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A Palavra “Vésperas” vem de Vésper ou
Vênus,
estrela que aparece no fim da tarde, ao cair da
noite.
As Vésperas, efetivamente, são rezadas
quando o dia declina,
momento psicológico e cristãmente muito
próprio para a oração.
Elas são a nossa oração do entardecer, nosso
"sacrifício vespertino" ,
"Minha oração
suba a vós como
incenso,
e minhas mãos
como oferta da
tarde” " .
"A Igreja, que foi
acompanhada
pelo Cristo na sua
caminhada
durante o dia,
ao chegar a
última hora, diz-
lhe, como os
discípulos de
Emaús: "Fica
conosco, porque
anoitece “.
Como já sabemos, as Vésperas
com as Laudes constituem as
"Horas Maiores" do Ofício Divino.
A IG 126 diz que elas são
"como os dois polos do Ofício
cotidiano",
e pede que "sejam
consideradas como as horas
principais e como tais sejam
celebradas".
Entre essas duas horas
principais, as Vésperas podem,
contudo, ser consideradas como
a hora mais importante. Pelo
menos, costuma ser a mais
solene delas.
Essa Hora toma particularmente como motivos ou temas de
oração "mistérios da tarde”, tais como: o cair da tarde, o
término do trabalho, a luz e o Verbo.
Ao cair da tarde, com o sol que declina, as trevas que
avançam e o dia que vai findando,
juntamente com as forças físicas que decrescem: "A tarde
traz o ocaso, o sol já vai morrendo, e deixa o mundo às
trevas, às leis obedecendo”.
O termino do trabalho, o descanso dos filhos de Deus no
final da jornada, descanso que lembra o repouso do Criador
no sétimo dia .
Ao coincidir com o término do trabalho, esta Hora
corresponde ao momento de receber o "salário" do
dia:
As Vésperas são o símbolo dos operários da vinha
eclesial,
que, no fim da sua jornada, se encontram com seu
Patrão para receber o dom munificente do seu amor
mais do que recompensa devida ao seu labor”30.
E, lembrando que, no judaísmo, a oração da tarde tinha
por fim acompanhar o sacrifício celebrado nesta hora
no templo,
este é também o momento de ofertar o trabalho
realizado, com tudo o que ele significou, em sacrifício
espiritual de louvor e de ação de graças.
O importante tema da luz, tão especial nas Laudes,
volta fortemente nas Vésperas.
Nestas nos dirigimos ao Deus que ilumina a noite e faz
brilhar a luz depois das trevas .
Em muitas igrejas antigas, sobretudo no Oriente, nesta
Hora procedia-se à bênção da luz
enquanto se acendiam as lâmpadas e se cantavam
alguns salmos apropriados.
A peregrina Etéria registra que, no final do século IV,
em Jerusalém, as Vésperas começavam com uma
liturgia da luz semelhante à que atualmente
celebramos na Vigília Pascal:
"Na hora décima [...], todo o povo se reúne de novo na
Anástasis (gruta do sepulcro)
e acendem-se todas as lâmpadas e círios, produzindo-se
uma luminosíssima claridade“
(É, alias, sabido que a nossa bênção da luz na noite de
Páscoa resultou da fusão do Ofício vespertino com a liturgia
noturna da Páscoa).
Acima de tudo, as Vésperas são oração eminentemente
neotestamentária, cristocêntrica.
Elas estão marcadas fortemente pela presença do Verbo:
O Verbo preexistente: "Antes de toda criatura Ele exis-
te"132.
O Verbo no qual todas as coisas foram feitas: "Nele é que
tudo foi criado, o que há nos céus e o que existe sobre à
terra, o visível e também o invisível”.
Também as Vésperas, assim como as Laudes, voltam a evocar a
primeira criação:
"O otimismo e o entusiasmo dos hinos vesperais... diante da
beleza, harmonia e ordem do cosmos fazem ecoar os primeiros
capítulos do Gênesis”.
Em especial, observe os hinos da Ia semana do Tempo Comum.
Neles se descreve, poeticamente, a história da criação dos astros e
da luz, da terra e da água, das plantas, dos animais e do homem,
tudo concluindo com o descanso de Deus no sétimo dia.
O Verbo no qual nós fomos escolhidos: "Foi em Cristo que o Pai nos
escolheu já bem antes de o mundo ser criado “.
O Verbo redentor: As Vésperas celebram Cristo
realizador da nova criação 136,
criação mais extraordinária que a primeira.
Essa nova criação se realiza em Jesus, encarnado,
presente com o poder de sua palavra e seus sinais.
Nos passos do itinerário redentor de Jesus, as Vésperas
evocam particularmente o mistério pascal.
Elas são, aliás, a mais pascal das Horas.
Lembram a Ceia do Senhor, o sacrifício vespertino
instituído por Ele ao final da tarde.
E circunstâncias como o aparecer das sombras da noite nos
trazem novamente à memória, nesta hora, as trevas da
Paixão e da Morte de Jesus Cristo.
Esse é o sacrifício de agradável odor que apresentamos a
Deus na nossa oração vespertina diária,
e que lembramos particularmente nas sextas-feiras:
"Dai graça a todos os servos no vosso sangue lavados”.
"Nós vos pedimos por todos os membros sofredores da
Igreja, pelos quais Jesus Cristo oferece, no madeiro da cruz,
o sacrifício vespertino”.
O Verbo misteriosamente presente em sua Igreja.
O Verbo esperado como juiz em sua última vinda:
o fim do dia nos recorda o fim de nossa própria vida
terrena.
E, nas Vésperas que rezamos ao entardecer, recordamos
sempre nossos irmãos que passaram por essa experiência.
Além disso, as trevas que invadem o ambiente nesta hora,
preludiam o fim do dia do mundo, com a vinda definitiva do
Reino:
essa prece vespertina vem carregada de sentido
escatológico.
Ela antecipa o Apocalipse, aliás, abundantemente presente
nos cânticos desta Hora.
O pôr-do-sol nos faz correr o pensamento para o futuro
poente dos tempos históricos,
o juízo definitivo no dia derradeiro, o advento do reino
da luz sem ocaso:
"Chegou o tempo de julgar os vivos e os mortos.
Chegou a realeza do Senhor e nosso Deus".
Quando a noite se aproxima, a Igreja, nesta Hora do
Ofício Divino, exprime sua espera confiante e vigilante
na volta do Esposo,
e sente-se prelibando o eterno banquete nupcial:
"Eis que as núpcias do Cordeiro redivivo se aproximam.
Sua Esposa se enfeita, se vestiu de linho puro” .
O término do trabalho do dia suscita em nós a
expectativa da recompensa prometida por Jesus a
quem com Ele trabalha,
a esperança de sermos premiados assim como o foram
os operários da vinha, dos quais Ele fala na parábola:
"Já passaram as lutas do dia, o trabalho por vós
contratado;
dai aos bons operários da vinha dom de glória no reino
esperado" .
O Verbo Luz: À luz da luz da tarde que declina, e à luz
das novas luzes que se acendem, voltamos, mais uma
vez, a pensar em Jesus Cristo,
"Luz do mundo" que nos tira das trevas da ignorância e
do pecado e ilumina de sentido a própria morte, e "Sol
que jamais tem ocaso”.
"Ao cair do sol e no fim do dia, é necessário rezar
novamente", nos diz São Cipriano.
E acrescenta: "Quando acaba o dia terrestre, nós
pedimos que a luz brilhe novamente sobre nós,
e imploramos a vinda de Cristo que nos dará a graça da
claridade sem fim".
Ao se aproximarem as
trevas, cantamos:
"De esperança e fé
penetrados, saciar-nos
possamos, Senhor,
de alegria na glória do
Verbo que é do Pai o eterno
esplendor”.
A reza desses e de outros
temas, nas Vésperas, é
perpassada por vários
sentimentos e expressa em
distintas formas oracionais.
Diante do escoar-se contínuo do tempo, do suceder
implacável dos dias que, um após outro, nos fogem,
o primeiro sentimento que se apossa de nós é o da
precariedade das coisas e da transitoriedade de nossa
existência,
contrastado, porém, com a certeza do amor constante
e inalterado do Senhor por nós:
"Acolhei, Senhor, as nossas súplicas e concedei-nos, dia
e noite, a vossa proteção, a fim de que, nas mudanças
do tempo, sempre nos sustente o vosso amor
imutável”.
No fim da jornada de trabalho e de convivência, as
Vésperas convidam também a um balanço, a uma
revisão dessa bela oportunidade que foi o dia passado,
do que nele houve de positivo e de limitado,
suscitando, em consequência, sentimentos de alegria
ou desilusão, de gratidão ou pesar.
A gratidão sentida se expressa na ação de graças. A ela
nos convidam nossos pais na fé.
Eles "acreditaram que uma graça como a 'luz
vespertina' não podia ser aceita no silêncio, sem render
graças a Deus”
A ação de graças é uma
ação caracterizadora
fundamental das
Vésperas.
Estas são uma Hora
eminentemente
eucarística.
Nelas, a ação de graças
está presente desde os
hinos:
"Senhor, vos damos
graças, no ocaso deste
dia”.
Igualmente bom número de salmos, junto com ajudar-nos a
buscar a Deus pelos seus incontáveis favores, põe, em
nossos lábios, expressões de caloroso agradecimento ou de
convite a ele:
"Demos graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque
eterno é seu amor .
Também na introdução e no interior das preces se
reconhecem os benefícios recebidos do Senhor e por eles
se manifesta a gratidão:
"Reconhecemos, Senhor, que todos os benefícios recebidos
neste dia vieram de vossa bondade” .
"Nós vos damos graças, Senhor, porque nos enriquecestes
em tudo, por Jesus Cristo”
Do mesmo modo, nas orações conclusivas, as liberalidades
divinas são reconhecidamente agradecidas:
"Recebei, Senhor, a nossa ação de graças neste dia que
termina”.
E o reconhecimento pelo amor do Senhor, que "se estende para
sempre" e se manifesta nos seus dons, culmina na explosão de
louvor que é o Magníficat.
Frente às infidelidades reveladas no exame da tarde, as Vésperas
se tornam também momento de arrependimento e de pedido de
perdão ao Pai,
de invocação de sua misericórdia: "Todas as culpas deste dia se
apaguem, no Cristo bom e manso”.
As Vésperas obedecem à seguinte seqüência:
A invocação de abertura: "Vinde... Glória... Aleluia".
Em consonância com os tempos e com os sentimentos
desta Hora, retrata liricamente o cair da tarde com seu jogo
de luzes e sombras.
Fala a Deus do descanso que se segue ao trabalho, e que
vem acompanhado do desejo de paz e serenidade.
Celebra a Deus, sobretudo criador, sempre amor e graça e,
também, proteção e recompensa.
Ele nos faz cantar, admirados e gratos pelos dons do Senhor,
desejosos de crescimento na fé, na esperança e no amor e
de purificação interior,
e sempre em luta para andarmos nos caminhos de Deus e
para fugir do mal em todas as suas formas.
Os hinos da primeira semana se repetem na terceira; e os
da segunda, na quarta.
São dois que são escolhidos em
função do seu caráter lucernário.
Ou expressam agradecimento e
louvor a Deus, esperança nele, ou
pedido de perdão.
Ou são reflexões sapienciais.
Ou têm sentido escatológico.
Ou trazem algum outro sentimento
naturalmente presente na consciência
cristã nesse momento de
encerramento do dia.
Na oração da tarde ele é rezado ou cantado
após os dois salmos.
E extraído sempre do Novo Testamento.
Com frequência, é tirado dos escritos de Paulo.
Outras vezes, a Igreja toma textos do
Apocalipse.
Os cânticos das Vésperas têm, como tema
central, a Jesus Cristo.
Também comunicam, por isso, um matiz
nitidamente cristológico a essa prece vespertina.
E eles contribuem fortemente para dar a essa
prece o j á referido tom eucarístico, de louvação
e ação de graças pela História da Salvação que é
História de Redenção em Cristo Jesus.
Esta mensagem com que Deus nos presenteia no
final do dia, lida após o cântico do Novo
Testamento, também é sempre extraída dessa parte
da Escritura.
Também ela expressa este sentimento próprio
dessa Hora, que é a gratidão na conclusão do dia.
A leitura breve convida, outrossim, à serena
meditação, no cair da tarde, do mistério da
redenção do homem em Cristo .
E essa meditação redentora de Cristo Jesus e das
suas repercussões em nossa vida é objeto de
reflexão particularmente na sexta-feira,
quando a cruz salvadora de Jesus é especialmente
contemplada.
Essa leitura breve convida, igualmente, ao
aprofundamento de outras realidades da fé, como a
expectação daquilo que seremos.
E ela é quase sempre parenética , isto é, nos exorta a
continuarmos firmes na realização do programa de vida
cristã ao qual já fomos estimulados de manhã:
à fé e à esperança ; ao cumprimento da Lei e da
vontade de Deus; e, sobretudo, ao amor em suas
variadas manifestações.
Nos domingos, essas leituras, dentro do espírito do dia,
levam, o mais explicitamente possível, à vivência do
mistério pascal.
"Responde à leitura
breve como aclamação
a fim de que a Palavra
penetre mais
intimamente no ânimo
de quem a escuta ou
lê”.
No Tempo Comum, há
uma série para as
semanas pares, e outra
para as ímpares.
O RESPONSÓRIO BREVE:
No ápice da oração da tarde
situa-se o Magnificat,
outra fórmula modélica do que
há de ser a oração cristã.
Na origem desse canto está
Maria, Ele brotou de seu
coração. É fruto da sua
experiência.
Mas ela o construiu com textos
sagrados do Antigo Testamento,
os quais interpretou e aos
quais deu sentido renovado à
luz do Novo Testamento.
E, além disso, se devido a
Maria, ela não é a grande
protagonista do cântico.
Este é Deus. O Deus que se
manifesta na história como
Libertador e Salvador.
O Deus de amor
misericordioso.
O Deus dos desimportantes,
mas que sabem apreciar a
salvação que dele lhes vem.
O Deus que desbarata os auto-
suficientes.
Maria certamente canta o
Magnificat em nome próprio:
com este cântico, ela louva as
grandezas operadas nela pelo
Altíssimo,
o haver Ele olhado para a
pequenez de sua serva.
Mas, no Magnificat, ela se faz
também porta-voz de Israel:
louva o Senhor por tudo o que
Este operou em favor de seu
povo.
O Magnificat tornou-se a
oração de toda a igreja em
todos os tempos, escreveu
Paulo VI .
Nas nossas Vésperas, a Igreja
continua unindo-se à Mãe do
Redentor, para afirmar sua fé na
fidelidade inabalável de Deus,
para exultar de alegria por esta
fidelidade,
para admirá-la, e para louvar,
bendizer e agradecer por ela.
Às preces
As preces da manhã eram de invocação;
as da tarde são de intercessão, ou súplica.
As de Laudes eram quatro;
As de Vésperas são cinco.
Nestas nos unimos particularmente à oração de
Cristo que vive para sempre para interceder
"sem cessar ao Pai pelo mundo”.
Orar pelo mundo, nas
Vésperas, significa realmente
interceder pelo mundo
inteiro.
As intercessões desta Hora
são universais.
Nelas, abrimos o coração
não só a toda a Igreja, mas à
humanidade inteira.
Nelas, pedimos que as graças
do sacrifício redentor se
derramem sobre todos os
homens e mulheres.
Todos significa, aqui, em
primeiro lugar, toda a Igreja:
a Igreja universal e a local;
os ainda catecúmenos e os
já fiéis cristãos;
o Papa, os bispos e os
sacerdotes;
os evangelizadores e os
demais ministros servidores
do Povo de Deus;
os casados e os celibatários,
os religiosos e as religiosas;
os "justos" e os pecadores...
Todos significa o mundo todo:
os que invocam a Deus e os que não o fazem;
as outras nações e a nossa pátria - para que
nelas reinem a justiça e a fraternidade, a paz e a
prosperidade;
os nacionais e os estrangeiros; os governantes,
legisladores e juízes; os operários e demais
construtores da cidade terrestre;
os cientistas, artistas e técnicos; os que
trabalham e os que andam à busca de emprego;
as crianças e os jovens; os
viajantes e exilados; os
marginalizados de todo tipo,
os abandonados,
os discriminados, os aflitos,
os sofredores, os oprimidos
e os que vivem em solidão;
os doentes, os agonizantes e
falecidos; os pobres e
humildes; os desabrigados,
prisioneiros e perseguidos;
os órfãos e as viúvas...
E todos significa, também, nós, com nossos
familiares e parentes, nossos conhecidos, amigos e
desafetos.
É verdade que, nestas preces do fim do dia, nossa
oração é predominantemente de pedido.
Mas nelas, em algum momento, também
bendizemos, agradecemos e imploramos perdão.
De notar que a última intercessão, nas Vésperas,
sempre é em favor de nossos irmãos defuntos:
"Que os falecidos mereçam entrar convosco para as
núpcias eternas" .
E que, às intenções sugeridas, sempre se pode
acrescentar outras.
O Pai-Nosso
Como já o fora no
Ofício da manhã,
a "Oração do
Senhor", dirigida
ao Pai, constitui o
momento
culminante do
Ofício da tarde, ao
lado do
Magnificat.
Ela se relaciona com os temas orados ou os
sentimentos cultivados na Hora,
ou ao significado da festa ou tempo
celebrados.
Nela, proclamamos a grandeza de Deus, o
louvamos e lhe damos graças.
E, sobretudo, lhe suplicamos: que possamos
servir com amor;
que Ele nos ilumine com sua luz, nos
enriqueça com seus dons, nos sustente e
sacie com seu amor, e nos faça seguir os
passos de seu Filho.
As palavras que lhe dirigimos, rogamos que no-las faça
meditar.
E a oração que lhe fazemos, pedimos que suba a Ele
como tal,
e que ela seja correspondida por suas bênçãos e
proteção.
Na noite que se aproxima, o instamos a que sejamos
livres das tentações, e que Ele permaneça fazendo-nos
companhia.
Nas quatro semanas feriais, a oração da sexta-feira
toma invariavelmente por tema a Paixão de Jesus.
Faz-nos contemplar o Cordeiro imolado; nos instrui
com a sabedoria de sua cruz.
E nos leva a pedir que nos
gloriemos nessa cruz
e que entremos na dinâmica
salvadora de Jesus,
tomemos o seu jugo, para
que, "participando de sua
paixão, compartilhemos de
sua ressurreição” .
Rezada após o Magnificat,
em uma ocasião pelo menos,
a oração faz eco ao cântico
de Maria .
O Senhor nos abençoe...
mais uma vez, ao final do
dia.
FIM DAS VÉSPERAS
AGORA SERÁ COMPLETAS PÁG 35

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O Ofício Vespertino: A Oração do Entardecer

  • 1.
  • 2.
  • 3. A Palavra “Vésperas” vem de Vésper ou Vênus, estrela que aparece no fim da tarde, ao cair da noite. As Vésperas, efetivamente, são rezadas quando o dia declina, momento psicológico e cristãmente muito próprio para a oração. Elas são a nossa oração do entardecer, nosso "sacrifício vespertino" ,
  • 4. "Minha oração suba a vós como incenso, e minhas mãos como oferta da tarde” " .
  • 5. "A Igreja, que foi acompanhada pelo Cristo na sua caminhada durante o dia, ao chegar a última hora, diz- lhe, como os discípulos de Emaús: "Fica conosco, porque anoitece “.
  • 6.
  • 7. Como já sabemos, as Vésperas com as Laudes constituem as "Horas Maiores" do Ofício Divino. A IG 126 diz que elas são "como os dois polos do Ofício cotidiano", e pede que "sejam consideradas como as horas principais e como tais sejam celebradas". Entre essas duas horas principais, as Vésperas podem, contudo, ser consideradas como a hora mais importante. Pelo menos, costuma ser a mais solene delas.
  • 8. Essa Hora toma particularmente como motivos ou temas de oração "mistérios da tarde”, tais como: o cair da tarde, o término do trabalho, a luz e o Verbo. Ao cair da tarde, com o sol que declina, as trevas que avançam e o dia que vai findando, juntamente com as forças físicas que decrescem: "A tarde traz o ocaso, o sol já vai morrendo, e deixa o mundo às trevas, às leis obedecendo”. O termino do trabalho, o descanso dos filhos de Deus no final da jornada, descanso que lembra o repouso do Criador no sétimo dia .
  • 9.
  • 10. Ao coincidir com o término do trabalho, esta Hora corresponde ao momento de receber o "salário" do dia: As Vésperas são o símbolo dos operários da vinha eclesial, que, no fim da sua jornada, se encontram com seu Patrão para receber o dom munificente do seu amor mais do que recompensa devida ao seu labor”30. E, lembrando que, no judaísmo, a oração da tarde tinha por fim acompanhar o sacrifício celebrado nesta hora no templo, este é também o momento de ofertar o trabalho realizado, com tudo o que ele significou, em sacrifício espiritual de louvor e de ação de graças.
  • 11.
  • 12. O importante tema da luz, tão especial nas Laudes, volta fortemente nas Vésperas. Nestas nos dirigimos ao Deus que ilumina a noite e faz brilhar a luz depois das trevas . Em muitas igrejas antigas, sobretudo no Oriente, nesta Hora procedia-se à bênção da luz enquanto se acendiam as lâmpadas e se cantavam alguns salmos apropriados. A peregrina Etéria registra que, no final do século IV, em Jerusalém, as Vésperas começavam com uma liturgia da luz semelhante à que atualmente celebramos na Vigília Pascal:
  • 13.
  • 14. "Na hora décima [...], todo o povo se reúne de novo na Anástasis (gruta do sepulcro) e acendem-se todas as lâmpadas e círios, produzindo-se uma luminosíssima claridade“ (É, alias, sabido que a nossa bênção da luz na noite de Páscoa resultou da fusão do Ofício vespertino com a liturgia noturna da Páscoa). Acima de tudo, as Vésperas são oração eminentemente neotestamentária, cristocêntrica. Elas estão marcadas fortemente pela presença do Verbo: O Verbo preexistente: "Antes de toda criatura Ele exis- te"132. O Verbo no qual todas as coisas foram feitas: "Nele é que tudo foi criado, o que há nos céus e o que existe sobre à terra, o visível e também o invisível”.
  • 15. Também as Vésperas, assim como as Laudes, voltam a evocar a primeira criação: "O otimismo e o entusiasmo dos hinos vesperais... diante da beleza, harmonia e ordem do cosmos fazem ecoar os primeiros capítulos do Gênesis”. Em especial, observe os hinos da Ia semana do Tempo Comum. Neles se descreve, poeticamente, a história da criação dos astros e da luz, da terra e da água, das plantas, dos animais e do homem, tudo concluindo com o descanso de Deus no sétimo dia. O Verbo no qual nós fomos escolhidos: "Foi em Cristo que o Pai nos escolheu já bem antes de o mundo ser criado “.
  • 16.
  • 17. O Verbo redentor: As Vésperas celebram Cristo realizador da nova criação 136, criação mais extraordinária que a primeira. Essa nova criação se realiza em Jesus, encarnado, presente com o poder de sua palavra e seus sinais. Nos passos do itinerário redentor de Jesus, as Vésperas evocam particularmente o mistério pascal. Elas são, aliás, a mais pascal das Horas. Lembram a Ceia do Senhor, o sacrifício vespertino instituído por Ele ao final da tarde.
  • 18.
  • 19. E circunstâncias como o aparecer das sombras da noite nos trazem novamente à memória, nesta hora, as trevas da Paixão e da Morte de Jesus Cristo. Esse é o sacrifício de agradável odor que apresentamos a Deus na nossa oração vespertina diária, e que lembramos particularmente nas sextas-feiras: "Dai graça a todos os servos no vosso sangue lavados”. "Nós vos pedimos por todos os membros sofredores da Igreja, pelos quais Jesus Cristo oferece, no madeiro da cruz, o sacrifício vespertino”.
  • 20. O Verbo misteriosamente presente em sua Igreja. O Verbo esperado como juiz em sua última vinda: o fim do dia nos recorda o fim de nossa própria vida terrena. E, nas Vésperas que rezamos ao entardecer, recordamos sempre nossos irmãos que passaram por essa experiência. Além disso, as trevas que invadem o ambiente nesta hora, preludiam o fim do dia do mundo, com a vinda definitiva do Reino: essa prece vespertina vem carregada de sentido escatológico. Ela antecipa o Apocalipse, aliás, abundantemente presente nos cânticos desta Hora.
  • 21.
  • 22. O pôr-do-sol nos faz correr o pensamento para o futuro poente dos tempos históricos, o juízo definitivo no dia derradeiro, o advento do reino da luz sem ocaso: "Chegou o tempo de julgar os vivos e os mortos. Chegou a realeza do Senhor e nosso Deus". Quando a noite se aproxima, a Igreja, nesta Hora do Ofício Divino, exprime sua espera confiante e vigilante na volta do Esposo, e sente-se prelibando o eterno banquete nupcial: "Eis que as núpcias do Cordeiro redivivo se aproximam. Sua Esposa se enfeita, se vestiu de linho puro” .
  • 23.
  • 24. O término do trabalho do dia suscita em nós a expectativa da recompensa prometida por Jesus a quem com Ele trabalha, a esperança de sermos premiados assim como o foram os operários da vinha, dos quais Ele fala na parábola: "Já passaram as lutas do dia, o trabalho por vós contratado; dai aos bons operários da vinha dom de glória no reino esperado" .
  • 25. O Verbo Luz: À luz da luz da tarde que declina, e à luz das novas luzes que se acendem, voltamos, mais uma vez, a pensar em Jesus Cristo, "Luz do mundo" que nos tira das trevas da ignorância e do pecado e ilumina de sentido a própria morte, e "Sol que jamais tem ocaso”. "Ao cair do sol e no fim do dia, é necessário rezar novamente", nos diz São Cipriano. E acrescenta: "Quando acaba o dia terrestre, nós pedimos que a luz brilhe novamente sobre nós, e imploramos a vinda de Cristo que nos dará a graça da claridade sem fim".
  • 26.
  • 27. Ao se aproximarem as trevas, cantamos: "De esperança e fé penetrados, saciar-nos possamos, Senhor, de alegria na glória do Verbo que é do Pai o eterno esplendor”. A reza desses e de outros temas, nas Vésperas, é perpassada por vários sentimentos e expressa em distintas formas oracionais.
  • 28. Diante do escoar-se contínuo do tempo, do suceder implacável dos dias que, um após outro, nos fogem, o primeiro sentimento que se apossa de nós é o da precariedade das coisas e da transitoriedade de nossa existência, contrastado, porém, com a certeza do amor constante e inalterado do Senhor por nós: "Acolhei, Senhor, as nossas súplicas e concedei-nos, dia e noite, a vossa proteção, a fim de que, nas mudanças do tempo, sempre nos sustente o vosso amor imutável”.
  • 29. No fim da jornada de trabalho e de convivência, as Vésperas convidam também a um balanço, a uma revisão dessa bela oportunidade que foi o dia passado, do que nele houve de positivo e de limitado, suscitando, em consequência, sentimentos de alegria ou desilusão, de gratidão ou pesar. A gratidão sentida se expressa na ação de graças. A ela nos convidam nossos pais na fé. Eles "acreditaram que uma graça como a 'luz vespertina' não podia ser aceita no silêncio, sem render graças a Deus”
  • 30. A ação de graças é uma ação caracterizadora fundamental das Vésperas. Estas são uma Hora eminentemente eucarística. Nelas, a ação de graças está presente desde os hinos: "Senhor, vos damos graças, no ocaso deste dia”.
  • 31. Igualmente bom número de salmos, junto com ajudar-nos a buscar a Deus pelos seus incontáveis favores, põe, em nossos lábios, expressões de caloroso agradecimento ou de convite a ele: "Demos graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque eterno é seu amor . Também na introdução e no interior das preces se reconhecem os benefícios recebidos do Senhor e por eles se manifesta a gratidão: "Reconhecemos, Senhor, que todos os benefícios recebidos neste dia vieram de vossa bondade” . "Nós vos damos graças, Senhor, porque nos enriquecestes em tudo, por Jesus Cristo”
  • 32. Do mesmo modo, nas orações conclusivas, as liberalidades divinas são reconhecidamente agradecidas: "Recebei, Senhor, a nossa ação de graças neste dia que termina”. E o reconhecimento pelo amor do Senhor, que "se estende para sempre" e se manifesta nos seus dons, culmina na explosão de louvor que é o Magníficat. Frente às infidelidades reveladas no exame da tarde, as Vésperas se tornam também momento de arrependimento e de pedido de perdão ao Pai, de invocação de sua misericórdia: "Todas as culpas deste dia se apaguem, no Cristo bom e manso”. As Vésperas obedecem à seguinte seqüência: A invocação de abertura: "Vinde... Glória... Aleluia".
  • 33.
  • 34. Em consonância com os tempos e com os sentimentos desta Hora, retrata liricamente o cair da tarde com seu jogo de luzes e sombras. Fala a Deus do descanso que se segue ao trabalho, e que vem acompanhado do desejo de paz e serenidade. Celebra a Deus, sobretudo criador, sempre amor e graça e, também, proteção e recompensa. Ele nos faz cantar, admirados e gratos pelos dons do Senhor, desejosos de crescimento na fé, na esperança e no amor e de purificação interior, e sempre em luta para andarmos nos caminhos de Deus e para fugir do mal em todas as suas formas. Os hinos da primeira semana se repetem na terceira; e os da segunda, na quarta.
  • 35. São dois que são escolhidos em função do seu caráter lucernário. Ou expressam agradecimento e louvor a Deus, esperança nele, ou pedido de perdão. Ou são reflexões sapienciais. Ou têm sentido escatológico. Ou trazem algum outro sentimento naturalmente presente na consciência cristã nesse momento de encerramento do dia.
  • 36.
  • 37. Na oração da tarde ele é rezado ou cantado após os dois salmos. E extraído sempre do Novo Testamento. Com frequência, é tirado dos escritos de Paulo. Outras vezes, a Igreja toma textos do Apocalipse. Os cânticos das Vésperas têm, como tema central, a Jesus Cristo. Também comunicam, por isso, um matiz nitidamente cristológico a essa prece vespertina. E eles contribuem fortemente para dar a essa prece o j á referido tom eucarístico, de louvação e ação de graças pela História da Salvação que é História de Redenção em Cristo Jesus.
  • 38.
  • 39. Esta mensagem com que Deus nos presenteia no final do dia, lida após o cântico do Novo Testamento, também é sempre extraída dessa parte da Escritura. Também ela expressa este sentimento próprio dessa Hora, que é a gratidão na conclusão do dia. A leitura breve convida, outrossim, à serena meditação, no cair da tarde, do mistério da redenção do homem em Cristo . E essa meditação redentora de Cristo Jesus e das suas repercussões em nossa vida é objeto de reflexão particularmente na sexta-feira, quando a cruz salvadora de Jesus é especialmente contemplada.
  • 40.
  • 41. Essa leitura breve convida, igualmente, ao aprofundamento de outras realidades da fé, como a expectação daquilo que seremos. E ela é quase sempre parenética , isto é, nos exorta a continuarmos firmes na realização do programa de vida cristã ao qual já fomos estimulados de manhã: à fé e à esperança ; ao cumprimento da Lei e da vontade de Deus; e, sobretudo, ao amor em suas variadas manifestações. Nos domingos, essas leituras, dentro do espírito do dia, levam, o mais explicitamente possível, à vivência do mistério pascal.
  • 42. "Responde à leitura breve como aclamação a fim de que a Palavra penetre mais intimamente no ânimo de quem a escuta ou lê”. No Tempo Comum, há uma série para as semanas pares, e outra para as ímpares. O RESPONSÓRIO BREVE:
  • 43.
  • 44. No ápice da oração da tarde situa-se o Magnificat, outra fórmula modélica do que há de ser a oração cristã. Na origem desse canto está Maria, Ele brotou de seu coração. É fruto da sua experiência. Mas ela o construiu com textos sagrados do Antigo Testamento, os quais interpretou e aos quais deu sentido renovado à luz do Novo Testamento.
  • 45. E, além disso, se devido a Maria, ela não é a grande protagonista do cântico. Este é Deus. O Deus que se manifesta na história como Libertador e Salvador. O Deus de amor misericordioso. O Deus dos desimportantes, mas que sabem apreciar a salvação que dele lhes vem. O Deus que desbarata os auto- suficientes.
  • 46. Maria certamente canta o Magnificat em nome próprio: com este cântico, ela louva as grandezas operadas nela pelo Altíssimo, o haver Ele olhado para a pequenez de sua serva. Mas, no Magnificat, ela se faz também porta-voz de Israel: louva o Senhor por tudo o que Este operou em favor de seu povo.
  • 47. O Magnificat tornou-se a oração de toda a igreja em todos os tempos, escreveu Paulo VI . Nas nossas Vésperas, a Igreja continua unindo-se à Mãe do Redentor, para afirmar sua fé na fidelidade inabalável de Deus, para exultar de alegria por esta fidelidade, para admirá-la, e para louvar, bendizer e agradecer por ela.
  • 48.
  • 49. Às preces As preces da manhã eram de invocação; as da tarde são de intercessão, ou súplica. As de Laudes eram quatro; As de Vésperas são cinco. Nestas nos unimos particularmente à oração de Cristo que vive para sempre para interceder "sem cessar ao Pai pelo mundo”.
  • 50.
  • 51. Orar pelo mundo, nas Vésperas, significa realmente interceder pelo mundo inteiro. As intercessões desta Hora são universais. Nelas, abrimos o coração não só a toda a Igreja, mas à humanidade inteira. Nelas, pedimos que as graças do sacrifício redentor se derramem sobre todos os homens e mulheres.
  • 52.
  • 53. Todos significa, aqui, em primeiro lugar, toda a Igreja: a Igreja universal e a local; os ainda catecúmenos e os já fiéis cristãos; o Papa, os bispos e os sacerdotes; os evangelizadores e os demais ministros servidores do Povo de Deus; os casados e os celibatários, os religiosos e as religiosas; os "justos" e os pecadores...
  • 54. Todos significa o mundo todo: os que invocam a Deus e os que não o fazem; as outras nações e a nossa pátria - para que nelas reinem a justiça e a fraternidade, a paz e a prosperidade; os nacionais e os estrangeiros; os governantes, legisladores e juízes; os operários e demais construtores da cidade terrestre; os cientistas, artistas e técnicos; os que trabalham e os que andam à busca de emprego;
  • 55. as crianças e os jovens; os viajantes e exilados; os marginalizados de todo tipo, os abandonados, os discriminados, os aflitos, os sofredores, os oprimidos e os que vivem em solidão; os doentes, os agonizantes e falecidos; os pobres e humildes; os desabrigados, prisioneiros e perseguidos; os órfãos e as viúvas...
  • 56.
  • 57. E todos significa, também, nós, com nossos familiares e parentes, nossos conhecidos, amigos e desafetos. É verdade que, nestas preces do fim do dia, nossa oração é predominantemente de pedido. Mas nelas, em algum momento, também bendizemos, agradecemos e imploramos perdão. De notar que a última intercessão, nas Vésperas, sempre é em favor de nossos irmãos defuntos: "Que os falecidos mereçam entrar convosco para as núpcias eternas" . E que, às intenções sugeridas, sempre se pode acrescentar outras.
  • 58. O Pai-Nosso Como já o fora no Ofício da manhã, a "Oração do Senhor", dirigida ao Pai, constitui o momento culminante do Ofício da tarde, ao lado do Magnificat.
  • 59.
  • 60. Ela se relaciona com os temas orados ou os sentimentos cultivados na Hora, ou ao significado da festa ou tempo celebrados. Nela, proclamamos a grandeza de Deus, o louvamos e lhe damos graças. E, sobretudo, lhe suplicamos: que possamos servir com amor; que Ele nos ilumine com sua luz, nos enriqueça com seus dons, nos sustente e sacie com seu amor, e nos faça seguir os passos de seu Filho.
  • 61. As palavras que lhe dirigimos, rogamos que no-las faça meditar. E a oração que lhe fazemos, pedimos que suba a Ele como tal, e que ela seja correspondida por suas bênçãos e proteção. Na noite que se aproxima, o instamos a que sejamos livres das tentações, e que Ele permaneça fazendo-nos companhia. Nas quatro semanas feriais, a oração da sexta-feira toma invariavelmente por tema a Paixão de Jesus. Faz-nos contemplar o Cordeiro imolado; nos instrui com a sabedoria de sua cruz.
  • 62.
  • 63. E nos leva a pedir que nos gloriemos nessa cruz e que entremos na dinâmica salvadora de Jesus, tomemos o seu jugo, para que, "participando de sua paixão, compartilhemos de sua ressurreição” . Rezada após o Magnificat, em uma ocasião pelo menos, a oração faz eco ao cântico de Maria . O Senhor nos abençoe... mais uma vez, ao final do dia.
  • 64. FIM DAS VÉSPERAS AGORA SERÁ COMPLETAS PÁG 35