Este documento lista e descreve objetos litúrgicos utilizados em celebrações religiosas, incluindo cálice, patena, hóstia, ostensório, círio pascal, incenso, turíbulo e outros. Ele também fornece detalhes sobre o significado e uso desses objetos durante os rituais.
2. A) Objetos destinados às
celebrações litúrgicas
Não são apenas coisas
concretas, são sinais,por
isso transmitem
mensagem, não só pela
presença deles,
mas pelo modo como são
utilizados ou conservados.
tudo isso deve concorrer
para uma proveitosa
celebração do memorial da
Páscoa de Cristo.
3. cálice:
Taça onde se coloca o
vinho que vai ser
consagrado.
Véu do Cálice ou Pala:
Pano utilizado para
cobrir o cálice.
4. PATENA
Prato onde é colocada a Hóstia Grande que será
consagrada e apresentada aos fiéis.
Acompanha o estilo do cálice, pois é complemento.
5. Âmbula Cibório ou Píxide:
Recipiente onde se guarda
as hóstias. Que serão
distribuída aos fiéis.
Véu do Cibório:
Capinha de tecido branco que
cobre a âmbula.
É sinal de respeito para com a
Eucaristia.
6. • Partícula:
• Pequeno pedaço de pão sem
fermento, em geral de forma
circular,
• que o padre consagra para a
comunhão dos fiéis.
Santa Reserva:
Partículas consagradas,
guardadas no sacrário.
7. HÓSTIA
Pão Eucarístico. A
palavra significa "vítima
que será sacrificada".
É utilizada pelo
celebrante.
É maior apenas por uma
questão de prática para
que todos possam vê-la
na hora da elevação,
após a consagração.
9. CORPORAL
Pano quadrangular de linho
com uma cruz no centro;
sobre ele é colocado o
cálice,com vinho, a patena e a
âmbula com a hóstia para a
consagração.
BURSA ou Bolsa:
Bolsa quadrangular para
colocar o corporal
11. Sanguinho ou Purificatório
Tecido retangular com o qual o
sacerdote, depois da
comunhão, seca o cálice
e, se for preciso, a boca e os
dedos.
MANUSTÉRGIO
Toalha usada para purificar as
mãos antes, durante e depois
do ato litúrgico.
12. GALHETAS
Dois Recipientes onde se
colocam a água e o vinho
para serem usados na
Celebração Eucarística.
Pratinho:
Recipiente que sustenta
as galhetas.
14. CRUCIFIXO
Fica sobre o altar
ou acima dele,
lembra a Ceia do
Senhor
é inseparável do seu
Sacrifício Redentor.
15.
16. CASTIÇAIS
Utensílio que servem de
suporte para uma vela.
CANDELABRO
Grande castiçal com
ramificações, a cada uma
das quais corresponde um
foco de luz.
19. OSTENSÓRIO ou Custódia:
Objeto que serve para expor a
hóstia consagrada à adoração
dos fiéis
e para dar a bênção
eucarística. , ou para levá-lo em
procissão.
Luneta:
Objeto peça circular do
ostensório em forma de meia-
lua
utilizado para fixar a hóstia
grande dentro do ostensório.
onde se coloca a hóstia
consagrada para a exposição do
Santíssimo.
20. Caldeirinha
Vasilha onde se coloca
água benta para
aspersão das pessoas e
de objetos.
Aspersório ou aspergil
Instrumento com que se
joga água benta sobre o
povo ou objetos.
21. CÍRIO
Uma vela grande que é benzida
e solenemente introduzida na
igreja no início da vigília pascal;
em seguida é colocada ao lado
da mesa da palavra ou ao lado
do altar
onde se pode ler ALFA e ÔMEGA
(Cristo: começo e fim) e o ano
em curso.
Tem grãos de incenso que
representam as cinco chagas de
Cristo.
Usado na Vigília Pascal, durante
o Tempo Pascal, e durante o ano
nos batismos .
22. O círio permanece aceso
durante as ações litúrgicas do
tempo pascal (até a festa de
Pentecostes).
Em muitos lugares costuma-
se colocar o círio, fora do
tempo pascal, junto à fonte
batismal,acendendo-o em
cada celebração batismal.
O círio pascal aceso simboliza
o Cristo ressuscitado,Luz do
mundo.
30. Pálio Bordado
Tecido adamascado brocado
com bordado para 4 varas
com franja.Pálio é uma entre
outras palavras derivada do
latimVem pallium,
palavra com a qual se
designava o "casaco
retangular romano" .
O pálio, em forma de toldo
com quatro ou seis hastes,
é geralmente usado na
procissão de Corpus Christi
simbolizando a dignidade
régia de Cristo.
36. Cruz Processional
Cruz com um cabo maior
utilizada nas procissões.
Cruciferário
Aquele que leva a cruz
nas procissões.
37. Incenso:
Resina aromática
extraída de várias
plantas de aroma suave.
para se colocar sobre
brasas nas celebrações.
Produz uma fumaça que
sobe aos céus,
simbolizando as nossas
preces e orações à
Deus.
40. Colherinha
Usada para colocar a
gota de água no
vinho ou para colocar
o incenso no turíbulo.
Naveta: Objeto
utilizado para se
colocar o incenso nas
ações litúrgicas,
antes de queimá-lo
no turíbulo.
41. O uso do incenso na liturgia
O uso do incenso para o culto é antiqüíssimo, pré-cristão,
já antes no Templo de Jerusalém em torno da Arca da
Aliança,o rito do incenso era clássico.
42. É muito solene, o uso
do incenso dentro da
Celebração litúrgica,
expressa o respeito e a
reverência ao Senhor
nosso Deus.
Indica a atitude de
elevação da mente para
Deus.
O salmo 40 nos faz
rezar:
“que minha prece seja o
incenso diante de ti.
43. O apóstolo Paulo nos exorta:
“Vivei no amor, como Cristo
nos amou
e se entregou a si mesmo a
Deus por nós
em oblação de vítima, como
perfume de agradável odor”
(Ef 5,2).
Os ritos de incensação
querem indicar nossa
própria vida como um
sacrifício agradável a Deus e
perfume benfazejo para os
demais.
45. Sacramentais:
são sinais sagrados e ações litúrgicas não
instituídos por Cristo,
mas introduzidos pela Igreja, para proveito
espiritual dos fiéis.
São sacramentais, entre outros, as diversas
bênçãos e os objetos benzidos,
assim como a dedicação de uma igreja
e a consagração de objetos e paramentos
destinados ao culto.
48. • Qual o significado da aliança?
• Todos sabemos que “deve-se” usar uma alianças ao
noivar e casar. Elas são reconhecidas no mundo
inteiro, como uma indicação de fidelidade a alguém.
Entretanto, a maioria das pessoas não sabe para que
serve essa convenção, de onde surgiu e o que
exatamente significa.
• Sendo em forma de circulo, uma aliança representa
uma perfeita unidade que não tem começo e não
tem fim.
• Segundo historiadores foram os Faraós que primeiro
usaram as alianças como símbolo de eternidade. Na
época eram usadas como promessa pública que
faziam de honrar um contrato ou compromisso.
49. • Até o século XIII não havia aliança de noivado ou
compromisso. O hábito começou quando o Papa
Inocente III declarou que deveria haver um período de
espera que deveria ser observado entre o pedido de
casamento e a realização da cerimônia matrimonial.
Por isso, hoje, se tem o costume de usar um anel de
noivado e depois a aliança de casamento.
• Por outro lado, histórias dão conta de que judeus já
usavam as alianças antes dos cristãos e que no começo
elas serviam como certificado de propriedade.
• Elas eram um símbolo para mostrar que o noivo já
havia comprado a noiva e que ela não estava mais
disponível.
50.
51. • Porque se usa aliança no quarto dedo?
• Durante o noivado, a aliança é usada no quarto dedo da mão
direita, no dia da celebração do casamento, a aliança troca de
mão, mas jamais troca de dedo: ela vai pro mesmo quarto dedo,
só que da mão esquerda. Os egípcios acreditavam que nesse
dedo (anelar) existe uma veia que está ligada diretamente ao
coração. Então, a aliança colocada sobre essa veia estaria
também ligada ao símbolo do amor.
• Na Inglaterra medieval, a noiva usava inicialmente a aliança no
dedo polegar e no casamento o noivo ia mudando a aliança de
dedo, enquanto recitava “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo”. A cada menção, um dedo. Assim, do polegar chegava ao
anelar e aí permanecia para sempre.
52. • Aliança no sentido bíblico, refere-se a união
entre Deus e os homens. Refere-se, também,
à decisão de Deus de salvar a humanidade por
meio de sua graça.
Notas do Editor
Pálio: insígnia litúrgica
Pálio é uma entre outras palavras do latim que fazem parte do patrimônio linguístico da religião católica. Vem de pallium, palavra com a qual se designava o "casaco retangular romano" (1).
O pálio, em forma de toldo (feito de tecido com franjas nas bordas), com quatro ou seis hastes, é geralmente usado na procissão de Corpus Christi (primeira imagem). Neste caso, o pálio simboliza a dignidade régia de Cristo. E o pálio, em forma de tira circular (colar), com duas faixas pendentes, uma sobre o peito e outra sobre as costas, é, originalmente, de uso do Papa, com seis cruzes. É deste que nos ocuparemos a partir de agora (segunda imagem).
Atualmente, o Papa concede o pálio somente aos arcebispos metropolitanos, designados simplesmente metropolitas (de metróple, cidade-padrão ou cidade principal de uma região), cujo pedido deve feito ao Papa como estabelecido pelo cânone n. 437 do Código de Direito Canônico (2). Por isso, denomina-se pálio arcebispal, com as seis cruzes bordadas em lã preta (para o pálio do Papa as seis cruzes podem ser pretas ou vermelhas). Faz sentido que o Papa use pálio distinto daqueles por ele conferidos aos arcebispos, como o fez recentemente Bento XVI: pálio mais comprido, com as seis cruzes em vermelho, e faixas pendentes com pontas de seda preta.
É o símbolo do poder dos arcebispos metropolitanos dentro da chamada província eclesiástica (agrupamento de dioceses vizinhas) e de comunhão com o Papa. É pessoal e intransferível. Se o Arcebispo mudar para outra sede metropolitana, necessitará de novo pálio, conforme rege o mesmo Código, em seu canône n. 437, parágrafo 3º.
O Papa concede também o pálio ao Patriarca Latino de Jerusalém.
O pálio só pode ser usado nas celebrações litúrgicas. O Papa pode usá-lo em qualquer parte do globo, em razão do poder de jurisdição universal que ele detém. O Arcebispo pode usá-lo em todas as igrejas da província eclesiástica por ele presidida, porém não fora do território da província.
O pálio é confeccionado pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma. É feito com lã branca de cordeiros, que são ofertados anualmente ao papa pelas jovens romanas, na festa de Santa Inês (21 de janeiro). Os pálios, em número correspondente aos novos arcebispos metropolitanos, são abençoados pelo Papa nas Primeiras Vésperas da Solenidade de São Pedro e São Paulo e são conservados em uma urna especial no Altar da Confissão da Basílica Vaticana (onde estão as relíquias do Apóstolo São Pedro). E, no dia seguinte, na celebração da solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo (29/6), são impostos (entregues) aos arcebispos pelo Papa.
O simbolismo do pálio é significativo. Tecido com lã de cordeiro simboliza a ovelha perdida. Posto o pálio sobre os ombros simboliza o pastoreio, ação própria do pastor: carregar a ovelha frágil, doente.
No tocante ao simbolismo do pálio, é sugestivo reler a homilia de Sua Santidade Bento XVI, por ocasião da celebração da Santa Missa para início do Ministério Petrino do Bispo de Roma, em 24 de abril de 2005
Porque se usa aliança no quarto dedo?
Durante o noivado, a aliança é usada no quarto dedo da mão direita, no dia da celebração do casamento, a aliança troca de mão, mas jamais troca de dedo: ela vai pro mesmo quarto dedo, só que da mão esquerda. Os egípcios acreditavam que nesse dedo (anelar) existe uma veia que está ligada diretamente ao coração. Então, a aliança colocada sobre essa veia estaria também ligada ao símbolo do amor.
Na Inglaterra medieval, a noiva usava inicialmente a aliança no dedo polegar e no casamento o noivo ia mudando a aliança de dedo, enquanto recitava “Em nome do pai, do Filho e do Espírito Santo”. A cada menção, um dedo. Assim, do polegar chegava ao anelar e aí permanecia para sempre.
Outra versão é a de que o dedo anelar da mão esquerda é o menos utilizado de todos os dez dedos. Dessa forma, a aliança ali corria menos riscos e estava mais protegida como também o amor do casal