • Na despedida,após a bênção o celebrante acrescenta "Ide em paz,e o Senhor vos acompanhe, Aleluia! Aleluia!”
  • 74.
  • 75. • Entre a Ascensão e Pentecostes celebra-se a semana de oração pela unidade dos cristãos, em sintonia com a oração de Jesus ao Pai, • "Eu não te peço só por estes, mas também por aqueles que vão acreditar em mim por causa da palavra deles,para que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti. • E para que também eles estejam em nós, a fim de que o mundo acredite que tu me enviaste" (Jo 17,20-21).
  • 77.
  • 78.
  • 79. • Dentre todos os simbolismos que derivam da luz e do fogo, o Círio Pascal é a expressão mais forte por sua riqueza de significados. • Representa Cristo Ressuscitado, vencedor das trevas e da morte Senhor da história ,Princípio e Fim de tudo,Sol que não conhece ocaso. • O Círio Pascal é aceso com o fogo novo, na Vigília em plena escuridão, associando- à luz • Permanece aceso em todas as celebrações do Tempo Pascal
  • 80. • Própria do Tempo Pascal, lembra a vitória do Cordeiro imolado, Vencedor da morte e do mal, trazendo a Paz.
  • 81. • Símbolo religioso mais antigo da Páscoa. • No Novo Testamento, simboliza Cristo chamado de Cordeiro de Deus por João Batista, • e imolado na cruz quando no Templo de Jerusalém se iniciava a matança dos cordeiros pascais.
  • 82. • Vazia ou só com um lençol branco recorda que a cruz não é o fim de tudo, mas o começo de uma nova era.para a Igreja
  • 83. • O COELHO • É o símbolo de fecundidade, foi usado na Antiguidade pelos egípcios (os coelhos se reproduzem constantemente, e as fêmeas estão sempre aptas para a prenhez).
  • 84. • É o símbolo da vida é um dos símbolos pascais mais conhecidos e explorado pelo comércio (se for de chocolate). • Desde os primeiros séculos, por ocasião da Páscoa, era costume presentear as pessoas com ovos enfeitados e coloridos. • Ainda hoje os judeus veem no ovo um dos símbolos pascais mais importantes. • Ele representa o povo judeu em seu peregrinar sofrido na história: quanto mais oprimido, mais resistente, assim como o ovo: quanto mais cozido, mais duro.
  • 85. • A COLOMBA OU POMBA PASCAL • É de origem italiana.Trata-se de um doce tipo panetone, mas no formato de uma pomba. • É possível ver talvez uma alusão ao Espírito Santo e Símbolo da Paz.
  • 87.
  • 88. • É uma palavra de origem grega e significa "qüinquagésimo". • São os 50 dias depois da Páscoa. • É a solenidade da vinda do Espírito Santo. • Junto com Natal e Páscoa, forma o tripé mais importante do Ano Litúrgico. • Esse detalhe ajuda a compreender por que Pentecostes pertence ao Ciclo da Páscoa. • A Páscoa não está completa sem Pentecostes.
  • 89. • Não existe Páscoa sem Pentecostes, nem Pentecostes sem Páscoa. • Jesus disse aos discípulos: "...Eu lhes digo a verdade: é melhor que eu vá embora, porque, se eu não for, o Advogado não virá àvós.. Mas se eu for, eu o enviarei" (João 16,7). • Pentecostes é a coroa da Páscoa.Não podemos separar Páscoa de Pentecostes.
  • 90. • Que mistério encerra a solenidade de Pentecostes? • 1. O supremo dom do Pai e de Jesus à humanidade é o Espírito Santo. • 2. Soprando sobre os discípulos,Jesus está recriando a humanidade mediante o sopro do Espírito. • 3. Recebendo o Espírito de Jesus, os cristãos recebem igualmente a mesma missão. • 4. O Espírito é dado a todos. Ninguém fica sem ele, e ninguém o possui plenamente. • 5. O Espírito leva a humanidade a formar uma só família, no amor, diferentemente de Babel-confusão, em que as pessoas não se entendem.
  • 91. • A cor litúrgica usada na Solenidade de Pentecostes é a cor vermelho . • É associado ao fogo, símbolo do amor. • O Espírito Santo é chamado de "Espírito do amor".
  • 92.
  • 93. • Antes de ser uma festa dos cristãos, Pentecostes foi festa dos judeus, e sua origem se perde nas sombras do passado. • Antes de se chamar assim, tinha outros nomes, e era uma festa agrícola. • Em Êxodo 23,14-17 é chamada de festa da Colheita, a festa dos primeiros feixes de trigo colhidos. • Em Êxodo 34,22 é chamada de festa das Semanas.
  • 94. • A explicação é dada pelo Levítico (23,15-21) calculavam-se 7 semanas a partir do início da colheita do trigo. 7 semanas = 49 dias. • Com o tempo, ela perdeu sua ligação com a vida dos agricultores, • recebeu o nome grego de Pentecostes e se tornou festa cívico-religiosa.
  • 95. • No tempo de Jesus, celebrada 50 dias após a Páscoa, ela recordava o dia em que no monte Sinai Deus entregou as tábuas da Lei a Moisés. • Os Atos dos Apóstolos fazem coincidir a vinda do Espírito Santo com a festa judaica de Pentecostes.
  • 96. • Esse dom tem pouco a ver com o Pentecostes de Atos 2,1-11. • O dom de falar línguas estranhas era um fenômeno restrito praticamente às comunidades cristãs de Corinto. • Em Corinto, as pessoas rezavam a Deus em línguas estranhas, todas juntas, sem que alguém compreendesse coisa alguma. • Paulo põe ordem nessa "babel", mandando que orem um por vez, com intérprete (1 Coríntios 12- 14).