O documento descreve os principais elementos de uma igreja e o ritual de dedicação de um altar novo, incluindo a bênção com água, deposição de relíquias, unção com óleo sagrado, incensação e iluminação do altar.
1. 1ª ETAPA
EXPOSIÇÃO E EXPLICAÇÃO
DAS PRINCIPAIS PARTES DO EDIFÍCIO
SAGRADO
MÓDULO 01
1ª PARTE
2.
3. “A casa de oração onde a
Eucaristia é celebrada e onde
os fiéis se reúnem,
onde a presença do Filho de
Deus é honrada para auxílio
e consolação dos cristãos
deve ser bela e adequada
para a oração e as
celebrações religiosas.
Nesta casa de Deus, a
verdade e a harmonia dos
sinais que a constituem
devem manifestar o Cristo
que está presente e age
neste lugar...” (CIC 1180)
4.
5. Igreja:
Edifício onde os fiéis se reúnem
para orar e celebrar as funções
litúrgicas;
Ao longo dos tempos, o espaço
para as celebrações litúrgicas,
além de igreja, recebeu outras
denominações conforme a
utilidade e seu significado:
Catedral,
Igreja principal da diocese onde
se encontra a cadeira (cátedra)
episcopal.
7. Basílica:
deriva da palavra grega basiliké (casa do rei);
antigamente designava qualquer edifício magnífico.
Nos tempos modernos o título de basílica é conferido
pelo papa
com privilégios especiais a determinados santuários
(Lourdes, Aparecida).
8.
9. Capela
do latim, pequena capa;seu
nome deriva do pequeno
oratório de Tours
em que se conservava como
preciosa relíquia o manto de
São Martinho.
Hoje significa qualquer
construção destinada ao culto;
pode estar separada, ou então
integrada na arquitetura de
uma igreja;
neste sentido se fala da capela
do Santíssimo Sacramento.
10.
11. Faz parte do espaço celebrativo:
Igreja: edifício onde os fiéis se
reúnem para orar e onde
celebram-se as funções litúrgicas.
é o espaço onde se desenrola a
ação litúrgica.
O Espaço Celebrativo, a
ornamentação, o cuidado com os
objetos litúrgicos,
as atitudes dos membros da
assembleia,
tudo nos fala de como é nossa fé,
nossa teologia.
ESPAÇO CELEBRATIVO
13. O estilo da construção, a disposição do altar, dos bancos ou
cadeiras,
cada vez mais devem mostrar o rosto de uma comunidade de
irmãos e irmãs
que se reúnem ao redor de Cristo para celebrar sua Obra de
Salvação
e nosso respeito em relação aos mistérios que celebramos.
14. O espaço celebrativo pode ser adequado;
as imagens, expressivas; o sistema de som,
excelente; as leituras, bem proclamadas...,
mas somente o modo de viver esses sinais
por parte da assembleia litúrgica
é que os torna obra salvadora de Deus.
O que conta, portanto, é a qualidade do
encontro humano,
o modo de rezar, de cantar, o sentido que
se dá ao silêncio...
15. ESCULTURAS
Existem nas Igrejas
desde os primeiros
séculos,
com finalidade
liturgica de ajudar a
mergulhar nos
mistérios da vida
de Cristo.
O mesmo se pode
dizer com relação
as pinturas
19. Nave da igreja
parte da igreja
que se estende
da porta de
entrada até o
presbitério,
habitualmente
reservada aos
fiéis que
formam a
assembléia.
20. GENUFLEXÓRIO
Faz parte dos bancos da Igreja.
Sua única finalidade é ajudar o povo
na hora de ajoelhar-se.
21.
22. O Altar
Sobre o Altar, que na
liturgia é o centro da
igreja,
para onde se deve
convergir nossos olhares
e toda a nossa atenção,
se faz presente o
Sacrifício da Cruz sob os
sinais sacramentais.
Ele representa dois
aspectos de um mesmo
mistério:
23.
24. O altar do sacrifício e
a mesa do Senhor,
e isto tanto mais
porque o altar cristão
é o símbolo do
próprio Cristo,
presente no meio da
assembléia dos fiéis .
como vítima de
reconciliação e
alimento celeste.
25. CREDÊNCIA
Mesinha ao lado
do altar onde se
colocam os objetos
litúrgicos
que serão
utilizados na
celebração (cálice,
patena, corporal,
sanguinho,
galhetas,
manustérgio,etc...)
26. O Ambão - Mesa da Palavra
Estante onde é proclamada
aPalavra de Deus.
É o verdadeiro trono da
sabedoria do qual Cristo se
revela como nosso único
Mestre.
É a cátedra de onde Deus nos
fala.
A Palavra nos é dada do alto
(CIC 1184).
27. “A dignidade da Palavra de
Deus
exige que exista na igreja
um lugar que favoreça o
anúncio desta palavra
e para a qual, durante a
liturgia da Palavra,
se volta espontaneamente
a atenção dos fiéis” (CIC 1184)
28. Púlpito
Usados nas igrejas
mais antigas,
pequena tribuna
elevada, de onde o
sacerdote dirige a
pregação.
Atualmente foi
quase substituído
pelo ambão.
29.
30. SÉDIA (cadeira presidencial)
Cadeira no centro do
presbitério, usada pelo
celebrante, que
manifesta a função de
presidir o culto.
significando que Cristo
é quem preside ao seu
povo,
na pessoa do ministro
sagrado: o sacerdote
(presbíteros ou bispos).
31.
32. Quando se trata de sede
episcopal
o nome a ela atribuído é
Cátedra ,
ou seja, lugar do
ensinamento, da instrução,
da catequese.
É o lugar de onde quem
preside, também ensina o
povo de Deus.
Por isso o Missal Romano e o
Cerimonial da Igreja
orientam que a homilia seja
feita da cadeira .
33.
34. Sacristia
Local anexo à
igreja onde se
guardam as
vestes dos
ministros
e os objetos
destinados às
celebrações;
é também o lugar
onde os ministros
se paramentam.
36. O Sacrário ou
Tabernáculo
Pequena urna fechada
onde se guardam as
hóstias consagradas. após
a celebração
É o lugar onde se guarda o
Santíssimo Sacramento
para a adoração dos fiéis
e distribuição da Sagrada
Comunhão para os
enfermos.
37.
38. A nobreza, a
disposição e a
segurança do
tabernáculo
eucarístico
devem favorecer a
adoração do
Senhor realmente
presente no
Santíssimo
Sacramento
O sacrário não faz
parte do espaço
litúrgico
celebrativo.
39.
40. A respeito da
posição do sacrário
na igreja, convém
ater-se à Instrução
sobre o Missal
Romano:
“Em razão do sinal,
é mais conveniente
que no altar em
que se celebra a
Missa
não haja
tabernáculo onde
se conserva a
Santíssima
Eucaristia.
41. É preferível, pois, a
juízo do Bispo
diocesano, colocar o
tabernáculo:
a) no presbitério, fora
do altar da celebração
em um lugar mais
convenientes,
b) ou também numa
capela apropriada
para a adoração e
oração privada dos
fiéis
e que esteja
organicamente ligada
com a igreja e visível
aos fiéis” (n. 315).
42. LAMPARINA
Nome que se dá
para a lâmpada do
Santíssimo de cor
vermelha,
instalada no local
onde se encontra o
Sacrário para
designar a presença
de Jesus eucarístico.
47. Compete ao bispo fazer a dedicação do altar.
A ) RITOS INICIAIS
Em lugar do ato penitencial o bispo benze a água e com ela
asperge o povo e o altar;
48. B) LITURGIA DA PALAVRA
Aconselha-se 3 leituras, de preferência, da liturgia da
dedicação
49. C) PRECE, DEDICAÇÃO E UNÇÃO DO ALTAR
Deposição da relíquia dos santos
depois da ladainha são depositados sobre o altar as
relíquias dos mártires ou de outros santos,
para significar todos os batizados na morte de
Cristo,
e, sobretudo, aqueles que derramaram seu sangue
pelo Senhor, participam da Paixão de Cristo.
50.
51. Oração
Ó Santos de
Deus, sobre o
altar do Senhor,
recebestes um
trono:
rogai ao Senhor
Jesus Cristo por
nós.
53. Os ritos da unção, incensação,
revestimento e iluminação do altar
Rito de Unção – Os ritos de
ungir, incensar, revestir e
iluminar o altar
exprimem, por meio de
sinais visíveis, algo da obra
invisível que o Senhor
realiza mediante a Igreja,
onde esta celebra os
divinos mistérios,
principalmente a Eucaristia.
54.
55. a) Unção
Em virtude da unção, o altar
torna-se símbolo de Cristo,
que é o Ungido por
excelência e assim é
chamado;
pois o Pai o ungiu com o
Espírito Santo e o constituiu
Sumo Sacerdote, ]
porque no altar do seu
Corpo, ofereceu o sacrifício
da vida pela salvação de
todos.
56. Oração
Santificai, Senhor,
por vossa virtude
este altar, ungido
por nossas mãos,
e por sinal visível
manifesta-se o
mistério de Cristo,
que se ofereceu
ao Pai pela vida
do mundo. Obs. Em seguida o bispo derrama o óleo
do santo crisma no meio do altar e entre
os quatro cantos, ungindo a mesa inteira.
57. B) Incensação do altar
Depois do rito da unção coloca-se sobre o altar um
fogareiro para queimar o incenso.
O incenso é queimado sobre o altar para significar que o
sacrifício de Cristo, que aí se perpetua no mistério, sobe
a Deus em odor de suavidade;
mas, também expressa que as orações dos fiéis ao
trono de Deus chegam pacificadoras e agradáveis.
Oração: Suba nossa oração, Senhor, qual incenso diante
da vossa face.
Assim como esta casa suavemente perfumada, também
a vossa Igreja faça sentir a fragrância de Cristo.
O bispo coloca o incenso no turíbulo e incensa o altar;
depois volta à cadeira e é incensado, e senta-se.
O ministro incensa o povo.
58.
59. C) Revestimento – terminada a incensação, alguns
ministros enxugam a mesa do altar com panos e
estendem sobre ele um tecido impermeável.
Depois cobrem-no com a toalha, o adornam com
flores, colocam os castiçais com velas para a
celebração da missa, etc.
O revestimento indica que o altar cristão é a ara do
sacrifício eucarístico e mesa do Senhor;
ao seu redor os sacerdotes e os fiéis, numa única e
mesma ação, mas com encargos diferentes,
celebram o memorial da morte e ressurreição de
Cristo, e participam da ceia do Senhor.
60. d) Iluminação do altar
o Diácono aproxima-se do bispo e entrega-lhe
uma pequena vela acesa, dizendo em voz alta:
a Luz de Cristo cubra de luz a mesa do altar; com
ela rejubilem os convivas da Ceia do Senhor.
O bispo se senta, o diácono vai ao altar e acende
as velas para a celebração da eucaristia.
Todas as lâmpadas próximas do altar são acesas
em sinal de alegria, e canta-se uma antífona:
“Em vós, Deus, está a fonte da vida, em vossa luz
contemplamos a luz”.
61. B) CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA
Preparado o altar, o bispo
se dirige ao altar e, tendo
retirado a mitra, beija-o.
A missa prossegue como
de costume.